quinta-feira, 30 de maio de 2019

O que você não sabe sobre o BNDES




Como sabemos os bancos captam dinheiro de seus correntistas e os utilizam para emprestar para quem precisa.
O BNDES, como todo banco, faz a mesma coisa.
Só que com uma diferença.
O BNDES não tem correntista!
Então de onde vem o dinheiro que empresta?
Vem parte do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador e parte “emprestado” do governo.
E o que é o FAT?
O FAT é um fundo formado pelo pagamento do PIS pelas empresas e tem como principal função custear seguro desemprego, entre outras coisas.
Mas, conforme dispõe o artigo 239 da Constituição, deve também destinar 40% de sua arrecadação para o BNDES.
Já a parte do governo advêm daquilo que pagamos de impostos federais.
Em resumo, é tudo dinheiro publico!!!
Há uma outra diferença.
É o custo do empréstimo.
O BNDES empresta a juros super baixos.
Bem abaixo do que qualquer um consegue pegar num banco.
Por isso muitos empresários bem relacionados com o governo optam por serem financiados pelo BNDES.
Numa concorrência desleal com os bancos.
O problema é que esse financiamento como é feito não cumpre a missão principal que é fomentar o desenvolvimento de pequenas e medias empresas nacionais que tem dificuldade em captar empréstimos em bancos ou encontrar investidores para seu negocio.
No passado e ainda hoje é utilizado para financiar investidores, inclusive internacionais, que estão adquirindo empresas publicas que foram privatizadas.
Trata-se de um absurdo sem tamanho.
Estes investidores que busquem dinheiro no mercado bancário internacional ou que lancem ações na Bolsa de Valores para se financiar.
Aliás, esse mecanismo de utilizar o governo para financiar empresas privadas grandes é mais um ação de patrimonialismo contra o estado brasileiro.
A Bolsa de Valores é quem deveria ser a fonte de captação de financiamento das empresas.
Como o é no mundo capitalista.
Isso do governo financiar "desenvolvimento" é um modelo equivocado desde o seu inicio.
Com um governo corrupto o BNDES acabou desaguando no financiamento de obras em países no exterior.
Num absoluto desvirtuamento do objetivo da existência do BNDES.
Mas havia uma razão de ser.
Para isso precisavam inventar uma justificativa louvável.
Como esse pessoal é criativo e habilidoso inventaram a justificativa de que financiavam empresas brasileiras no exterior para alavancar essas empresas brasileiras na competição mundial.
Mentira!
Na verdade esses empréstimos eram montagens para que as empresas brasileiras amigas dos governantes brasileiros vencessem essas concorrências.
Que, diga-se, de concorrência não tinha nada!
Serviram de fato para que os atores dessa farsa roubassem dinheiro publico sem terem a fiscalização das instituições no Brasil.
O que de fato o governo brasileiro deveria fazer é mudar o modelo de financiamento.
Reduzir o tamanho do BNDES para financiar apenas ações sociais bem especificas.
Além de motivar as empresas a se financiar na Bolsa de Valores. 
Dinheiro publico eu pago.
Eu exijo que seja bem gasto.






quarta-feira, 29 de maio de 2019

Derrota no saneamento basico


Mais uma vez o corporativismo estatal vai derrotar o interesse publico e privilegiar seus próprios interesses.
A MP 868 que trata da liberação do saneamento básico, infelizmente, não sera aprovada.
As estatais que dominam o mercado de saneamento básico, assim como os sindicatos dos que nela trabalham, mostraram musculatura.

Para manter as abusivas taxas de serviço e os respectivos gordos salários!
Mas, essa musculatura só funciona mesmo é para defender seus interesses.

Pois de resto revela sua incompetência.
Os números mostram que ha um alto contingente de brasileiros que não dispõe de água tratada.
Assim como um contingente bem maior que não dispõe de tratamento de esgoto.
Enquanto isso a doença por infeções decorrente da falta de saneamento básico lota o sistema publico de saúde.
E como acessório negativo, nosso belíssimo litoral continua poluído por esgoto, prejudicando o turismo que poderia ser uma fonte de renda para essa população.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

As manifestações de 26 de maio




As manifestações exitosas de ontem, 26 de maio, por todo o Brasil não é apenas uma vitoria de Bolsonaro.
É uma vitoria do povo brasileiro.
Desse mesmo povo que cansou dos governos PTistas, da roubalheira, da corrupção.
Que votou em Bolsonaro para presidente justamente por isso.
Evidencia que parte da população adotou o ativismo como posicionamento político.
Começou com pequenas manifestações nas redes sociais e ganhou musculatura.
Hoje os integrantes das instituições públicas são atingidos constantemente pelas mídias sociais com as insatisfações dessa população.
Deveriam entender o recado.
Ou mudam sua postura e passam agir focados no bem publico ou enfrentarão mais e mais crescentes manifestações.
Observo que não se trata apenas de uma ação isolada dos brasileiros.
Pelo mundo afora as populações cansaram da má representatividade dos que integram o sistema político.
E decidiram ir para as ruas, chegando ate a derrubar lideres políticos.
Ou os integrantes do sistema mudam e atendem as revindicações dessa população ou poderá sofrer um linchamento político com a derrubada do poder de suas lideranças.
Uma revolução francesa abrasileirada do século XXI!

domingo, 26 de maio de 2019

Entendendo Paulo Guedes




Paulo Guedes mais uma vez mostrou desprendimento pelo cargo de ministro de estado afirmando, desta vez, que se a reforma da previdência não tiver a dimensão esperada, ele renuncia.
Mas, por que ele faria isso?
Antes é preciso entender o que efetivamente a reforma da previdência representa no contexto econômico.
Primeiro a reforma não trará nenhum alivio financeiro direto ao orçamento publico.
Pelo simples fato de que aqueles que estão na situação de aposentados ou pensionistas continuarão recebendo exatamente aquilo que vem recebendo até morrerem.
Não sofrerão nenhuma perda.
Ou seja, as despesas, que hoje trazem um déficit fiscal ao orçamento publico, continuarão vigentes.
Não haverá dinheiro sobrando, como muitos acreditam.
Então por que Guedes afirma que a reforma trará uma economia de R$1 trilhão?
Guedes afirma isso baseado nos cálculos de uma perspectiva futura de menos gastos com a previdência.
Basicamente porque aqueles que ingressariam no tempo previsto atualmente vão ingressar no sistema mais tarde, aliviando o orçamento público nos próximos anos nesse valor.
Então, se não haverá recurso sobrando por que Guedes afirma que com a reforma aprovada haverá uma retomada da economia, saindo da estagnação que se encontra e diminuição do desemprego?
Porque a reforma da previdência tem uma importância na economia como um símbolo.
Mostra que o governo age com responsabilidade fiscal.
E isso gera confiança nos investidores.
Ninguém quer investir num pais cujo estado esteja quebrado.
Uma vez aprovada a reforma os investidores voltarão investir.
Esses investimentos é que irão movimentar a economia e trazer mais empregos.
Melhorando a economia do país, o estado pode arrecadar mais.
Podendo-se ate a vislumbrar um equilíbrio fiscal.
Que ainda assim pode levar anos para acontecer.
Pois há ainda o componente da conjuntura mundial.
Então, se a reforma da previdência não acontecer dentro da expectativa de Guedes por que a situação do Brasil pode piorar?
O orçamento público está ha 6 anos com déficit orçamentário.
O estado não consegue nem pagar os juros da divida.
Para honrar o pagamento dos beneficiários da Previdência o governo é obrigado a tomar mais empréstimos.
Com isso, cada ano que passa o governo está mais endividado.
Se não entendemos essa mecânica e buscarmos a solução pelo possível, continuaremos nessa situação ate virar o caos.
Se não for feita a reforma da previdência terá que ser adotada uma solução pior ainda.
O governo terá que aumentar ainda mais os impostos, que será terrível.
Talvez por esse caminho enfrente muita resistência, já que a carga tributaria é excessivamente alta.
Não ha espaço para mais aumento de impostos.
Ah! Dirão outros.
Então porque não se cobra os devedores da previdência.
Isso esta sendo feito, mas a cobrança não é imediata.
Ha muitas empresas quebradas e aquelas que poderiam pagar ou discutem na justiça o valor cobrado ou alongam o pagamento por anos.
O resultado é que não é suficiente para cobrir o deficit da previdência.
Resta então o caminho da inflação.
Com essa medida as despesas terão um corte inflacionário.
Porque havendo inflação quando o governo for pagar seus compromissos pagara menos, pois houve a corrosão da moeda.
Por outro lado, as receitas terão uma aparência de aumento, pois serão atualizadas ate o efetivo pagamento pelo contribuinte e quando forem pagos terão um valor maior.
Com isso seria tentado um equilíbrio orçamentário perverso.
Todos seremos prejudicados.
Principalmente os assalariados, aposentados, pensionistas.
Quem viveu o Brasil da hiperinflação sabe muito bem do que estou falando.
Será um retrocesso a um passado que foi custoso para sairmos.
Muitos planos de estabilização foram tentados ate chegarmos ao plano real, que de fato acabou com a inflação e trouxe uma nova vida para aqueles que eram tão prejudicados com a inflação.
É disso que Paulo Guedes não quer participar.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Entendendo Bolsonaro






Na busca de um entendimento da forma de fazer política do presidente Bolsonaro é preciso uma reflexão mais ampla.
Não deve ser uma visão analítica.
Não posso me limitar a analisar as ações que ele toma isoladamente.
É preciso ter uma visão sistêmica.
Tenho que ampliar a visão e enxergar a conjuntura que vivemos.
De fato o Congresso nacional, apesar de uma renovação parcial, continua dominado por um grupo poderoso que esta acostumado com a política utilizada nos últimos 30 anos do “toma la da ca”.
Ou do dando que se recebe, como foi originalmente nominada.
A tática de chantagear o presidente ameaçando derrotas nas proposituras encaminhadas ao Congresso é o jogo que o Congresso está acostumado a fazer.
O objetivo é solapar o cacife político do presidente ate tê-lo em suas mãos para manobra-lo em favor de seus interesses.
E a opinião publica acaba engolindo os revezes como se a culpa fosse do presidente, desacreditando-o ate que tenha baixos índices de popularidade e quem sabe ate apoiando um impeachment dele.
Para romper com essa política não é possível continuar jogando o jogo deles.
Sem julgar o mérito do governo Dilma, que conhecemos como péssimo, mas obsevando apenas o jogo político que ela foi submetida, teremos uma visão desse jogo.
Muitos ainda acreditam que Dilma caiu pelas manifestações de rua.
Não foi!
Isso só aconteceu porque Dilma se indispôs com Eduardo Cunha, não dando o apoio para impedir sua queda.
Em represália, Cunha carregou Dilma junto com ele na queda, colocando em marcha o impeachment dela.
Da mesma forma que o efeito Joesly não foi o suficiente para derrubar Temer, que deveria ser o caminho natural.
Temer, supostamente mais astuto, negociou com o Congresso sua permanência.
Embora tenha concluído seu mandato com o menor índice de popularidade de um presidente.
O fato é que Temer ficou manietado porque também jogou o jogo do Congresso.
A ponto de não conseguir aprovar a tal esperada reforma da previdência nem de fazer de seu mandato a ruptura do declínio econômico que estávamos submetidos.
Ambos jogaram o jogo do Congresso, embora com finais diferentes.
Para romper com esse jogo é preciso ousadia.
Essa ousadia que Bolsonaro esta demonstrando ao não interferir na aprovação dos projetos de Lei que enviou ao Congresso.
Se não forem aprovadas foi porque o Congresso decidiu assim
Ou seja, não foi derrota dele.
Parece pouco, mas na verdade é uma jogada de mestre.
Com isso Bolsonaro rompe o jogo de negociatas do Congresso.
Alem de respeitar a autonomia dos poderes.
Parece que o jogo de Bolsonaro esta causando efeito postivo.
O Congresso assumiu o ônus da aprovação da reforma da previdência.
Ponto para Bolsonaro.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Recomendações a Bolsonaro



Diante dessas crises politicas que o governo Bolsonaro atravessa, o que voce faria?
Se eu fosse o presidente abriria um canal direto com as mídias (TV, radio e imprensa) para me comunicar mais com a população.
O cacife politico de Bolsonaro durara enquanto tiver a população a seu lado.
Por isso tem que ter mais comunicação com a população.
Caso contrario derretera rapidamente.
E a crise politica se aprofundara ate para uma eventual queda de Bolsonaro.
Ou seu entrincheiramento na mediocridade, ate concluir seu mandato.
Todos sairemos perdendo muito.
Mas, determinados políticos não estão preocupados com isso.
Querem manter o status quo para voltar a se locupletar, como fazem ha anos.
Vamos permitir que vençam?
Não!
Quem votou em Bolsonaro, alem de ser um voto anti PTista, votou acreditando que Bolsonaro em poucos meses traria uma aceleração na economia.
O que não esta acontecendo. 
Os negócios continuam paralisados.
E as pessoas começam a desacreditar que Bolsonaro consiga mudar este estado de coisas.
Bolsonaro e sua equipe tem que falar mais das propostas, para que o povo conhecendo melhor a dimensão delas faça pressão nos congressistas para que as aprovem.
A mesma midia social que o ajudou a se eleger, se motivada a pressionar o Congresso pode também mudar o estado de inercia do Congresso.
Sem essa pressão as aprovações vão se arrastar indefinidamente.
Para que essa minha recomendação tenha sucesso tem que ser estruturada num discurso bem articulado e simples de entender.
Sem ofender ninguém.
Sem falar mal de ninguém. 
Sem nominar que é contra. 
O trabalho de conciliação tem que ser agregador. 
Tem que ser diplomático.
Se for dito que determinada pessoa ou grupo são contra, a discussão fica personalizada e perde o foco. 
Alem, por obvio, de perder eventual apoio de quem foi apontado como contra.
A discussão deve ser de ideias e não de pessoas ou grupos.
Tem que ter objetividade e foco na propostas do governo..
Tem que falar o que tem que ser dito e so.
Como fez brilhantemente Paulo Guedes, mas sem escorregões.
Para ter credibilidade e força tem que mostrar tecnicamente e de maneira fácil de entender a realidade.
Esse é o caminho que eu faria




segunda-feira, 13 de maio de 2019

Reflexões sobre a economia no Brasil




A China com seu governo absolutista vinha praticando o domínio da economia pelo estado, que a mantinha na condição de país subdesenvolvido.
Igualmente como acontece nos demais países “esquerdistas” como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte, entre outros.
Mas, em determinado momento histórico o governo chinês decidiu abrir a economia para que empresas fossem constituídas.
Inicialmente era empresas de péssima qualidade, que falsificavam produtos de boa qualidade.
Mas, aos poucos essa atitude foi-se modificando e hoje a industria chinesa produz com alta qualidade, a ponto de incomodar o governo dos USA.
Enquanto a China continua em acelerado crescimento, por que o Brasil está metido numa recessão sem fim, se por aqui os empresários também tem liberdade de atuação?
Temos um parque industrial de relativa expressão, uma complexa e ampla cadeia produtiva no agronegócio e capacidade de prestação de serviços.
É verdade que conseguimos nos manter no patamar mínimo graças às commodities que exportamos.
Mas, ainda assim é insuficiente para acompanhar o galope chinês.
Muitos responsabilizam ao custo Brasil como:
Falta de infra estrutura adequada para a logística de distribuição.
Altos impostos e uma multiplicidade que enlouquecem qualquer contador.
Juros exorbitantes que impedem a produção e o consumo interno.
Entre tantos outros tópicos.
Num momento em que a economia mundial crescia e poderíamos crescer a reboque muito mais do que crescemos, jogamos uma oportunidade pela janela através dos roubos e fraudes trilionarios cometidos pela então gestão PTista.
Por outro lado a má gestão dos governantes e congressistas fomentaram o aumento do quadro de funcionalismo publico diretos e indiretos, através de estatais, a níveis de governos comunistas, onde todos são funcionários do estado.
Assim como concessões generosas de aumentos salariais e benefícios despropositados.
Tudo isso acabou por proporcionar o gasto de grande parte dos recursos públicos com essa rubrica.
Com isso fica impossível reduzir a carga tributaria.
Isso para não falar na falta de planejamento que nos legaram uma infinidade de obras inacabadas.
Como exemplo dessa gestão inescrupulosa há o legado de Alckmin que iniciou a metro aéreo ligando o aeroporto de Congonhas num ramal ate a linha azul do metro no Jabaquara e outro ramal que chegaria ate o Morumbi.
Se houvesse o mínimo de respeito ao dinheiro publico, todo o recurso deveria ter sido empregado no ramal Congonhas linha azul e hoje teríamos pelo menos esse trecho em funcionamento.
Mas, não.
Como havia acordos entre empreiteiros e o governo Alckmin ficou estabelecido uma repartição da obra em trechos, nos quais cada uma delas abocanharia seu quinhão.
Resultado como os recursos não foram suficientemente disponibilizados a obra não concluiu em nenhum dos dois ramais!
Isso se repete pelo Brasil afora.
Com isso, continuamos com deficiência em infraestrutura.
Quanto a questão dos juros por mais que se tente explicar inadimplência, impostos e que tais, os juros continuam exorbitantes, mesmo sendo o juros básicos, a SELIC, hoje em 6,5 % ao ano, um dos menores juros pagos pelo governo.
O que de fato torna o Brasil com um alto potencial de crescimento travado?
Minha perspectiva é a de que apesar de termos uma liberdade empresarial há uma enorme dependência da economia aos investimentos públicos.
As grandes construtoras dependem de obras publicas.
Que poderiam perfeitamente ser realizadas por parceria publico privado ou concessões.
Por outro lado, há uma dependência de linhas de financiamento publico que não são suficientes para atender a todos.
Não ha o fomento em investimentos na Bolsa de Valores que poderia financiar esses investimentos.
E um assistencialismo social nocivo que ao invés de promover o desenvolvimento do individuo torna-o dependente do governo ate para serem usados como currais eleitorais.
Parece que o governo Bolsonaro esta caminhando no sentido de mudar esse estado de coisas.
Mas, a resistência no Congresso, em defesa de seus interesses pessoais, é muito grande.
Hoje a questão da Reforma da Previdência, vista como um marco para que mudemos a curva de inflexão para cima, é um assunto tratado pelo Congresso com base em interesses políticos eleitorais, sem o menor comprometimento com os interesses do Brasil.
Cabe a nós como cidadãos nos mobilizarmos para quebrar essa barreira.


sexta-feira, 3 de maio de 2019

A saída para a Venezuela




A diferença entre o regime democrático e a ditadura não é apenas pelo fato de haver eleições.
Maduro foi reeleito “democraticamente” em eleições “livres” e por voto direto.
É verdade que foi uma eleição fraudulenta.
Se houvesse transparência no sistema eleitoral ele não se reelegeria.
Mas, ai, ele rebate dizendo que essa afirmação é discurso da oposição inconformada com a derrota.
O que realmente diferencia um regime do outro é a possibilidade de mudança das mãos no poder.
Para isso o exercito não pode apoiar nenhum dos lados do cenário político.
Não foi o que aconteceu na Venezuela.
Desde o inicio do governo Chaves o exercito definiu sua posição a favor do chefe do executivo.
Mas, não foi uma opção ideológica politicamente.
Foi uma opção pela via da corrupção.
Ao alto comando militar foi entregue não apenas parte da gestão dos serviços públicos.
Mas, a possibilidade de se envolver com o crime organizado.
Os militares do alto comando, assim como todo o poder legislativo e judiciário que se juntaram a Maduro, vivem nababescamente.
Ninguém que esta no poder quer perder sua boquinha!
No confronto é impossível derrubar Maduro.
Uma eventual guerra civil sem interferência externa será dominada facilmente.
Com mortes de inocentes.
O povo esta desarmado.
Mesmo para uma manifestação pacifica o povo tem medo.
O governo comanda as cotas de alimentação.
Quem se rebelar perde sua cota.
Alem de ter infiltrado as milicias que dominam as areas mais pobres, impondo o terror para dominar.
Observem que uma das propostas de Guaido é anistiar todos aqueles que apoiaram Maduro.
Ele sabe que esse é o único caminho para abreviar o domínio de Maduro.
Mas, mesmo assim não foi o suficiente para a oligarquia mudar de lado.
Aqui no Brasil, o aliado de Chavez, Lula, optou pela corrupção do Legislativo para se manter no poder.
Achou que cooptar militares não seria necessário.
Bastava ter o Legislativo e o Judiciário em suas mãos.
Se não fosse a ganância de Roberto Jefferson que denunciou o Mensalão, quem sabe ate hoje Lula e sua corja não estariam no poder?
É verdade que a denuncia de Bob não foi o suficiente para derrubar o governo Lula.
Mas, provocou uma fissura no sistema e iniciou um processo que culminou na Lava Jato, encerrando suas pretensões de poder eterno.
Assim, para que Maduro caia é necessário algum Roberto Jefferson de farda, que se sentindo menos privilegiado em seu quinhão de assalto aos cofres públicos, provoque uma cisão dentro das forças armadas venezuelanas.  
Isso pode acontecer.
Na medida em que Maduro esta sendo enfrentado por Guaido para que se mantenha no poder, certamente tem que ceder cada vez mais espaço para a gangue.
Mas, para tudo há um limite.
Passado este limite há a ruptura.
Mas, ate quando?


quinta-feira, 2 de maio de 2019

Visões sobre eventos no 1º de maio





Sobre invasões de prédios públicos


Boa Bolsonaro
É assim mesmo que tem que ser.
Invadiu prédio publico, tem que chamar a Policia e botar na rua!
Não tem nada de esperar ordem judicial.
Quem responde pelo patrimônio público é a própria instituição e não um juiz.
Não tem nada que entrar na Justiça pra pedir autorização.
O poder judiciário não é dono de nada!
Temos que restabelecer a ordem publica e a independência entre os poderes da republica.


Sobre a Reforma da Previdencia

O deputado federal Paulinho da Força Sindical é contra a Reforma da Previdência não porque enxergue injustiças.
Ou porque poderia prejudicar os trabalhadores, que ele diz que representa.
Não!
Ele sabe que a Reforma fara bem para o Brasil.
No intimo ate concorda com ela.
Ele é contra porque uma vez aprovada como proposto, seria pavimentado uma reeleição de Bolsonaro.
Ainda que fosse verdade.
O fato é que Paulinho não esta nem ai para o povo.
So enxerga a busca de mais poder para si e seu grupo.