domingo, 30 de janeiro de 2022

Sem saida!



Não importa o quanto argumentemos, o quanto apresentemos de fatos desabonadores, ate este momento, temos dois populistas desqualificados com chances de vencer a eleição a presidente da republica:
Um Mussolini tropical e um Fidel Castro sem um dedo.
E estamos sem saída.
Vou apresentar uma visão que a primeira vista pode parecer absurda.
Bolsonaro fez mais estrago institucional que Lula.
Como é possível se Lula e sua gangue roubaram pra valer valores inimagináveis, sem o menor pudor?
É verdade, mas havia um respeito à liturgia do cargo.
Ainda que hipocritamente mantido.
Lula aceitou as regras de 2 mandatos.
Em nenhum momento fez acenos para uma prorrogação e obter um terceiro mandato, como fizeram Chávez e Maduro, por exemplo.
Cedeu lugar pra Dilma, que acreditou ser um fantoche.
Conseguiu elege-la, apesar do risco da quase eleição de Aécio.
Ganhou por pouco.
O congresso também estava comprado como hoje esta.
E pelos mesmos personagens!
Mas com tudo isso ainda havia um minimo de respeito às instituições.
Bolsonaro chutou o pau da barraca com tudo.
Muitos o aplaudiram por isso, pois queremos que aja mudanças institucionais.
Mas o fato é que a unica coisa que mudou foi a quebra de confiança.
Ele quis dar um golpe de estado sim. 
Ainda bem que lhe faltou competência.
Agora, com essa falsa destruição sem uma construção decente em seu lugar, a coisa ficou pior que antes.
Lula aprendeu que pode fazer o que quiser que não acontecera nada.
Essa foi a pior coisa que podia ter acontecido, caso Lula consiga se eleger!
E Bolsonaro se eleito se sentira mais forte para cometer mais atrocidades.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Os benefícios dos privilegiados




Tem-se que extinguir a política populista de dar ao trabalhador registrado os conhecidos “benefícios trabalhistas”.
Evidentemente que falar isso é uma agressão aos políticos do PT e corja, que consideram uma conquista e um direito inalienável.
Na verdade é uma falacia.
Na iniciativa privada, o trabalhador registrado não conta como salário o 13º, o aviso prévio, o FGTS, o 1/3 a mais nas férias, o vale transporte, o vale refeição, o plano de saúde e outras quinquilharias.
Ganham nas épocas apropriadas, mas não se dão conta que isso integra seus salários.
Nem tampouco os 20% da folha de pagamentos, acrescidos do sistema “S” e outros penduricalhos, que podem atingir quase 30%, que o contratante é obrigado a pagar mensalmente.
Tudo isso é custo para o contratante, mas é invisível para o trabalhador.
Nos USA , por exemplo, não há nada disso.
E esta cheio de gente que daria tudo para poder ir trabalhar la.
Por que?
Porque o salário é suficiente para dar poder aquisitivo para o trabalhador ter uma vida minimamente confortável.
O que se tem que fazer aqui é propiciar que o trabalhador tenha um salario digno e so.
A manutenção de uma inflação baixa é um dos pilares de um salario digno.
Mas, isso é assunto para outra pauta.
A praga do “benefícios trabalhistas” também atingiu o servidor publico.
Não o do baixo escalão.
Falo do alto escalão.
Em especial aqueles ligados a área jurídica.
Foram anexadas pencas e pencas de benefícios.
Não satisfeitos, no caso do Ministério Publico Federal, os procuradores foram contemplados no final do ano passado com valores que, individualmente, chegaram a R$400 mil e no total foram gastos R$123 milhões!!! Tudo isso graças ao próprio sistema judiciário que “legaliza” tal medida com concessões em sentenças favoráveis a esses atos indecentes.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

A perversão da inflação

 



Os efeitos deletérios da inflação sobre o consumo do assalariado obrigou o trabalhador a cortar varias despesas para que seu orçamento coubesse dentro do seu salário.
Embora tenham conseguido manter seu emprego, grande parcela dos trabalhadores, por não ter reajuste salarial que repusesse seu patamar de consumo, foram obrigados a cortar despesas como educação.
Houve uma significativa migração de estudantes de escolas particulares para escolas publicas.
Com isso a inflação provoca mais uma ação devastadora contra o trabalhador.
Em razão da não correção da tabela do imposto de renda a despesa com educação, que foi cortada, não poderá ser mais abatida.
O resumo é que esse trabalhador, além de ter perdido seu poder de consumo, terá que pagar mais imposto de renda!

domingo, 16 de janeiro de 2022

O tempo

 



Tudo o que enxergamos é tridimensional.
Conhecemos, entendemos e conseguimos medir as três dimensões: comprimento, largura e altura.
Mas, a quarta dimensão que é o tempo, embora consigamos medi-la, através do relógio, temos dificuldade em entendê-la.
Também, quando nos movemos, é possível estabelecer o tempo, assim como a velocidade e aceleração do deslocamento.
De fato conseguimos ver os efeitos do tempo.
Mesmo quando estamos parados o tempo continua em ação.
Envelhecemos.
Conseguimos capturar o tempo através da fotografia.
Passe o tempo que for a foto manterá o mesmo instante em que foi capturada.
O objeto da foto não envelhece.
O mesmo acontece com o vídeo.
Capturamos um espaço de tempo e ele permanecera inalterado.
Podemos ate ter a sensação de voltar no tempo.
Quando quisermos, sempre veremos a mesma imagem capturada.
Mas, não podemos alterar o que aconteceu no tempo capturado.
Ate por um truque de mixagem podemos alterar a imagem, mas ela não será a mesma do tempo original, embora tenha sido obtida com elementos do passado, ela representa o tempo atual.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Meu inimigo sou eu!


É fato que um aumento salarial em todas as categorias do funcionalismo federal cairia como uma luva na campanha eleitoral para presidente.
Grande parte do funcionalismo acabaria votando em Bolsonaro em reconhecimento pelo aumento recebido.
Isso já aconteceu no passado e o resultado foi um sucesso.
Entretanto, não há espaço no orçamento para essa investida.
Precisaria que outras verbas, por exemplo, as destinadas ao fundo eleitoral e ao orçamento secreto tivessem o desprendimento dos congressistas que, abrindo mão dessas verbas, possibilitasse um aumento aos servidores.
Se Bolsonaro fosse um articulista gabaritado, faria, como o fez, o anuncio de aumento de parte do funcionalismo para deflagrar uma pressão dos demais servidores como aconteceu.
Com essa estratégia obrigaria os congressistas a repensar aquelas verbas e aceitar um aumento aos servidores, em nome da governabilidade.
Mas, o anuncio do aumento a seus preferidos não tinha essa grandeza.
O resultado é que foi gerada uma insatisfação generalizada sem um plano.
Evidentemente que o PT viu uma ótima oportunidade para deflagrar paralisações e greves, com o objetivo de desgastar e desestabilizar o governo, visando as eleições vindouras.
Ou seja, Bolsonaro conseguiu a proeza de ser seu próprio inimigo.