sábado, 28 de abril de 2018

Pequenos Poderes




Estava no meu carro parado, aguardado o semáforo liberar o transito.
Olhei ao lado e vi um carro da Prefeitura com quatro pessoas dentro.
Percebi que, desde o motorista ate aquele que acreditei ser o chefe da missão, um ar de superioridade em seus olhares.
Fiquei pensado.
Sentem-se, dentro daquele carro, empoderados.
Mas, não apenas la.
Em seus postos de trabalho, em suas casas devem também se sentir donos de poder.
Os ocupantes do carro em questão não deviam ser nenhuma personalidade importante dentro da maquina publica.
Mas, tem pequenos poderes.
Poderes o suficiente para, em nome da Lei, de alguma forma, criar alguma dificuldade para o cidadão comum.
É verdade que há, poucos, mas há, que exercem sua função porque gostam do que fazem e o fazem para realmente ajudar o próximo seja ele quem for.
Não importa quem esta do outro lado.
Orientam corretamente e contribuem para que o cidadão ao final sinta-se bem atendido.
Gostam de servir.
A maioria, mesmo cumprindo sua função com regularidade, não tem uma postura de servir, mas de superioridade.
Sabem no seu intimo, que podem atrapalhar aquele que de alguma forma não simpatizarem.
Atrapalharão, também, quando identificarem uma oportunidade para levar alguma vantagem indevida.
Ai criam dificuldades para vender facilidades.
O contrario também acontece.
Podem ajudar alem de suas atribuições.
Quando identificam na outra pessoa alguém merecedora de seu beneplácito ajudam para satisfazer seu psique.
A pessoa merecedora deve ter, de alguma maneira, tocado seu sentimento de compaixão.
Ao final, sentem reconfortados porque fizeram um bem.
Podem ajudar também, ainda que não seja para obter alguma vantagem indevida, sob o ponto de vista de corrupção.
Quando determinado superior hierárquico, ou mesmo um colega de trabalho, ou algum político com quem tem relacionamento mais próximo solicita, ele atende bem.
A motivação é manter com o solicitante uma demonstração de laços de amizade firme, para que no futuro possa, quando precisar, solicitar alguma reciprocidade.
O semáforo abriu e fui embora sem ser tocado pelos pequenos poderosos.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A insegurança politica



Quando tramitava o julgamento de Lulla, seus seguidores esbravejavam que se Lulla fosse preso haveria uma grande revolta popular, que haveriam grandiosas manifestações e paralisações pelo pais.
Lulla foi julgado e condenado em duas instancias e hoje é um presidiário.
Nada disso aconteceu com a intensidade que ameaçavam.
É verdade que, de quando sua decretação de prisão, houve uma manifestação prolongada no sindicato dos trabalhadores.
Assim como pequenas e isoladas manifestações espalhadas pelo pais.
Mas, nada com expressão substanciosa.
Os que são contra Lulla e o PT então ficaram eufóricos.
Constaram que a ameaça dos PTistas não passava de uma basofia.
Entretanto, o jogo ainda não acabou.
Lulla e sua trupe continuam firmes na guerra politica.
Não desistiram nem se dão como perdedores. 
Estão determinados a voltar ao poder e instalar no Brasil uma ditadura "democrática" nos moldes da Venezuela e Cuba. 
Para que isso aconteça tem como objetivo reverter a decisão que condenou Lulla no Supremo Tribunal de Justiça.
Seus advogados estão empenhados nesse objetivo.
Tudo farão ate conseguir esse desiderato.
A militância PTista e os partidos satélites estão a cada dia surgindo com mais ameaças.Com mais manifestações que martelam que Lulla é um injustiçado, um preso politico.
Nunca podemos esquecer do ditado:
"Água mole em pedra dura tanto bate ate que fura."
Na medida que repetem isso como um mantra, essa mentira pode tornar-se uma verdade.
E os incautos acabar por se solidarizarem a Lulla.
Do outro lado, na oposição ao PT, não ha uma força capaz de derrota-lo.
Aqueles que eventualmente poderiam ser alternativa também estão envolvidos em corrupção.
Ou não tem potencial popular.
Ou não tem nenhuma chance de voz eloquente na mídia.
Assim, essa oposição a Lulla e ao PT é fraca.
Não é suficiente para anular a grande mentira que eles pregam.
Resta, então, aqueles que clamam por uma intervenção militar.
Que nunca acontece.
E dificilmente ira acontecer.
Ate porque se houver, os militantes do PT e satélites não aceitarão passivamente.
Irão resgatar a fantasia  de terroristas, que usaram no passado e estava escondida.
Não sera uma guerra nacional.
Eles contra nós.
Eles se entrincheirarão em varias localidades e perturbarão a ordem publica, trazendo intranquilidade a todos.
Tentarão criar um constante estado de guerra civil ate que cheguem ao poder pela força.
Evidentemente que os PTistas preferem a via democrática.
Não são tolos, ao contrario.
Perceberam que conseguem chegar ao poder convencendo os eleitores a votar neles.
Muito mais fácil e menos desgastante.
Principalmente agora que sentem o cheiro de uma vitoria nos tribunais a favor de Lulla.
Estão se sentindo mais fortes 
Mas, se o objetivo de tirar Lulla da cadeia não acontecer, não tem problema.
Outro sera colocado no lugar.
Quando ganhar, o primeiro ato seria conceder indulto presidencial a Lulla.
E dar-lhe um cargo equivalente a primeiro ministro.
Dai para frente, quem era contra Lulla sentira o sabor da vingança.
Que sera terrível!
Nesse momento reagiremos?
Como, se não estamos armados nem preparados para tal?
Ah! Mas tem o exercito!
Sera mesmo?
Acho que este estará do lado do vencedor.
Como ocorreu na Venezuela.
Parece um relato de um delírio, mas essa perspectiva esta mais próxima do que possamo imaginar.
Como evitar?
Temos que nos unir!
Temos que escolher lideranças com força suficiente para derrotar Lulla, o PT e seus comparsas.
Guerra é guerra!

sábado, 14 de abril de 2018

Confiança!



"Não adianta ter inflação baixa se não tem emprego!" - disse Eduardo Guardia, novo ministro da Fazenda.
Ele esta certo.
Continuam desempregados 12 milhões de potencias trabalhadores.
Vitimas do governo corrupto do Lullo PTismo.
Mas, esse governo se foi.
Promessas foram feitas pelo atual governo Temer.
Ações para restabelecer o crescimento foram desenhadas.
Mas não avançou como o esperado.
Na minha visão isso acontece por falta de confiança.
Confiança na Justiça.
Confiança nos políticos.
Confiança é a palavra chave.
Quem emprega e gera negócios são os empresários.
Não o governo.
Quando o empresario não confia numa nação, ha retração nos investimentos e consequentemente na economia.
Não deveríamos falar de roubalheira dentro do governo, pois em geral é pontual.
Acontece que no Brasil virou rotina...
Um pais com expressivo índice de corrupção acaba com a concorrência e privilegia poucos amigos del rey.
Mata empresas serias que não querem se submeter ao jugo de bandidos.
Gera desempregos.
Porque as empresas que são cooptadas não estão la para oferecer empregos e  serviços de qualidade.
O foco é participar do butim nos cofres públicos!
Fortunas privadas são levantados para os poucos que estão ao redor do poder.
Por outro lado a estrutura fiscal brasileira, do jeito que esta desenhada, cheia de privilégios, de "direitos" não esta no rumo certo.
Tornou o estado brasileiro num modelo comunista.
Um forte poder central que controla tudo.
E não sabe gerir nada.
Distribui migalhas ao povo, enquanto a nata do poder tem salários, privilégios e mordomias inadmissíveis em qualquer nação idônea.
O Brasil precisa de reformas estruturantes.
Tanto fiscais quanto morais.
Precisa de gente honesta assumindo o poder.
O estado cobra valores exorbitantes de impostos.
Entretanto não ha uma contrapartida de serviços de qualidade.
Grande parte dos valores arrecadados são drenados para custear funcionários públicos, leia-se políticos inclusos. 
É verdade que a operação Lava Jato colocou na cadeia um minguado numero de bandidos.
Um pouco mais de empresários e menos politicos.
Mas, a reação em defesa daqueles que ainda não foram atingidos cresce dia a dia.
Ha um crescente movimento dentro e fora do Judiciário, com o objetivo de que esse poder encontre saídas para que os bandidos que assaltaram os cofres públicos fiquem intocáveis.
E se não elegermos um Congresso renovado agora, esses políticos que ai estão no poder se reelegerão e farão leis que os protejam ainda mais.
Eles tem o poder da caneta!
Querendo ou não, o que vale é o que esta escrito nas Leis.
Temos que lembrar disso sempre.
E não esquecer que quem faz as Leis não é o Judiciário, mas o Legislativo!
O Judiciário só julga com base nas Leis!
Assim, se permitirmos que esses políticos envolvidos no crime se reelejam, simbioticamente o Legislativo e o Judiciário livrarão da cadeia todos esses bandidos.
Ai a resta a pergunta:
Quem terá coragem de investir num pais que a bandidagem esta no poder?
Triste sera nosso futuro se não agirmos com firmeza, determinação e confiança em construirmos um novo Congresso.

 

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A invasão de ruas de Curitiba próximo a sede da Policia Federal







Ao contrario do que alguns dizem, invasão não é liberdade de ir e vir!
Coisas bem distintas.
Uma coisa é ir, se manifestar livremente e voltar para suas casas.
Outra, como é o caso, são os militantes e contratados do PT irem e ficarem indefinidamente acampados.
Incomodando, sim, os moradores.
Que pagam seus impostos!
Como fica o direito dos moradores?
O direito de um termina quando começa o direito do outro.
Invadir o espaço publico em Curitiba, próximo a sede da Policia Federal, onde o presidiário Lulla cumpre pena a qual foi condenado não é tolerável nem admissível!
Como se não bastasse, os senadores do PT Lindberg e Gleice clamam desesperadamente para que mais pessoas adiram à invasão e mantenham uma vigília constante.
Imaginam, sei la, que resgatarão Lulla da cadeia.
Mas, ao contrario também do que muitos acreditam, esses PTistas são mais cães ladradores do que mordedores.
Essa tese ficou provada quando da farsa de Lulla para se entregar à Justiça.
Enquanto não surgiu uma voz de autoridade para botar ordem na bagunça, eles se sentiam confortáveis.
Quando Moro ameaçou prender Lulla preventivamente em outro processo que ele responde, com base na desobediência à Justiça, eles imediatamente mudaram de ideia.
Essa mesma senadora Gleice, que bradava aos quatro ventos que Lulla nunca iria se entregar, na meia hora dada para a rendição, deu um giro de 180º.
Ela subiu no palanque e avisou que Lulla ia se entregar, sim, e que nenhum manifestante impedisse esse ato.
E Lulla se entregou!
Então, pra mim, o que esta faltando pra esses vagabundos é autoridade!!!
Eles tem medo, sim, quando a autoridade é firme.
Ficam calminhos na hora!
Restabeleça-se a ordem publica e desocupem as ruas.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

A explicação técnica do por que ainda ha pessoas defendendo o Lulla.





O texto a seguir não é de minha autoria.
Por concordar integralmente assino em baixo


Leon Festinger – 1919-1989, psicólogo americano e pesquisador do MIT e de Stanford tem a resposta do por que ainda ha pessoas defendendo o Lulla.

FESTINGER desenvolveu o conceito de dissonância cognitiva e estabeleceu as formas adotadas pelos indivíduos para aplacá-la.

Segundo ele, as pessoas naturalmente buscam equilíbrio e consistência em suas ações e crenças.
Quando uma pessoa vivencia dois conjuntos contraditórios de crenças, ideias, valores ou comportamentos, ela entra num estado de “desconforto mental e estresse psicológico”.
Devido à necessidade de equilíbrio, essa inconsistência na compreensão da realidade fará o indivíduo procurar mecanismos de redução dessa dissonância.
Para Festinger, quando um indivíduo se defronta com uma situação em que experimenta suas crenças seus e valores serem desacreditados pelos fatos, ele pode reagir simplesmente mudando sua compreensão da realidade e aceitando que seu próprio comportamento ou posicionamento precisam ser mudados.
Porém, muito frequentemente, esse indivíduo “fará um enorme esforço para justificar a manutenção de sua perspectiva” distorcendo, rejeitando ou tentando desacreditar as informações que conflitam com suas crenças presentes.
Em resumo, aplicando a teoria à questão em foco, quando um líder é desmascarado pelos fatos, muitos seguidores têm a coragem de admitir que foram enganados e passam a uma posição crítica.
Mas parte deles se ocupará em tentar justificar seu suporte por meio de uma ou da combinação das linhas de ação que seguem:
1) racionalizar e distorcer a realidade (“são todos iguais”, “a corrupção já existia antes”, “a Justiça é enviesada”, “fez muito pelos pobres”, “será transformado em mártir”, “isso é perseguição política”);
2) ignorar os fatos (“não quero mais saber de política”, “não leio os noticiários”);
OU
3) negar as informações (“isso tudo é mentira”, “não acredito nas notícias”, “não há provas”).
Reagindo dessas três formas, esses indivíduos reduzem a dissonância cognitiva e prosseguem se equilibrando entre dois conjuntos antagônicos de valores, mas desconsiderando a realidade escancarada à sua frente e seguindo no apoio, a quem se mostrou objetivamente indigno de seus valores e crenças.
Infelizmente, como consequência, líderes enganadores e ardilosos se arrastam num patamar de poder e influência que não mais deveriam sustentar e, com isso, continuam a nos assombrar – e a assombrar nosso futuro – num momento em que já deveriam estar totalmente fora do jogo político.

domingo, 8 de abril de 2018

Enfim Lulla preso!




Lulla ao tomar conhecimento de sua ordem de prisão correu para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Agora, na condição de líder político de expressão nacional, imagina que revivera de maneira mais intensa o clima de sua prisão.
É verdade que quando Lulla foi preso, pela primeira vez, naquele abril de 1980 não houve uma reação popular, ate porque havia um governo que mantinha uma rígida Lei de segurança Nacional.
Alias o ato de sua prisão deu-se com base nessa Lei.
Assim como houve intervenção no sindicato, do qual era dirigente, aprovada pelo então Ministro do Trabalho, a quem os sindicatos estão subordinados.
Os tempos mudaram.
Hoje há liberdade de expressão, ate em demasia.
Mas, é melhor assim.
Hoje, também, Lulla tem expressão nacional e internacional, gostemos ou não.
Daí que Lulla acredita que terá intensa manifestação contra sua prisão.
Há quem diga Lulla foi para o sindicato também com outras intenções.
Parece que Lulla, estrategicamente, informou nos processos judiciais que esta sendo acusado que o sindicato é um de seus domicílios.
Com isso, entre as 18 horas e as 6 horas do dia seguinte, não pode ser preso.
Como se aproxima das 18 horas, Lulla se beneficiaria com isso e não seria preso a força hoje.
Essa seria a razão de postergar tanto sua rendição ao longo do dia.
Enquanto isso seus advogados tentam encontra uma saída jurídica para que não seja preso.
A farsa da rendição de Lulla a Polícia Federal dentro de um carro, com manifestantes impedindo sua saída do sindicato tem uma explicação.
O tempo todo lideranças PTistas, lideranças de partidos aliados e lideranças de movimentos, que se dizem populares, martelaram que Lulla não se entregaria.
Como estão de cabeça feita é óbvio que fariam essa resistência.
Com essa manobra Lulla posta-se como impedido de cumprir o mandato de prisão.
Manobra estratégica para mantê-lo em liberdade.
Mas, a meu ver, sindicato não é residência de ninguém.
Se confirmado deve haver uma investigação para pautar desvios de finalidade do sindicato.
De acordo com a CLT, que instituiu a organização sindical, são condições para o funcionamento do Sindicato aquelas descritas em seu art. 521, em especial os itens:
“d) proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas no art. 511, inclusive as de caráter político-partidário;
e) proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole político-partidária.”
Então o sindicato dos metalúrgicos do ABC ao recepcionar Lulla, não como um membro sindical, ate porque não exerce a função por aposentadoria por acidente, mas como um líder político esta em afronta ao que determina a Lei.
Entretanto nesse jogo de xadrez há uma inteligência do outro lado.
Quando Moro propôs uma prazo para que Lulla se entregasse, parece que sabia que isso não aconteceria.
Acreditava que Lulla faria toda a cena que fez.
Mas havia uma carta na manga, que pouco se aperceberam.
Lulla é réu de outros processos.
Na medida em que oferecesse resistência a ordem judicial poderia ter emitido contra ele um pedido de prisão preventiva, com base nessas outras ações.
Com isso sua esperada saída da prisão se tornaria mais complicada.
E o Ministério Público não perdeu tempo.
Pediu a prisão preventiva de Lula.
Moro mandou avisar que pode decretar.
Foi ai que o jogo mudou.
A Policia Federal mandou o recado que aguardaria por mais 30 minutos a rendição.
A Policia Militar aproximou-se do sindicato para garantir a ordem e assegurar a saída de Lulla do sindicato.
E acabar com essa farsa.
A casa caiu.
Os advogados determinaram a Lulla que se entregasse imediatamente.
E assim foi feito.
A presidente do PT, que tanto falava em Lulla não se entregar, subiu o palanque e pediu que os manifestantes não se opusessem a rendição de Lulla.
E Lulla foi caminhando ate uma viatura da Policia Federal e se entregou.

sábado, 7 de abril de 2018

O dia mais longo de Lulla



Finalmente saiu a determinação de prisão de Lulla no final da quinta feira dia 5 de abril, expedida pelo juiz Moro.
Moro concedeu prazo ate às 17 horas do dia seguinte, sexta feira, para que Lulla, espontaneamente, se entregasse à sede da Policia Federal em Curitiba.
Pela retórica do PT e aliados dificilmente ele ira ate Curitiba se apresentar.
Foi o que aconteceu.
Lulla ao invés de ir ao aeroporto se dirigiu ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Onde, em seguida, toda a militância PTista e simpatizantes montaram uma vigília de apoio com todo aparato de manifestação.
Viraram a noite de quinta para sexta com bravatas.
De acordo com a CLT, que instituiu a organização sindical, são condições para o funcionamento do Sindicato aquelas descritas em seu art. 521, em especial os itens:
“d) proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas no art. 511, inclusive as de caráter político-partidário;
e) proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole político-partidária.”
Então o sindicato dos metalúrgicos do ABC ao recepcionar Lulla esta em afronta ao que determina a Lei.
Lulla não é líder sindical.
Não é trabalhador afiliado, ate porque não exerce a função há anos, por aposentadoria por acidente de trabalho.
Esta no sindicato na condição de líder de um partido político, o PT.
A rigor, o Ministro do Trabalho, a quem os sindicatos devem se submeter, deveria tomar uma providencia.
Mas, não.
Como todos membros do governo Temer, esta calado.
Os advogados de Lulla nunca se colocarão contra ele se entregar.
Primeiro porque cometeriam uma ilegalidade.
Também porque lhes interessa que Lulla promova tantos quantos recursos sejam possíveis, para que possam cobrar dele os honorários.
Assim vão encher os tribunais de recursos.
Logo cedo os advogados de Lulla ingressaram com novo habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
As horas se passam e não chegam nunca as 17h00.
Nunca os minutos foram tão longos.
Pra mim já são 22 horas!
Meu relógio está lerdo?
Saiu o resultado do habeas corpus contra a prisão de Lulla.
Foi negado.
Vai dormir em cana hoje, pensam todos.
Regressiva em curso.
Nos tempos do Coronel Erasmo Dias, o camburão já estaria na porta do sindicato!
Não acredito que Lulla partirá para um confronto.
Ele deve se apresentar à sede da PF na Lapa, em São Paulo, no último minuto.
Toda essa movimentação política que seus correligionários fazem só serve para a narrativa petista de vitimização.
O mártir político!
Que não convence ninguém além deles próprios.
O discurso de vítima herói já está pronto.
"Para não causar mortes de inocentes ele se entrega".
Mas, já são 17h00 em Brasília.
Cadê o condenado preso?
Continua dentro do sindicato.
Parece que seus advogados agora negociam com a Policia Federal.
A tradição da policia brasileira, quando em situação de prisão, sem resistência armada, é negociar à exaustão.
Sou favorável ao entendimento.
Mas, sem abrir mão do princípio da autoridade.
A Policia Federal pode e deve negociar a rendição de Lulla.
Entretanto, o sindicato deveria ter um cerco policial, como ocorre em qualquer prisão de bandido.
Ouço no noticiário que a a Tropa de choque esta a caminho de São Bernardo do Campo!
Mas, não chega nunca!
Talvez as autoridades tenham considerado que seja mais conveniente não haver mais tumulto na prisão de Lulla.
Uma hora todos se cansam e a rendição é inevitável.
Alias essa é a técnica de negociação que aplicam.
O fato é que Lulla mais uma vez provou sua habilidade política.
Há um velho adágio que diz:
"Falem mal, mas falem de mim."
Lulla explorou magistralmente essa condição utilizando redes de televisão, com alto índice de audiência, por horas a fio.
De graça.
Quantos partidos políticos não dariam tudo para poder ter esse privilégio?
Evidentemente que Lulla não vai convencer nem a mim nem aqueles que pensam como eu penso.
Mas, aqueles que no passado tinham uma simpatia por ele e estavam afastados de sua influência podem mudar de opinião.
E voltar a apoia-lo.
A narrativa de vítima do sistema cola para essas pessoas.
Ele não escapará da cadeia.
Ele sabe disso.
Mas vai capitalizar ao máximo que puder para se cacifar e manter sua forte influência dentro e fora do PT.
Na verdade, Lulla não deixa de ja estar cumprindo a pena.
No caso "domiciliar".
Afinal ele não consegue sair de dentro do sindicato.
O que policia poderia fazer é cercar o sindicato e botar na portaria uma placa de CADEIA.
Afinal, todos que estão la dentro sabem que merecem estar em uma.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Flagrante do sol nascendo quando Lula abriu a janela....


Brasil 6 X Lulla 5



O Brasil venceu essa batalha.
Apertado, mas ganhou.
Lulla certamente sera preso em breve.
Que sirva de exemplo de que o Brasil mudou.
Mudou para melhor.
Não toleramos mais corrupção.
Queremos um Brasil mais justo e para todos.
Um Brasil que tenhamos certeza de que o bem prevalece sobre o mal.
Destaco o brilhante voto do ministro Luis Roberto Barroso.
Com muita didática nos proporcionou uma aula de direito.
De maneira cristalina defendeu a tese do papel que cabe a Justiça perante a população, que afinal é para quem deve servir.
Soube explicar o sentimento que todas as pessoas de bem desejam, mas que não tínhamos as palavras certas para nos expressar.
Entretanto, os ministros, que estão mais para sinistros, Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurelio, Dias Toffoli e o metido a sabido Celso de Mello mostraram que a guerra não esta ganha.
Esses ministros traidores da pátria, canalhas, que votaram a favor da impunidade, aliaram-se aos criminosos.
Não desistirão em sua ingloriosa batalha na contra mão da vontade popular. 
Desta forma, comemoremos a batalha ganha.
Mas, continuemos atentos na manutenção da Ordem e Progresso!