quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Eleição de 22

 


A propaganda é a alma do negocio, diz o ditado popular.
Inspirado nele, Lula chegou ao poder central.
Utilizou-se de verdadeiros mestres na área de marketing.
Estes elaboraram peças publicitárias tão bem produzidas que seriam capazes de vender areia no deserto.
Tai a prova na eleição e reeleição de Dilma.
Uma pessoa absolutamente despreparada e com graves problemas de cognitividade, como demonstraram suas falas desconexas.
Já Bolsonaro inovou.
Conseguiu se eleger em 2018 seguindo o modelo utilizado por Trump nos USA.
Utilizou-se da divulgação, por mídias sociais, de desinformações e mentiras. Promoveu ataques aos veículos de comunicação tradicionais, com o intuito de tirar-lhes credibilidade construída através de anos.
Da mesma forma que o poder do marketing utilizado pelos PTistas o modelo utilizado por Bolsonaro demonstrou a mesma capacidade de conseguir conquistar votos.
A nós eleitores, que gostaríamos que nos fossem comunicado o que os candidatos de fato pretendem fazer, ficaremos mais uma vez privados dessa preciosa informação.
Em breve teremos uma nova disputa com estratégias diferentes e perniciosas pelos dois antagonistas.
Cairemos novamente em um dos dois estelionatos?
Que se apresente quem estiver disposto a falar a verdade, pois este terá meu voto!

domingo, 15 de agosto de 2021

Lideres autoritários vão comendo tudo pelas bordas

 


A líder da oposição da Belarus, Stvetlana, alerta:
“Lideres autoritários vão comendo tudo pelas bordas”.
Foi assim que Lukachenko chegou ao poder e concretizou a ditadura em seu país.
Democracias em risco, como aqui na America Latina, exigem que o povo esteja atento a essa metodologia.
Bolsonaro vem agindo de forma semelhante.
Cria polemica em tudo para desgastar as instituições e abrir caminho para seu intento autoritário.
Agora quer processar no Senado ministros do STF, aumentando a tensão institucional.
Não porque, merecidamente, alguns devessem realmente ser afastados por condutas que considero abusivas como a libertação do maior traficante de drogas, o cancelamento do julgamento de Lula, entre outras.
Ele quer processar como revide a prisão de seu aliado Roberto Jefferson e pela sua incessante luta para tumultuar a eleição de 22.
O fato é que Bolsonaro tem personalidade autoritária e irresponsável desde a época que era tenente no exercito.
Naquela época ele queria ser um líder sindical dos militares e por pouco não explodiu bombas numa negociação salarial.
Quer sempre partir para a briga.
Uma coisa é ser incisivo.
Outra é ser autoritário.
Ele despreza a harmonia e a diplomacia.
Isso ficou evidente quando parlamentar.
Sempre teve uma postura desrespeitosa com colegas.
Na presidência pensa que é o dono da verdade.
Temos que tira-lo de lá urgente, antes que cometa mais insanidades.

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Universidade para todos ou para poucos?

 



A questão levantada pelo atual ministro da educação que diz:
“Universidade deveria ser para poucos”
Essa afirmação tem diferentes ângulos para uma ampla analise.
Num primeiro momento, pode parecer um absurdo a pretensa exclusão de muitos da universidade.
Mas, é preciso acrescentar que sua fala se deu dentro do contexto em que ele afirma que a formação técnica, em detrimento da formação universitária, seria mais útil para a sociedade.
Acrescento que seria mais útil para o cidadão.
O fato é que, anos atrás, criou-se a obsessão pelo diploma universitário como a panaceia que resolveria a tão sonhada educação para todos no Brasil.
Essa ideia tinha amparo de alguns educadores de renome, que diziam no passado, que era preferível que todos tivessem um diploma universitário, pois por menos que aprendessem, teriam tido acesso a um mínimo de formação.
Entretanto, o que acabou acontecendo é que, durante o processo de formação, o ensino básico decaiu e muito em qualidade.
Hoje, muitos diplomados no ensino médio são analfabetos funcionais.
Estão aptos, formalmente, para ingressar na universidade.
Embora não atendam aos requisitos mínimos de conhecimento para cursar o nível superior!
O acesso dessas pessoas a essas faculdades fez com que o próprio ensino nelas também ficasse prejudicado, tornando-as conhecidas como fabricas de diploma.
Muito embora, em algumas dessas faculdades, houvesse bons professores.
Tinha um amigo, já falecido, professor universitário, com doutorado, que após se aposentar numa faculdade de primeira linha na área de administração de empresas, dedicou-se a lecionar numa dessas faculdades em que os alunos ingressavam por simples inscrição.
Ele comentava comigo que muitos alunos não sabiam nem a aritmética básica de adição e multiplicação!
Ao invés de se dedicar a lecionar sua matéria praticamente tinha que melhorar o desempenho deles em matérias que deveriam ter aprendido antes de ingressarem na universidade.
É verdade que o diploma serviu para alguns terem um pequeno aumento salarial.
Mas, prejudicou o mercado profissional, fazendo com que os salários médios da profissão ficassem menos valorizados.
Isso acontece porque os menos qualificados servem para empregadores apenas para cumprirem as exigências de terem profissionais com nível superior em sua empresa.
Outros acabam exercendo uma profissão diversa daquela que se formou.
Ou seja, o diploma virou enfeite de parede.
Melhor seria que se formassem técnicos.
Onde há uma carência enorme de profissionais capacitados e habilitados.
Em muitos países desenvolvidos a universidade é cursada apenas por aqueles que querem maior conhecimento.
Não por aqueles que estão em busca de um diploma.
É verdade que por lá a diferença salarial entre um técnico e um diplomado em universidade é pequena.
Dessa forma estimula muitos a pararem seus estudos como técnicos, pois não são atraídos por mais conhecimento.
O pior disso tudo é que o governo, com nossos impostos, financia as universidades que vendem diplomas.
A universidade publica fica fora disso, pois nelas há o filtro seletivo por mérito.
A verdade é que o financiamento publico a escolas privadas só atende ao lucro de seus donos.
Que no passado lutaram para que houvesse esse financiamento argumentando, junto aos políticos, o pensamento, que foi aceito, de que era preferível que todos tivessem um diploma universitário, pois por menos que aprendessem, teriam tido acesso a um mínimo de formação.
A verdade é que o financiamento publico acabou se tornando financiamento a fundo perdido.
Pois nem empregos decentes para poder quitar o financiamento muitos conseguem. 
Tornando-se inadimplentes.
Minha conclusão é que, antes de se falar em universidade para todos, o governo tem que oferecer ensino básico de qualidade para todos.
Caso contrário a sociedade continuará se enganando e tendo profissionais desqualificados e diplomas figurativos.

A maldita coligação

 




Os deputados federais do Brasil parecem caranguejos.
Passinho pra frente...
Passinho pra trás.
Desta vez foi passinho pra trás.
Esse retrocesso se deu com aprovação de Lei que reaviva as coligações entre partidos.
A proibição da coligação, junto com a cláusula de barreira, havia sido tomada com objetivo de fortalecer a redução do absurdo numero de partidos existentes.
Muitos desses partidos não têm qualquer significado político.
Existem apenas como feudos nos quais suas lideranças sobrevivem a custo de tramoias e fundos eleitorais.
Além de dificultarem a governabilidade do presidente da republica.
Ainda que necessite uma segunda votação na Câmara e depois no Senado, é preciso que nos mobilizemos para que não seja definitivamente aprovada.
Essa é a bandeira que devemos levan
tar!

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Tanqueata a la republiqueta de bananas



Bolsonaro já havia ultrapassado, ha tempos, o limite do razoável.
Agora, com essa demonstração de força com essa "tanqueata" em Brasilia, pra mim, ou as instituições reagem a altura ou poderemos ter um golpe de estado a curto prazo.
A reação das instituições deveria ser através do Congresso.
Entretanto, as lideranças do Congresso continuam enxergando nele um potencial para concretizar seus interesses pessoais.
Por isso o toleram.
Enquanto sentirem que podem usufruir, continuarão mantendo-o.
Como fizeram com Dilma.
A diferença é que Dilma, embora nunca tivesse demonstrado interesse em se perpetuar no poder, ela não tinha os militares para apoia-la.
Já Bolsonaro cada dia mais mostra sua cara de que quer realmente impor uma ditadura.
Pior é tem parte dos militares sedentos para continuar no poder.
Muitos já embarcaram!
Veja o caso Pazuello.
Um general da ativa dentro do governo, em total afronta as regras militares.
Ao invés de ser tomada uma firme posição de contrariedade, os militares apenas toleraram.
A nossa "sorte" é que falta a Bolsonaro habilidade e competência pra dar o golpe fatal, como tantos outros fascistas o fizeram no passado.
Caminha pela tentativa e erros.
Uma hora ele pode acertar, para nosso desgosto.
Espero que contrarie os congressistas antes!
A ver.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

A Guerra Fria na politica nacional





Se há um ponto de convergência entre muitos de nós é que não queremos Lula ou o PT de volta ao cenário nacional.
Entretanto, quem decide é o eleitor, sempre.
Nossa vontade pode não representar a vontade da maioria, que é levada a votar não com racionalidade, mas com paixão e marketing bem feito.
Se hoje há uma narrativa contra Bolsonaro, não fui eu nem ninguém, que votamos nele em 18, quem a construímos.
Foi ele próprio, Bolsonaro, que com suas ações e omissões durante seu governo, foi destruindo toda a boa expectativa que ele nos apresentou durante sua campanha e que, agora, nos decepcionam.
Lógico, num balanço geral, se encontra coisas boas que seu governo fez.
Entretanto, acabam sendo anuladas pelas suas atitudes erráticas continuadas.
Estas poderiam se esvair ate a eleição, se estancadas.
Assim, as coisas boas poderiam compensar as ruins e reabilita-lo.
Mas, a cada dia ele dobra a aposta num confronto desnecessário.
Essa narrativa do voto impresso ultrapassou os limites da razoabilidade, quando argumenta que sem o voto impresso não haverá eleição.
Apesar de agradar seus seguidores, essa ameaça esta repelindo pessoas, como eu, de votar nele novamente.
Espero encontrar uma alternativa entre ele e Lula.
O fato é que as acusações de supostas fraudes existe em nosso imaginário, desde sempre.
No passado, com o voto não digital, houve fraudes.
Todos sabem que na contagem dos votos havia sumiço de papel, preenchimento de nomes em votos em branco e por ai vai.
Mas, sempre foram fraudes localizadas em determinados municípios pequenos, em geral dominados por grupos, que se revezavam na política local, principalmente em eleições municipais.
Também havia nos municípios maiores em determinadas zonas eleitorais.
Nenhum governador ou presidente foi eleito mediante fraude.
Nunca houve uma fraude nacional generalizada.
Não acredito em conspirações dessa natureza.
Nos votos digitais, que foram auditados desde a urna antes da eleição ate após a eleição, nunca houve comprovação que ela existisse, embora pequenos deslizes possam existir.
Mas, nunca com potencial para uma fraude nacional.
Para que houvesse uma fraude nacional seria preciso uma conspiração envolvendo um razoável numero de pessoas.
Ninguém consegue fraudar sozinho.
Se ha conspiração em andamento, basta o presidente determinar a Policia Federal, da qual ele tem o comando, que investigue e prenda os conspiradores.
Ate porque, quando da Inconfidência mineira foi possível descobrir seus participes, sem grandes esforços.
Agora, com a tecnologia que temos, não será difícil fazer o mesmo!
Então basta de bravatas!
Ações positivas!!
É assim que se ganha eleição!