segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

As transformações da religião católica

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A religião católica tem como base o judaísmo, que, por sua vez, estabeleceu a ideia do monoteísmo num mundo politeísta, na antiguidade.
Assim como o judaísmo aboliu a pratica de sacrifícios, tanto humanos como de animais, em oferenda aos deuses para aplacar sua ira ou em agradecimento a bens conquistados.
Mas, a historia de Cristo, ao final, trata-se de uma oferenda a Deus com a crucificação do mesmo, com a justificativa de redimir os pecados da humanidade. 
Enfim, virou dogma.
Nem vou discutir.Inicia-se, assim,  a Igreja Primitiva, que não é mais judaica.
E também não era única.
Havia várias correntes ditas católicas, cada uma com interpretações diferentes
Mas, havia um consenso.
A religião católica pregava um ideal de liberdade e tinha uma mensagem baseada no amor ao próximo, no perdão às ofensas e no desapego aos bens materiais.
Dessa forma disseminou-se rapidamente o numero de fiéis.
Acentuou-se a partir do século III quando se iniciou a crise no império romano, aumentando o numero de pessoas sem posses que enxergavam na religião católica a única perspectiva de consolo espiritual.
A tal ponto que o imperador romano Constantino, percebendo que esse poder religioso poderia reduzir o poder dos imperadores, resolveu adota-la como sendo a religião oficial do império romano.
Assim, em 325, na cidade de Niceia, na Turquia, Constantino reuniu os diversos lideres religiosos das diferentes correntes, com o objetivo de alcançar um consenso nos credos, nas doutrinas e celebrações da Igreja, que tornou conhecido como o Concilio de Niceia.
Nesse momento também foram selecionados aqueles evangelhos que estavam consoantes com a nova ordem e foram expurgados os demais.
Decidiu-se, também, em acabar com a controvérsia que havia de que Cristo era ou não filho de Deus.
Optaram por acatar a ideia de que Cristo era filho de Deus.
Nessa formação católica apostólica romana, originalmente, não havia espaço para santos.
Entretanto o paganismo, que era ate então a religião oficial do império romano, continuou exercendo poder e lutando para se restabelecer como a religião oficial do império.
Assim, muitas das praticas pagãs, que estavam arraigados nos costumes populares, foram incorporadas ao catolicismo como o batismo infantil; as procissões e rezas nos funerais; os festivais religiosos, que foram adaptados ao catolicismo, como, por exemplo, a festa de natal; a adoração a estatuas e a presépios; o culto a Isis que se transformou no culto a Maria mãe de Cristo, entre tantas outras.
Com a decadência do império romano a Igreja assumiu muitas funções administrativas e passou a colocar ordem no meio do caos que se generalizava, tornando-se tão poderosa a ponto de se colocar superior aos reis dos reinados que surgiram após a queda do império romano.
Mais uma vez a religião católica promoveu alterações em seu rumo original, esquecendo-se da premissa do amor ao próximo, do perdão às ofensas...
Assim surgiu a Inquisição, que, em nome de Cristo, matava aqueles que não fossem adeptos da religião ou que a negassem.
E ao desapego aos bens materiais... dos fiéis.
Porque a corte clerical vivia na luxuria e na riqueza a ponto de revoltar Lutero e Calvino, que fundaram o luteranismo, em 1524.
Na sequencia surgiram os anglicanos em 1534 quando o rei Henrique VIII se rebelou com o fato do Papa não haver permitido seu divórcio para se casar com Ana Bolena.
E a cisão no catolicismo continua com os presbiterianos por John Knox em 1560, os batistas por John Smith em 1609, os metodistas por John Wesley em 1739, quando decidiu separar-se dos anglicanos e os adventistas do sétimo dia começaram com Guilherme Miller e Helen White no século passado.
A partir daí muitas outras igrejas surgiram ate surgirem as neo pentecostais.
Aqui no Brasil, houve o surgimento da Igreja Deus é amor, fundada por David Miranda, em 1962; a Renascer em Cristo, fundada por Estevan Hernandez e a maior delas a Igreja universal do reino de Deus, que surgiu em 1977, fundada por Edir Macedo, entre outras que surgiram no rastro dessas.
Essas igrejas neo pentecostais perceberam que o discurso católico, embora não contrário à riqueza honesta, mas que apregoa o desapego ou a superioridade em relação aos bens materiais, não atendia a vontade dos fiéis.
A tese que adotaram foi o de fazer do Cristianismo um sistema de enriquecimento material, à semelhança do que pensavam os antigos judeus.
Daí a grande reversão brasileira que houve com o decréscimo de católicos e o aumento exponencial de evangélicos em nossa sociedade.
Entretanto, os evangélicos mantiveram o ensinamento do catolicismo romano de dobrarem seus joelhos e se submeterem a centenas de divindades ou santos.
Essa pratica tornava os fiéis muito mais propensos a se submeterem, também, aos políticos vigaristas que se fazem de santos com discursos populistas.
Agora o papa, numa guinada para tentar reverter a perda de fiéis, parece que vai acatar a sugestão do Sínodo da Amazônia de incorporar tradições indígenas à liturgia católica, na região.
A meu ver, soa muito mais com a evangelização praticada no passado pelos jesuítas e que, na pratica atual, não resultara em nenhuma reconquista.

domingo, 22 de dezembro de 2019

O espiritismo farsante

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Muitos acreditam que o espiritismo foi uma criação de Alan Kardec.
Entretanto, poucos sabem que o espiritismo teve origem nos USA com duas travessas meninas, Margareth e Kate Fox, respectivamente de 12 e 09 de idade.
Em 1847, portanto 10 anos de Alan Kadec lançar na França “O livros dos Espiritos”, deram inicio ao espiritismo.
Essas meninas tinham em mente, naquele momento, apenas fazer uma brincadeira para impressionar sua mãe, que era muito  supersticiosa.
Como essa inocente brincadeira acabou por ter repercussão na cidade, elas decidiram continuar com a farsa.
Passaram a realizar sessões com esse fenômeno enganoso, cada dia com maior numero de adeptos.
Como esses fenômenos envolvendo espíritos ganhou dimensão nacional tornou essas meninas como as verdadeiras fundadoras do espiritismo.
Ganharam fama e muito dinheiro com isso.
Mas, 40 anos mais tarde, Margareth, sabe-se la por quais razões, resolveu que havia chegado o momento de revelar a farsa.
Mesmo assim, muitos continuaram a acreditar nessa crença.
Ela já estava instalada nas cabeças das pessoas que passaram a acreditar, tornando-as cegas contra tudo que fosse dito em contrario.
O objetivo desse meu comentário não é convencer ninguém a desacreditar de suas convicções.
Mas, tão somente, alertar o quanto pessoas, algumas ambiciosamente inescrupulosas, outras movidas pela fama e poder, inventam crenças que acabam tendo aceitação popular.
O fato é estamos numa constante busca por explicações para acontecimentos que ainda não conseguimos desvendar suas verdadeiras razões racionais.
Da minha parte, continuo cético, só observando.

sábado, 21 de dezembro de 2019

Futebol em famila


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Lula chamou seu filho Fabio Luiz de "Ronaldinho dos negócios", para justificar o milionário crescimento empresarial do filho, em pouco tempo.
Seu adversário politico, Bolsonaro, também encontrou predicados futebolísticos para explicar o inexplicável sobre seu filho Flavio.
Comparou-o ao "Neymar" por ganhar muito dinheiro vendendo chocolate.
Enquanto isso, na empresa queridinha de Lula ha Barraco em familia....Marcelo é demitido da empresa Odebrecht a mando do pai Emilio.
Andou falando mal da empresa e dos parentes.
Esse não é um bom jogador de futebol.
Meteu um gol contra!!!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Meio ambiente sem interesses?



Meio ambiente, alem das questões dos ecossistemas, trata-se do local onde se desenvolve a vida na Terra.
Para nos brasileiros a prioridade é distribuir água tratada, coleta e tratamento de esgoto para 100% da população urbana.
Isso também é melhorar a saúde publica e a produtividade no trabalho.
Evidentemente não estamos contrários à preservação dos ecossistemas, como a selva amazônica.
Isso é importante, também.
Só não entendo o por que dos ambientalistas pelo mundo não se preocuparem com o fato de que grande parte das cidades brasileiras não tenham saneamento básico a nível de primeiro mundo.
Europeus, venham aqui financiar saneamento básico a juros zero.
Ou isso não interessa a seus produtores rurais, que usam o meio ambiente amazônico como escudo protetor de seus interesses competitivos.

domingo, 1 de dezembro de 2019

O autoritarismo começa a mostrar suas garras....


Votei no Bolsonaro para ter um presidente honesto.
Firme em sua decisões.
Combativo contra a corrupção no estado.
Mas, venho observando nele condutas não democráticas.
Esta semana que passou Bolsonaro em dois momentos mostrou a garra do autoritarismo, 
que repudio indignado.
A primeira quando Bolsonaro impediu que a administração federal assinasse a Folha de S. Paulo.
Medida que fere o processo licitatório, que deve ser regido pelos princípios constitucionais da isonomia, legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e outros correspondentes, se assim houver.
Além disso, recomendou à população que não compre a Folha.
Mais ainda, deu a entender que se faça boicote a seus anunciantes.
A justificativa foi que a Folha "fala mal" dele.
Num ambiente democrático não aceitar criticas, por mais injustas que sejam, é aliar-se ao pior regime que tanto Bolsonaro critica.
Em qualquer país democrático do primeiro mundo a imprensa é livre.
Fala o que quiser.
Essa ideia de que o jornalismo tem que ser "imparcial" só existe em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, etc
Lá sim os jornais são imparciais...
Só falam bem do governo. 
Quem tentar falar mal é morto.
Outra situação foi quando Bolsonaro pediu o fim de doações financeiras para ONGs da Amazonia.
ONG, como o próprio nome diz são Organizações Não Governamentais.
Em tese, existem para realizar ações diversas, como medicas, educacionais,etc. objetivando uma melhora nas ações sociais que o estado não atinge.
Portanto são, antes de tudo, instituições privadas.
Não ha verba publica obrigatória destinada a custeá-las.
Vivem de recursos obtidos junto a iniciativa privada e doações de pessoas físicas identificadas com as causas que elas abraçam.
Eventualmente um governo municipal, estadual ou federal, pode ate fazer convenio com uma ONG para um determinado projeto de seu interesse.
Só isso.
Então Bolsonaro pedir que terceiros não deem doações às ONGs é uma interferência indevida e autoritária dele.
Cabe, sim a seu governo, através das instituições de estado, se detectar algum crime cometido por alguma ONG, na execução de suas atribuições, combate-las sob o manto da Lei.
Fiquemos atentos.
Quem ainda não se apercebeu, governos autoritários começam com lobos vestidos de cordeiros!