sábado, 24 de novembro de 2018

A polemica indicação do ministro da educação




Com a indicação pelo presidente Bolsonaro de Ricardo Velez Rodriguez como futuro Ministro da Educação, o balanço do pêndulo que estava levando a educação para uma doutrinação esquerdista, que precisava ser estancada, volta agora mais para direita, para que no futuro aja um equilíbrio e a escola volte a fazer o que sempre deveria ter feito: Ensinar.
Além, é obvio, de apresentar todo o espectro político para que o estudante tenha uma visão universal e não uma visão partidária da política.
Só o descortinamento da discussão sobre o assunto já é um avanço, pois estávamos entorpecidos e calados.
Entretanto, essa situação vem de longe.
Em 2002 quando fui coordenador de um curso pré vestibular gratuito, promovido por uma fundação na USP, voltado a estudantes selecionados na rede publica, tive que demitir um professor de historia, que ao invés de lecionar a matéria, estava fazendo proselitismo a favor do PT!
Descobri porque no feedback que os estudantes faziam diariamente para avaliar os professores, alguns começaram a reclamar da atitude dele.
Mas, nas escolas publicas essa atitude não só é tolerável como incentivada pelo Sindicato PTista dos professores!
Parece que isso vai acabar!

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A lenda da medicina alternativa chinesa como soluçao para a medicina na China de Mao Tse Tung




No mundo ocidental se espalhou a fama da medicina alternativa chinesa como a panaceia para todos os males.
Defensores dessa medicina alternativa alegam que essa sabedoria antiga foi e é de uso comum por toda a China.
E que o mundo ocidental está se conscientizando de seu valor.
Céticos dessa posição apontam que a medicina alternativa era utilizada apenas em áreas rurais chinesas onde os tratamentos convencionais não estavam disponíveis, e tornou-se popular porque era barata, não porque era eficaz.
A história real traz uma perspectiva interessante a ambos pontos de vista.
Por volta do meio do século XX acontecia na China a Revolução Cultural de
Mao Tsé-Tung.
No início deste período, a maioria dos chineses era uma das populações mais isoladas do mundo.
Desconheciam a chegada das inovações modernas.
Viviam inconscientes do que se passava em se tratando de ciência e tecnologia.
Suas visões de mundo eram dominadas pelas tradições locais.
A medicina raramente era vista por qualquer uma dessas populações.
Quando alguém adoecia, tratamentos tradicionais baseados em séculos de crenças não-científicas eram o que conheciam e aplicavam.
Enquanto isso, na maioria dos centros industrializados de população do mundo, incluindo as grandes cidades da China, hospitais praticavam medicina de ponta.
Em 1949, a Academia Chinesa de Ciências era uma das principais instituições de pesquisa do mundo em ciências da vida e medicina.
Uma diferença que você veria entre hospitais chineses e hospitais de outros países era o uso da acupuntura, que era e ainda é relativamente bastante usada.
Entretanto, com uma reserva importante.
Na China, a acupuntura é usada apenas para alívio da dor, nunca como um tratamento.
E sempre em conjunção com analgésicos convencionais quando disponíveis.
É essencialmente um ornamento ao lado dos mesmos tratamentos básicos usados em outros hospitais modernos.
Essa aplicação da melhor ciência médica disponível ia muito bem para aqueles chineses que viviam nas cidades, mas não ia muito bem para aqueles a mil quilômetros, no campo, que mal sabiam até mesmo da existência das cidades.
Em 1946, a população urbana ainda era menos de 2% da população nacional, com a esmagadora maioria vivendo em áreas rurais remotas. Ainda assim, esses 2% que viviam nas cidades recebiam quase todo o orçamento de saúde pública da China, e todos eles se beneficiavam das inovações da medicina moderna.
O governo de Mao tentara desde 1949 recrutar e encorajar médicos a se mudarem das cidades para o campo, mas isso fora em grande parte um fracasso.
Qualquer serviço de saúde que havia, era principalmente provido por equipes de médicos viajantes que passavam algumas semanas nas províncias mais distantes, mas então retornavam a seus hospitais nas cidades, onde podiam obter uma renda decente.
Em 1958, Mao Tsé-Tung lançou um jornal do partido comunista na China chamado Bandeira Vermelha, que era o principal porta-voz por toda a China para os programas de reforma de Mao, explicando os planos e expondo a filosofia.
Um dos problemas nacionais que o Bandeira Vermelha abordava era a saúde pública.
O problema de saúde publica tornou-se mais pronunciado com a cada vez maior disseminação da esquistossomose, uma doença parasitária que causava infecção e danos a órgãos.
A esquistossomose tornou-se algo como um ícone da falta de saúde pública na China.
Mao bolou um plano.
Em 1968, o Bandeira Vermelha publicou o que viria a ser a solução chinesa. A experiência de Mao o havia ensinado que esforços para forçar serviços de saúde pública a saírem em direção ao campo estavam fadados ao fracasso, então fez o oposto.
Fazendeiros foram recrutados de toda a China, receberam treinamento gratuito, e foram mandados de volta a suas próprias vilas para servir como profissionais médicos.
Dentro de apenas alguns anos, cerca de 150 mil médicos e 350 mil paramédicos – meio milhão de trabalhadores para servir mais de meio bilhão de pacientes – trabalhavam por todo o país.
Eles passaram a ser conhecidos como os médicos descalços.
Era requerido que os candidatos tivessem ensino médio completo.
A maior parte recebia de três a seis meses de treinamento no hospital mais próximo.
Os médicos descalços não trabalhavam mais do que meio período como médicos.
Ainda lhes era cobrado que continuassem seus trabalhos na agricultura para prevenir que a produtividade sofresse queda.
Muitos médicos descalços prosseguiram e frequentaram faculdades de medicina e tornaram-se médicos licenciados.
De fato, o Professor Chen Zhu, Ministro da Saúde da China e Vice Presidente da Academia Chinesa de Ciências, de fato iniciou sua carreira como um médico descalço na zona rural da província de Jiangxi antes de decidir cursar a faculdade de medicina.
Em 1970, a China se gabava de um grande exército de meio milhão de paramédicos.
Eram treinados e tinham estações por todo o campo onde se faziam mais necessários.
Mas havia ainda um problema, um problema muito grande.
Quase não havia recursos para equipar os médicos descalços com instrumentos médicos, suprimentos ou remédios.
Havia tratamento disponível para a esquistossomose, mas não havia dinheiro para que os médicos descalços fornecessem-no.
Então empregaram o único recurso que a China sempre tivera em abundância: Mão-de-obra.
Por toda a China, médicos descalços orientaram trabalhadores a limpar lagos e córregos, e erradicar a população de caramujos que alojavam os vermes causadores da doença.
Foram bastante bem sucedidos.
Em quinze anos, essa técnica simples diminuiu a incidência de esquistossomose de dez milhões por ano para pouco mais de dois milhões, e em algumas áreas estava praticamente eliminada.
Outra parte significativa de seu treinamento era de primeiros socorros, para lidar com ferimentos e outras emergências médicas.
Cuidados pré e pós-natal também eram ensinados, assim como higiene básica como lavar as mãos antes de comer.
Os médicos descalços eram ensinados a reconhecer os sintomas e condições que demandavam tratamento médico.
Eram treinados a encaminhar tais pacientes para o hospital mais próximo.
Mas o que fazer com doenças não tão sérias que não necessitavam hospitalização, mas apenas cuidados de bem-estar e condições de tratamento simples?
Médicos descalços estavam habilitados a receitar medicação, mas o problema era que a medicação dificilmente chegava e era frequentemente muito cara para os camponeses.
Mao sabia que ele não tinha fundos para estocar 150 mil farmácias por toda a China.
Então, ele forneceu uma alternativa.
O Comitê Revolucionário de Saúde da Província de Hunan publicou um livro didático, o Manual de um Médico Descalço, destinado a equipar o médico descalço não equipado com tudo que precisava.
O manual é surpreendentemente compreensível, dando instruções para como praticamente qualquer doença esperada pode e deve ser tratada.
Ele cobre anatomia básica, controle de natalidade, higiene e diagnóstico.
É interessante que ele também antecipe a provável indisponibilidade de terapias médicas necessárias.
Então como um suplemento, o grosso do seu conteúdo é sobre ervas medicinais: com que se parecem, como coletar e prepara-las, e que condições acredita-se que elas sejam capazes de tratar.
Quando o Manual de um Médico Descalço alcançou as culturas ocidentais, a medicina alternativa Chinesa foi de uma vaga curiosidade a uma mania total da cultura pop.
Mas o livro possuía uma introdução um tanto problemática.
Ela não fornecia uma visão do que estava acontecendo nos hospitais chineses, nem mesmo do que médicos totalmente habilitados teriam praticado.
Em vez disso, o Manual de um Médico Descalço mostrava a que os médicos chineses mais mal equipados tinham que recorrer sob as piores circunstâncias.
Os ocidentais obtiveram uma percepção distorcida da medicina chinesa a partir do livro.
Enquanto é verdade que o Manual de um Médico Descalço advoga em favor de terapias alternativas, ele também recomenda o tratamento médico convencional sempre que disponível.
Por exemplo, o manual descreve o tratamento para encefalite japonesa.
Ele recomenda o uso de acupuntura, tratamento de lama, uma compressa usando extratos de sapo e chás de ervas.
Mas ele também dá a lista de remédios convencionais que devem ser administrados por via intravenosa.
Ao longo do manual, quase toda doença listada inclui o tratamento médico convencional que deve ser ministrado sempre que possível, e o tratamento tradicional a ser ministrado caso contrário.
Entretanto, nas edições ocidentais todas as menções de medicina convencional haviam sido excluídas. 
Cerca de 600 páginas de informação médica sólida foram cortadas do livro para o público ocidental.
O que resta é essencialmente uma lista de tratamentos tradicionais chineses, sem nada para informar o leitor de que os médicos descalços contavam com qualquer outra coisa.
A edição fora cuidadosamente editada para dar uma impressão distorcida e falsa do que a medicina chinesa é.
Os editores mudaram-no de um manual paramédico responsável para uma propaganda de medicina alternativa sob o disfarce de “sabedoria chinesa antiga “.
Então, quando vemos a história como um todo, descobrimos que a medicina alternativa não representa o que médicos chineses bem informados teriam receitado, pelo menos não desde a aurora da medicina baseada em ciência.
Então o argumento de que a medicina alternativa é válida porque os chineses a usam, é falso.
E também descobrimos que a alegação cética de que Mao promovia medicina alternativa pelo plano dos médicos descalços porque era barata também não é exatamente verdadeira.
O plano era uma tentativa honesta de fornecer os melhores cuidados médicos disponíveis.
Só recorria a terapias alternativas quando nada mais estava a mão… 
Infelizmente, esse era o caso… com freqüência demais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Reforma Agrária




Vamos ao ponto certo.
Esses movimentos sociais, como MST, que objetivam a reforma agraria, não passam de ações politicas enganosas.
A verdade é que grande parte dos integrantes desse movimento nem usar uma enxada sabe.
Quanto mais querer ser produtor agricola.
Reforma agrária era uma alternativa viável ate os anos 1960, quando a agricultura era predominantemente o velho sistema de arar a terra, semea-la e colher na safra.
Quando muito faziam uso de defensivos agrícolas para combater pragas.
Naquela época não havia a preocupação em estudar a composição do solo para através de formulas químicas corrigi-lo e melhorar a produtividade.
Apenas agricultores de origem oriental tinham essa preocupação.
Ja nos anos 1970 em diante essa pratica se mostrou necessária para aqueles que quisessem continuar atuando profissionalmente na agricultura.
Sem ela o produtor rural perdia competitividade.
Então não bastava mais uma enxada para produzir.
Com o objetivo de desenvolver tecnologias, conhecimentos e informações técnico-científicas voltadas para a agricultura foi criado o EMPRAPA em 1973. 
A partir desse momento, colocar no campo agricultores despreparados e sem conhecimento técnico e modernizado era jogar essas pessoas no fracasso.
Como aconteceu com vários assentamentos promovidos pelo INCRA.
Por outro lado, uma coisa é ser dono, outra,bem diferente, é ser empregado.
Para ser dono não basta saber plantar.
Desde sempre, é imperativo que o agricultor dono da terra, como qualquer empresário, tenha "espírito" empreendedor.
Se não, esta fadado ao insucesso.
Atualmente ha muita tecnologia envolvida no agronegócio, que possibilitou uma performance nunca vista antes.
Estão disponíveis equipamentos que possibilitam aumento na produtividade.
Para utiliza-los ha necessidade de emprego de mão de obra qualificada.
Com isso praticamente diminuiu a mão de obra sem qualificação. 
Assim o agricultor de hoje deve ser alguem preparado. 
Tudo isso custa caro .
O agronegócio é empresarial.
Não da mais para aventureiros ou amadores.
É verdade que ainda ha o pequeno agricultor.
Mas, este se adaptou também a nova realidade.
Esse pessoal do MST vive nos anos 60.
Sou absolutamente contra a reforma agrária.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A tal governabilidade




Quando afirmamos que um determinado país vive um ambiente de democracia, entendemos que esse determinado país tem um regime político em que a soberania é exercida pelo povo.
De fato, havendo eleições pode parecer que o país é democrático.
Mas, pode não ser.
Há exemplos de democracias como na Venezuela, Coreia do Norte e Cuba, entre outros, na qual há eleições diretas “livres” e poderiamos afirmar, então, que são regimes democráticos, como bem os PTistsa gostam de afirmar.
Mas, de fato, não são democracias.
Essa falsa democracia acontece porque as regras das eleições foram de tal forma estruturada que é possível que o regime político dominante mantenha os donos do poder eternamente.
A justificativa que esses governantes apresentam é que somente dessa maneira é possível criar-se a tal da governabilidade que permite que o regime dominante imponha seu projeto de nação, sem contestação.
Entretanto, isso não é democracia.
Isso é hegemonia.
Democracia, para valer, tem como principio a diversidade de opiniões e o consenso como solução para os diversos vieses ideológicos.
Chegamos a acreditar que tudo na política de “políticos honrados” é resolvido dentro de um ambiente harmônico, justo e ético.
Não há inimigos, mas visões, até algumas vezes antagônicas.
Que deveriam ter como norte a construção e o desenvolvimento da nação.
Entretanto, em nossa cultura, na política, não há esses políticos honrados.
Expressiva parte de nosso políticos não tem ideias e projetos.
O importante, para eles, é chegar ao poder e la chegando manter-se no poder.
É por isso que a tal da governabilidade torna-se difícil de estabelecer, sem que outros interesses, divergentes do norte para a nação, prevaleçam.
A democracia brasileira sempre buscou uma saída para exercer a tal da governabilidade dentro da chamada “democracia”.
Durante os anos dos governos militares da nossa ditadura militar, os deputados e senadores sempre foram eleitos.
O Congresso sempre atuou com liberdade, ainda que seus integrantes soubessem ate onde era possível avançar sem ofender o governo vigente, para não serem cassados.
Para estabelecer a tal da governabilidade foram criados dois partidos: a ARENA, governista, e o MDB, no papel de oposição.
A coisa ia bem ate que nas eleições de 1974 e 1976, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) obteve grande crescimento, o que alarmou os militares da linha dura.
Para contornar a perda da hegemonia foi editado o Pacote de Abril, que estabeleceu o adiamento das eleições indiretas para governadores para 1982, aumentou o colégio eleitoral dos estados menores (onde a ARENA era predominante), estabeleceu a campanha surda-muda (poderia ser apresentada apenas uma foto ¾ e um resumo do currículo do candidato) e determinou que 1/3 dos senadores seriam indicados pelo Presidente da República e eleitos pelo voto indireto.
Esses senadores ficaram conhecidos como “senadores biônicos”, por figurarem como “agentes do governo”, garantindo a hegemonia dos militares através do quórum majoritário.
Na verdade, essa figura do senador biônico existe ate hoje.
Há senadores que não foram eleitos pelo voto popular.
Isso porque a Constituição de 1988 (artigo 46, § 3º) define que cada senador será eleito com dois suplentes em sua chapa.
Entretanto, esses suplentes são desconhecidos pelos eleitores e, em caso de ausência do representante eleito, assumirão seu lugar sem terem sido escolhidos diretamente pela população.
Portanto, poderiam também ser chamados de senadores biônicos.
Mais tarde, com o retorno do poder aos civis, a tal da governabilidade apresentou-se novamente como um problema.
Assim, para manter a tal governabilidade, já que o sistema de dois partidos foi extinto, com a criação de novos partidos, a tal governabilidade foi obtida fatiando o poder entre as forças políticas dominantes.
Começou o loteamento do estado.
A oposição que antes cabia ao MDB passou a ter outro protagonista.
O PT.
Com o crescimento do PT, que se opunha ao governo vigente, chegou a vez dele chegar ao poder, democraticamente.
E, mais uma vez, a tal da governabilidade apresentou-se como problema.
O que fez o PT?
Decidiu abrir os cofres públicos para serem saqueados pelos integrantes do governo que os apoiava.
Nunca se roubou tanto de uma nação.
Quebraram o país.
Apesar da queda de Dilma, que já não mais representava o poder do PT em sua essência, os mesmos integrantes dos governos PTistas, travestiram-se de “anti esquerdistas” e sob o comando de Temer assumiram o poder.
Entretanto, o modelo PTista de governar era o mesmo.
Mas estava sob nova direção.
A ponto desses mesmos políticos, sob o manto de uma reforma política para melhorar o país, imporem na ultima eleição democrática um regramento que possibilitou a recondução ao Congresso de grande parte dos políticos que sempre circundaram o poder.
O sucesso só não foi pleno, pois havia no eleitorado um descontentamento com a classe política diante da descoberta de tanta corrupção.
É verdade que entrou gente nova no Congresso e alguns caciques não se reelegeram.
Mas, essa gente nova, são minorias.
O Congresso não foi renovado para atender a expectativa que os eleitores tinham para o futuro Congresso que será empossado em fevereiro.
Com isso, o fantasma da tal governabilidade espreita o presidente eleito Bolsonaro.
Com ele resolvera esse nosso eterno problema de governabilidade?

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O absolutismo atual




Já durante a campanha de eleição de Bolsonaro surgiu uma nova onda de tornar inimigo todo aquele que pensa diferente do que o novo modelo de establishment protagonizado por ele.
Talvez como resposta ao modelo de establishment PTista, que suportávamos ate nos entediar pela desgraça econômica praticada no governo Dilma.
Nos áureos tempos de Lula, ninguém era contra.
O fato é que esse posicionamento nos torna igual às reações PTista do “nos contra eles”, construído durante a era Dilma.
Na verdade, tanto la como ca, esse posicionamento fede autoritarismo.
Pelo fato da origem militar de Bolsonaro, associado a essa onda, tenta-se impingi-lo como fascista.
E aos PTistas, de bolivarianos.
O fato concreto é que não devemos seguir por esse caminho perigoso de intolerância.
Num primeiro momento de derrubada da era PTista, vejo como natural.
Afinal é preciso usar da mesma intensidade de força para derrotar a força contraria.
Mas, tem que ser passageiro.
Hoje, somos contra estes novos inimigos.
Os jornalistas, os atores que pensam diferentes.
Mas, eles não são nossos inimigos porque pensam diferentes.
Aliás, a evolução humana só existe quando há contestação.
Essa nova onda que incita o boicote contra “eles”, alem de nos impor um retrocesso de ideias, é perigosa.
Amanhã, quando discordarmos de alguma coisa ou pensarmos um pouco diferente do absolutismo pretendido, isso pode voltar-se contra nós também.
Podemos ser o novo inimigo do amanhã.
Isso já aconteceu em todo pais que adotou o absolutismo de ideias.
Sou contra boicotes.
Sou a favor da liberdade de expressão.
Assiste aquilo de quem pensa diferente do que eu penso quem quiser.