sábado, 29 de abril de 2023

Resumo de 8 de janeiro


Os desdobramentos do conhecimento dos fatos que ocorreram nos dias anteriores e no dia 8 de janeiro de 2023 demonstram claramente que havia realmente uma intentona para derrubar o governo legitimamente eleito de Lula.
Como se pode constatar, pelo desfecho do atentado, apesar de haver um numeroso apoio tanto da população civil como de áreas militares, o planejamento  e a coordenação do movimento foi grotesca.
Antes do fatídico dia, todos aqueles que estavam nas portas dos quartéis há vários dias, enfrentando chuva e sol, demonstraram resistência para manterem-se firmes e fortes clamando para que as forças armadas saíssem dos quartéis e derrubassem o governo.
Mas, os militares não atenderam o pleito.
Entretanto, houve tolerância das forças armadas para que esses manifestantes permanecessem às portas dos quartéis pelo Brasil afora por todo aquele tempo.
Talvez, porque as forças armadas pretendessem, com isso, demonstrar que não descartavam a hipótese de intervir, mas não o fariam por iniciativa própria.
Aguardavam que fatos produzidos por iniciativa civil os conduzissem a uma intervenção militar como solução final.
Uma bomba, que deveria estourar no aeroporto de Brasília, foi descoberta, sem querer, mas a tempo de ser devidamente desativada.
Fracassou o plano do estopim do terrorismo que, eventualmente, poderia ser o gatilho para a movimentação das forças armadas.
Nova ação foi decidida pela coordenação tosca do movimento.
Foi marcado o dia da intentona.
Caravanas de ônibus dirigiram-se a Brasília transportando uma massa de pessoas, muitas iludidas em se tornarem os artífices da Revolução Francesa no Brasil.
Fora a elas determinado que invadissem o centro de poder, através da ocupação maciça dos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e o da Suprema Corte Judicial.
Ficara combinado que as forças policiais do Distrito Federal, incumbidas de proteger o centro de poder, iriam oferecer resistência frouxa aos golpistas.
Foi o que aconteceu.
A coordenação, ainda formalmente não identificada e presa, em toda sua extensão, aguardava que as forças armadas se movimentassem para consumar o ato.
Mas, isso acabou não acontecendo.
Dentro dos prédios, sem saber o que fazer, alguns golpistas começaram a agir como vândalos, destruindo mobiliário e instalações.
Como se destruir patrimônio publico fosse o ato de destituição do poder constituído.
Reagindo tardiamente o governo federal acabou intervindo na Secretaria de Segurança Publica do Distrito Federal e acabou por encerrar o ato golpista, prendendo milhares dessas pessoas.
Pelo lado do governo, os órgãos de inteligência tinham conhecimento de que haveria uma suposta manifestação pacifica de grandes proporções na data de 8 de janeiro.
Na sequencia, identificaram que os ânimos estavam exaltados e que o ato poderia tornar-se violento.
Os órgãos de inteligência passaram essa informação adiante dentro do governo federal e para o governo do Distrito Federal.
Por whatsapp!!!
No Distrito Federal, o ex-secretário da Segurança, que participava da coordenação do plano de golpe, para não demonstrar que integrava o mesmo, abandonou o posto e foi-se encontrar com o mentor em Orlando.
E largou o comando da segurança no evento a sua própria sorte, sem um planejamento adequado para conter a invasão programada.
No governo federal, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, afirmou que não acreditou nas informações recebidas, porque não eram oficiais.
Acreditou que a situação não pudesse fugir do controle da segurança publica do DF.
E relaxou.
Nesse imbróglio todo o único que acompanhou o desenrolar dos fatos, passo a passo, foi o Ministro da Justiça.
Este tentou averiguar se realmente haveria uma contenção da policia militar do DF com telefonemas que fez ao governador.
Recebeu como resposta do governador que tudo estava sob controle.
Apesar de não ser atribuição funcional do Ministro da Justiça, já que cabia ao Gabinete de Segurança Institucional manter a segurança do Palácio do Planalto.
O Ministro do GSI deveria checar as providencias que deveriam ser tomadas pela Secretaria de Segurança do DF e se fosse o caso, ir pessoalmente ate lá para conferir.
Por essas reações do governo, no meu entendimento, foi o motivo do governo tentar impedir a criação da CPI, que agora virou CPMI.
Não queria que fosse exposto que o governo agiu sem profissionalismo.
Com a mesma incapacidade de lograr êxito no golpe de estado, o governo federal demonstrou que também titubeou.
Não houve apagão.
Houve conivência de uns e negligencia de outros integrantes tanto do governo federal como do DF.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Marco do Saneamento - vamos para o futuro ou voltamos para o passado?




No passado, as estatais tiveram importância para alavancar o tímido progresso nas demandas de infraestrutura brasileiras.
Mas, hoje mudou.
Há empresários ávidos para investir em negócios, que no passado não tinham grande interesse.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o saneamento básico.
As prefeituras, com suas SAE (Serviço de Água e Esgoto), limitavam-se a manter o sistema, que fora criado no passado mais longínquo.
Não investiam, por falta de recursos públicos.
Assim não havia ampliação da rede de água, com novos reservatórios e aumento da distribuição.
Em vários municípios não havia sequer rede de coleta, quanto mais de tratamento de esgoto!
No estado de São Paulo, com a criação da SABESP, muitos municípios, que aderiram aos serviços da estatal, aumentaram o alcance do serviço de distribuição de água como nunca haviam experimentado.
Entretanto, ate pela grandiosidade que a estatal sofreu ao longo dos anos, perdeu capacidade de continuar com seu projeto desenvolvimentista na área de saneamento básico.
Embora tenha chegado próximo das metas de distribuição de água potável, as metas de coleta e tratamento de esgoto não foram atingidas.
E, se continuar desse jeito, as metas terão suas datas postergadas sei lá para quando.
As estatais, como as prefeituras no passado, perderam capacidade de investimento.
O novo marco do saneamento, aprovado no Congresso, em 2020, abriu possibilidade de investidores ocuparem o espaço para que toda população brasileira possa ter água potável e coleta de esgoto em seus domicílios.
Entretanto, Lula, com sua retrógrada predileção por estatais, editou decretos que praticamente destruiu o novo marco do saneamento.
Temos que reagir.
Felizmente o Congresso demonstra vontade de anular os decretos de Lula.
Em nome de um Brasil melhor, temos que apoiar os congressistas!

quinta-feira, 27 de abril de 2023

As doideiras brasilienses



Que eram doidos a gente já sabia.
Mas, reconhecer não significa que deixaram de ser.
Trata-se apenas de artimanha para tentar se livrar de suas responsabilidades criminais.
Bolsonaro afirmou à Policia Federal que publicou videos com ataques às urnas eletrônicas porque estava sob efeito de medicamentos.
Já Anderson Torres ameaça suicídio se continuar preso.
Mas, quando cometeram supostas ações, sob investigação, de tentativa de um golpe de estado sentiam-se sadios!

Enquanto a loucura de uns aqui no Brasil corre solta, na Espanha o presidente Lula afirma que não cabe a ele dizer se a Crimeia é da Ucrânia ou da Russia.
Claro que não cabe a Lula dizer nada sobre o assunto.
Não é juiz de nada!
E se o fosse, deveria saber que existem Leis que reconhecem a Ucrânia com o direito da posse das regiões invadidas ilegalmente pela Russia.
Antes de falar bobagens, Lula, se informe!
Será que depois vai dizer que estava sob efeito de medicamentos ou do "jet lag" de tantas viagens que fez ultimamente? 

Como se não bastasse a falta de bom senso de Lula, seu Ministro da Agricultura Carlos Fávaro declinou da convite que lhe fora feito para participar do Agrishow, em Ribeirão Preto, em razão do ex-presidente Bolsonaro participar do evento.
Primeiro demostra fraqueza de sua parte.
Ele é figura maior no evento e não o ex-presidente, por mais querido que este seja pelos participes.
E acaba por desprestigiar um evento, que pela sua importância, poderia fortalece-lo como ministro.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

A grande fabrica de Antonovs segundo os terraplanistas



Os terraplanistas adoram divulgar desinformação e mentiras para atingir seus adversários e ate mesmo antigos aliados que deram uma fraquejada na idolatria a seu mito.
Para atacar o ignóbil pronunciamento de Lula sobre a busca da paz na invasão da Russia à Ucrânia, que equiparou a Ucrânia à Russia como responsáveis pela guerra, ao invés de simplesmente criticar a infeliz manifestação, não ficaram satisfeitos com isso.
Resolveram divulgar uma mentira sem pé nem cabeça.
Disseram que a estatal Antonov, da Ucrânia, tinha intenções de investir R$50  bilhões na construção de uma fabrica de aviões em São Paulo e no Paraná.
E que diante da fala de Lula a Ucrânia desistiu da empreitada.
Como a lógica não esta presente na cabeça desses terraplanistas, não se preocuparam em pensar que diante da guerra em curso como a Ucrânia teria dinheiro para financiar tal vultuosa empreitada... de sua estatal!!  
Todos os recursos que a Ucrânia dispõe hoje estão destinados a guerra e a reconstrução nacional!
Os USA e Europa, para ajuda-los, enviam dinheiro e armas para la.
Fora que  existia apenas um Antonov An-225 Mriya, aquele gigante cargueiro, que foi destruído em um bombardeio efetuado pela Russia.
Não havia fabricação de outros.
Parece que falta também aos terraplanistas memoria. 
Bolsonaro visitou Putin em fevereiro de 2022, com a invasão russa consumada.
Mas, para eles, isso não foi nenhum gesto que justificasse a desistência da Ucrânia em investir no Brasil....



terça-feira, 25 de abril de 2023

O dilema do MST



O Brasil já teve no passado seus momentos gloriosos na agricultura.
Primeiro foi com a cana de açúcar.
Depois com o café.
Mas, a agricultura mais ampla era atendida pelo Jeca Tatu, que com sua enxada cultivava o que era possível.
Ha alguns anos, graças a EMPRAPA, criada em 1973 pelo brilhante ministro da agricultura Alysson Paolinelli, a agricultura familiar virou agro business e colocou o Brasil no cenário mundial de exportação numa posição de destaque.
É o agro business que carrega a economia brasileira.
Na transição do Jeca para o agro business surgiu a figura de sucesso do agricultor japonês.
Este, com sua busca por um engenheiro agrônomo para analise do solo e o uso de NPK (Nitrogênio, Fosforo e Potássio) balanceado, conseguiu levar a agricultura brasileira para um patamar superior.
Nessa época já havia a reforma agrária.
O governo militar de 64 promoveu diversos assentamentos dos que hoje seriam membros do MST.
Naquela época, conta-se que um general foi ate as terras de um assentado e viu que não havia nenhuma plantação.
Perguntou a ele:
- Por que você não planta nada?
Ele respondeu:
- Falta semente.
O general entendeu o recado e providenciou sementes e entregou ao agricultor assentado.
Depois de um tempo o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse indignado ao mesmo assentado:
- A ultima vez que estive aqui você me informou que nada cultivava, pois lhe faltavam sementes. Eu arrumei as sementes e entreguei a você. Por que continua sem plantação?
O assentado encabulado respondeu:
- É que falta o tal de NPK.
Novamente o general entendeu o recado e providenciou mais sementes e mandou junto o NPK.
Passou-se mais um tempo e o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse ainda mais indignado ao mesmo assentado:
- Você continua sem cultivar nada. Primeiro você disse que faltavam sementes. Eu as arrumei pra você. Depois que faltava NPK. Eu arrumei pra você. Como você me explica que não cultiva nada?
O assentado simploriamente respondeu:
- É que o senhor não mandou o japonês junto!
Piadas a parte, o fato é que esse MST não quer trabalhar no campo.
Se realmente quisesse, decorridos tantos anos, era para já ter sua terra e cultiva-la.
Como fez aquele japonês lá no passado.
Se não o fez é porque não tem capacidade empreendedora.
O que não é obrigação de ninguém sê-lo.
Tanto o é que a maioria das pessoas é empregada dos empreendedores.
Por que essa turma do MST não esta empregada?
Porque hoje o agro business não aceita mais Jeca Tatu.
O profissional do campo tem que ter conhecimento técnico para utilizar os equipamentos utilizados.
E essa turma do MST nunca mostrou vontade de aprender nada.
O negocio deles é invadir propriedade alheia e destruir aquilo que o produtor construiu.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Filme ruim


Mesmo quando gosto de um filme, não tenho vontade de vê-lo de novo.
Quando não gosto, então, abandono o filme no meio.
O novo filme "Lula o presidente", alem de ser um remake mal feito das edições anteriores, usa a mesma temática exibidas em filmes do PT, que foram de péssima qualidade e retrocesso.
Lula, ao liberar estatais de saneamento de participação de licitações publicas, quer dar nova chance às mesmas estatais, que, por sua incapacidade operacional, não atenderam as metas de saneamento no passado. Certamente, não cumprirão as novas metas. 
Com esse procedimento irresponsável atrapalhará a sistemática das PPs, que seriam utilizadas com empresas com capacidade de investimento e que teriam condições de cumprir as metas. 
Tudo para atender sindicatos e políticos que se refastelam nas estatais.
Ja o ministro das Minas e Energia, sem entender que esta em curso um aumento internacional no preço do petróleo, afirmou que irá abaixar o preço do diesel. 
A Petrobras, pega de surpresa, interpelou o dito cujo para saber como fazer a magica. 
O resultado ja sabemos. 
Quando Dilma impôs um rebaixamento nos preços dos combustíveis levou a Petrobras a beira da falência. 
Só não quebrou porque é estatal.
Como fazer para sair desse péssimo filme no inicio?
Não tenho estomago para assistir essa reprise piorada.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Derretimento glacial em foco

 


Como entretenimento, para conhecer o mundo em viagens de trem, assisto ao programa “Grandes Jornadas Ferroviárias”.
Recomendo.
O apresentador Michael Portillo, com suas roupas e ternos super coloridos, tem a habilidade de apresentar o programa mostrando muitas curiosidades, que ele obtém através da leitura de seus guias de viagem.
Como consequência, ao longo do trajeto da linha férrea, ele faz paradas em diversas estações para conhecer as peculiaridades das cidades que visita.
No programa dedicado à America do Norte, em sua viagem ao Alaska, no episodio de Ninilchik ate Wasilla, numa dessas paradas do trem, Michael vai ate o Portage Valley.
Chegando a beira do lago Portage, portando o Guia Appleton, escrito por Eliza Scidmore, Michael leu que “Os antigos moradores da região insistem que o clima esta mudando e que os verões estão mais quentes e secos, que o rápido recuo de todas as geleiras durante 20 anos é a prova disso.”
Ele fica impressionado que o tema do aquecimento global foi tratado no livro escrito há mais de um século!
Assim entrevista a geóloga glaciologista Kristine Crossen, que afirmou que no Alaska o recuou das geleiras começou entre 1850 e 1890.
Ela disse que em 1700 todas as geleiras estavam avançando e atingiram a extensão máxima.
E que os anos 1800 foram um período bem frio e que as geleiras começaram a recuar entre 1890 e 1910.
Disse ainda que em 1899, quando o guia foi escrito, o lago Portage não existia, pois a geleira estava no lugar dele.
O lago começou a se formar em 1915.
A glaciologista Kristine acredita que estava em curso naquela época uma mudança climática.
Disse que elas acontecem a curto e longo prazo.
Suas causas tem mais a ver com a rotação da Terra ao redor do sol e que há varias evidencias que estão relacionadas às erupções solares, que são grandes tempestades que ejetam energia no sistema solar.
Alem disso ha as erupções vulcânicas, que também influenciam a mudança climática.
Ela disse que quando falamos de mudança climática, em geral, associamos apenas aos seres humanos através da emissão de CO2, do uso de combustíveis fosseis.
Mas, que na verdade o fator humano só aconteceu com vigor nos últimos 50 anos.
Comparado aos milhares de anos da vida do planeta o fator humano se trata de um tempo pequeno.
Ela acredita que aja impacto dos combustíveis fosseis e dos seres humanos para o aquecimento global.
Mas que a pequena Era Glacial é ação da natureza, na qual as geleiras avançam e recuam, e acontecem independentemente da ação humana.