quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Urnas sem forças armadas




A nova PEC, que tramitara no Congresso, tem como objetivo impedir que militares das forças armadas, na ativa, participem de eleições para cargos públicos.
Os membros das forças armadas são bem vindos no mundo politico.
Como todo cidadão brasileiro, os militares das forças armadas tem o direito a participar como candidato a eleições.
Mas, não quando estiverem na ativa, como prevê a PEC.
Mas, esta aquém do desejado, no meu entendimento.
Para mim, essa exigência deveria valer para todo e qualquer funcionário publico, que esteja na ativa.
Todos eles, que quisessem participar de eleições para cargos públicos, também, deveriam estar impedidos.
A menos que renunciem ao cargo, como fez, exemplarmente, o juiz Sergio Moro, que, ao optar pela politica, desligou-se totalmente da magistratura.
Mas, não é isso que acontece, de maneira geral, no serviço publico.
Todos os funcionários públicos que se habilitam como candidatos a cargos públicos querem continuar com seus empregos públicos garantidos.
Querem continuar recebendo seus salários, sem trabalhar!
Querem continuar a contagem de tempo para sua aposentadoria, como se estivessem trabalhando.
Qualquer um de nós, que não seja funcionário publico, quando resolve ingressar na politica como postulante a cargo publico eletivo é praticamente obrigado a se exonerar de seu trabalho.
É praticamente impossível conciliar o trabalho com atividade politica eleitoral.
Mas, infelizmente, nossa democracia não é politicamente laica

domingo, 27 de agosto de 2023

123... miragem!

 


Lastimo que pessoas tenham sido vitimas do golpe da 123 milhas.
Mas, como caíram nesse estelionato?
É verdade que o fato da empresa 123 milhas estar presente em publicidade de varias mídias nos induz a acreditar que fosse idônea.
Como de fato, ate o recente problema acontecer, parecia ser.
Entretanto, não podemos esquecer da maneira que todo estelionatário aplica.
Vendem credibilidade para que a vitima relaxe em seu modo de atenção.
Em seguida aplicam o golpe.
E você, feliz, ainda agradece sem perceber que foi lesado.
Agora, pensando friamente.
Como é possível acreditar em ofertas fabulosas de preços de passagens aéreas, quando se sabe que o preço ofertado no mercado é bem maior?
Assim como essa empresa conhecida, ela própria, foi capaz de enganar tanta gente a coisa está pior no mundo de hoje.
Há falsos agentes de bancos ou cartões de crédito, que se identificam como integrantes da equipe de segurança, que nos ligam ou mandam mensagens que chama nossa atenção.
Nos noticiam que houve uma fraude, que apuraram em sua conta, para, em seguida, obter suas informações bancarias e senhas.
Quando acertam o banco ou a bandeira de seu cartão de credito, que você tem conta, você fica perturbado com a noticia, levando-o a cair nesse surrada armadilha.
Apesar de alertas dos bancos para que você não divulgue para ninguém sua senha, ainda tem gente que se submete a esse golpe!
Tenho visto no facebook e em outras mídias sociais anúncios de varejistas conhecidas, com logotipos delas,  fazendo ofertas de produtos, que queremos consumir, por preços super vantajosos.
Mas na verdade são bandidos se passando pela empresa.
A atração pela vantagem é tanta que o golpe acaba dando certo e você vira mais uma vitima.
Enfim, a todo momento, ha bandidos querendo nos enganar de varias formas.
Como dizem os escoteiros:
Fique sempre alerta!
Desconfie sempre de tudo aquilo que possa lhe parecer muito vantajoso.
Não aceite ajuda de estranhos afáveis, quando você não pediu isso.
Relaxe o "espirito de Gerson", que esta dentro de nós, de querer levar vantagem em tudo.

sábado, 26 de agosto de 2023

A Argentina que sirva como exemplo



Lula, que demonstra tanta afeição à Argentina, ou, especificamente, a seus lideres esquerdistas, deveria olhar sem o filtro da utopia ideológica que acredita e ver com clareza o que acontece naquele país, para não nos levar no mesmo caminho.
A desordem social e saques recentes na Argentina mostram o esgotamento da tolerância, o desespero e o desalento da população.
O argentino sofre as agruras de um governo medíocre, populista e irresponsável, que o levou a uma pobreza terrível.
O governo do presidente Alberto Fernandez é o responsável por tudo isso.
Ao invés de fazer os ajustes necessários nas finanças publicas, Alberto deu continuidade a mesma politica, sabidamente errada, 
dos governos esquerdistas anteriores, que são baseadas em regras ideológicas desconectadas da realidade mundial.
Se Alberto rasgasse a doutrina esquerdista, que acredita, e que, supostamente, melhoraria a vida do argentino e tivesse agido como recomendam os manuais da boa governança publica, obviamente, traria agruras no curto prazo, mas, certamente, colocaria a Argentina nos trilhos.
O resultado é que a atual inflação chegou aos três dígitos, houve uma exorbitante desvalorização do peso frente ao dólar e, consequentemente, aumentou a divida externa.
O pior é que essa turma não faz reflexão de seus erros, para corrigi-los.
Se acham os donos da verdade.
Acreditam que recauchutando suas ideias ultrapassadas, com um novo verniz, é o suficiente para não persistir nos mesmos erros.
Enquanto esses governantes ignóbeis acreditarem que o estado é a maquina que produz riqueza, gastando o que não arrecada, endividando o estado sem parar e tomando decisões populistas que maquia a economia, com preços irreais de serviços públicos, além de desprezar a iniciativa privada, que é quem realmente tem condições de fazer a economia deslanchar, o pais vai a bancarrota.
Não existem milagres.
Ou Lula administra o Brasil com responsabilidade fiscal recomendada ou nosso fim será o mesmo.
Por outro lado, cabe ao Congresso, também, a tarefa de impedir que o governo trilhe por caminhos errados.
Finalmente, o pior disso tudo, na Argentina, será a eleição de 
Javier Milei, outro ilusionista, mais despreparado, incapaz e com idéias malucas, como voto de protesto.
Impressionante como o descontentamento da população é manifestado de maneira irracional.
Lá e no mundo todo. 
A consequência, já sabemos, trará mais desgraça àquele país!

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Estelionato sindical à vista!!




Depois de anos e anos de clamor, pelos trabalhadores, pelo fim do imposto sindical compulsório foi, finalmente, extinto pelo Congresso em 2017, durante o governo do presidente Temer.
Com essa medida, vários sindicatos de fachada tiveram suas atividades encerradas. 
Os sobreviventes tiveram sua receita drasticamente reduzida.
Encerrou-se, ainda que parcialmente, uma das muitas mamatas que abasteciam dirigentes sindicais inescrupulosos, que viram secar o leite que mamavam.
Já naquela época havia uma máfia sindicalista atuante e restrita a um grupo que, no passado, tomaram posse da diretoria e por la ficavam indefinidamente.
Para participar da eleição para a diretoria do sindicato só era permitido para aqueles filiados aos sindicatos. 
Mesmo quando o trabalhador era obrigado a pagar o imposto sindical isso não lhe dava o direito de votar na diretoria. 
Para se candidatar a diretoria então era mais complicado, pois o grupo fechado manipulava as eleições a seu favor, utilizando varias artimanhas.
Em alguns sindicatos houve ate morte de concorrentes indesejados.
Nunca houve a preocupação dos políticos em para tentar dar mais lisura na composição e eleição da diretoria.
Afinal, muitos políticos utilizaram os sindicatos como trampolim para se elegerem.
No meu entender, para haver um pouco de arejamento, deveria, no minimo, ser proibida a reeleição ou mesmo a eleição de membros da diretoria que encerrava o mandato.
Com o retorno de Lula na presidência muitas idéias retrogradas, que se acreditava que ficassem no passado, acompanharam-no revigoradas.
Uma delas, o retorno do indesejado imposto sindical.
Os dirigentes sindicais vislumbram que com Lula presidente isso seria possível.
Afinal Lula era integrante da mafia sindical, portanto não se negaria a atende-los.
É verdade que o Congresso, apesar de apoiar seu governo, em temas de ideologia petista emboloradas tem votado contra.
O Congresso diz mais, com todas as letras, que o apoio é restrito a temas que eles consideram de interesse nacional.
Parece que entendem que o imposto sindical não é.
Aguardemos ansiosos que continuem pensando assim.
Entretanto, no Palácio do Planalto a proposta de ressuscitamento do imposto sindical obrigatório está na pauta.
O ministro do Trabalho Rogério Marinho, insiste em encaminhar ao Congresso um projeto de Lei para aprovação dessa ideia fora de época.
Como sabe que o imposto sindical obrigatório nos moldes antigos não será aprovado, Marinho vem, agora, com uma conversa de estelionatário.
Para justificar a retomada do indesejado imposto usa como argumento que não será obrigatório de plano.
Mas, o será, por sindicato, após de decisão coletiva dos membros deles.
Ou seja, os sindicatos convocam uma assembleia, que poucos trabalhadores terão vontade e condição de participar, para decidir sobre a cobrança. 
Feita a maioria, por meia dúzia de ratos, que estariam presentes, viraria obrigatório para todos os trabalhadores daquele sindicato. 
Marinho fez até um paralelismo com decisões de condomínio.
Disse que feita a assembleia condominial, após apurado os votos dos temas de interesse do condomínio, que gerem custos, vira obrigação para todos os condôminos. 
Da mesma forma, completou Marinho, sarcasticamente, quem não comparecer à assembleia terá que se submeter às decisões tomadas.
Entretanto, há uma enorme diferença.
No condomínio eu sou dono da unidade e tenho condições de participar de assembleias, pois moro no condomínio. 
Mesmo que não possa ir, é possível que seja representado por procuração.
Além de que os projetos aprovados resultarão em beneficio de todos os condôminos, que terão valorizado seu imóvel.
Diferente do trabalhador que não será beneficiado com nada pelo fato de pagar imposto sindical.
Além de que, pelo fato de não ser sindicalizado, como acontece em geral, o trabalhador não poderá ser representado por procuração.
O que é compreensível.
Como saber se determinada pessoa é um potencial contribuidor do imposto sindical naquele sindicato?
Qualquer um pode se arvorar habilitado para votar.
O que, entre nós, poderá ser um dos estratagemas da mafia.
Convocar elementos estranhos para participar da assembléia para formar maioria a seu favor.
Para evitar isso, deveria se criar no sindicato uma especie de cartório eleitoral para habilitar cada votante e checar, no momento da eleição, o titulo de eleitor sindical.
Sabe quando farão isso?
Nunca!
Finalmente, para o trabalhador que se dispusesse a comparecer à assembleia de seu sindicato para votar, terá que faltar a seu emprego.
Com isso sofrerá desconto salarial pelo dia de falta e do descanso semanal remunerado.
Perda dupla, pois ao final, se aprovado ainda terá que arcar com o custo do imposto sindical.  


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

O teto ruiu!



Foi aprovado pelo Congresso e vai para sanção presidencial o novo arcabouço fiscal.
Com isso se acabou com o teto de gastos.
Na verdade o teto de gastos era uma medida inócua e desnecessária.
Foi criada como ilusionismo midiático.
Bastava o presidente da vez solicitar autorização do Congresso para furar o teto, que era aprovado e ficava liberado para gastar além do possível no orçamento.
Como sempre, nossos políticos buscam paliativos para enfrentar o verdadeiro problema.
O custo da maquina publica!
O que realmente é preciso fazer é uma Reforma Administrativa bem planejada.
Fala-se muito que o estado brasileiro é obeso.
Na verdade, não é.
Esta é mal distribuído.
Na prestação direta de serviços públicos faltam funcionários!!
Mas, sobram ASPONES: Assessores de Porra Nenhuma.
Além, é claro, de distorções salariais e de benefícios entre os funcionários públicos.
Aqueles com maior poder de influencia junto aos políticos conseguem engordar, ano apos anos, seus já altos salários e benefícios infindáveis.
E quanto mais poder tem, mais ganham!
Enquanto isso a maioria ganha relativamente mal e não tem voz.
Mas, ha mais problemas.
Há baixa qualificação daqueles que prestam serviços diretamente ao publico.
E o estado não se propõe a requalificar seus funcionários.
Por outro o estado também não cobra eficiência.
Até porque a demissão de um funcionário publico, na pratica, é quase impossível.
E fica esse me engana que eu gosto.
O correto seria tornar todo funcionário publico não mais estatutário, mas CLTista.
No caso de demissão isso daria a ele os mesmos direitos trabalhistas da iniciativa privada. 
Por outro lado, o funcionário publico, que está acorrentado no emprego publico, em razão das vantagens que vê em se manter no estado, se sentiria com mais liberdade para pedir demissão, caso o trabalho não mais corresponda a sua expectativa.
Assim, o processo de demissão ficaria mais fácil e justo, como acontece na iniciativa privada.
A conclusão é que o problema não esta no teto.
Esta nas fundações!

domingo, 20 de agosto de 2023

Para nós brasileiros o que vale é a fofoca. A Lei é só um detalhe.



Dois fatos que empolgam as fofocas brasileiras:

Um é sobre as joias que Bolsonaro recebeu de presente em suas poucas viagens ao exterior.
Bolsonaro entendeu que eram suas.
Exatamente como fizeram ex-presidentes no passado.
Também se especulou quando Lula deixou o Palácio do Alvorada com caminhões que continham presentes.
Mas, naquele momento a fofoca ficou reduzida aos poucos que eram contra ele.
Não ganhou dimensão judicial.
Mas, no caso de Bolsonaro foi diferente.
O Supremo levantou suspeição sobre a legalidade da posse das joias que Bolsonaro recebeu.
Como há uma onda contra Bolsonaro, o assunto virou fofoca. 
Fica-se especulando sobre a venda das joias nos EUA, se Mauro Cid vai "entregar" Bolsonaro, como foi a participação de Wassef no resgate das joias.
Como todo mundo gosta de uma fofoca e isso vende mídia, então é obvio que esse seja  assunto do momento.
Entretanto, não vejo a discussão sobre a questão fundamental, que é saber se a posse das joias por Bolsonaro era ou não legal.
Segundo afirma, convictamente, o advogado de Bolsonaro, o Professor Paulo Amador Cunha Bueno, a legislação permitiria que Bolsonaro ficasse com as joias.
Ele ate confirma que Bolsonaro estava de posse das mesmas.
Esse é o fundamento de sua defesa.
Se estiver errado, vai levar seu cliente direto para a cadeia.
Por outro, para alimentar a barafunda a Justiça não se pronuncia, definitivamente, se a legislação permitia ou não que Bolsonaro ficasse com as joias.
Na medida que a Justiça julgue, encerra-se essa fofocaiada.
Mas, ai acaba o circo!

Outro fato é sobre o apagão elétrico do governo Lula.
Os integrantes do governo vão ai ficar só no discurso ideológico contra a privatização da Eletrobras?
Cade as explicações técnicas, que trouxe problemas pelo Brasil afora?

sábado, 19 de agosto de 2023

O Coliseu brasileiro

 


Assim como em Roma Antiga havia um Coliseu, onde as pessoas tinham atendidas suas necessidades de circo, aqui no Brasil também temos o nosso.
Nosso Imperador não é uma figura única, como em Roma, mas um triunvirato, no nosso caso, constituído por 11 Imperadores.
Nosso Senado romano é constituído pelo Congresso e por um Presidente, eleitos pelo povo.
E, como em Roma, nosso Senado romano indica e legitima os Imperadores.
Em nosso Coliseu também há a luta dos gladiadores, para diversão do povo.
Por aqui os gladiadores são os políticos eleitos pelo povo.
Anos atrás, para lutar no Coliseu, surgiu o gladiador Lula.
Para sua sorte, a Roma brasileira passava por um momento de prosperidade econômica, que abastecia com fartura o pão, que compunha a famosa estratégia “panem et circenses” para dominação do povo.
Assim, Lula, em sua luta, tinha a plateia o aplaudindo.
Quando os leões foram soltos para enfrentar Lula, estes estavam tão bem alimentados pela ração, que Lula providenciara a eles, antes da batalha, que dormiam na arena, para espanto e riso do publico.
Depois descobriram que a ração tinha um ingrediente poderoso: a corrupção!
Isso aborreceu a plateia, que gostava mais de ver sangue do que leões sonolentos.
Como castigo, Lula foi chamado para digladiar com Moro, que não era político, mas um bravo guerreiro.
Nas suas investidas contra Lula, Moro deu-lhe umas boas estocadas.
A plateia entusiasmada pela habilidade de Moro o aplaudia.
Moro tornou-se um ídolo nacional.
Numa ultima luta contra Moro, este conseguiu levar Lula ao chão.
Como de praxe no Coliseu, o gladiador perdedor tinha sua vida ceifada pelo vencedor.
Mas, antes, o Imperador, que assistia a luta de sua tribuna, tinha a supremacia da decisão do destino do derrotado.
Nesse caso, o Imperador levantou o polegar para cima, poupando a vida de Lula, permitindo que recuperasse de suas feridas e pudesse treinar novamente para novas lutas.
E a Moro, o vencedor, numa inversão total, foi-lhe imposta a derrota.
Nesse meio tempo surgiu o gladiador Bolsonaro.
Que prometia tornar a parte da luta com os leões com mais lisura, sem o uso da ração com corrupção.
Mas, sua ambição de tornar-se o melhor gladiador levou-o a atacar o Imperador Alexandre de Moraes.
Este reagindo ao ataque disse:
- Até tu Brutus Bolsonaro?
Nosso Julio Cesar conseguiu se safar do ataque e decidiu digladiar com nosso Brutus.
Antes, porém, houve uma batalha preliminar de Bolsonaro contra Lula, que já reabilitado, se saiu vitorioso.
Ai entrou na arena o Imperador para a batalha final.
Entretanto, Bolsonaro não teve a mesma sorte de Lula.
Para azar de Bolsonaro, como havia surgido uma pandemia, que ele não teve habilidade para enfrenta-la, parte da plateia estava contra ele.
Por outro lado, o gladiador Alexandre, que é muito mais habilidoso e preparado para a luta, começou a estocar Bolsonaro, que se defende como pode, mas dá mostra de derrotado.
A plateia quer sua cabeça.
A historia brasileira contará o desfecho.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A inexplicável estoria do hacker Delgatti





La atrás, o hacker Delgatti invadiu e gravou as contas dos celulares de Moro e dos procuradores da Lava Jato.
Na sequencia ele divulgou o conteúdo da gravação, homeopaticamente, revelando que os expoentes do combate à corrupção se comunicavam entre si, durante a fase de julgamento de Lula, num suposto conluio para incriminar Lula de maneira irrefutável.
Esse crime ficou conhecido como operação Vaza Jato.
Tal fato levou a Lava Jato a um descredito tal, que acabou por matar a operação, e culminar com o anulamento das condenações de Lula no Supremo.
Isso contribuiu para que Lula fosse reabilitado politicamente e permitiu que concorresse a eleição de 22, que acabou vencendo.
Apesar de não haver provas é possível fazer ilação de que Delgatti não agiu por conta própria.
Mas a mando de alguém que tivesse como objetivo anular as condenações de Lula.
Ou Delgatti agiu mesmo por voluntariedade?
Delgatti disse que agiu na Vaza Jato porque, como eleitor de Lula, acreditou que havia uma perseguição contra ele.
Será que esse motivo seria o suficiente para motiva-lo, além de saber que ao faze-lo ganharia notoriedade nacional e teria seu dia de fama?
Ou, alem disso, houve um pagamento para esse serviço?
E, complementarmente, aguardava um indulto pelo crime cometido que seria dado por seu beneficiário maior?
Apesar dos desdobramentos políticos favoráveis a todos aqueles condenados ou com processos em andamento, Delgatti foi condenado e preso pelo crime cometido.
Não ha evidencias, ate o momento, de que os beneficiários de seu crime o ajudaram tanto para livra-lo da prisão, como financeiramente.

Ai entra em cena a deputada Carla Zambelli que aparece numa foto com o hacker Delgatti.


O que levou a deputada a se unir a um condenado por um crime, que contribuiu para anular as condenações de Lula, inimigo politico de Bolsonaro?
Será que ela entendeu que ele era mercenário o suficiente para trabalhar para quem lhe desse fama, dinheiro e indulto, não importando a ideologia politica?
O fato é que Zambelli levou Delgatti a uma reunião com Bolsonaro para, supostamente, urdir uma tentativa de invasão às urnas eletrônicas para sabota-las e prestar uma assessoria técnica especializada ao comando militar e emitir quesitos ao TSE.
Alem de prestar outros serviços de sua habilidade profissional criminosa.
Agora, Delgatti volta-se contra Bolsonaro revelando a suposta trama que se envolveu com a deputada e Bolsonaro.
Afinal, Delgatti tem sua atuação por conta própria ou trabalha a mando de quem?
E Zambelli agiu como uma tola desorientada ou se achava mais esperta que todos?
Isso tudo me deixou confuso.
Parece estoria de manicômio.

domingo, 13 de agosto de 2023

Ascensão e queda de um ....


Como classificar Bolsonaro?
Um sujeito que tinha uma promissora carreira no exercito nacional, colocou-se contra a instituição de maneira sórdida e teve que se afastar.  
Abraçou a carreira politica, que imaginava ser sua aptidão profissional, e chegou à Câmara Federal.
Entrementes, vivia no limbo do Congresso, no baixo clero, sem nunca ter apresentado ideias brilhantes à nação.
Seu maior destaque foi quando criou uma inusitada briga com sua colega petista, Maria do Rosário, que entrou no jogo dele, ou, talvez, ele no dela, que acabou por torna-los celebridades na mídia.
A partir dai, Bolsonaro entrou no radar das pessoas indignadas com a roubalheira promovida por Lula, PT e toda gangue indiciada na Lava Jato, como o herói nacional que resgataria a moralidade publica.
Virou ídolo nacional de combate a corrupção e acabou sendo eleito Presidente da Republica.
Ainda que não estivesse preparado para o cargo, isso não seria problema.
Conseguiu reunir ministros que poderiam ajuda-lo a fazer um bom governo.
Mas, desde o inicio, começou a mostrar sua baixa intelectualidade e alta ambição mesquinha.
Tentou nomear um de seus filhos como embaixador do Brasil nos USA, justificando que este estaria capacitado, por ter trabalhado numa lanchonete nos USA, fazendo hambúrgueres!
Com a chegada da pandemia mostrou seu total despreparo e desequilibro emocional.
Acreditando que a pandemia traria, em seu rastro, uma debacle na economia nacional, como de fato aconteceu mundialmente, e, como consequência, ofuscaria sua projeção como um grande governante, resolveu enfrentar a doença pelo caminho errado.
Opôs-se aos precários meios disponíveis no combate a doença, como o afastamento social e o uso de mascaras.
Não satisfeito com a falta de proeminência no combate a pandemia, demitiu seu ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, que, por ser medico, fazia um bom trabalho e se destacava na mídia por isso.
Decidiu nomear em seu lugar um fantoche, que, reconhecendo essa condição, disse: 
"Um manda e o outro obedece".
E Bolsonaro se apresentou como o grande especialista no assunto de combate a Covid 19, fazendo propaganda da ivermectina e cloroquina, cuja eficiência era contestada por verdadeiros especialistas no assunto. 
Quando surgiram as vacinas refutou-as, alegando que quem a tomasse viraria jacaré, entre outros argumentos tolos.
Mas, acabou tendo que colocar o governo na aquisição e distribuição das mesmas.   
Apesar dele próprio e de seus assessores próximos, refutarem serem vacinados.
Com a saída das melhores cabeças dos seus ministérios, restou-lhe apenas Paulo Guedes, que permaneceu no cargo, sabe-se la por que razão, já que suas melhores propostas acabaram sendo esvaziadas pelo próprio Bolsonaro.
Para segurar-se na cadeira presidencial ate o fim do mandato, Bolsonaro entregou a direção de seu governo a seus antigos inimigos, o centrão, que virou seu novo aliado.
Era tão firme o apoio, que, no dia seguinte às eleições, ao tomarem conhecimento do resultado, migraram para o vencedor.
Como se tudo isso não bastasse, o ego de Bolsonaro, que se inflou com sua inesperada eleição presidencial, convenceu-o que ele deveria se eternizar no poder.
Era o Messias da politica!
E sua missão seria cumprida democraticamente ou através de um golpe, se assim fosse necessário.
Assim escolheu como inimigo publico numero um a urna eletrônica. 
Como um Dom Quixote dos trópicos, Bolsonaro fazia seus admiradores acreditarem que, se não fosse reeleito, a razão seria a fraude nas urnas.
incitava esses mesmos admiradores a apoia-lo, caso não se reelegesse, a trilhar um caminho que atropelasse a Constituição.
Nesse meio tempo deparou-se com Alexandre de Moraes, defensor das urnas.
Acabou elegendo-o seu oponente, sem imaginar que a escolha desse oponente, com capacidade intelectual e de articulação politica muito maior do que a dele, pudesse ser seu freio e adiante leva-lo aos tribunais, como esta acontecendo. 
Foi mais um de seus grandes erros estrategicos.
Num desses episódios de demonstração de sua força, Bolsonaro fez com que desfilasse em Brasilia, na esplanada dos ministérios, equipamentos militares.
Para sua surpresa e riso de muita gente, um desses equipamentos desfilava fumegante de óleo queimado, diminuindo o poder da cena.
Acredita-se que isso foi sabotagem.
Noutro episodio, em São Paulo, Bolsonaro chegou de helicóptero à Av. Paulista, falando duro contra as urnas e contra o Supremo.
Muitos de seus admiradores, reunidos no local, aguardavam ansiosos que naquele dia Bolsonaro fizesse o tão esperado e propalado golpe de estado.
Mas, ao final, contido pela falta de apoio militar, que acabou não acontecendo, já em Brasilia, num recuo pragmático, convocou o ex-presidente Temer para escrever uma carta, que no final ele assinou, pedindo desculpas ao STF na  pessoa de Alexandre de Moraes.   
Perdida a eleição, enquanto seus mais fanáticos seguidores se reuniam às portas de quarteis, pelo Brasil afora, revindicando que os militares assumissem o poder, Bolsonaro se preocupava mais em arrecadar joias, que havia recebido em viagens oficiais, para vende-las nos USA.
Um dia antes da posse de Lula, Bolsonaro, depressivo,  viajou a Orlando, onde  permaneceu no ostracismo, que a historia que ele escreveu, o destinara.
Acabou voltando ao Brasil, com o apoio do presidente do seu partido, PL, que continuou enxergando nele uma liderança nacional em oposição a Lula.
Por aqui, os processos judiciais, que foram abertos contra ele, seguiam. 
Num deles, foi condenado a inelegibilidade.
Quando foram cobradas as joias que Bolsonaro, ilegalmente, havia subtraído do patrimônio da União, numa desastrosa operação de recuperação das joias vendidas, Bolsonaro envolveu militares, cuja missão nunca foi limpar a sujeira de um presidente, deixando rastros infantis num suposto crime cometido.
Agora de herói nacional passou a ser um ladrão de galinhas.
Isto posto, não sei como completar os três pontinhos do titulo deste artigo.
Cada um faça sua escolha.  








quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Querem a mamata de volta!




Quando os sindicatos de trabalhadores foram criados, 
em 1943, junto com a CLT,  pela ditadura do presidente Vargas, tinha como principio a defesa dos interesses dos trabalhadores e a busca de maior equilíbrio numa discussão junto aos patrões.
Naquela época, os trabalhadores não tinham representatividade no cenário político, que era composto pela elite da sociedade.
Nem tinham poder de negociação, pois, individualmente, seus pleitos eram ignorados pelos patrões ou quando houvesse qualquer manifestação de grupos de trabalhadores era rechaçada com violência.
Não era possível contrariar os mesquinhos interesses de lucros fabulosos dos patrões.
O trabalhador ainda era enxergado com o ranço do escravismo.
A introdução dos sindicatos foi o primeiro passo para reconhecimento do valor do trabalhador.
Para que os sindicatos pudessem existir foi criada, também, junto com a CLT, a contribuição sindical obrigatória.
Havia na Lei trabalhista a determinação de que todo empregador descontasse a contribuição sindical da folha de pagamento salarial de todo trabalhador de sua empresa, para que todos esses valores arrecadados 
fossem remetidos ao sindicato da categoria.
Embora os sindicatos tenham tido alguma importância, melhorias nos direitos dos trabalhadores não foram conquistadas pelos sindicatos.
O FGTS foi criado em 1966, pela ditadura militar, no governo do presidente Castelo Branco!
Ao longo do tempo a sociedade mudou seus parâmetros e passou a enxergar os trabalhadores como seres humanos que são.
Os trabalhadores também passaram a ter participação na política através de congressistas, que lutavam por mais direitos aos trabalhadores.
Com isso foram criados o 1/3 a mais no salario no mês das férias, vale refeição, vale transporte, seguro saúde, entre outros benefícios que foram criados pelo Congresso ou por deliberação dos empregadores.
Com essa ocupação da política nas conquistas dos trabalhadores, restou aos sindicatos atuarem apenas nas negociações para reajustes salariais, quando estas também não o eram por decisões políticas ou judiciais.
Os sindicatos acabaram por se transformar em cabide de empregos de diretores sindicais, que defendiam mais seus interesses pessoais do que do trabalhador que representavam.
Como fazem os políticos hoje.
Talvez ate porque muitos desses dirigentes sindicais tenham entrado na política e tenham levado essa habito para a política.
Diante da obrigatoriedade da contribuição sindical pelos trabalhadores e da expressiva quantidade de trabalhadores, havia muito dinheiro em jogo. 
Assim, surgiram centenas de sindicatos objetivando apenas pegar seu quinhão na arrecadação sindical obrigatória e viver do bem bom.
Por essas e outras os trabalhadores começaram a ficar indignados por terem que contribuir obrigatoriamente para os sindicatos, que na visão dos trabalhadores nada faziam.
O fato é que, em 2017, o Congresso chegou à conclusão política de que a contribuição obrigatória para o sindicato não tinha mais razão de existir e, por Lei, foi transformada em contribuição facultativa.
Desta forma, aqueles trabalhadores que sentissem a necessidade de uma rede de proteção, para defender seus interesses, e acreditassem que o sindicato seria capaz de ajuda-los, contribuiriam voluntariamente para o sindicato.
Caso contrario, não.
Foi o que aconteceu.
Milhares de trabalhadores deixaram de contribuir aos sindicatos.
Os sindicatos perderam arrecadação e muitos sindicatos ate fecharam suas portas.
Mas, aquela turma de sindicalista, que perdeu as benesses, que viviam no tempo da contribuição obrigatória, não aceitou essa mudança.
Continuaram agindo politicamente para que tudo voltasse como era antes.
Com o atual governo Lula, que já fora diretor de sindicato no passado, a turma de sindicalista enxergou que havia um aliado na sua causa.
E através do ministro do Trabalho, também ex-diretor de sindicato, os sindicalistas pretendem reconquistar a contribuição obrigatória, que a maioria dos trabalhadores não concorda.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

O porquê da deficiente educação brasileira


No serviço publico, em determinadas áreas com maior poder de impor suas exigências, os governos anteriores elevaram os salários desses servidores a patamares ate maiores do que na iniciativa privada.
A justificativa para essas decisões baseava-se na tese de que assim seria possível uma maior retenção dos melhores profissionais no mercado.
Entretanto, o mesmo não se aplica aos professores do ensino fundamental e médio, que são a base da formação educacional de todas as profissões.
Assim como não basta para aqueles servidores mais privilegiados argumentar que o profissional tenha que ter paixão pela profissão ou que a encarem como missão heroica, como se espera dos professores, o que importa mesmo para atrair talentos motivados é um digno e bom salario.
O que nos deparamos hoje, na carreira de professores do ensino fundamental e médio, são profissionais de qualidade duvidosa.
Isso acontece em razão da carreira estar longe de ser atrativa para excelentes profissionais.
Aqueles que acabam nessa carreira, em sua maioria, não são os que tinham melhor desempenho acadêmico.
Optam pela carreira como ultima opção profissional!!
Não nos enganemos com isso.
Esses fatores, ao final, acabam prejudicando a formação e a qualidade da educação brasileira, impedindo que o Brasil ocupe as melhores posições no ranking mundial de educação!
Acordem autoridades!