sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Ainda sobre aumento salariais

Essa queda de braço da PM do ES transcende o absurdo.
Deixar a população a própria sorte é coisa de bandido!
Ganham pouco?
Não sei.
Não vou entrar nesse mérito, pois o holerit de um funcionário publico não corresponde com o salario base, que é aquele que divulgam.
O verdadeiro salario não conheço.
Mas sei que sobre o salario base há diversas verbas acrescidas.
Como exemplo, adicional de periculosidade, quinquênios, bônus, e outros que tais.
Claro, também, que o salario base é de um soldado raso no incio de carreira.
Na medida que sobem de patente, seus salários são majorados.
Faz parte de qualquer estrutura salarial.
Por outro lado, é de conhecimento publico que dentro do funcionalismo publico ha uma tremenda distorção salarial.
Ha castas que tem salários estratosféricos!
Como exemplo, todos os membros que tem formação jurídica são regiamente remunerados.
É o caso de Promotores, Procuradores, Juízes e Desembargadores.
Isso sem falar que no caso de juízes e desembargadores há o auxilio moradia de R$5mil!
Um escarnio!
Enquanto isso, outros tem salários baixos.
Esse distanciamento salarial ocorreu ao longo dos últimos 40 anos.
Ate então a diferença não era tão impressionante como é hoje.
Um caso que chama a atenção é o de delegados de policia.
Eles tinham salários considerados baixos.
Mas, após mobilização nos bastidores, sem alardes, conseguiram equiparar seus salários a de um promotor de justiça.
Claro que todo o funcionalismo acaba sabendo disso e com todo direito quer se equiparar aos que ganham mais.
Mas, isso é possível?
Não!
Como resolver essas questões, com um orçamento limitado?
Quem acredita que há uma solução viável, que a proponha.
So não venha com proposta de aumentar impostos.
Não toleramos pensar em pagar mais impostos.
A carga tributaria esta muito alta.
Diga-se, de passagem, que o custo de salários e aposentadorias do funcionalismo publico é muito alto.
Em alguns estados e municípios o orçamento publico é gasto quase que na totalidade com esse custo.
Que tal propor a redução dos salários de marajás?
Nem digo de imediato, mas ao longo do anos, não concedendo aumentos para essa casta.
Mas, há alguém que tenha coragem de mexer nisso?
Dar aumento é o mais fácil!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Aumentos salariais

Se a moda pega e todo funcionário publico que encontra-se com salario defasado paralisar suas atividades, para o serviço publico no Brasil?
Sim, porque o mau exemplo da PM do ES é impressionante.
Meteram o governo num beco sem saída.
Só retornam ao trabalho se houver aumentos salarias.
Parece que vivem num outro mundo.
Como conceder aumento?
Aumentando mais os impostos?
Sim, porque dinheiro do orçamento publico não nasce como capim.
O orçamento é limitado e os gastos chegaram no limite.
Qualquer aumento irresponsável não terá como ser pago.
Por outro lado, os funcionários do setor privado também estão com o salários defasados.
Então eles param também?
Se bem que não ouço falar de nenhuma greve.
Mas, se houver, os empresários devem conceder aumentos?
Mas, como conceder aumentos?
Não há de onde tirar.
Se a empresa não fatura, não tem como aumentar salários!
Ah! Esquecei deles.
E os milhares de desempregados, que não estão com salários defasados.
Estão com os salários zerados!!!!
Eles estão nas ruas promovendo o caos?
Não!!!!
A situação econômica financeira das empresas e dos estados está combalida!
Não adianta viver um conto de fadas, onde tudo se resolve com um toque de magica!
Sejamos realistas e aguardemos o momento oportuno para revindicar mais.

EXTORSÃO!

Repete-se exaustivamente a palavra CORRUPÇÃO!
Entretanto, corrupção ja ficou para trás ha anos!
Era a época que o cidadão ou o empresario, que precisava algum beneficio de um servidor publico ou mesmo de um politico, dava-lhe um agrado.
Mas, a coisa tomou outra dimensão quando a ganancia de enriquecer em pouco tempo tomou conta desses servidores e políticos!
Ai virou EXTORSÃO!!!
Não é mais o cidadão ou o empresario que oferece um agrado.
Inverteu!!
Agora são eles que exigem polpudas comissões.
Começaram por criar dificuldades para vender facilidades.
Não satisfeitos, exigiram e exigem comissão para que você tenha o direito àquilo que você sempre teve por direito.
Todo esse processo da Lava-Jato precisa começar a prender mais servidores públicos e políticos extorquidores.
Não basta prender empresários.
Eles não agiram sozinhos!
Embora os empresario tenham agido como bandidos, não podemos nos esquecer que também eles foram vitimas desses acharcadores!

Segurança Publica!

Quem não se lembra das ameaças de Lulla, Stédile e outros mais do PT que ameaçaram botar fogo no Brasil?
Muitos como eu, desdenharam.
Quem são eles para conseguir isso?
Agora estamos vendo o poder que eles tem.
Tudo isso que assistimos assustados, desde as revoltas nas prisões do AM e RO, ate a greve das policias no ES!
Isso sem contar a quebra do estado do RJ e RS.
Ha uma orquestração nisso tudo, para desestabilizar os governos e instalar o caos através da Segurança Publica.
Muito bem arquitetada.
Não são amadores!
Em qualquer pesquisa a Segurança Publica é o tópico que mais preocupa a sociedade civil.
 Assim, além de tentar desestabilizar o governo, ha a nítida intenção de intimidar a população para que acuada se sujeite a implantação de um regime de exceção comandado por esses usurpadores do poder.
O ambiente de caos social é extremamente propicio para revoluções populares de salvadores da pátria e implantação de governos ditatoriais, como já vimos mundo afora.
Some-se a isso a destruição do patrimônio politico nacional, causado por eles próprios, não tenho duvidas.
Mas, que teve como comandante em chefe esses mesmos ameaçadores da ordem publica.
Temos que ser cautelosos em nossas futuras decisões, para não comprarmos gatos por lebres!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

CILADA!!!

Estamos numa cilada!
Precisamos que Temer continue para que as reformas previdenciária e trabalhista sejam implementadas e deem condições para a retomada da economia.
Por outro lado, Temer, para atender sua base de sustentação, para que as reformas saiam do papel, nomeia Ministro um amigo, alvo da Lava-Jato, fazendo parecer para a opinião publica que o salvou de uma futura e iminente prisão em Curitiba.
Como se não bastasse indica seu Ministro da Justiça para o STF.
Mais um indicador, ainda que ninguém possa afirmar, de que haverá contemporização na Lava-Jato, na Justiça.
Vamos novamente às ruas para pedir FORA TEMER?
Ou não?
Essa é a cilada.
O fato real é que não aguentamos mais manter a recessão.
Estamos todos ansiosos para uma rápida recuperação econômica.
Queremos nossos empregos de volta!
Se formos às ruas e voltarmos com as manifestações, agora de FORA TEMER, poderemos desestabilizar Temer.
Se tivermos exito ele pode ser substituído.
Mas, por quem?
Dentro do que prevê a Lei, haveria uma eleição indireta, comandada pelo Congresso e de la sairia um novo presidente tampão.
É um risco que não temos como avaliar de antemão suas consequências.
Mas, seguramente, seria mais um presidente com as mãos atadas pelo Congresso.
Que sabe, até, aquela nossa ansiosa recuperação econômica, pode ser postergada, sabe-se la, por quanto mais tempo.
Aguentaremos?
Mas, se ficarmos calados, assistindo passivamente, bate aquela duvida cruel.
Vamos compactuar novamente com o deboche que os políticos nos tratam?
Não aguentamos mais!!!
O fato é que tirar apenas Temer não resolve a questão.
Todo o Congresso deveria ser expurgado.
É la que reside todo o mal da politica brasileira.
Eles podem não ter o poder de mandar.
Mas, tem o poder de atrapalhar!
Assim, mesmo que fiquemos quietos, não ha certeza de que Temer consiga avançar com as reformas pretendidas.
O Congresso sempre surge com surpresas as mais estapafúrdias!
Temer parece que tem um melhor dialogo com o Congresso.
Mas a que preço?
A conclusão que chego é que devemos optar por uma passagem intermediaria.
Temos que voltar com as mobilizações nas ruas e manter Temer sobre pressão.
Não só ele.
Todo o Congresso.
Se ha uma coisa que politico teme é o povo nas ruas!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Uma prozinha com o Prefeito Doria

Senhor Prefeito Doria, quando puder, de uma olhadinha no atendimento ao publico.
Esta semana, quando fui a Sub Prefeitura do Butantã para protocolar um requerimento veja o que encontrei.
A fila você aguarda sentado, pela ordem de chegada.
Menos mal.
Melhor do que aguardar em pé.
Mas, ao invés de se receber uma senha e ser chamado em um painel eletrônico, como é usual em qualquer lugar, la utiliza-se o sistema de cadeira volante.
Explico.
Assim que o primeiro da fila é atendido, todos os demais devem se levantar e sentar na cadeira seguinte, andando a fila.
Que estupidez!!
Mas, não fica por ai.
Quando chegou a minha vez, a atendente disse que não poderia fazer o protocolo.
Deveria faze-lo pela internet.
Insisti, mas ela foi taxativa.
Tinha que ser pela internet.
E informou que deveria obter uma senha, depois retornar la para liberar a senha.
So ai estaria habilitado a realizar o protocolo através do portal da prefeitura.
Não concordei.
Insisti que já que estava por la, que ela fizesse esse procedimento.
Seria mais simples.
Entretanto, ela, com aquele ar irritante de funcionário publico com ma vontade, insistiu que não podia fazer nada.
Disse que era assim e pronto.
Para não me alongar em discussão inócua fui ate em casa, fiz o cadastro, obtive a senha e retornei.
La chegando, nova fila de anda e senta, anda e senta.
Acho que quem bolou isso imaginava impor ao cidadão fazer academia de ginastica!
Finalmente, ela desbloqueou.
Mas, com aquele amargor de funcionário publico na beira de aposentadoria, para me deixar mais irritado, ela disse que quando tentasse fazer o requerimento não conseguiria.
Depois de me fazer perder todo esse tempo ela disse que eu não conseguiria?
Como assim?
Ela, então, informou que o sistema não estava habilitado para funcionar.
Insisti para que protocolasse, já que levava comigo um requerimento físico.
Ela disse que não podia receber e finalizou a conversa.
Tive que engolir a seco, para não xinga-la e a todos da Prefeitura!
Ai fui para casa e tentei acessar o sistema com minha senha liberada.
Vejo na tela
Mensagem ao munícipe
Descrição
O sistema não possui Parâmetros Iniciais cadastrados para esse exercício.
Orientação
Aguarde a liberação do Sistema pela DIDEF .
Kafka explica!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O mundo muçulmano que não vemos

Muito se fala, com desdém, dos países, cuja religião predominante é a muçulmana, em especial daqueles de origem árabe e no Oriente Médio.
Por total falta de conhecimento de como vivem.
Ate porque não temos uma interação mais próxima.
Acreditamos que vivam uma sociedade retrograda e em condições desumanas.
Quando ouvimos que há desenvolvimento, imediatamente, somos remetidos a Dubai.
Dubai ficou mundialmente conhecido pelos seus arroubos urbanísticos e arquitetônicos.
Quem visita Dubai, sabe que pode caminhar pelas ruas carregado de ouro, pois ninguém ousara a assaltar.
Entretanto, atrás dessa aparente tranquilidade, há toda uma cultura religiosa e uma política de estado que combate o crime de forma rígida e eficaz.
Fora esse aspecto positivo com essa forma de ser e agir, ficamos indignados com a suposta submissão impostas às mulheres.
Eu revi alguns conceitos após assistir ao filme iraniano “A Separação”
de 2011.
Trata-se de uma história carregada de tensões e conflitos.
Um casal de classe média vive uma vida semelhante ao nosso dia a dia.
A mulher Simin resolve se mudar para outro país, enquanto o marido Nader decide permanecer no Irã, para cuidar do pai doente e senil.
Isso provoca uma separação do casal.
Para ajudar o que lhe restou da família, Nader precisa encontrar uma empregada doméstica.
Acaba contratando a primeira pessoa que aparece.
Essa empregada é extremamente educada e religiosa, porém está grávida e não comunica essa situação a Nader.
Enfrentado as regras e proibições do Irã, ela foi trabalhar sem o consentimento de seu marido.
Objetivando com isso auferir renda para ajudar nas finanças da sua família, que sobrevive de expedientes praticados pelo marido.
Após um contratempo envolvendo o velho pai, Nader precisa demiti-la, sem saber que pouco antes ela havia sofrido um atropelamento na rua.
Quando a empregada descobre que perdeu o filho em gestação, para justificar ao marido, ela denuncia Nader como o responsável, inventando uma agressão que a teria feito cair e provocado o aborto.
Essa denuncia leva as duas famílias a um julgamento de cunho moral e religioso.
Há todo o desenrolar do processo judicial que ao final parece se resolver com um acordo financeiro intermediado pelo marido da empregada, um malandro, que quer se aproveitar da situação.
Mas, no momento derradeiro de efetivar o acordo judicial, ela tendo consultado um líder religioso, se apercebe que estaria cometendo um pecado religioso, e resolve contar a verdade.
De tudo isso, podemos observar que o comportamento humano na mentira, no querer levar vantagem pelo oportunismo, é igual em qualquer lugar do planeta e independente da cultura.
O que difere, fundamentalmente, é o medo.
A religião muçulmana consegue como a católica o fez por muitos anos, regular o comportamento de seus seguidores pelo medo do abstrato.
Daí podermos caminhar em Dubai sem medo do concreto banditismo.