sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A vacina eleitoral






Esse assunto de vacina já me cansou.
Não me mandem mais vídeos com “especialistas em tudo, mas que não entendem é de nada”. Eu não assisto mais.
De um lado, de olho na reeleição, Doria quer encontrar uma solução para um problema real.
A vacina para deter o covid 19.
De outro Bolsonaro nega a existência do problema.
Na planície, os fanáticos, de um lado os que adoram Doria e do outro lado os que adoram Bolsonaro, cavam argumentos, os mais esdrúxulos possíveis, cada um para denegrir a imagem do ídolo oposto.
O que é certo todos sabemos.
É precisos que os cientistas encontrem uma vacina confiável para que possamos voltar a ter uma normalidade real.
Assim os negócios poderão fluir novamente e fica todo mundo alegre e feliz.
O que não deveriam fazer é torcer para que a vacina do Doria não de certo.
Então fico fora dessa discussão.
Parece insanidade...
Torcer para que uma vacina não de certo.
Coisa de doido!
Entendo as razões.
Se der certo, Doria vai usar eleitoralmente em 2022.
Mas, é isso mesmo que queremos de um governante.
Que acerte!
Se Bolsonaro tivesse sagacidade, teria ele iniciado um processo de vacina antes do Doria.
Não fez.
Agora é tarde.
Ate Lula, que não é bobo nem nada, fez todo mundo acreditar que tinha feito o Brasil crescer por seus méritos.
Enquanto isso roubava com sua quadrilha. 
Ainda assim Lula se reelegeu e fez com o poste Dilma fosse eleita e reeleita!
Mas, a economia cresceu porque vivíamos um momento de crescimento mundial.
Ele teve a vivacidade de perceber isso e capitalizar para si.
Hoje, infelizmente, não temos essa situação.
Então que Bolsonaro encontre outra plataforma para se reeleger, de maneira a nos trazer alegria e felicidade.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

O Grande Poder

 




Muitos acreditam que o poder está concentrado nas mãos do Presidente da Republica.
Não esta!
Não que não tenha poder.
Tem.
E muito!
Mas apenas no âmbito do seu feudo.
Ha milhares de feudos Brasil afora, sob a forma de Instituições Publicas.
Na política, Prefeitos, Vereadores, Governadores, Deputados estaduais, Congressistas e todos seus assessores, cada um, individualmente ou em grupos, detém alguma forma de poder, não atingida pelo Presidente.
Na maquina publica, a começar pelo STF e indo ate um juiz de primeira instancia, pela promotoria e pelas procuradorias, também detém alguma forma de poder, não atingida pelo Presidente.
Isso sem contar o funcionário público, dono de pequenos poderes, que pode decidir algo que atinge o cidadão comum individualmente.
Isso acontece porque cada um dos que compõem as Instituições tem poder embasado na autonomia conferida por Lei.
Agem não apenas sob a letra da Lei.
Para isso bastaria um computador.
Agem e decidem conforme seus princípios, sua moral, sua ética e demais combinações do livre pensamento humano.
Mas, não fica ai.
Há o mundo do crime.
Estes agem sem obedecer as Leis instituídas.
Agem conforme suas próprias leis.
Somente serão atingidos pelo poder institucional quando, de alguma forma, forem enquadrados nos termos da Lei.
Mas, mesmo assim, alguns por razões diversas, conseguem livra-se da punição. 
Dai que o crime tem crescido assustadoramente.
A situação que o Brasil hoje se depara nunca será resolvida por ato presidencial.
Nem por Lei aprovada no Congresso.
Só haverá mudança se acontecer em cada cidadão e se multiplicar a ponto de se chegar a uma maior homogeneidade no pensamento coletivo de que a corrupção deve ser reduzida a um patamar que não prejudique os demais cidadãos.
Sem isso, qualquer ação será em vão.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Um passo atrás pela saude publica!





Desculpem-me quem pensa o contrario, mas a atitude do governador de São Paulo, Doria, de anunciar a regressão no plano de reabertura não é estelionato eleitoral.
Seria se houvesse promessa, que não houve, de que não faria isso.
Sempre deixou bem claro que essa decisão dependeria de como os efeitos da pandemia do covid 19 se comportava.
Não se trata de decisão politica, como alguns gostam de ver.
Mas, de uma decisão baseada em fatos.
Houve sim aumento de óbitos e internações.
No começo quem morria eram pessoas que não conhecia.
Depois, amigos de meus amigos.
Em seguida amigos.
Agora chegou bem próximo de mim.
Atingiu minha família.
Neste ultimo mês perdi meu irmão e a sogra dele.
A mulher dele foi internada.
Felizmente se recuperou e teve alta.
O filho desse meu irmão também foi contaminado.
Talvez por ser jovem não teve efeitos fortes.
Passa bem.
Não que eles não tenham sidos cuidadosos.
Foram.
Mas, de alguma forma alguém deles se descuidou e passou para todos os demais.
Isso porque a população voltou em peso para as ruas.
Não tivemos a disciplina suficiente para nos manter com distanciamento social.
A solução de voltarmos um passo atrás no plano de reabertura é terrível.
Alem de atacar o vírus ataca a economia.
Vivemos como se estivéssemos em uma guerra.
Nessa situação as escolhas sempre são difíceis para se tomar e para se compreender.