sábado, 30 de agosto de 2014

Meus ancestrais – Curiosidades

Durante minhas pesquisas para conhecer sobre meus ancestrais, acabei sendo direcionado para o site http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=1119&cat=Ensaios, onde encontrei um “primo” distante, como devo ter aos milhões pelo Brasil.
        Trata-se nada mais nada menos do que o compositor Noel Rosa.
De nome Noel de Medeiros Rosa, nasceu no Rio de Janeiro, no Bairro de Vila Isabel, em 11 de dezembro de 1910.
Tinha como característica um queixo pequeno, talvez porque teve seu maxilar afundado durante o parto, feito com fórceps.
Frequentador de rodas boêmias, participou do grupo musical Bando dos Tangarás, formado por João de Barro, Almirante, Alvinho e Henrique Brito. Em 1932, abandonou a Faculdade Nacional de Medicina, onde estudava, para se dedicar à música. Deixou mais de 250 composições, podendo ser citadas, entre elas: "Com Que Roupa" (seu primeiro sucesso como compositor, obtido em 1930), "Conversa de Botequim", "Feitio de Oração", Pra que Mentir", "Fita Amarela", "Palpite Infeliz", "Último Desejo", "Quem Ri Melhor", Não Tem Tradução", "Provei", "Só Pode Ser Você", "Três Apitos", "A.E.I.O.U.", "Até Amanhã", "Feitiço da Vila", "Dama do Cabaré", "É Bom Parar", "Gago Apaixonado", "O Orvalho Vem Caindo", "Pastorinhas", "Para Me Livrar do Mal", "Pierrô Apaixonado", "Menina dos Olhos", "Rapaz Folgado", "Cidade Mulher" e "Quando o Samba Acabou".
Nossos laços familiares fundem-se nos tetravós dele com meus hexavós, ANTÔNIO AGOSTINHO LOBO LEITE PEREIRA e ANA FRANCISCA de ÁVILA e SILVA.
A estrutura de ligação é através da mãe dele Marta Correia de Azevedo, que se casou com Manoel Garcia de Medeiros Rosa.
E segue pela sua avó materna Rita de Cássia de Freitas Pacheco, pela sua bisavó, Emília Augusta de Ávila Brandão, pela sua trisavó Maria Carlota de Ávila Lobo Leite Pereira e, finalmente, por seus tetravós Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira e Ana Francisca de Ávila e Silva.
Desse nosso ancestral em comum, Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira a história conta que tinha o posto de Tenente do Regimento de Cavalaria em 1789, quando, em Minas Gerais, se agitou a ideia de independência nacional.
Presos os principais implicados naquele movimento patriótico, o Visconde de Barbacena mandou proceder a devassa contra os autores e cúmplices da Conjuração.
Do longo depoimento de um dos réus - Domingos de Abreu Vieira - consta que Tiradentes havia convidado para a sublevação o Tenente de Dragões Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira, que teria respondido estar pronto e era mazombo (filhos de pais europeus nascidos no Brasil que, segundo Tiradentes, "valiam e sabiam governar e que produzindo a sua terra tantos haveres, eles existiam sempre pobres por lhes tirarem tudo por fora; que por isso se arrojavam a resgatá-la e a pô-la em liberdade para cujo efeito só esperavam a oportuna ocasião em que se lançasse a derrama, pois as minas não podiam parar").
O Capitão-General, ao dar parte dos acontecimentos em ofício de 11 de julho de 1789, dizia que Joaquim da Silva Xavier contava com oficiais do regimento, inclusive com o Tenente Antônio Agostinho, e acrescentou: "porém com isto não os dou ainda por culpados, porque ainda quando o fato em referimento seja verdadeiro, é bem possível que ele contasse com alguns deles só por lhe terem ouvido com mais paciência as suas invetivas ou discursos gerais de mera probabilidade".
O Governo da Metrópole ordenou que fossem dispensados os oficiais suspeitos.
Alegando moléstia, o Tenente Antônio Agostinho requereu e obteve baixa do serviço militar, guardando certidões e atestados honrosos sobre sua carreira.
Na oportunidade do falecimento do Capitão-Mor José Alves Maciel, Antônio Agostinho foi promovido, por proposta da Câmara Municipal de Vila Rica, ao posto de Capitão-Mor das ordenanças do termo da mesma Vila, patente confirmada pelo Príncipe Regente.
Nossa família esteve sempre presente na historia nacional.





O valor do imposto

        Você que já viajou aos Estados Unidos, quando vai às compras ou a um restaurante ou mesmo no hotel, deve ter observado que cada produto tem um preço anunciado.
        E que na hora de pagar, sobre o preço do produto anunciado, há um acréscimo de 6 a 8%, com a chancela IVA.
Trata-se de um imposto, cujo porcentual varia dependendo da cidade ou estado.
        Ate pouco tempo atrás, por nossas bandas, você via o preço anunciado de um produto e na hora de pagar o preço era exatamente aquele que foi anunciado.
        E nem se dava conta de quanto de imposto você estava pagando, embutido no preço.
        Entretanto, de uns tempos para cá, você pode ver o valor do imposto pago. 
        É lei.
        Ainda não se deu conta?
Nem eu.
        Estava organizando os comprovantes de cartão de credito e sem querer encontrei numa nota de supermercado, la embaixo, que havia pago naquela transação o valor do imposto de 32,97%.
        Fiquei assustado!
        Alto, não é?
Pois saiba que esse valor, se aplicado como é feito nos Estados Unidos é ainda maior!
Não acredita?
Então veja.
Nos Estados Unidos, por exemplo, numa compra de um produto no valor de US$100,00, você, no final, vai pagar US$108,00.
Isso acontece porque será acrescentado 8% de imposto, ou seja, no caso, US$8,00.
Aqui, se o mesmo produto custasse, por exemplo, R$100,00, com o imposto anunciado de 32,97%, então você iria pagar R$132,97, como acontece nos Estados Unidos?
Não!
Você paga mais!
Como assim?
Isso acontece porque o imposto anunciado na nota fiscal é mais alto ainda, se adotado o método americano.
Quando é informado que você pagou 32,97%, a porcentagem correta seria 49,18%!!!!
Calma!
Vou explicar.
Voltando ao nosso exemplo.
Se por aqui fosse anunciado o valor do produto a R$100,00, na hora de pagar, seria cobrado R$149,18.
O valor do imposto de R$49,18 equivale a 32,97% do valor total pago.
Diferente dos americanos que acrescentam sobre o valor do produto o valor nominal do imposto.
E não quanto você pagou de imposto sobre o valor total pago.
La é simples e direto.
Quer conferir?
Faça a seguinte conta.
Divida R$49,18, que é o valor do imposto cobrado a moda americana, por R$149,18, que é quanto você efetivamente pagou.
Vai obter 32,97%, que é a porcentagem informada de quanto foi pago de imposto.
Com toda informação dada a você, ainda conseguiram esconder a porcentagem real do imposto pago.
Já esta aborrecido?
Então saiba que com o imposto pago a menor por la, os serviços públicos oferecidos por la são muito, mas muito melhores do que os daqui.
Ou seja, por aqui, pagamos um imposto alto e recebemos de volta um serviço de baixa qualidade!
Vai ficar quieto e continuar pagando essa extorsão?

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Cheiro de Sujeira

Tenho visto muitos vídeos e comentários sobre fraude nas urnas.
Fundamentados por quem entende do assunto.
Estou quase convencido que isso é uma realidade.
Lembro, então, que na época do governo militar por aqui, havia eleição presidencial a cada cinco anos.
Com a candidatura de oposição constante do inesquecível Ulisses Guimarães.
Homem combativo.
Toda eleição estava lá ele para contestar o regime.
Perdia, mas havia eleição, ainda que indireta.
O Congresso, que era quem efetivava a eleição indireta.
Para isso, foi construída toda uma arquitetura parlamentar para alojar políticos alinhados com o governo.
Mas, afinal, se era uma ditadura por que criar um cenário de legitimidade?
Para, justamente, parecer que havia uma democracia.
Ainda que fosse só para inglês ver.
E o que isso tem a ver com o momento atual?
Sabemos que toda maquina publica esta aparelhada pelo PT.
No executivo, no legislativo, no judiciário, onde voce olhar, voce encontra a mão do PT.
Que combateu o governo militar e aprendeu com ele como se manter no poder.
Só que hoje tirar a eleição direta para presidente e transformar numa eleição indireta, não ia cair bem.
Fora o custo altíssimo que se teria que pagar aos congressistas, que hoje por conta da governabilidade já apresentam uma fatura alta.
Melhor ganhar nas urnas.
Ai é que esta o problema.
Falsificar, como se pode ver nos vídeos, é facílimo.
O TSE se nega a dar transparência.
O que fazer, então, para não ficar com cheiro de sujeira?
A cúpula petista arquitetou o fator Marina!
Com isso, o que tenho visto de petistas descendo a lenha na Marina.
Nunca foram tão agressivos com um candidato.
Por que isso?
Para mostrar militância forte.
Por outro lado, na ultima pesquisa eleitoral do IBOPE, é anunciado que Aécio esta em terceiro colocado. Atrás de Marina em 10 pontos percentuais
Nessa mesma pesquisa Marina ganharia num segundo turno.
Já sabemos a quais interesses o IBOPE se presta.
O cenário esta traçado.
Marina pode ser a próxima presidente.
O que dizem, então, os aecistas?
“Entre a Dilma e a Marina, fico com a Dilma. Pelo menos conheço o inimigo”.
Tudo isso junto e misturado fica pronta a justificativa para mudar o resultado nas eleições.
Os aecistas com medo da Marina jogarão seus votos na Dilma.
Dilma ganha a eleição, honestamente.
Ninguém pode alegar que as urnas foram alteradas.
Ficam felizes os aecistas por terem derrotado a Marina.

Ficam felizes os petistas por terem reeleito Dilma.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

As faixas do Maldadd

O que esse maniaco das faixas, prefeito de São Paulo, implantou de faixas pegando um balde de tinta e jogando no asfalto, sem um planejamento adequado é impressionante.
Tem faixa de ônibus.
Tem faixa de bicicleta.
Pra todo lado. 
Muitas vazias!
Ontem, estava circulando pela Avenida da Liberdade, no centro.
Do lado direito, faixa de ônibus.
Do lado esquerdo, faixa de bicicleta. 
Se bobear amanhã a faixa de carro some!
Enquanto isso, as calçadas, nessa mesma avenida, são estreitas. 
Como era horário de intervalo entre as aulas das faculdades que estão nesse local, havia muito estudante, literalmente, na rua.
O volume de pessoas era muito grande.
E a calçada...pequena.
A cereja do bolo é que as calçadas estão com obras inacabadas, contribuindo ainda mais para impedir a ocupação das mesmas.
Nas obras, ninguém trabalhando.
Abandonadas.
So entulho e material de construção.
Mas a faixa de bicicleta tava la.
Vazia! 
Ta bom, havia umas quatro bicicletas circulando. 
Eram aquelas de propaganda eleitoral. 
Ou seja, esse infeliz criou faixa de bicicleta pra criar espaço para propaganda eleitoral!  

domingo, 24 de agosto de 2014

Transparência eleitoral!!!

Atenção!!!!
Todos que não querem mais o PT no governo.
Temos que tomar uma atitude democrática.
Temos que, no minimo, sabermos o que pode acontecer nos bastidores.
E se pudermos, evitarmos uma fraude.
O TSE, todos sabemos é dominado pelo PT. 
Portanto, por la não querem nem saber de...Transparência eleitoral!!!!!
Conheça um pouco do que é possível manipular nas eleições.
É um especialista da UNICAMP que fala.

Ele da uma aula sobre o assunto.





sábado, 23 de agosto de 2014

Zelig

Sobre a maquiagem no programa eleitoral de Dilma, sejamos justos.
A Dilma não foi consultada antes sobre a doação de dentadura e fogão a lenha remodelado.
Mas, agora que sabe que foi armação, ela vai tolerar?
Onde esta aquele velho discurso do PT de que clientelismo eleitoral era coisa de coronel nordestino? 
Mostra tua cara Dilma.
De tanto caminhar de mãos dadas com os políticos que representam o atraso nacional...
Você sofreu o efeito Zelig?



Para quem não sabe, n
o filme de Woody Allen, Zelig era um personagem que tinha a estranha capacidade de transformar sua aparência na das pessoas que o cercavam.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Refletindo sobre a politica nacional

Ao observar a política brasileira, desde a época da deposição do presidente em exercício, João Goulart, e os momentos atuais, constato algumas similaridades e alguns antagonismos, que provocaram alterações importantes na maneira de viver dos brasileiros.
Assim, tanto nos primeiros anos do governo militar como no governo Lula, o cenário econômico externo ajudou a alavancar a economia. Isso é certo.
As similaridades.
No governo militar, houve ingresso massivo de petrodólares, através de empréstimos bancários. Resultou em uma divida publica externa considerável. Mas, geraram obras de infraestrutura.
No governo Lula, houve ingresso massivo de dólares, através da exportação de matéria prima e do agronegócio. Resultou no aumento da divida publica interna absurda! Pois, foram canalizados para programas assistencialistas e obras inacabadas.
Os antagonismos.
No governo militar, os recursos obtidos, quase totalmente, foram direcionados às obras de infraestrutura. Tiraram o Brasil da condição de subdesenvolvido para o de pais emergente.
Quem viveu aquela transformação lembra como era antes.
A telefonia era péssima. Uma ligação telefônica de uma cidade para outra era feito com auxílio de uma telefonista. Podia ter uma espera de horas, para ser completada.
Houve uma magnífica transformação desse serviço. Com a criação do DDD as ligações passaram a ser imediatas e sem o auxilio de telefonistas.
 A energia elétrica era insuficiente e ocorriam apagões. Depois da construção de Itaipu e da construção de redes de transmissão de energia elétrica ficou farta. Muitos tiveram acesso a luz e o parque industrial pode se desenvolver.
Foram construídas estradas asfaltadas e bem feitas, que proporcionaram o transito de cargas para quase todas as regiões do pais. O DNER, departamento nacional de estradas de rodagem, era uma referencia em estradas.
Foi criada a Infraero que modernizou o aeroporto do Galeão, construiu Guarulhos e Viracopos e outros aeroportos pelo Brasil.
Os portos foram modernizados.
Foi criada, no estado de São Paulo, a Sabesp, que assumiu importante papel no represamento, tratamento e distribuição de água potável. O esgoto passou a ser coletado e tratado. Poços e fossas começaram a ser coisas do passado.
Foi construído, em São Paulo, a primeira linha de metro do Brasil.
Foi criada a EMBRAER posicionando o Brasil entre uma das poucas nações produtoras de avião.
Já no governo Lula e Dilma, as grandes obras do PAC patinam. Os prazos não são cumpridos e os custos da execução ficam supervalorizados aos valores orçados.
O DNER virou abrigo de bandidos, explorado pelos partidos aliados. As estradas que foram recapeadas num mutirão eleitoral não duraram uma estação de chuvas!
A Infraero virou um cabidaço de emprego. Seus dirigentes não têm o menor compromisso com as premissas de sua fundação. A tal ponto chegou que o governo Dilma viu-se obrigado a privatizar os grandes aeroportos, por total incompetência da Infraero. 
Outras similaridades antagônicas.
1) No governo militar, por conta da criação do BNH, que financiava a casa própria para a classe média, a indústria da construção civil teve que criar, na década de 70, o ”mais engenheiros”, com a imigração desses profissionais de origem européia.    
Já o governo Dilma criou o “mais médicos cubanos” de forma atabalhoada, sem que se obedecesse os critérios de validação de seus diplomas e em total descumprimento da legislação trabalhista vigente. Tudo  porque faltou um planejamento educacional que induzisse a criação de mais escolas de medicina e um planejamento de alocação dos formados para os locais mais carentes
2) No governo militar começou o primeiro estagio na mudança cultural do pais, com programas como o MOBRAL, que pretendia erradicar o analfabetismo, que embora não o tenha atingido por completo, foi um sucesso.
Dentro dessa linha de combate a miséria, através do trabalho, transformou o Sul e o Sudeste num canteiro de obras gigantesco, determinando uma migração fabulosa de pessoas do sertão nordestino que, finalmente, acessaram seu primeiro emprego com um pouco mais de dignidade.
 Já o governo petista adotou o programa de assistência social idealizado pelo FHC, modificou-o de acordo com seus interesses eleitorais, deu-lhe um novo nome: Bolsa Família.
Como não há uma contrapartida de trabalho do beneficiário, acabou virando um programa de curral eleitoral e não uma erradicação da miséria.
Onde não há trabalho não há combate a miséria. É assistencialismo populista.
3) A PETROBRÁS era considerada patrimônio nacional pelo governo militar.
No governo petista continuou sendo considerada patrimônio.... não nacional. Mas do partido. Lá alojaram milhares de apadrinhados. Lá fizeram negócios escusos que ninguém sabe ninguém viu.
Hoje a PETROBRAS esta de joelhos, aguardando alguém que a salve dos sanguessugas do mal feito.
4) O período do governo militar ficou conhecido como “o milagre brasileiro", pois realizou, como já disse, inúmeras obras que transformaram o Brasil.
E fez tudo isso com impostos baixos.
No inicio do governo Castelo Branco os impostos correspondiam a 17% do PIB.
No fim do governo militar, do presidente Figueiredo, era 25,4% do PIB.
Já o governo petista tem uma carga tributaria de 36,42% do PIB!
Os mineiros da inconfidência não toleravam o quinto, ou seja, 20% do PIB como impostos e se rebelaram contra Portugal.
Aqui nós ultrapassamos o terço, ou seja, 33% e nada fazemos. Muitos continuam rezando a cartilha do PT.
Isso, sem que consideremos que o valor do PIB, em números reais, aumentou consideravelmente.
É bom lembrar que o Brasil antes do governo militar era um Brasil pobre, de agronegócio familiar, com o setor industrial engatinhando, com o comércio basal, com baixa intensidade de serviços, fazendo com que o valor do PIB fosse baixo. 
Hoje com a pujança que vemos o valor do PIB, em números absolutos, é bem maior. 
Portanto, o que o governo atual arrecada é fabulosamente maior do que se arrecadava no governo militar.
E o resultado?
É só desfalque e roubalheira!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A questão do valor do beneficio dos aposentados

Tenho recebido diversos emails abordando a questão da aposentadoria, em especial quanto ao valor que cai ano a ano, para quem recebe mais do que 01 Salario Minimo (SM).

Para esclarecer a discussão veio um Comparativo de Benefícios pagos pelo INSS em 1997 e em 2014, que abaixo transcrevo.

COMPARATIVO DE BENEFÍCIOS PAGOS PELO INSS EM 1997 E EM 2014
       Reajuste dado a quem ganha 01 SM: 503,25%                      SM em 1997: R$ 120,00
       Reajuste dado a quem ganha mais de 01 SM: 199,07%      SM em 2014: R$ 724,00
Benefício que recebia  em 1997
Valor do Benefício em 2014
Perda mensal
Número de SM que recebe hoje (2014)
Número de SM       Valor
Quanto Recebe
Quanto deveria receber
     10 R$1.200,00 R$3.588,84 R$ 7.239,00
R$3.650,16
         4,96
      09 R$1.080,00 R$ 3.229,96 R$ 6.515,10
R$ 3.285,14
         4,46
      08 R$960,00 R$ 2.871,07 R$ 5.791,20
R$ 2.920,13
         3,97
      07 R$840,00 R$ 2.512,19 R$ 5.067,30
R$ 2.555,11
         3,47
      06 R$720,00 R$ 2.153,30 R$ 4.343,40
R$ 2.190,10
         2,97
      05 R$ 600,00  R$ 1.794,42 R$ 3.619,50
R$ 1.825,08
         2,48
      04 R$480,00 R$ 1.435,54 R$ 2.895,60
R$ 1.460,06
         1,98
      03 R$360,00 R$ 1.076,65 R$ 2.171,70
R$ 1.095,05
         1,49
      02 R$240,00 R$724,00 R$ 1.447,80
R$    723,80
         1,00

Isto posto, vamos analisar.
Essa questão é polemica, pois envolve paixões e interesses pessoais.
Dentro do rigor de justiça é preciso não misturar conceitos.
Primeiro conceito.
Os reajustes do salário mínimo (SM) não foram meros reajustes de reposição da perda inflacionaria.
Foi mais do que isso. 
Houve um incremento em seu valor. 
Segundo conceito.
Os reajustes do beneficio dos aposentados foram reajustados pela recomposição da perda inflacionaria.
Entendido isso, prossigamos.
Quanto ao SM,
Em 1997, o valor em dólar equivalia a US$100.
Em 2014, o valor em dólar equivale a aproximadamente US$315, tomando-se como base o valor do dólar hoje em R$2,30.
Quanto ao beneficio da aposentadoria
Em 1997, o valor do beneficio no valor de R$1.200,00, por exemplo, em dólar equivalia a US$1.200.
Em 2014, esse mesmo beneficio equivale a aproximadamente US$1.560.
Portanto, em dólar, não houve perda.
Claro, que no período houve uma inflação em dólar que deveria ser computada para a comparação.
Entretanto não tenho essa informação.
De qualquer forma, pode-se constatar que o primeiro conceito foi atendido. Em dólar o valor do SM teve um incremento substancial.
Assim, não se pode comparar a correção do beneficio dos aposentados com base no SM atual, pois haveria distorção, mesmo.
O SM teve incremento real.
Quanto à questão do reajuste do beneficio dos aposentados, é preciso, isto sim, verificar se o reajuste cobriu a inflação no período.
Não é justo que haja perda do poder de compra do aposentado.
Mas, essa verificação não foi verificada nesse comparativo.

O foco foi em demonstrar uma perda que, eventualmente, não existe.
A meu ver, verificar se o reajuste concedido ao aposentado cobriu a inflação do período é mais importante, pois se não verificada ai sim haveria um prejuízo real ao aposentado.
Por outro lado, a comparação que entendo deveria ter sido feita é quanto ao poder de compra de, por exemplo, uma cesta básica em 1997, com uma cesta básica de 2014. 
É o que eu penso, apesar de também achar e querer que os aposentados ganhassem mais, pois também sou aposentado.
Porém, entendo que sem um planejamento previdenciário que possa incrementar os aumentos, quebra-se a previdência social.
Aliás, por erros conceituais do passado, que não foram corrigidos nas reformas da previdência social, o sistema previdenciário esta com deficiência crônica.  
Mas, no presente caso, os conceitos foram validados nas reformas efetuadas e as regras do jogo estão sendo cumpridas como planejadas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Fator Marina II

Como ha uma profusão de neo Marinenses, pós morte de Eduardo Campos, deixa eu relembrar um pouco de historia recente aqui em São Paulo. 
Na época, tinha uns 35 anos. 
Apareceu Erundina contra Maluf numa disputa a prefeito de São Paulo.
Pensando igual a muitos que não queriam mais Maluf governando, face sua fama de ladrão, eu e o largo da batata inteiro votamos na Erundina.
Pois bem, na época tinha uma pequena construtora que realizava obras publicas de pequeno valor.
Havia ganho honestamente em licitação publica, um pouco antes da posse da Erundina, 6 contratos para construir escolas.
Essa senhora, logo que entrou, suspendeu o pagamento,  indiscriminadamente de todo mundo. 
Como sou pragmático paralisei as obras, devolvi no estado em que se encontravam para a prefeitura e pedi rescisão contratual por inadimplência da prefeitura.
Foi a minha sorte. 
A inflação galopava a passos largos, corroendo o valor a ser pago. 
Quando recebi quase 9 meses depois era pó. 
Não houve correção do valor suspenso.
Amigos empresários, como eu, alguns faliram, por continuar executando sem receber. Eramos pequenos. Ate um deles infartou. 
Outro angulo, o Jânio havia escavado um túnel sob o rio Pinheiros ligando a JK ao Morumbi. 
Essa infeliz queria enterrar o túnel. 
Ainda bem que apareceu um grupo de teatro que encenou uma peça dentro do túnel e evitou essa insanidade. 
Outro angulo, quando encerrou o mandato dela, os donos de cia de ônibus queriam ungi-la. 
Ela, por incompetência, própria dos petistas, concedeu uma tarifa às custas do cofre publico, baseada em numero de ônibus circulando. 
Resultado, os empresários encheram as ruas de ônibus .Sobrava ônibus velhos, é claro. Os empresários encheram o bolso de tanto que ganharam de dinheiro. Mas, o transporte era péssimo.
A cidade? 
Ficou num abandono so. 
Transito péssimo, sistema viário em colapso total.
Invasões de propriedades?
Ah! Essas prosperaram. 
Nunca se invadiu tanto como naquela época.
De sonhadores estou por aqui. 
Precisamos de gente que saiba fazer gestão. 
A Marina pode ser uma segunda Erundina.
Cuidado!

domingo, 17 de agosto de 2014

Palestina e Israel, a verdadeira historia sob outro angulo


O professor de Relações Internacionais Samuel Feldberg resume mais de um século de disputas em apenas 6 minutos.

Veja o vídeo no link 

Tanto o Prof. Samuel como a Profª Arlene, de uma postagem anterior, estão certos.
Cada um com sua visão do problema. 
Ambos tem razão.
Na verdade, não ha ninguém vitorioso com suas explanações.
Muito ao contrario, o que se vê são políticos e lideranças, de ambos os lados, preocupados não em encontrar uma paz duradoura.
Mas, em manterem-se no poder através da discórdia.

Fator Marina

O que diz Nilson Lage, jornalista e professor da UFSC e UFRJ,
" Antes que se comece o papo de sempre, com uma porção de pessoas xingando as outras, defino minha visão pessoal consolidada sobre o objeto.
Marina Silva pode ser excelente pessoa, mas é o anti-Brasil. 
Nascida de esquerdismo primitivista e romântico, ostenta uma subcultura enfeitada com palavras difíceis e frases sem sentido.
Odeia o agronegócio. Não no sentido de enfrentar os herdeiros empresariais do velho coronelismo limitando suas ambições políticas, organizar agricultores em cooperativas para exploração de produtos em condições competitivas, ou criar arranjos produtivos que integrem a pequena propriedade em unidades industriais ou núcleos de armazenamento, processamento e comercialização. 
É contra o agronegócio em si, contra aquilo que sustenta o comércio externo do país. Extrativista, admite no máximo a agricultura de subsistência. Esse aspecto de seu programa é que o mais agrada aos Estados Unidos, que têm no Brasil sério concorrente real - e principalmente potencial - no mercado de commodities agrícolas.
Esquerdista radical - no que esquerda e direita se abraçam, comovidas, ao som de um bolero - não é conta o capitalismo (tanto que a assessoram alguns de mais destacados intelectuais orgânicos do financismo bancário), mas contra a "sociedade industrial" - isto é, a Embraer, as siderúrgicas, as metalúrgicas... 
É dos que odeiam hidrelétricas e acham construí-las na Amazônia um crime contra os "povos da floresta". Como termelétricas poluem e usinas nucleares são perigosas, sugerem iluminar e mover este país de 200 milhões de pessoas com cata-ventos, quando o vento sopra.
Tirando o criacionismo, o horror aos transgênicos (não ao patenteamento de novas espécies obtidas em laboratório, mas à ciência que permite criá-los) e o uso abusivo dos conceitos em ciências humanas, nada propõe em áreas do conhecimento.
Não tem suporte político além do aglomerado que se forma conjunturalmente para colocá-la no governo ou atrapalhar o "inimigo". É contra "tudo que está aí", pela gestão do Estado com a graça de Deus, espada da Justiça, a confiança da Fé, a pureza da Inocência e iluminação da Sabedoria.
Fernando Collor, em 1989, era candidato bem mais consistente.
Muitos dos eleitores de Marina que conheço, principalmente aqui no Sul do país, vêm nos últimos anos buscando na história da família algum avô que lhes possa garantir uma "outra nacionalidade" . Pode até ser, então, que tenham oportunidade de usá-la."
Concordo com ele.

sábado, 16 de agosto de 2014

Destruindo mitos

Fico estarrecido com a fabulosa criatividade das pessoas.
Bastou Eduardo Campos sofrer um acidente aéreo fatal para se difundir uma serie de fantasiosas teorias de conspiração e criação de um mito.
Vamos por partes.
Houve um acidente aéreo, sim.
Se o piloto tivesse tido habilidade de pousar na primeira tentativa, nada disso teria existiria.
Não haveria a teoria da conspiração.
A verdade é que há muitos pilotos de avião, na área privada, que não se reciclam, como deveriam.
Por que?
Porque custa caro.
Porque demanda tempo, que significa menos horas de trabalho.
E afinal, já tem o breve e pronto.
Só que não é bem assim.
O piloto de avião não é um deus.
Ele é uma pessoa como qualquer outra.
Erra.
E se não estiver bem treinado, erra mais.
Como qualquer um.
O fato é que as condições meteorológicas eram desfavoráveis.
Havia o agravante de que a cabeceira da pista por onde o avião arremeteu dar de frente para a serra do Mar.
O que fez o piloto?
O que era indicado na carta de vôo.
Virou a esquerda, onde sobrevoaria Santos.
Vamos aqui fazer umas considerações.
Eu conheço essa pista.
Sobrevoei-a anos atrás quando voava de ultraleve.
As condições climáticas eram excelentes.
Eu via da pista a serra.
Certamente os pilotos não conheciam a pista.
Mas, sabiam que a serra do Mar esta la, próxima.
E não a enxergavam.
O que fizeram?
Fecharam a curva.
A baixa altitude.
Isso pode provocar uma queda.
Se houver corrente de ar descendente é chão na certa.
A investigação dirá.
Ai aparece a noticia de que a caixa preta do avião não gravou a conversa.
Outra bobagem.
A lei não exige que aviões particulares tenham caixa preta como equipamento. Apenas aviões comerciais e taxi aéreo de médio porte são obrigados a te-la.
Portanto, não é nenhum fato conspiratório ela não funcionar adequadamente.
E ai vem o mito.
O que representava Eduardo no cenário nacional?
Sejamos honestos.
Quase nada.
Por aqui, poucos o conheciam.
Tanto é que sua cotação nas pesquisas de intenção de voto era baixa.
Agora virou estadista!
Herói nacional.
Respeito a figura humana dele.
Lamento sua morte e dos demais passageiros.
Mas, daí a virar um mito....

É muito.