quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Crescer a qualquer custo?


Não é só Lula que pensa assim.
Durante a ditadura militar, o presidente Médici pensava igual.
Como naquela época jorrava petro dolares, oriundos da crescente venda de petróleo dos países árabes, sem ter o que fazer com aquela dinheirama toda, decidiram ofertar empréstimos a juros baixos para quem quisesse toma-los.
Médici captou esse dinheiro fácil e endividou o Brasil.
Realmente essa divida trouxe um desenvolvimento fenomenal em obras de infra estrutura.
Haviam empregos de sobra e boa renda para os trabalhadores.
Ate hoje os saudosistas de ditadura militar recordam da fartura econômica que o Brasil viveu e deixou a classe media feliz.
Só que, na sequencia, os juros começaram a aumentar e a dívida ficou impagável.
Se endividar é fácil.
Difícil é pagar.
E a conta chega uma hora.
O Brasil teve que recorrer ao FMI para um ajuste na desordem econômica criada por essa divida externa.
O resultado foi que os militares entregaram aos civis a presidência, que foi ocupada por Sarney, com uma hiper inflação.
Lula ate hoje não entendeu que o crescimento experimentado pelo Brasil em seu primeiro governo não foi graças a endividamento.
Foi graças as exportações, que, com uma balança de pagamento superavitária, trouxeram dólares para que ele pudesse gastar com investimento publico.
Igualmente aconteceu com Médici, no governo Lula, como jorrava dolares das exportações, Lula pode gastar e realmente trouxe um desenvolvimento fenomenal em obras de infra estrutura.
Haviam empregos e boa renda para os trabalhadores.
Ate hoje os saudosistas do primeiro governo Lula recordam da fartura econômica que o Brasil viveu e deixou a classe media feliz.
Com dinheiro em caixa é uma coisa.
Com divida é outra, Lula.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

A difícil governança democrática







Atribui-se a Getulio Vargas o pensamento de que é muito mais fácil governar numa ditadura do que numa democracia.
Sua suposta conclusão deu-se durante seu governo democrático, quando enfrentou uma grave crise politica, por forte atuação da oposição, que acabou levando-o ao suicídio.
A discussão de projetos de governo, quando os há e tem qualidade, num ambiente democrático, só é possível quando a oposição se propõe a negociar e aperfeiçoa-los.
E mesmo assim não é fácil.
Quando, então, a oposição é contra porque é contra e tem como único objetivo disputar espaço de poder, Vargas tinha razão.
Gleisi Hoffamann, presidente do PT, como Getulio, parece que descobriu isso quando disse que "se cair um pouquinho a popularidade de Lula, não tenham dúvida do que o Congresso vai fazer. Foi o que aconteceu com a Dilma. E começou com a economia. Se a gente baixar a popularidade do presidente, esse Congresso engole a gente”.
Interessante que Gleisi teve essa lucidez.
Mas, age como se fosse oposição.
Veja a questão do equilíbrio fiscal, por exemplo.
Embora Haddad faça parte do governo petista, ate ele sofre resistência interna no partido.
E no caso a oposição o apoia!
O problema do PT é que seus projetos não tem a qualidade de bons projetos.
Os que tem foram imaginados em outro momento da historia e mostram-se ultrapassados.
De fato a oposição ao governo Lula também está preocupada apenas em seu manter no poder.
E tem conseguido cargos em nome da governabilidade.
Mas, ate quando Lula esta disposto a ceder?
Ai a previsão de Gleisi poderá de fato ocorrer, de um jeito ou de outro. 
Pois, então, ela que conduza seu partido para uma nova visão de mundo na qual possam se manter firmes ate o final do mandato presidencial.
Mas, o PT vai fazer isso?
Não acredito.
Olhando em volta na America Latina, nos deparamos com a Venezuela com uma ditadura que esta no poder com o único objetivo de se manter no poder.
A ditadura de Maduro corrompeu todas as instituições democráticas para que obtivesse o respaldo para manter-se no poder.
Perderam a oportunidade de construir uma nação com progresso, como bem ou mal Vargas fez quando ditador.
A economia na Venezuela vai mal ha anos e o governo incapaz de Maduro não tem capacidade de formular um projeto para mudar esse estado de coisas.
Como foi percebida a queda de popularidade de Maduro o que ele fez?
Trocou o inimigo, que era o imperialismo americano, pela convocação à nacionalidade do povo, elegendo um novo inimigo. 
A Guiana. 
E o povo continua sendo ludibriado com uma pretensa anexação de parte da Guiana, que traria riqueza à Venezuela.
Com essa artimanha tentará manter-se com a popularidade necessária para mais uma manipulada reeleição, com falso verniz de democrática. 
Já na Argentina, Milei se apresentou como o revolucionário de uma nova era. 
Conseguiu se eleger.
Afinal o povo se viu entre manter o governo falido ou eleger um salvador da pátria.
Como sempre, o povo se iludiu que terá um bom governante.
O fato é que o povo não consegue ver que por mais qualificado que Milei seja, o que não acredito, que tenha as melhores cabeças pensantes em seus ministérios, dificilmente terá o sucesso esperado.
O que de fato ira acontecer é que Milei enfrentará a democracia que Vargas tanto reclamou.
Terá um Congresso com baixa adesão a suas ideias, com forte oposição, que ressente-se da perda de poder e que quer retoma-lo.
Se Milei tivesse lido Maquiavel entenderia na pratica o pensamento dele que diz: 
"Nada é mais difícil de executar, mais duvidoso de ter êxito ou mais perigoso de manejar do que dar início a uma nova ordem de coisas. O reformador tem inimigos em todos os que lucram com a velha ordem e apenas defensores tépidos nos que lucrariam com a nova ordem."
Ou seja, dificilmente Milei conseguira implantar a nova ordem que estava em suas promessas de campanha.
E o povo se frustrara novamente.
Num movimento pendular o povo acabara trazendo de volta os políticos que rejeitou.
Aliás é assim que vivemos aqui no Brasil também nas ultimas eleições.
As democracias mostram-se a melhor forma de governar.
Mas faltam-nos políticos experientes, capacitados, bem intencionados, habilidosos e com muito carisma para conseguirem governar sem sobressaltos e que não o levem a perder o poder.
É preciso quebrar esse paradigma pendular entre extremos incapazes.

domingo, 3 de dezembro de 2023

Quando o exemplo vem de cima os de baixo também se sentem deuses!

 


A Justiça brasileira, infelizmente, a partir de sua instancia suprema, deixou de adotar a pratica de julgar sob os olhos da Lei e a praticar sua soberania pessoal, tanto sob o ponto de vista da politica, como de seus arroubos ideológicos.
Deixaram de ser pessoas de ilibado conhecimento jurídico, no papel de juízes, para serem candidatos ao Olimpo, como deuses. 
E Perderam a capacidade de ouvir com a serenidade necessária para um julgamento isento e no interesse de que a justiça seja feita.
Esse comportamento infiltrou-se pelo poder judiciário.
Como aconteceu em Santa Catarina, quando uma juíza do trabalho, de nome Kismara Brustolin,  abandona o papel de um juíza, como desejamos que seja, para ser uma deusa enfurecida e sem escrúpulos.
Melhor do que palavras, assista as imagens do absurdo praticado pela tal juíza, que sentindo-se como deusa extrapolou suas funções.
O link é  
https://www.youtube.com/watch?v=jFKMbdPDYcU



sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

São Paulo esta mal representado no Congresso!


Ca entre nós paulistas, SP é a locomotiva econômica e financeira do Brasil, certo?
Mas quem são nossos representantes de destaque na Câmara Federal e no Congresso?
Não ha!!!!
Só vejo deputados e senadores de estados pequenos, como por exemplo o Amapá, que tem o senador Alcolumbre como candidato com grandes chance de se eleger presidente do Congresso na sucessão do atual.
Na Câmara Federal o atual presidente é do estado de Alagoas e deve sucede-lo outro deputado não paulista.
Por que que não conseguimos eleger políticos com capacidade de se colocar em posições de destaque na vida parlamentar da politica nacional?
Nos faltam faltam candidatos ou nós eleitores que escolhemos mal?
Deve ser os dois.
Depois que Tiririca foi o mais votado como deputado federal, falar o que?
Outro caso foi a eleição para o senado, em 22, quando foi eleito um astronauta, cujo nome nem lembro.
Este deve estar na Lua, pois nunca o vi se apresentando no Senado, nem que fosse para falar abobrinha, como fazem vários parlamentares de destaque de outros estados.
Isso para não falar da desproporcionalidade de representantes de SP perante outros estados na Câmara Federal.
Proporcionalmente, em relação ao numero de habitantes de cada estado, tem estado que deveria ter menos representantes e outros, como SP, mais.
Mas, também, do que adiantaria ter mais representantes, se os que estão la hoje la não saem do baixo clero?
Temos que reagir!!!
Convoco, se pudesse faze-lo, todos os paulistas capazes e capacitados para entrarem para a politica e conduzir o Brasil para uma melhor condição!