quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Comendo o PT por dentro

Dilma esta na fase do balança...
Balança...
Mas não cai!
Não é de hoje.
Arrastam-se pedidos de impeachment.
Arrasta-se a reprovação de suas contas, pelo Tribunal de Contas da União - TCU.
Arrasta-se a analise sobre a lisura de sua reeleição, pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE
Esta tudo no ar a espera de uma solução.
Dilma em reunião com Lula armou um astucioso plano para se manter no poder.
Ceder os anéis e não perder os dedos.
Vai entregar mais Ministérios para agradar o PMDB.
Ontem o Ministro da Saúde, petista, foi demitido por telefone.
Ja estava na frigideira.
Ao invés de saltar logo, esperou ser fritado, acreditando que resistiria.
Caiu feio!
A ambição de Dilma em se manter no poder é tão inebriante que a faz agir em desespero e atropelar ate aliados próximos.
Chioro será seu novo inimigo.
Outros mais se aborrecerão.
E Dilma, parece, conseguira se manter no poder.
Mas, será mesmo?
Na medida em que o PMDB avança em ministérios e o PT recua, o PMDB come o PT por dentro do governo.
Com a vantagem de que a presidência continua com o PT.
Ou seja, se der certo, foi o PMDB que agiu bem.
Se der errado, a culpa é da presidente e do PT.
Para o PMDB esse é o melhor cenário.
O fato é que medidas dramáticas na economia terão que ser implementadas.
Já estão.
Ainda que em descompasso com a necessidade de ajustes rápidos.
Na memória do brasileiro a culpa pelo desemprego, pela perda de renda e pelas benesses cortadas, será do PT.
Mas, e para o Brasil?
Essa situação é boa?
Não!
Essa partilha de poder é fisiológica.
Não há planos de governo sendo discutidos.
O que importa é poder, poder, poder.
Para que tanto poder?
A Lava Jato explica.


domingo, 27 de setembro de 2015

A oportunista pesquisa de transito

Como sabemos, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em sua desastrosa administração da cidade, se preocupou apenas em fazer ações midiáticas.
Assim foi com a criação de corredores de ônibus vazios.
Assim foi com a criação de ciclovias vazias.
Assim foi com a redução da velocidade nas ruas, avenidas e Marginais.
Para justificar suas ações utilizou-se de pesquisas de qualidade duvidosa.
Para justificar os corredores de ônibus, alegou que houve aumento na velocidade dos ônibus.
Mas, cadê os ônibus em quantidade e qualidade suficientes?
Os ônibus continuam lotados e insuficientes.
As ciclovias são uma ideia boa?
Sim, claro que são.
Mas, houve alguma pesquisa para identificar a origem-destino?
Algum estudo técnico para identificar demandas que justifiquem essa ação?
Não! Não houve.
Há inúmeras ciclovias totalmente sem circulação.
Houve planejamento para construção das ciclovias?
Não!
A qualidade delas é péssima!
Nem merece mais comentários.
As fotos que nos habituamos a ver, ja dizem tudo.
Quanto a redução da velocidade, numa copia indecente ao que se pratica na Europa, impôs redução sem nexo.
Regulamentar 50 km por hora nas Marginais, na Avenida dos Bandeirantes e outras vias, que, originariamente, foram arquitetadas para serem vias de circulação expressa, não há nada que explique ou justifique.
Alegar que essa ação reduz as mortes de motociclistas é uma falácia.
Quase que 100% dos acidentes com motos, quem provocou o acidente foram os motoqueiros que circulam em alta velocidade, com imprudência e sem respeitar a própria vida.
Mesmo agora, com a redução da velocidade para os veículos, os motoqueiros continuam com sua praticas irresponsáveis e continuam a se acidentar.
Mas, o que me causa mais espanto é o fato de que, diante da constatada redução do numero de veículos em circulação, pelo reflexo direto da crise econômica, o prefeito aproveita-se para justificar suas ações.
Trata-se de uma oportunista pesquisa de transito, para não qualificar de mentirosa, pois os efeitos sensíveis da melhora no transito não se deveu a suas ações, acima elencadas.

Mas, sim, como disse, diante da crise econômica que deixa as lojas vazias, que reduziu as atividades em geral, diante das demissões de trabalhadores que se avoluma dia a dia.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O difícil ajuste fiscal

Nos dias de hoje o que mais se comenta é a crise que vivenciamos.
Em todas as rodas que se vai o assunto é esse.
Permeia por todas as camadas sociais.
Todos sentem as agruras da irresponsabilidade que Dilma e o PT conduziram o Brasil nos ultimo anos.
Mas, será que apenas eles são os responsáveis?
Afinal, como explicar que Lula mesmo com um Mensalão nas costas tenha conseguido se reeleger?
Ao contrario, ate, do que vaticinava FHC e parte do PSDB, que acreditavam que Lula iria sangrar ate a próxima eleição e não se reelegeria.  
Como explicar que Lula, após 8 anos de mandato tenha conseguido colocar um “poste” tanto na presidência da Republica como na prefeitura da mais importante capital de estado, a cidade de São Paulo?
Ate pouco tempo atrás, poucos, eu me incluo, falavam mal do PT!
Éramos mal vistos pela maioria.
Por que?
Porque muitos nadavam de braçada.
Lula conseguiu a façanha de agradar a muitos.
Então tudo estava bem.
Estavam todos felizes.
Bastou, agora, a coisa piorar e vir à tona tudo aquilo que denunciávamos, a opinião publica mudou.
Estamos todos contra o PT.
Essa é que é a verdade.
O fato é que cada um tem seu ponto de vista sobre o mesmo assunto.
Depende de qual posição se esteja.
Muitas vezes para um mesmo assunto ha visões antagônicas entre si.  
Não ha uma unanimidade de pensamento.
Ainda bem.
E nem uma homogeneidade.
Que de certa forma, seria proveitosa.
Nossa sociedade é pluralista em demasia.
Por uma serie de razões culturais, educacionais, religiosas e filosóficas.
Há um espectro social e intelectual de amplitude muito grande.
Não que seja contra isso.
Mas, o que me aflige é saber que ainda encontramos analfabetos numa ponta.
Assim como haver uma grande massa de analfabetos funcionais com diploma universitário!
Esse contingente, irei definir como uma maioria silenciosa.
Aceita tudo.
Desde que os farelos das migalhas lhe sejam distribuídas.
Compõe a turma do pão e circo.
Por outro lado, há os que classifico de opinião publica dominante.
Agradando seus interesses que vão alem do pão e circo, também se satisfazem.
Uma grande parte é formada pela nata dos funcionários públicos.
Que é bem numerosa.
Entre eles há ate uma casta superior.
Os Marajás.
Exclui-se dessa nata os funcionários públicos também conhecidos como barnabés, que participam da maioria silenciosa.
Nessa nata, cada um em seu feudo, são eles que determinam a qualidade dos serviços públicos prestados pelo estado.
Como falta-lhes vontade, poucos são os que fazem mudar esse estado de coisas.
Usam e abusam da desculpa de que não ha condições para mudar.
Não concordo.
Quem quer faz, quem não quer arruma uma desculpa.
Aliás, nos seus feudos ninguém mexe.
Eles tem musculatura para impedir isso.
Basta ver as prolongadas greves que promovem sem que o estado tenha coragem e vontade para impedir isso.
Conquistá-los é fácil.
Basta dar-lhes os melhores salários na economia.
Numa media salarial comparativa com o que se paga na iniciativa privada, são eles que recebem os melhores salários e benefícios.
Daí, inclusive, uma grande procura por concursos públicos.
O que não acontecia a 30, 40 anos atrás!
Outra parcela que compõe esse grupo são os políticos.
Que deveria ser o canal de comunicação da sociedade com o poder democrático.
Entretanto, estão distantes de atender os interesses de uma sociedade mais justa, mais homogênea, menos egoísta.
Ao contrario, enxergam apenas seus interesses pessoais imediatos.
E para agradar a platéia, vez ou outra, concedem singelos favores.
Mas, estão sempre atentos com a classe dos funcionários públicos, pois dependem deles para sua subsistência política.
Alias, há uma simbiose entre os políticos e a nata do funcionalismo publico.
Daí que um encoberta o outro.
Com raras e honrosas exceções, como, por exemplo, o comportamento do juiz Sergio Moro e os procuradores e policiais federais que participam da operação Lava Jato.
Sobra para compor esse cenário a sociedade do mundo privado.
Que contribui expressivamente com amplo espectro da sociedade.
Nesse caldo heterogêneo para que se possa mudar os rumos que a política e a economia tomaram algumas medidas teriam que ser tomadas.
Inúmero algumas, de minha opinião, que não necessariamente integra o que a maioria pensa.
1) Reduzir os salários e benefícios dos políticos e funcionários públicos para um patamar equivalente ao que receberiam na iniciativa privada.
De cara sei que haveria um levante contra isso. Se pudesse propor isso de forma efetiva, seria linchado em praça publica.
2) Reduzir o numero de partidos políticos e restringir o acesso a cargos políticos a indivíduos que atendessem ao mínimo exigido para a função, através de seletivos concursos públicos que habilitasse ou não alguém para ser politico. Afinal, um político é um servidor publico! Ah! Isso também deveria valer inclusive para preenchimento de cargos em confiança.
3) Equiparar o tempo de trabalho da mulher com o do homem. Não há igualdade entre os sexos? Então por que diferenciar. No mundo exterior não há essa diferença. Alem de aumentar o tempo para se aposentar para 70 anos.
4) Cobrar eficiência do funcionalismo publico através de avaliação de desempenho. Para isso nem precisa lei. Já esta previsto. Cabe cumpri-la!
Apenas com esses exemplos sei que haverá inúmeros pontos de vista, ate antagônicos.
Por essas e outras que antevejo muita dificuldade na implementação de ajustes fiscais que pudessem reconduzir o Brasil para o patamar que estava quando FHC deixou a presidência.

Enquanto não mudarmos nossa forma de pensar, enxergando que primeiro os deveres e depois os direitos, não avançaremos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Tempos muito duro pela frente!

Dilma esta no balança mas não cai.
Alguns se lembram de Sarney para comparar a situação.
Mas é bem diferente.
Sarney, no inicio do mandato, ficou bem na foto, com seu plano Cruzado.
Deu uns tropeções, mas seu governo ficou irremediável no ultimo ano de mandato.
Na época, a avaliação que fizeram foi que melhor seria deixá-lo terminar o mandato e fazer novas eleições normalmente.
Mas, no caso de Dilma serão três anos pela frente..... 
Capengando é muito tempo.
Avaliações estão sendo feitas por muitos.
Principalmente pelo Serviço de Inteligência do PT.
Enquanto tem gente dormindo, o PT faz suas contas.
Ano que vem tem eleições municipais.
O PT já da como certo que perdera em muitos municípios.
Mas....
Ainda da tempo do estrago não ser total.
Basta mudar de posição.
Sair do campo da vidraça e virar atirador de pedra.
Muito provavelmente adotarão a estratégia de Dilma renunciar.
É a melhor, pois não haverá desgaste do PT num processo de impeachment.
E ai o campo fica livre para a especialidade do PT.
Ser contra!
Sabemos que o remédio para tentar arrumar a economia do pais não será um remédio doce.
Serão necessárias reformas que desagradarão muitos.
Ninguém quer perder sua posição.
Muito arranjo político terá que ser costurado.
Sabemos que no Congresso isso é tarefa difícil.
Veremos CUT, MST e demais acessórios do petismo indo para as ruas.
Farão greves e manifestações.
Poderão parar o pais!
Com isso a avaliação do pais poderá novamente sair da posição de bom pagador e virar caloteiro.
Duas agencias classificando dessa forma, mata a vinda de investimentos externos.
O novo presidente e todos que se unirem a ele serão chamados de incompetente.
Mais ainda.
Poderão provar que Dilma não era o problema!
Que sua saída prematura foi um erro!
Mas, darão uma solução.
A volta triunfal do Lulla em 2018!
Por falar nisso, como esta o nosso serviço de inteligência?
Bem, primeiro eles tem que se entender!
Tempos muito duro pela frente!
Temos que nos unir.

Vale a pena ver de novo.

Minha entrevista editada sem merchans e sem comerciais que concedi para Monica de Lima no Programa Arte de Viver 

https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=cm#sent/14fef271e00f5ced?projector=1



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

“Não contavam com a minha astucia.”

Nos bastidores do PT discute-se um novo plano de salvação nacional.
Lulla deve ir a Brasilia para apresentar a Dilma.
Como se não bastasse ressuscitar a CPMF, que pelo jeito não vingou, agora os milagreiros querem ressuscitar o Mantega!
Sim, aquele que armou toda essa trapalhada econômica para consecução do plano de poder.
O plano é voltar à velha formula de aumentar o consumo por demanda.
A ideia e fazer a CEF e o Banco do Brasil financiar o consumo a juros baixos e credito facilitado.
Botar a turma pra gastar!
O pensamento é consumindo mais, arrecada-se mais.
Ate ai a lógica é perfeita.
Desta forma, concluíram elles, não precisa CPMF, não precisa corte de despesa.
Não precisa do Congresso!
Nem do Levy!
Demite ele e põe o Nelson Barbosa no lugar dele.
 “Não contavam com a minha astucia.”
Diria o personagem Chapolin Colorado, interpretado pelo comediante Roberto Gómez Bolaños, aquele que fazia o Chaves.
Porem...
O retorno ao maravilhoso mundo de Dilma não é tão simples assim.
Com o mercado de trabalho e a confiança do trabalhador em baixa, não será fácil convencer o trabalhador a gastar mais.
Alias, o varejo encolheu pelo sexto mês consecutivo, como noticia a midia.
A questão não é facilitar a venda.
Esse é um dos ingredientes.
Mas, o principal é a confiança!
Ninguém ira gastar se não tiver confiança no futuro.
Confiança de que não ira perder o emprego.
Confiança que não terá sua renda diminuída.
Vamos, por ilação, acreditar que isso acontecesse.
Que houvesse uma corrida ao consumo.
Vai faltar estoque.
O comercio já reduziu seu estoque.
A indústria já reduziu sua produção.
Um avanço no consumo vai acabar provocando mais inflação.
A retomada ao consumo tem que ser precedida pelo aumento da produção para poder atender a demanda.
Tem que ser feita com planejamento.
E não atabalhoadamente.
Enquanto isso, a divida publica crescera mais!
Sim, pois para promover a zorra tem que captar mais recursos emprestados.
Quem sabe, ate, mais uma agencia de risco classifique o Brasil de caloteiro e ai sim teremos mais problemas pela frente por falta de investimento externo.
Como sempre, a criatividade desses petistas esta voltada a se manter no poder.
Custe o que custar.


O custo da teimosia

Se há uma qualidade que admiro nas pessoas e, de certa forma, ajo é a resiliência.
Entretanto, lutar para contra as adversidades não pode virar teimosia.
Que é o que a presidente Dilma esta fazendo.
Ela perdeu um patrimônio importante, que todo politico deve preservar sempre.
A credibilidade.
A sociedade brasileira está aborrecida com o descalabro que vem sendo conduzida pelo governo Dilma.
Não aguenta mais a crise econômica que Dilma e o PT conduziram o pais.
Aceita ate um impeachment para se livrar da crise.
Esta ai o ponto de inflexão.
Dilma acredita que pode recuperar a credibilidade perdida.
Não conseguira.
Nem seus aliados e mesmo seu partido, o PT, confia nela.
E como sabemos, cristal quebrado, não se conserta.
Falta a Dilma a humildade de reconhecer que errou.
E apresentar sua renuncia.
Sairia com grandeza, pelo seu gesto.
Que é o que qualquer pessoa resiliente e digno faria.
A sociedade brasileira não aguenta pagar mais impostos do que já paga.
Mas, Dilma teimosamente insiste em resolver o problema econômico com aumento de impostos.
Ao invés de dar exemplo de austeridade cortando inúmeros cargos de confiança desnecessários, que servem apenas para abrigar apaniguados, nada faz nesse sentido.
É bom lembrar que esses cargos de confiança não estão apenas na administração direta e indireta.
Há além desses outros, que se encontram distribuídos, de forma não transparentes, nas empresas que prestam serviço ao estado, que as contratam para, vamos dizer assim, agradar não a presidente diretamente, mas o sistema político.
Entretanto, mesmo que agisse assim a crise econômica continuara.
A questão da crise vai alem da malversação do dinheiro publico, da incompetência administrativa, da maneira populista de governar.
O estado brasileiro precisa de reformas estruturais urgentes.
O fato é que a Constituição de 1988 foi elaborada para um estado utópico.
Não houve a preocupação de se calcular o custo real dos benefícios que se pretendia impor ao estado e depois checado se a carga tributaria seria suficiente para atender todas as demandas.
Daí que desde 1988 a carga tributaria brasileira, que era de 25%, chegou aos estratosféricos 36%!
Apenas para lembrar, os brasileiros coloniais fizeram a Inconfidência mineira porque a coroa portuguesa cobrava o quinto dos infernos. 
Isto é, 20% de carga de impostos!
O que a sociedade brasileira deve fazer neste momento é discutir o que cabe no orçamento público e cortar tudo aquilo que não couber.
Entretanto, isso significa contrariar interesses de muitos, que se acostumaram com as benesses do governo.
E se Dilma não tem capacidade política de resolver as questões conjunturais, imagine se conseguira resolver os problemas estruturais.
Com isso perde toda a sociedade brasileira que continuara vivendo momentos difíceis, com uma perspectiva duvidosa de desenvolvimento e o tempo passa.
Sempre é bom lembrar que a longo prazo, todos estaremos mortos.
Portanto urge uma atitude de se colocar no Planalto um dirigente mais confiável!
O momento de se repensar qual o tamanho do estado que queremos e estamos dispostos a custear é agora!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

É essa confiança que Dilma nos inspira!


O valor dos automoveis

Quando reclamamos dos valores dos automóveis no Brasil, qual é a primeira coisa que vem na sua mente?
Impostos!
É verdade.
Os impostos sobre os veículos é absurdamente alto. 
Mas, tem mais!
O custo de produção aqui também é mais caro!
Por que?
Porque as montadoras brasileiras utilizam muito mão de obra.
Que é custosa.
Cheia de benefícios.
Enquanto isso, no exterior, tudo é automatizado!
Com maior produtividade, mais qualidade e mais barato.
A mão de obra nas montadoras esta extremamente sindicalizada.
Com isso, a industria automotiva fica engessada.
Não pode automatizar mais, pois os sindicatos não permitem.
Quando caem as vendas não podem demitir, pois os sindicatos não permitem.
Com essas atitudes o custo das empresas sobe mais.
Resultado: Alguém tem que pagar a conta.
Quem é que paga a conta da manutenção desse emprego?
Exatamente: O consumidor de carros!
Enquanto continuarmos sendo um pais amarrado sera difícil ganharmos produtividade, preço competitivo e qualidade.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O Cristal quebrou

Nós nos achamos espertos...
Mas esses petistas sabem fazer o jogo do bobo.
Com maestria!
Apresentaram um orçamento com déficit ao Congresso.
Causou espanto, por ser inusitado um governo se auto declarar incapaz de gerir um orçamento.
Chegamos a ridicularizá-los.
Imediatamente, houve uma reação externa.
Tomamos um puxão de orelha da agência de risco Standard & Poor's, que nos classificou como caloteiros.
Ficamos apavorados.
Parecia o fim do mundo!
Exigimos uma atitude firme do governo.
O fato é que estava pronto o cenário para o dramalhão que iríamos assistir.
Havia um script traçado e nem nos demos conta.
Com a maior desfaçatez, não a presidente Dilma, mas seus emissários ministros aparecem interpretando a farsa bufa da solução à crise.
Falaram de cortes no orçamento.
Tudo cosmético.
E mesmo assim, de aplicação e resultado duvidosos.
Agora, falar de cortar as benesses do Poder Judiciário, que tem os salários pagos mais altos do serviço público, não se falou.
Não mexeram em nada no orçamento do Judiciário.
Cortar as benesses do Legislativo que concede inúmeros privilégios a seus membros, não se falou.
Não mexeram em nada no orçamento do Legislativo.
Cortar pelo menos um dos dez Ministérios que Dilma anuncia há dias, nada se falou.
Dos inúmeros cargos em comissão do executivo, nem pensar.
Cortar as verbas dos partidos políticos, também não se falou.
Ao contrario, ate aumentaram!
Nada disso se falou.
Um corte sequer.
Mas, de cobrar mais impostos...
Ai sim os ministros foram eficientes.
Ressuscitaram a CMPF!
Armaram o botim sobre o sistema “S”, que gera escolas qualificadas e recreação para o trabalhador, através do SENAI, SESI, SESC.
Irão tomar-lhes 30% da receita!
E como não podia faltar, aumentaram o Imposto de Renda sobre venda imobiliária.
Que já tem um calculo lesivo, pois não ha atualização do valor declarado do imóvel.
Como sempre o contribuinte é o otário da vez.
Não aceito pagar um centavo a mais de imposto para esse governo corrupto, perdulário, mentiroso e irresponsável.
Não confio nesse governo.
Continuarão gastando perdulariamente, irresponsavelmente como sempre fizeram.
Só aceito aumento de impostos com outro governo.
Estes, quebraram o Cristal da Confiança.
E a reação a tudo isso?
A FIESP está contra o aumento de impostos.
A FECOMERCIO e a Associação de Comércio estão contra o aumento de impostos.
Mas, a FEBRABAN, leia-se banqueiros...
Ah!
Eles estão a favor.
Por quê?
Porque a ciranda financeira, que vive na base dos juros que o governo paga, quer ter certeza que vai receber seus juros.
Que são estratosféricos!!
Sempre é bom lembrar que a SELIC, a taxa básica que remunera aplicações financeiras de quem não produz, é 14,25% ao ano!
Ta entendo porque a farsa do rebaixamento da nota de bom pagador está por trás da justificativa pra aumentar os impostos?
Na Política, PT, PSOL, PSTU, MST et caterva, a teia de aranha do projeto criminoso de poder, também concordam com o aumento.
Não querem nem saber de cortes.
Atrapalha o populismo que praticam.
O fato é que o governo tem cortar despesas!
Tem que reduzir o tamanho do estado brasileiro.
Desse tamanho, não cabe no orçamento!
Não queremos um estado gigante e perdulário!
Basta!
Temos que tirá-los do poder.
Já é tarde!

domingo, 13 de setembro de 2015

Um dos ralos do orçamento publico

Fala-se tanto que o governo tem que cortar despesas...
Tem mesmo.

Ha muitos privilégios adquiridos.
Ainda que legais, foram obtidos de forma abusiva e desleal.
De uma olhada no salario desses aposentados!
Como chegaram a esses valores?
O pior é que é pra vida toda!
Não são únicos.
Ha muita gente esbulhando o estado.
Seja com salários de marajás, seja com contratos fraudulentos.
Depois o orçamento não fecha e os dirigentes vem com mais cobrança de impostos.
Quero saber o seguinte:
Quem terá coragem em mexer nesse vespeiro?



sábado, 12 de setembro de 2015

A nova guerra do Paraguai

O incrível aconteceu!
O Paraguai sempre foi considerado um pais sub sub desenvolvido.
Não estava no radar de nenhum empresario industrial.
Agora mudou.
O Paraguai esta virando polo de atração de investidores!
O Paraguai esta receptivo a novas industrias!
Explica-se.
O custo Paraguai é o mais barato na America Latina.
A energia elétrica é 65% mais barata do que no Brasil. 
A mão de obra é 30% mais barata do que no Brasil.
E os encargos trabalhistas são bem menores.
A carga tributaria é 16,4%, enquanto no Brasil é de 35,7% e na Argentina é de 31,2%.
E para exportar para a Europa, o Paraguai tem tarifa zero ou baixa.
O Brasil perdeu esse privilegio!
O PIB Paraguai cresce + 4%, enquanto o Brasil deve encolher - 2%!
E sobretudo ha uma estabilidade politica.
O governo paraguaio conspira a favor.
Da incentivo ao empresariado.
Sabe que agindo assim, gera empregos.
Gera renda para o trabalhador!
Não fica no discurso demagógico e eloquente de promessas nunca cumpridas feitas pelos políticos brasileiros.
Chega-se a dizer que é melhor produzir no Paraguai do que importar da China!  

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O pulo do gato.

O ministro Levy quando foi chamado para integrar a equipe econômica do governo Dilma 2, imaginou que daria as cartas do jogo.
No anuncio de sua futura nomeação fez um discurso eloquente de cortes no orçamento e um ajuste fiscal com o mínimo de aumento de impostos.
Chegou a prometer um superávit fiscal medíocre, mas era o que tinha pra oferecer no momento.
As pessoas mais informadas chegaram a acreditar que, finalmente, o governo Dilma faria a coisa certa.
Mas, não.
De la pra ca, o governo Dilma enfiou os pés pelas mãos.
Fez apenas promessas.
Nunca cumpridas.
Os cortes no orçamento ficaram na retórica mentirosa de uma presidente recorrente em mentiras.
Não fez corte nenhum no orçamento.
Ameaçou com novos impostos.
Mas, foi refutada pela sua base eleitoral.
Acabou perdendo credibilidade.
Patrimônio importante para um governante.
Principalmente em inicio de governo.
A coisa ficou pior quando audaciosamente enviou um orçamento para 2016 com previsão de déficit!
Com conversa fiada de transparência, tentou empurrar goela abaixo a incompetência de administrar o bem publico.
O fato é que o resultado veio a galope, com a perda do grau de investimento do Brasil por uma das agencias internacionais especializada e respeitada.
Imagino que nos bastidores essa idéia de jerico de orçamento com déficit partiu dos ministros Nelson Barbosa e Aluisio Mercadante.
Eles são os ministros mais resistentes aos cortes no orçamento.
São loucos por aumento da carga tributaria.
Levy, que sempre foi favorável ao corte, acabou saindo-se bem nessa disputa.
Com o rebaixamento da nota ele mostrou que o caminho estava errado.
Venceu a batalha.
Ontem já voltou a dar entrevista com fala de vencedor.
O fato é que se Levy pensou que deu o pulo do gato, enganou-se.
Não venceu a guerra.
Que continua árdua.
Os petistas nunca irão dar o recibo de que ele estava certo.
Ao contrario, querem sua cabeça.
Os parlamentares do PT não querem nem ouvir falar em cortes.
Lulla, pro outro lado, interessado em seu projeto criminoso de poder, brada irresponsavelmente ao quatro cantos que o governo não pode cortar despesas.
Os petistas e camarilha tentaram culpar Levy pelo rebaixamento, como mais uma forma de desgastá-lo.
Efetivamente ele não tem nada a ver com isso.
Sabemos que a culpa foi de Dilma em ter ouvido Mercadante e Barbosa com a insanidade de enviar ao Congresso um orçamento desqualificado.
Mas, isso já virou passado.

Qual será o próximo passo de Levy?

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O limite dos impostos

Você já pensou qual é o limite de cobrança de impostos?
Certamente nunca foi uma preocupação, entre nos.
Alias só nos importamos em saber quanto pagamos de impostos quando o governo fala em aumentar impostos.
Como acontece nos últimos dias,
Uma hora fala-se em recriar a CPMF.
E voltam atrás.
Outra hora fala-se em aumentar o Imposto de Renda.
E voltam atrás.
Os agentes do governo ficam lançando balões de ensaio pra ver qual imposto cola.
Mas, ainda não encontraram um eco positivo.
O que realmente tem que ser feito é cortar despesas.
Reduzir a maquina publica.
Mas, disso o governo não se propõe a fazer.
Claro, um governo populista quer sempre fazer benesses para se manter no poder.
A questão do déficit orçamentário brasileiro não é falta de receita.
Ao contrario.
Arrecada-se muito!
No Brasil a carga tributaria é alta.
Fala-se que chega a quase 36% do Produto Interno Bruto - PIB!
A Associação Comercial em sua sede em São Paulo tem um painel em sua fachada chamado Impostômetro.
Nesse painel, ate o mês de setembro de 2015, é apresentado um valor arrecadado de impostos que supera a cifra de 1trilhão e 380 bilhões de reais.
Ate dezembro muito mais será arrecadado!
É muita grana!
É preciso cortar os desperdícios...
E a roubalheira!
O dinheiro arrecadado da...
Da e sobra!
Se assim não fosse, não haveria tanto escândalo com desvio de dinheiro publico.
Basta de impostos!
Mas, voltando ao assunto do limite de cobrança de imposto.
Imagine um gráfico para visualizar o que pretendo demonstrar.
No eixo horizontal será representada a taxa de impostos sobre a renda do contribuinte.
No eixo vertical será representada a receita de impostos do governo.  
Intuitivamente sabemos que se a taxa de impostos é zero, o governo arrecada zero.
Se a taxa de imposto for 1%, o governo arrecadara um valor $.
Se for 2%, arrecadara $$.
E assim por diante.
Sem dificuldade, conseguimos imaginar que nesse gráfico será construída uma reta ascendente.
Mas, ate quando?
Imagine agora que a taxa de imposto seja 100%.
É o máximo de arrecadação.
Significa que tudo que ganharmos será dado ao governo.
Tudo!
Não é difícil imaginar que ninguém trabalhará.
Ou, no mínimo, sonegara.
E o governo acabara por arrecadar zero.
Portanto, identificamos que haverá sim um momento em que aquela reta ascendente chegara a um topo.
De la, fará uma inflexão para baixo.
Começara a cair ate atingir a marca dos 100% de taxa de impostos e zero de arrecadação.
O que se vera é uma curva.
Essa curva os economistas chamam de Curva de Laffer.
E esses mesmos economistas estimam que o topo da curva esta por volta de 33% de taxa de arrecadação do PIB!
Portanto, se tentarem aumentar impostos no Brasil, o resultado será pífio.
Poderá cair a arrecadação!
Sim, porque as pessoas podem ate não se revoltar e derrubar o governo esfomeado por arrecadação.
Mas, as pessoas sabem se proteger.
Haverá sonegação de impostos.
Todo aquele trabalho que houve para conquistar contribuintes, fazendo-os sair da informalidade e pagar impostos, será jogado fora.
Haverá uma reversão.
Mais agentes econômicos voltarão à informalidade.
E a arrecadação cairá.
Dito isto, o que imaginam os governantes de plantão?
Será que não vêem em seu radar que isso pode acontecer?
Parece que não.
O Ministro Levy disse que estava no radar econômico do governo a possibilidade do Brasil cair na avaliação de risco das agencias de risco.
Ele e os demais membros do governo tinham informações de que isso poderia acontecer.
Mas, nada fizeram para evitar.
Ao contrario, enviaram ao Congresso o Orçamento para 2016 com déficit!
Pela primeira vez na historia, que um governo se declara incapaz de administrar com responsabilidade.
Cristalizou junto aos avaliadores de risco que o Brasil não é um pais serio.
O resultado é que a Standard e Poor’s rebaixou a nota de credito do Brasil.
Estamos no grau dos caloteiros!
Então, se o governo viu que iríamos para o cadafalso e nada fez....
Esperar o que quanto a não propor aumentar impostos?
Persistirão nessa estupidez.
Temos no comando do pais um bando de imbecis!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A Fuga!

O ano era 1964!
Tinha doze anos e estava no primeiro ano do ginásio.
Estávamos em julho.
Portanto em ferias escolares.
Como sempre, em julho, meu pai empreendia viagens para nos oferecer a cada ano um destino turístico variado.
Desta vez, nosso destino foi Buenos Aires, na Argentina.
Como viajávamos de carro, em um DKV azul, meu pai, minha mãe, meus 2 irmãos e eu, para que tolerássemos o passeio sem muito estresse, meu pai fez um plano com trechos de viagem não muito longos.
O plano era sair de São Paulo e dormir em Curitiba.
De Curitiba, seguiríamos pelo interior de Santa Catarina, pernoitaríamos em Lajes, ate chegar em Porto Alegre.
De Porto Alegre cruzaríamos a fronteira do Brasil com o Uruguai, via Pelotas, onde pernoitaríamos.
No Uruguai atingiríamos a cidade de Trinta e Tres, onde faríamos nova parada e seguiríamos ate Montevidéu, onde ficaríamos uns dias.
De Montevidéu seguiríamos ate a cidade de Colônia, onde faríamos a travessia do Rio da Prata por um navio balsa, ate chegarmos a Buenos Aires, nosso destino final.
Era um final de tarde ensolarado, quando adentramos a cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Ao circularmos por Pelotas na procura de um hotel, percebi que havia um clima estranho.
No dia 31 de março tinha havido a queda do governo do presidente João Goulart, que se encontrava no Rio Grande do Sul.
Jango, como ela era conhecido, traçou o caminho de fuga do Rio Grande do Sul para um asilo no Uruguai.
Pelo fato de Jango ser gaúcho, ainda havia no Rio Grande do Sul um certo ar de resistência e medo ao regime militar recém instalado.
As pessoas nos olhavam com certa desconfiança e curiosidade. 
Chegamos no hotel e nos alojamos.
Quando fomos jantar apareceu um gaúcho vestido a caráter, que se aproximou da nossa mesa e dirigindo-se a meu pai disse algo assim:
 - Companheiro, não te preocupes. Estamos aqui para te dar guarida. Fique tranqüilo. Amanhã logo cedo vira uma outra pessoa para te levar junto com a tua família para um lugar seguro.
Meu pai ficou sem entender nada.
Mas não o contestou.
Agradeceu a hospitalidade e continuou conversando com o estranho que nos abordara.
Não prestei atenção, pois éramos crianças e queríamos brincar.
Apos chegarmos ao quarto meu pai nos disse que aquele gaúcho deveria estar o confundindo com algum político em fuga.
Alguém que deveria estar fugindo do novo governo revolucionário que se instalou em Brasília.
E nos avisou que acordaríamos bem cedinho para irmos embora sem que ele nos reencontrasse.
Assim foi feito.
No dia seguinte saímos sem tomar o café da manhã no hotel.

Depois, já no Uruguai, meu pai nos descontraia, com seu riso gostoso, recontando a historia que ficou marcada em minha memória como a fuga dos que não eram fugitivos do governo militar.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A princesa de Maquiavel

Dilma ao apresentar ao Congresso seu Orçamento com deficit, embora possa ter parecido uma imbecilidade...
De fato, não é.
Agiu seguindo estritamente o preceito maquiavélico: 
"Faça o mal de uma vez e o bem aos poucos....
O conquistador deve examinar todas as ofensas que precisa fazer, para perpetuá-las todas de uma só vez e não ter que renová-las todos os dias. 
Não as repetindo, pode incutir confiança nos homens e ganhar seu apoio através de benefícios..."
A partir do momento em que Dilma anunciou o fim do mundo...
O mal foi feito.
Isso virou passado.
Agora, todos vão lutar para evitar o fim do mundo.
Essa sua atitude foi muito bem planejada.
Diante da reação contra o balão de ensaio da recriação da CPMF, Dilma precisou pensar numa solução auto resolutiva para impor um imposto.
E saiu-se com a apresentação constrangedora de um orçamento com deficit.
Abriu, assim, um caminho a fórceps para que novos impostos sejam criados.
Para que o cenário fique completo, Dilma deve anunciar uma redução de despesas.
Sera a bondade.
Despesas, que na verdade, nunca existiram na proporção do anuncio que sera feito.
Como um evento de magico, sera mais uma ilusão para nos enganar.
E ficaremos felizes por pagar mais impostos!
Dilma pode sair-se bem.
Sairá como a salvadora da desgraça nacional.
Entretanto, a turma do Congresso também leu Maquiavel.
Devem estar buscando um contra ataque.
Não sera fácil nesse jogo.
Ate porque orçamento é uma peça de metas.
O que vale é o balanço no final do ano.
Ate o final de 2016, Dilma e sua equipe terão muito tempo para sair da maldade e ganhar a confiança dos homens.
Enquanto isso passa-se o tempo e o governo aos trancos e barrancos poderá chegar incólume ate o seu fim.
Se por um lado possa parecer bom, institucionalmente.
De outro, deixara o Brasil mais terceiro mundista.
Mais uma republica bolivariana de bananas que nunca sai da imbecilidade.