sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Sejamos revoluncionarios!

Roubos e mais roubos no governo petista.
É na Petrobras, no BNDES, no DNIT...
Enfim, roubo para todo lado.
Muito bem...
Eu e muita gente honesta estamos indignados.
Mas, a presidente, seus ministros e auxiliares não se mostram indignados!
Ao contrario...
Negam tudo.
Esbravejam como se nós fossemos os culpados pela farsa.
Querem nos convencer de que tudo o que assistimos é mentira.
Então, se não houve roubalheira, porque o balanço da Petrobras não fecha?
Porque o valor de suas ações caiu vertiginosamente?
Fico aqui pensando com os meus botões...
Se estivesse no governo teria no mínimo demitido todos os indiciados.
Como um dos mais importantes integrantes do meu partido, exigiria o afastamento de todos os envolvidos do meu partido.
Mas, não é isso que acontece.
Claro...
Porque estão todos envolvidos!
E vamos continuar assim?
Assistimos a tudo isso, quietos?
Não!
Sejamos revolucionários!  
Mas, como se-lo quando todos os poderes estão contaminados?
Lembro de Maquiavel quando disse:
“Quando a corrupção se generaliza, se torna universal, com a corrupção também do povo, a simples mudança de leis é insuficiente.
Urge a mudança das instituições.
Como reformá-las?
Há duas formas.
Pode-se reformá-las de forma gradual ou de uma só vez.
Maquiavel reconhece que a realização de ambas é quase impossível.
Segundo o filósofo, a reforma gradual deve ser feita por homem esclarecido.
Porque, para que elas sejam renovadas aos poucos, é preciso que isso seja promovido por um homem prudente, que perceba o inconveniente de antemão, quando ele nasce.
Porém, não é fácil encontrá-lo.
E Maquiavel reconhece que mesmo se surgisse este homem não seria fácil colocar os cidadãos no bom caminho, pois estão habituados a uma certa maneira de viver.
Para se fazer a reforma de forma imediata, somente com o recurso às armas e a violência.
Quanto a inovar tais ordenações de uma só vez, quando todos reconhecem que não são boas, digo que essa inutilidade, quando facilmente reconhecível, é difícil de corrigir; porque, para tanto, não basta usar medidas ordinárias, visto que os modos ordinários são maus.
É necessário recorrer ao extraordinário, como a violência e as armas, tornando-se, antes ele mais nada, príncipe em tal cidade, para poder dispô-la a seu modo.
Mas o uso da violência pressupõe um homem mau.
Não há garantia de que este tipo de homem queira fazer o bem alcançado o poder.
Maquiavel destilando pessimismo conclui que as dificuldades para salvaguardar o governo republicano em uma cidade corrompida são tão grandes, que é praticamente impossível a manutenção deste regime.”
Concluo meus pensamentos.
Precisaremos, mais uma vez, aceitar um governo de exceção, como foi o golpe militar de 64, para dar um fim imediato ao governo corrupto que se instalou no poder.


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