domingo, 27 de novembro de 2016

Fidel esta no cardapio do dia

Fidel Castro foi e é um símbolo!
Para mim, falso!
As circunstâncias ajudaram com que esse ídolo permanente da esquerda fosse construído.
De tal forma, que apesar das inúmeras atrocidades por ele cometidas, nunca fosse possível que perdesse o simbolismo da liberdade e de generosidade com o povo cubano!
Quando Fidel e seus parcos guerrilheiros derrubaram a ditadura de Fulgêncio Batista, que era conhecido como um corrupto a serviço dos Estados Unidos, aos cubanos libertos pareceu que emergira o salvador da Pátria.
Que Cuba poderia finalmente iria viver a liberdade tão desejada.
Nós latinos adoramos salvadores da Pátria!
E sempre somos enganados por eles
Um dia a gente aprende.
Cuba trocou de mãos.
Mas uma ditadura permanecia.
Os ideais de Fidel nunca foram democráticos.
Ao contrario.
Fidel tinha vocação para a tirania.
E surgiu uma nova ditadura,  com ideais comunistas de Fidel e de sua gangue.
Anunciavam liberdade e generosidade para com o povo cubano.
Falou em paternalismo, o povo delira.
Não quer saber se é de direita ou de esquerda.
Quer se beneficiar.
Daí o encanto.
Acontecia também pelo mundo, no final dos anos 60 e 70 um encantamento dos jovens idealistas com os ideais comunistas.
Acreditavam que o capitalismo tinha morrido e que o futuro era o comunismo!
Rapidamente Fidel passou a representar o símbolo dessa turma.
Entretanto, sob o ponto e vista econômico, que é o que interessa para o desenvolvimento de uma nação, Fidel nunca foi um empreendedor.
Ah! Mas no comunismo ninguém é dono de propriedade e fica difícil empreender.
É verdade, mas so quando o governante de plantão é tacanho.
A China continua sob regime comunista, mas distendeu a economia e hoje há empresários empreendedores por la.
Exportando para o mundo todo!
Ah! Mas naquele tempo até a China era fechada.
É verdade.
Mas, por isso afirmo que faltou a Fidel ter habilidades empreendedoras.
Explico.
Mesmo no comunismo, ha espaço para um líder empreendedor.
Se não vejamos.
Idéias e garra para construir uma nação empreendedora em nada são diferentes do que tem um empresário empreendedor.
No mundo dos negócios, algumas vezes há um dono da empresa e todos os que trabalham nela são apenas funcionários.
Quando a empresa cresce, seus funcionários podem ter salários e benefícios majorados.
Mas, a empresa continuara sendo do dono.
Então, se Fidel tivesse essa expertise, já que era o “dono” de Cuba, mesmo comunista, poderia ter um desenvolvimento arrojado.
Mas, isso é passado e não volta mais.
Entretanto, reflito, será que foi apenas por essa razão que Cuba é um pais pobre?
Onde cubanos continuam dirigindo até hoje automóveis da década de 50?
Onde há uma lista para mantimentos, restrita e básica.
Onde o acesso a tecnologia moderna é restrita a privilegiados do governo?
Ou será que havia o interesse de todo tirano de manter o povo sob seu julgo.
Mas, para isso é preciso mante-los idiotas.
Sem educação.
Ah!
Mas, em Cuba toda a população tem  acesso a educação! 
Mas, que educação?
Porque um povo com educação para valer, é capaz de promover o desenvolvimento econômico de uma nação!
E acaba não se submetendo a tiranos.
Ou será que essa "educação para todos" era apenas fachada para impor a doutrina marxista na cabeça dos jovens?
Como tão bem fazem os tiranos, seja de esquerda ou de direita, de religião que for, que catequizam os jovens a favor de seus interesses por esse meio.
Aqui mesmo no Brasil o PT implementou uma política de catequese aos alunos das escolas publicas.
Temos que ficar atentos e não permitir!
Ah!
Mas, em Cuba toda a população tem  acesso a saúde!
Mas, que saúde?
Dizer que toda a população é atendida é verdade.
Parece que vivem o melhor dos mundos.
Mas se olharmos com mais densidade, isso é realmente verdade?
A indústria farmacêutica e equipamentos de diagnósticos de ponta, se existirem em Cuba, servem a todos?
Ou apenas aos donos do regime e seus asseclas?
Porque o povo em si é tratado naquela rotina do engana que eu gosto.
Vai ao médico.
O médico examina.
Prescreve um remedinho qualquer e o paciente sai satisfeito com uma receita.
Como por la a industria farmaceutica é incipiente, inventam uns "remédios naturais muito bons!
Mas, a cura....é duvidosa.
Se não der certo, não se preocupe.
Há sempre aquele velho argumento médico.
O paciente não reagiu bem ao tratamento.
Faz me rir!
A longevidade cubana, se existir, é por falta de estresse, que nos ataca em nosso mundo.
Sorte nossa que dispomos de meios para combatê-la.
O que impressiona é que mesmo Cuba sendo um exemplo da falência do comunismo, até hoje é admirada pelos áulicos da ditadura....
Opa, eles não gostam dessa palavra.
Cuba não é ditadura!
Se dizem democratas!!!!
Argumentam que em Cuba há democracia.
Sim, realmente ha eleições.
E Fidel sempre foi reeleito com 100% dos votos!
Como acontece na Venezuela e Coréia do Norte.
Esquecem de dizer que são votos de cabresto.
Quem votar contra é preso ou morto.
É risível esse argumento.
O fato é que Fidel nunca sobreviveria a uma eleição livre.
Como nenhum desses tiranos espalhados pelo mundo sobreviveria.
Fidel ficou no poder graças a sua mão de ferro repressiva, autoritária e sanguinária.
Mesmo com todas as evidencias o símbolo falso continua sendo incensado!

Que apos a sua morte suas cinzas sejam lançadas para promover uma mudança no comportamento do cubano adormecido todos esses anos, que crie coragem e se disponha a lutar pela verdadeira liberdade! 

sábado, 26 de novembro de 2016

Obesidade do Estado

Diante dos números e fatos envolvendo a roubalheira do Estado, através de obras superfaturadas, ficamos tão indignados que passamos a acreditar que essa é a causa da recessão econômica que nos enfiamos.
Não é verdade.
A roubalheira realmente causou um prejuízo financeiro ao Brasil.
Mas, se assim fosse, o choque causado pelas ações da Operação Lava Jato, que provocou se não uma estancada na corrupção, pelo menos a redução da mesma ao tamanho original que sempre existiu, a economia deveria ter se recuperado rapidamente.
O que não ocorreu.
Entretanto, um dos responsáveis, tanto pela roubalheira como pela má gestão, foi o governo PTista, o que não é novidade.
Mas, não é o único!!!!
Há debilidades estruturais.
A Constituição brasileira é a causa maior.
Mas, há outras também.
Como a estrutura de privilégios de uma casta de funcionários públicos que se arrasta desde sempre e que cresceu perigosamente nos últimos 30 anos.
Assim como a estrutura de privilégios de uma casta do setor privado que “mama” no estado e que também cresceu perigosamente nos últimos 30 anos.
Ate hoje ninguém teve coragem de mudar essa situação como deveria.
Nem políticos, que de certa forma se beneficiam delas, nem a população que de maneira inexplicável e conivente furta-se de uma discussão objetiva.
Durante o governo Lulla, os ventos favoráveis da economia mundial esconderam as debilidades estruturais do Brasil.
Este, ao invés de ter realizado as reformas necessárias, ficou cego e aprofundou ainda o problema com ações populistas que agravaram ainda mais a causa principal.
Nesse instante, em que a economia mundial não vive seus melhores momentos, os efeitos perversos da debilidade estrutural afloram através do fenomenal aumento do gasto publico com a inversa queda de receitas, provocando o maior déficit orçamentário.
E não adianta aumentar as receitas via aumento de impostos.
Tem que ser atacada a fonte da crise econômica.
O Estado esta com obesidade mórbida e tem que fazer um regime severo.
Os privilégios têm que ser extintos.
Tudo aquilo que for exceção a regra geral, deve ser revisto.
Todos devem ser tratados por igual perante a Lei.
Assim como deve haver redução de direitos previstos na Constituição que envolvam custos financeiros ao Estado.
Os direitos têm que ser adequados ao tamanho do Orçamento do Estado.
Não adianta prever uma infinidade de benefícios que não podem ser cumpridos.
Torna-se letra morta para a população, mas para os oportunistas atentos, que estão próximos ao poder, acaba por se tornar mais um privilegio de uma minoria.
Assim, tem que se mexer na Previdência.
Tanto a privada como a do setor publico.
Esta em especial, do jeito que esta, é impagável.
Mas, ambas tem que ser estruturadas na realidade da expectativa de vida do povo brasileiro.
Por outro lado, a distribuição de funcionários públicos tem que ser revista.
Deve-se aumentar a quantidade de funcionários públicos onde é efetivamente necessário aumentar, para melhorar o serviço publico.
E reduzir drasticamente onde esses cargos são meramente para abrigar apaniguados.
Além, é claro da extinção da estabilidade do jeito como ela é hoje.
O ingresso por concurso não pode ser a única forma de avaliação do funcionário publico.
Aqueles que nada produzem devem ser demitidos sumariamente, como ocorre no setor privado.
É obvio, devera haver adaptações legais que evitem demissões injustificadas.
Mas, não pode haver a sensação de que prestou concurso virou um feudo intocável!
Enquanto não optarmos por reformas no Estado, a economia continuara a deriva.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Saídas da crise

Finalmente, ontem, houve uma reunião entre Governadores com o Presidente da Republica e o Ministro da Fazenda para chegarem a um consenso de como enfrentar a crise fiscal que aflige tanto o governo federal, como estrados e municípios.
Parece, se não houver mudanças de ultima hora, que houve um convencimento de que é chegada a hora de se implementar a solução de adequar o orçamento com medidas impopulares, mas necessárias.
Independentemente das ações que poderão a ser tomadas, é importante não esquecer como chegamos a essa situação.
Temos que fazer uma retrospectiva, para entender o que houve sem ficarmos com aquela impressão de que a crise chegou hoje.
Não!!!
Essa situação remonta de 2008, quando houve a crise econômica mundial.
Por aqui, o governo federal dizia que era uma marola!
Que não nos atingiria.
O povo assistia de camarote, rindo ao ver o circo pegar fogo no exterior e zombando que aqui nada acontecia graças a espetacular gestão do PT!
Ledo engano!
A crise já estava nos atingindo!
Mas, nossos governantes, em todas as esferas, continuaram a farra.
Inflacionariam gastos que agora não são capazes de arcar.
Endividaram os estados, pois a captação estava fácil, e não usaram para investimentos públicos para melhorar a vida do cidadão.
Estados como RJ e RS mostram que se chegou a esse ponto foi por absoluta irresponsabilidade de seus governantes.
Usaram os empréstimos e a receita eventual para aumentar salários de servidores públicos, com o intuito de os agradar e assegurar sua manutenção no poder!
Estelionato eleitoral.
Mas, não fica por ai.
Sabiam desde 2014 que a situação econômica brasileira estava ficando difícil.
Deveriam ter colocado o pé no freio la atrás.
Mas, não.
Novamente o interesse político de se manter no poder falou mais alto!
Todos eles têm que ser responsabilizados, sim.
Temos que fazer uma nova Lava Jato, esta para identificar quem agiu irresponsavelmente, incluindo os parlamentares, e os impedir de retornar a vida publica.
E o Judiciário também tem que agir com responsabilidade.
Felizmente o Supremo agiu.
Ontem, coincidentemente, o Tribunal de Justiça do RJ tomou uma contrariedade do Supremo.
Como vinha exigindo do governo do estado que lhe fosse repassado os valores projetados como no Orçamento, esquecendo-se de que na realidade não estavam sendo cumpridos pela absoluta queda na arrecadação, foi imposto pelo Supremo que recebam, proporcionalmente, apenas aquilo que lhes é devido na forma real e não na projetada.  
O Supremo também decidiu que não é da competência do Tribunal cometer o abuso de poder de Justiça de bloquear contas do governo do estado a seu favor.
Os poderes da Republica necessitam de um banho de realidade!

terça-feira, 22 de novembro de 2016

O perdão

Se observarmos a natureza, vamos ver que não há espaço para erros.
Quem erra sempre se da mal.
Por exemplo, se no afã de beber agua, na margem de um rio, o animal age sem prudência, pode ser capturado por um crocodilo e morrer.
Ele pode ate escapar da morte.
Mas, não houve um perdão.
O predador sempre agirá com a eficiência que foi programada.
As circunstancias é que não foram favoráveis a ele, naquele momento.
Pode parecer-nos cruel.
Mas esse sistema de não ter uma segunda chance é da natureza.
Não há o perdão pelo erro.
Essa questão de errar e ser perdoado são uma criação do homem.
Que denominamos de humanismo.
A natureza não é humanista.
Por alguma razão, a consciência humana criou esse mecanismo de humanismo.
Ao longo da historia da humanidade, o humanismo foi tomando forma.
Primeiro para os que compunham a elite.
E depois, com variações conforme a cultura de cada região, o humanismo foi se adaptando ate chegar ao perdão como conhecemos e convivemos hoje.
Mesmo que, em algumas circunstancias, aflore nossos instintos e nos faça agir com a mesma atitude que a natureza nos impôs.
Como, por exemplo, numa guerra em que o inimigo não é tratado com humanidade.
Muitos dirão, o animal mata para comer.
E o homem mata por matar.
Será mesmo?
E quando um animal da mesma espécie resolver invadir o território de outro e tem que lutar ate a sua morte?
Não é uma guerra?
E quando um pássaro joga seu irmão do ninho, fazendo com que morra, para que só ele receba a alimentação de seus pais?
É uma atitude de sobrevivência, é claro.
Mas, não podia conviver em harmonia e os dois serem alimentados e ficarem prontos para a vida?
Parece que a natureza não é humanista mesmo.
Mas, se assim pensarmos, o que diferencia um animal do ser humano é o como fazer.
Porque assim como o humanismo é criação do homem, formar patrimônio também é criação do homem.
Dai que aquele que pratica crimes, num primeiro momento age como um animal que quer saciar sua fome, mas sem perder a perspectiva do ser humano de formar patrimônio.
E nós, humanisticamente, o perdoamos!
Mas, isso é certo?
Pela nossa ação humanística quem erra tem uma segunda, uma terceira chance.
Quanta chance puder ter!
Por exemplo, na politica.
José Dirceu foi preso uma vez pelo Mensalão.
Não obstante continuou sua pratica de crimes no Petrolão e foi preso novamente.
Se tivesse feito acordo de delação premiada nesse segundo caso, certamente estaria solto de novo, como outros o fizeram e estão livres.
O que resulta para a humanidade esse perdão?
Nada!
O criminoso se regenera?
Não!
Quantos criminosos são presos e soltos e continuam a repetir seus crimes?
Milhares!
E o sistema Judiciário continua sua missão de julgar e prender, enquanto a legislação leniente solta.
Um processo de enxugar gelo no deserto todos os dias.
Em países como os da religião islã, o sujeito que pratica crimes está sujeito a Lei de Talião.
Assaltantes tem sua mão decepada.
Outros são açoitados em praça publica.
O crime por lá é menor?
Sim é.
Lamentavelmente é.
Talvez pelo receio do rigor da punição que lhe trará sequelas para o resto da vida.
Mas, uma prisão também não é terrível e não traz sequelas psicológicas e físicas?
Não arrasa a moral de qualquer pessoa?
Eu, sem conhecer um dia de prisão, acredito que sim.
Não conseguiria ficar um dia.
Mas, então porque a prisão não intimida tanto quanto as penas com sequelas físicas?
Lembrando que o rigor da prisão também ocorre em países como nos USA.
Que prevê a prisão perpétua.
E mesmo quando havia a pena de morte, o crime nunca arrefeceu.
Será que o efeito religião islã não é, na verdade, o que o intimida mais?
Eu pouco conheço essa religião, mas me parece que ela tem um poder de dominação maior sobre as massas.
Tanto o é que, em nome dessa religião, terroristas fanáticos fazem com que incautos sejam recrutados, matem inocentes e se matem em nome de um perdão superior em outra dimensão, que ate hoje ninguém voltou para confirmar.
O fato é que a religião cristã tem esse lado de perdoar qualquer erro, por pior que seja, por aqui.
É conhecido que ela própria cometeu crimes, no passado, como a inquisição, e ela própria e seus seguidores a perdoaram.
Como continuaram fazendo com ligações com ditadores sanguinários e bandidos como mafiosos.
A percepção que tenho disso tudo é que a humanidade esta em diversos estágios de desenvolvimento.
Há aqueles que conseguem viver como humanistas e, sem medo, não praticam crimes.
E outros que se utilizam do humanismo apenas para pleitear que ajam com humanismo quando após cometerem crimes são presos.
Mas, eles próprios não agiram humanisticamente quando os praticavam!
Esqueceram-se!
Mas, há uma grande maioria que precisa de uma religião dominadora e com práticas que consideramos desumanas para se intimidar.
Como vivermos num mundo tão heterogêneo?
Sim, porque cada vez que vejo aqui um politico ser preso por assaltar os cofres públicos e continuar livre, leve e solto, tenho uma sensação desagradável.
Não sinto inveja de não ter feito o mesmo.
Não!
Como disse, não preciso do medo para seguir as regras.
Mas, sinto-me não igual perante as leis.
Afinal, se há leis, é para serem cumpridas.
Se não, que as revogue todas.
Como querem fazer com a extinção da criminalização do caixa dois dos políticos.
Vamos aceitar passivamente isso?
O fato é que agir com humanismo contra os criminosos os fez reduzir seus crimes ou deixo-os mais a vontade para pratica-los, contando com o perdão?
Temos que refletir sobre isso.

sábado, 19 de novembro de 2016

A justiça injusta!

Vivendo e me surpreendendo com a capacidade criativa do atores do poder judiciário nacional.
No caso, refiro-me ao julgamento dos acusados de crime do desabamento da cratera da linha amarela de São Paulo do Metro.
O fato ocorreu em 2007 e causou mortes de pessoas que estavam na imediações do local na hora errada, no lugar errado, sem que tivessem a chance de saber disso.
Concordo que os acusados não cometeram crime doloso.
Não houve intenção em matar de ninguém.
Mas, houve culpa sim.
Deveriam ter sido condenados por crime culposo e não inocentados.
As razões intimas, que fizeram a juíza decidir por essa sentença, não posso avalia-as.  
Mas, os argumentos utilizados tanto pela juíza como pelo advogado dos réus, são perolas inacreditáveis.
O advogado afirmou, durante a sessão de julgamento, que nem todas as tragédias têm culpados.
Como assim?
As coisas acontecem do nada?
Para justificar essa tese diz ele:
"Se é obra de Deus, se é obra do destino, se é o azar, não se sabe. Mas nem sempre, quando há uma fatalidade, quando há morte, quando há um desastre, quando há uma tragédia, é preciso que haja culpados. O imponderável está presente nas nossas vidas."
Então o culpado foi deus!!!
Conversa fiada!
Acidentes naturais ele tem razão.
Acontecem por obra da fatalidade.
Mas, acidente em obra, não acontece por acaso. 
Toda obra tem pelo menos um responsável técnico.
Seu papel não é apenas assinar uma planta, recolher uma ART para o CREA e esta cumprida a formalidade legal.
Não!
Sua obrigação, como o próprio nome diz é ter responsabilidade técnica na execução da obra.
Trocando em miúdos, ele e sua equipe, por dever de oficio, devem fazer todos os estudos necessários para que as ações tomadas estejam conforme o conhecimento que se tem sobre o assunto.
Se faltava conhecimento sobre o assunto, mais cuidados deveriam ter em realizá-los.
Ou simplesmente não fazê-los, ate que adquirissem conhecimento suficiente.
Se há risco de morte, esse risco deve estar circunscrito a quem participa da experiência.
E não envolver terceiros inocentes, que em nada participam da ação e so lhes resta a conseqüência.
Se fossem os próprios que morressem, tudo bem.
Concordo que foi o imponderável.
Afinal estavam testando.
Mas, estes estão vivinhos da Silva.
Tanto o é que estavam sob julgamento.
E agora livres, leves e soltos.
Se houve falhas, e houve, como foi a conclusão do IPT e do Instituto de Criminalística da Policia Técnica Cientifica, então a culpa não é de deus.
É do responsável técnico e toda sua equipe!
Para finalizar a cereja do bolo veio da juíza que disse:
“Ora, os acusados não tinham como prever o acidente, em razão de todas as circunstâncias apuradas. A execução do projeto de obra estava dentro da normalidade, todas as equipes acompanhavam cuidadosamente cada passo da execução e não apontaram qualquer situação que indicasse a possibilidade de um acidente”.
Como assim?
Prever realmente ninguém tem essa capacidade.
Mas, conhecer os riscos tem sim como saber.
Seria como alguém que pega um revolver carregado, aponta para um amigo e na brincadeira atira sem querer matar, mas acaba matando.
Essa pessoa não sabe que um revolver carregado se acionado, mesmo que acidentalmente, pode matar?
Que imbecil é esse?
Da mesma forma, os responsáveis técnicos pela obra estavam trabalhando em uma zona de risco e tinham conhecimento sim que o local oferecia risco.
Já houvera problema antes!
Não havia adivinhação.
Houve imprudência, imperícia, falha humana e técnica, como disse a promotora que representou a denúncia.
Se não foram cautelosos, e não foram, são responsáveis, sim.
Ate quando a Justiça continuara a ser injusta?

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O fator Trump

Ha uma insatisfação generalizada no mundo.
Dizem que as pessoas estão cansadas dos políticos, que nada fazem para mudar essa insatisfação.
É verdade.
Os políticos estão perdidos e digo mais.
Não tem capacidade para enxergar a realidade.
Preocupam-se mais em tentar agradar seus eleitores com migalhas e a manterem-se no poder.
Infelizmente, não será Trump, um farsante, que terá idéias para solucionar o problema.
Ele, simplesmente, fala o que o povo quer ouvir.
Dai sua vitoria.
Como já aconteceu por aqui com Collor.
Mas, nem ele, nem os políticos, nem o próprio povo sabem exatamente o que aconteceu.
Não conseguem identificar a real causa de nossa insatisfação.
Então, para justificar essa cegueira, começam a culpar aqueles que também vivem o problema.
Como se eles fossem a causa do problema.
Assim, vemos Trump e seus seguidores a culpar os mexicanos e outros imigrantes pelos empregos perdidos pelos americanos.
Mas, isso não é verdade.
Aqui no Brasil, também, no sul-sudeste há quem culpem os nordestinos.
Mas, eles não têm culpa.
Eles também são vitimas do problema que nos atingem.
O fato concreto é que hoje vivemos uma péssima distribuição de renda.
E uma incessante concentração de renda na mão de poucos!
Os USA ficaram famosos, no passado, pelo crescimento da população classe media.
A pirâmide socioeconômica se achatava e engordava no meio, enquanto a base também afinava.
A pirâmide começou a se assemelhar mais a um balão de festas juninas.
Havia empregos, bons salários e uma vida confortável.
O famoso “american way of life”.
Aqui no Brasil, no passado, embora nunca tenhamos chegado perto do modelo americano de distribuição de renda, havia, no sul-sudeste, uma leve tendência a uma vida mais tranqüila e confortável.
Enquanto no nordeste brasileiro predominava a miséria e a concentração de renda em mãos de poucos coronéis.
Assim como, no resto do terceiro mundo, havia uma população pobre, desnutrida, miserável e a disposição para ser explorada e espoliada.
Percebendo essa oportunidade para lucrar mais, os empresários migraram suas empresas para produzir nessas regiões, onde o custo de mão de obra era bem mais baixo e os lucros maiores.
O que fizeram os empresários americanos, assim como os demais no resto do mundo?
Começaram a fechar suas indústrias.
As indústrias mudaram-se para a Ásia.
Nos USA desempregaram americanos e empregaram asiáticos fora do pais!
Ou seja, não foram os mexicanos que “roubaram” o emprego dos americanos.
Foram os empresários americanos que agiram com ganância.
A tal da globalização.
Que é ótima.
Quando feita com ética e respeito aos trabalhadores.
Quando há uma competição não predatória, com vistas pela melhor produtividade e pela melhor qualidade.
E não pela escravidão e opressão dos trabalhadores.
Aqui no Brasil, também tivemos uma “globalização” regional.
Houve uma migração de indústrias do sul-sudeste para o nordeste.
Os trabalhadores nordestinos, ao ter seu primeiro emprego com regalias, que nunca teve, ficaram felizes.
Mas, mal sabiam que estavam sendo explorados.
Recebiam salários equivalentes a 30%, a 50% do que seus colegas do sul-sudeste recebiam antes de perder o emprego.
Houve uma massiva onda de desempregados.
Mas, como por aqui nunca tivemos um parque industrial exuberante, a queda de empregos teve menor proporção.
E foi possível, de uma forma ou de outra, que aqueles trabalhadores demitidos mudassem de atividade.
Acabaram se acomodando com salários menores.
Hoje o sul-sudeste brasileiro é menos industrial e mais prestação de serviços.
O fato é que essa estrutura empresarial precipitou uma nova concentração de renda.
Os USA, que no passado haviam achatado a pirâmide, começaram a alongá-la novamente e pior.
Tornaram sua base mais gorda.
A questão é essa.
Como reverter essa ma distribuição de renda?

sábado, 12 de novembro de 2016

Mais uma sobre a PEC

Ontem houve mais uma manifestação política contra a medida saneadora do governo federal que estabelece um teto na despesa publica.
É uma manifestação procedente?
Não.
Então a medida do governo é a melhor solução?
É, sim.
Se o governo não segurar as despesas, o Brasil vai dar calote em todo mundo.
Como, aliás, o estado do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul já vem dando.
Atrasam os pagamentos de fornecedores, de funcionários públicos e de aposentados.
Não tem jeito, a arrecadação caiu.
Então a despesa também tem que cair. 
Se o Brasil entrar nessa toada de calote, será o caos geral.
Todos saíram perdendo.
E, por óbvio, os mais pobres sofreram mais.
Será que é difícil entender que o governo não colhe dinheiro em árvore?
Pois então, dentre um desses manifestantes surpreendeu-me o depoimento a uma radio de uma diretora escolar.
Com aquela expressão de própria de inteligentinhos, ela disse que era contra a PEC.
Justificou que temia que essa PEC venha a provocar redução das verbas fartas que sua escola vinha recebendo nos últimos anos.
Puxa!
Imagine só, ela vai ter redução da verba!
Ela estava inconformada...
Escuta aqui sua educadora de merda, você não le jornais?
Não vê televisão ou ouve radio?
Por acaso é uma alienada ou vive numa bolha?
Não sabe que o Brasil vive uma crise política e econômica provocada pelos mesmos imbecis que a convidaram a participar dessa manifestação sem sentido?
Vai faltar, sim, verba para sua escola.
O Brasil precisa se adequar a nova realidade econômica.
Acorda!
Vou te falar.
Se essa que é uma educadora, que supomos estar preparada, que ate por dever de oficio deve estar antenada com o que acontece no mundo, imagine o resto da população que so ouve futebol e celebridades que nada acrescentam às nossas vidas.
A imbecilidade prospera rápido....

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A eleição de Trump

Donald Trump foi eleito presidente dos USA.
Péssima noticia!
Não que morresse de amores por Hillary Clinton.
Ela também não seria a melhor opção.
Mas, dos males, o menor.
O fato é que essa eleição americana demonstra mais um sintoma da decadência americana.
Como de resto acontece pelo mundo.
Faz-me recordar da queda do Império Romano.
Os Julios Cezares do passado foram sendo substituídos por dementes, como Nero.
Trump é o Nero da América!
Vai botar fogo em Washington!
Ou, como gosto de comparar, ele é a Dilma do Brasil.
Ambos foram eleitos pelas mentiras e falsas promessas.
A politica isolacionista que Trump defende é terrível.
Assemelha-se a politica nacionalista, com a ressalva de que Dilma além disso era estatista.
Há também uma parcela da população que exerce o voto como protesto contra a politica que esta ai.
Mas, votar no Tiririca ajudou alguma coisa para melhorar a politica nacional brasileira?
Não!
O fato é que ele, como ela, souberam falar as palavras doces que o povo queria ouvir.
Embevecidos em suas fantasias, como ratos que seguem o flautista de Hamelin, do conto folclórico dos irmãos Grimm, Trump conduzirá essa massa de eleitores para a frustração.
Trump dificilmente conseguira cumprir com o que prometeu.
É impossível.
Mas, as tentativas trarão consequências desastrosas pelo mundo afora e la dentro dos USA, como consequência.
E não resolvera o problema do emprego nos USA.
Nem trará de volta o american way life dos anos 50 e 60.
Quando o povo acordar e perceber que as promessas de Trump eram falsas, a consequência será a imposição a Trump de uma perda de popularidade.
O povo é volátil.
Acredita nas mentiras e falsas promessas tão rapidamente quanto se frustra.
E isso também será ruim.
Governo mal avaliado é problema também.
Por outro lado, os lobbies internacionais atuarão no Congresso americano contra essa nacionalização extemporânea.
O Congresso acabara por impor freios nas intenções extravagantes de Trump.
O resultado dessa quebra de braços, nós já assistimos aqui no Brasil.
Trava o governo e suas ações.
E acaba culminando num impeachment como o que Dilma foi submetida.
Não sem antes quebrar econômica e financeiramente o pais.
Não sou pitonisa, mas o USA poderão mergulhar numa recessão.
Abram os olhos, americanos.


terça-feira, 8 de novembro de 2016

A nau dos insensatos

Fico estupefato com a esquizofrenia que vivem os togados.
No mundo deles a realidade não tem nada a ver com a realidade que vivemos.
Vejo o caso do estado do Rio de Janeiro.
O estado esta quebrado, endividado, não tem dinheiro para pagar o excesso de funcionários que ao longo dos anos de euforia foi contratando e, agora, que se encontra numa situação que o governador tem que tomar uma atitude drástica de contenção de despesas, veja como reagem os viventes do mundo de Narnia.
A justiça do Rio, através do presidente do Tribunal de Justiça, reage dizendo que a proposta de Pezão, o governador, é absurda.
Esse habitante do mundo da fantasia não quer seu quinhão afetado no corte de despesas.
O orçamento previa uma determinada quantia, proporcional a receita orçada, a ser transferida para o tribunal.
Diante da queda da arrecadação, o governador que repassar a parte proporcional à receita real que é bem menor do que a orçada. 
O Tribunal não quer nem saber. 
Quer porque quer a receita orçada.
Não entende que se a receita cai, vai cair também o repasse.
Simples assim.
Mas, não.
Sua excelência não consegue enxergar!
Vive em outro mundo!
Por outro lado, outras medidas terão que ser tomadas junto ao funcionalismo publico, como aumento da cobrança de contribuição para a previdência e ate demissão.
Mas o juízes antecipam que não concordam com essas sensatas providencias.
Acreditam que basta uma sentença deles e o dinheiro aparece, como por milagre.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Decisões politicas equivocadas. Esta bom assim para você?

Para o filosofo americano Jason Brennan as decisões políticas deveriam vir dos que têm conhecimento.
Ele é favorável a Epistocracia.
Traduzindo, o poder político não deveria ser distribuído igualmente a todos os cidadãos.
Mas, sim, estar nas mãos das pessoas sábias.
Penso igual a ele.
Mas, vejo um entrave.
Como decidir na população quem é sábio de quem não o é.
E quem fara esse julgamento?
Nas ditaduras, todo governante se acha sábio!
E fazem um bom governo?
Quase sempre, não.
Particularmente, entre uma ditadura e uma democracia, prefiro a democracia.
Com todos seus erros e desacertos.
Na média a democracia parece ainda ser a melhor forma de se fazer política.
Mas, não devemos nos aperfeiçoar?
Acho que sim.
Devemos fazer uma reflexão sobre o assunto. 
Os erros das decisões políticas democráticas têm-se mostrado recorrentes pelo mundo.
Elas ocorrem exclusivamente por falta de conhecimento da maioria da população que decide sobre o assunto.
Na Grã Bretanha a escolha pelo BREXIT.
Nos USA a possibilidade de Trump ser eleito presidente.
No Oriente Médio a crescente adesão de jovens ao ISIS.
Na Colômbia a decisão da população votou contra um acordo de paz com a FARC.
Isto sem falar de Grécia e outros países.
Aqui mesmo no Brasil o difícil e prolongado processo de impeachment e o desdobramento com manifestações que paralisam as atividades escolares por motivação política, mostram que a massa desinformada acaba fazendo opções que vai contra seus próprios interesses.
E pior, acaba prejudicando aqueles que fazem as escolhas certas!
Calma, não estou dizendo que somos os donos da verdade e os que pensam diferentes são errados.
Entretanto, a falta de uma lógica no raciocínio é evidente quando uma decisão resulta em erro.
Talvez o que falte é uma educação que nos ensine logica e a raciocinar.
Vamos aos fatos.
A decisão da Grã Bretanha sair da Comunidade Européia foi uma boa decisão?
Não.
As conseqüências dessa decisão já estão acontecendo com o encarecimento de produtos importados, por exemplo.
E vai ficar pior.
Assim também aconteceu na Colômbia que votou contra o acordo de paz.
Mas, a maioria não queria a paz?
Sim, queria.
Por la, ninguém mais aguenta a guerrilha cruel e sanguinária.
Mas, uma maioria preferiu que não se homologasse a paz, por manipulação política de adversários ao governo.
Estes conseguiram convencer a população desinformada a votar contra o acordo de paz.
O fato é que esses políticos adversários, que almejam o poder pelo poder, acreditam na tese do quanto pior melhor.
E estão, digamos assim, certos.
Eles sabem que o povo desinformado, quando a situação esta ruim, tem uma tendência a votar contra.
Ai surge uma brecha para que eles assumam o poder.
Não foi assim que a candidatura para presidente de Trump prosperou?
Mas, será uma escolha certa se ele for eleito?
Não.
Os próprios republicanos que comandam o partido estão contra ele, porque sabem que Trump é um fanfarrão.
Sabem que se ele for eleito trará mais problemas para a já conturbada economia americana.
Mas, como há uma parcela expressiva da população americana saudosista do “american way life” e que sofreu nos últimos anos os efeitos perversos da recessão que atingiu o mundo, o prato de oposição ao atual governo estava pronto para ser servido.
E Trump soube enxergar isso e tirar vantagem.
Ele mente em suas declarações e faz promessas fantasiosas.
Como todo “bom” populista, ele fala as mentiras que agradam o eleitorado desinformado.
Mas, aqui no Brasil não ficamos para trás.
O PT chegou ao poder utilizando a mesma cartilha.
E deu no que deu.
O pior é que ainda tem gente que acredita neles.
É possível que esse bando de desinformados vote e decida o destino de uma nação?
Não!
Mas, então, como mexer nisso?
Esse é o desafio!

sábado, 5 de novembro de 2016

A RETOMADA ECONOMICA

A grande mola propulsora do impeachment de Dilma foi o estado de terra arrasada que ficou a economia nacional.
Engana-se que foi a roubalheira do PT.
Na verdade, a roubalheira foi o argumento utilizado para desgastá-la politicamente e dar legitimidade a sua queda.
Calma!
Não estou aqui defendendo ela e o PT.
Muito pelo contrario.
Fiquei feliz com sua saída.
Nem tanto pelo estrago que eles causaram, mas pela perspectiva de que se continuassem no poder, conduziriam o Brasil para uma venezuelização.
E ai sim, seria difícil tira-los do poder.
E ai sim, viveríamos uma desgraça total.
Basta ver o que acontece na Venezuela e mesmo em Cuba.
Quando me solidarizei a Temer, que anunciava uma mudança de rumo tanto na economia como na política brasileira, nunca dei muito credito.
Apoiava com euforia para não atrapalhar o processo que estava em curso.
Não que fizesse muita diferença individualmente.
Mas, como diz o velho ditado, de grão em grão a galinha enche o papo.
Não me arrisquei a ser um grão contra.
O fato é que todas aquelas promessas que Temer fez, acabaram por desenvolver em cada um de nós uma esperança.
Uma esperança de que ele resolveria a crise econômica rapidamente.
Mas, hoje vemos que aquelas promessas não estão se materializando no ritmo pretendido.
Por várias razões.
Uma delas é que os políticos que definem as leis são os mesmos de antes.
E eles são movidos ao seu próprio interesse e para se manterem no cargo, acabam por ouvir o que a população quer, quando esta exige.
Por isso tateiam varias soluções, para observar a reação da população.
Que de seu lado tem um arco de opiniões as mais variadas possíveis.
Dificultando a visualização de uma solução adequada.
Por outro lado, os detentores do poder que foram destronados, entrincheiram-se na oposição.
Como são ativos politicamente e mobilizados, começaram com as manifestações contra tudo.
Abstém-se das discussões, como sempre fizeram.
Se não forem eles os protagonistas, não ajudam a construir o melhor caminho para todos.
Simplesmente são contras.
Essa oposição manipula um pequeno grupo de estudantes profissionais que invadem escolas, com mantras desconexos, alegando apoio a educação.
Mas impedem de estudar os verdadeiros estudantes que querem, embora estes sejam maioria.
Agem como uma ditadura da minoria.
O pior é que não são incomodados.
O governo temendo ser taxado de autoritarismo simplesmente assiste a tudo, acreditando que vencera pelo cansaço.
Que de fato uma hora ira acontecer.
Mas, enquanto isso, esses ditadores da minoria prejudicam impunemente milhares de estudantes que estariam neste fim de semana realizando a prova do ENEM.
Fica transparente que o objetivo desses invasores é ser contra tudo que o atual governo tentar fazer para resolver a questão econômica.
Não estão nem ai com os verdadeiros estudantes.
Isso sem contar as invasões em prédios, promovidas pela outra ala dessa milícia oposicionista.
O objetivo desses oposicionista é criar um clima de incerteza.
Sabemos que incerteza não é um motivador para a retomada da economia.
Assim, fica nítido que eles não estão nem um pouco preocupados com a população.
Suas ambições mesquinhas de retomada do poder é que o leme de suas manifestações.
Mas, há outro componente nessa equação.
E é cultural.
Nós brasileiros agimos como um paquiderme nos processos de mudança.
Seguimos aquela máxima.
Cautela e caldo de galinha não faz mal para ninguém.
Não é verdade.
Muita cautela faz mal.
O tempo passa rápido.
E as oportunidades também.
E não somos eternos.
Quem não se recorda do tempo que se levou para se fazer a transição do governo militar para o governo civil?
Quando tudo poderia ter sido resolvido rapidamente, com uma canetada dos militares saindo imediatamente e os civis assumindo o poder.
Esse processo levou anos!
Ate presidente civil por eleição indireta inventaram e tivemos.
E, como se não bastasse,  a nossa falta de sorte ainda fez com que aquela presidência viesse a cair nas mãos modorrentas de um dos membros mais atuantes do governo militar.
Sarney!
Essa cultura de letargia ficou mais uma vez evidente, desta vez numa situação inversa.
A pressa na mudança.
Quando Collor mudou a economia, abrindo a importação, que ate então nos mantinha no atraso tecnológico, ele caiu.
Caiu não porque roubasse.
De fato, ele roubou, ainda que nada tenha sido provado.
Afinal a Justiça não é justa, como bem sabemos.
Mas, Collor caiu porque contrariou interesses de poderosos.
A nós que deveríamos apoia-lo, não o fizemos.
A nossa cultura resistente a mudanças bruscas nos impediu, fazendo com que atendêssemos aos interesses dos poderosos.
Atualmente vivemos o mesmo processo.
Até nós, que queremos mudanças, não aceitamos que se mexa em nada.
Esta entendendo como fica o cenário?
Assim aquela retomada da economia, não se engane, não será rápida.
Ainda teremos longos e entediantes anos pela frente, com reformas mínimas e nada ousadas.
Ou mudamos a nossa cultura ou sempre seremos o país do futuro!
E o presente sempre será aquela insatisfação permanente.