terça-feira, 28 de novembro de 2023

Mais uma greve ilegal em São Paulo

 

Ilegal e abusiva essa paralisação de transportes ferroviários, funcionários da Sabesp e professores estaduais na cidade de São Paulo.
A pauta é politica ideológica, ser contra a proposta do governador do estado de São Paulo de privatizar a Sabesp.
Nada a ver com revindicações trabalhistas.
Deveriam todos serem punidos com falta e perda do descanso remunerado da semana, além de advertência pela pratica de prejuizo à população.
E os sindicatos multados por incitação a greve ilegal.
Não cabe a funcionários, que prestam serviços públicos, serem a favor ou contra decisões governamentais, no exercício de sua função.
Como todo cidadão tem direito a ter sua opinião, sim, mas sem afetar seu trabalho coletivo.
O palco das discussões politicas é a Assembleia Legislativa, com os deputados estaduais, eleitos pelo povo para representa-los, onde se deve discutir, aprovar ou rejeitar as propostas do governador.
Gostando ou não é assim que a democracia funciona.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Abuela revoltada!!




Assisti a um vídeo, que recebi de amigos, no qual uma senhora revoltada, xingava os peronistas, o atual presidente da Argentina e seu ministro candidato a presidente, que perdeu a eleição para Milei.
Cenas de uma senhora que retrata o desespero de grande parte da população argentina.
Ela, também, demonstrava seu contentamento e esperança com a eleição de Milei.
Mas, igual a ela, milhares de argentinos votaram varias vezes nos peronistas.
Afinal, os hoje criticados peronistas chegaram ao poder pela eleição.
O fato é que, por anos, os argentinos acreditavam nos peronistas, sem uma analise criteriosa de seus governos.
Apenas apreciavam o resultado do populismo, que os governos peronistas sabem fazer, de maneira irresponsável.
Igualmente, acontece agora, acreditando que Milei e suas promessas de campanha irreais solucionarão a crise argentina.
A menos que Milei adote a formula para o restabelecimento da economia argentina que se baseia na implantação de um processo de redução dos subsídios populistas.
Milei terá que respeitar o orçamento publico, gastando dentro de suas limitações.
Tem que parar de gastar recorrendo a emissão de moeda e de empréstimos.
Por outro lado, o processo de redução de subsídios tem que ser seletivo e gradual, num primeiro momento, ate praticamente ficar reduzido a apoios sociais específicos.  
Isso porque ha um enorme contingente de miseráveis, que não podem deixar de receber apoio social ampliado de uma hora para outra. 
Tem que ser um processo com muita inteligencia, planejamento e com efeitos colaterais mitigados.
Para isso, Milei tem que reunir as melhores cabeças da Argentina.
Mas, tudo isso não basta se não houver o estabelecimento de um bom dialogo com o Congresso.
Afinal, todas as Leis para a reconstrução nacional, antes de serem implantadas, terão que ser aprovadas no Congresso.
É a regra democrática.
Se nada disso acontecer, infelizmente, a senhora desesperada será mais uma iludida.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

A Argentina elege Milei


Vence Milei.
Massa seria o mais do mesmo.
Os argentinos estavam na situação entre se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
E elegeram um demente.
pelo menso é o que ele mostrou-se durante a campanha.
O povo argentino deveriam ter anulado a eleição, isso sim, para surgirem novos candidatos.
Acreditar que um louco vai resolver o problema da Argentina mostra o desespero.
E quando se esta desesperado a razão some.
Lamentável a escolha de Milei.
Lamentável também seria se fosse Massa.
Milei é tão maluco como foi Janio Quadros.
A conversa era a mesma.
Janio usava uma vassoura.
Milei uma moto serra.
Janio durou 6 meses.
Vamos ver quanto tempo Milei dura.
Ha muita miséria na Argentina.
Para resolver o problema é preciso inteligencia!
Não bravatas.
Milei não demonstrou, ate o momento, que tenha essa inteligencia.
So bravatas!
Espero que tenha, pelo menos, o bom senso de se cercar de gente capacitada.
Se não o fizer, a miséria continuará.
E o povo mais uma vez se vera frustado!
Torço por Milei, pelos argentinos, mas não sou iludido.

terça-feira, 7 de novembro de 2023

O dilema de sempre: estatizar ou privatizar



Diante da falta da energia elétrica voltou-se a discutir qual o melhor modelo de prestação de serviços públicos.
O fato é que nos defrontamos com duas situações tipicas:
a) Empresas estatais, que extravasam funcionários nomeados, para atender a demanda politica, sem qualquer qualificação profissional meritória para ocupar a imensa lista de cargos, muitos desnecessários.
b) Empresas privatizadas ou concessionarias, que reduzem o numero de funcionários necessários, para atender a demanda de bom lucro para seus acionistas.
O resultado é que, em ambos os casos, a qualidade do serviço prestado é de baixa qualidade sempre.
Assim, a discussão ideológica sobre a opção por a) ou b) não resulta na melhora do serviço.
O que devemos discutir e exigir das autoridades constituídas é uma maior fiscalização das prestadoras de serviços quanto a qualidade dos serviços prestados.
E uma resposta célere quando isso não ocorresse.
Nas estatais deveria ser aplicada a demissão sumaria de toda a diretoria.
Nas privatizadas ou concessões deveriam ser aplicadas multas pesadas e cobradas eficazmente. Dependendo do caso, deveria ser retomada a privatização ou a perda da concessão.
Para uma boa fiscalização é preciso que se tenha uma estrutura de fiscalização competente.
Por outro lado, antes da nomeação da diretoria ou da privatização ou concessão, deveriam ser elaborados estudos qualificados, que resultassem em parâmetros que estabelecessem metas tangíveis a serem atingidas durante o período da gestão publica ou do contrato de privatização ou concessão.
Nesses estudos deveriam também estabelecer a quantidade máxima de funcionários, no caso das estatais, e minima nos contrato de privatização ou concessão, além da exigência de qualificação comprovada no preenchimento de cargos.
Pelo andar da carruagem essa minha expectativa não passa de uma utopia.