terça-feira, 29 de março de 2022

A interferência politica sempre prejudicou a Petrobrás!




Mais uma vez Bolsonaro acredita no sonho infantil que trocando o presidente da Petrobrás o preço dos combustíveis vai cair.
Jé o fez ha um ano e nada mudou.
Pode trocar de presidente da estatal quanto quiser.
O preço não será represado e seguira sendo o praticado pelo mercado de petróleo, como sempre foi. 
A menos que o nomeado assuma o risco de quebrar a empresa, como quase conseguiu Dilma em seu governo, reduzindo o preço do combustível a bel prazer.
Não nos esqueçamos que a situação criada por Dilma teve outros desdobramentos.
Os investidores da bolsa americana, sentindo-se prejudicados, ingressaram com ações judiciais nos USA e conseguiram recuperar a perda.
Em consequência mais prejuízo pra Petrobrás!
Nós brasileiros acabamos por socializar o prejuízo da Petrobrás, através de pagamentos a maior no preço do combustível para que a Petrobrás tivesse caixa para se recuperar dos prejuízos insanos cometidos por Dilma.
A solução do problema também não é nacionalizar o preço dos combustíveis, como propõe, irresponsavelmente, Lula em sua campanha.
Primeiro, o governo brasileiro teria que deixar de ter sócios acionistas, comprando suas ações.
A Petrobrás seria 100% estatal.
Mas, ha outro problema.
Parte da produção do pré sal é feito por empresas estrangeiras, que querem seguir vendendo em dólar pelo preço de mercado.
Então, para evitar isso teria que estatizar toda a produção e encerrar as atividades das petroleiras estrangeiras.
Ou seja, mais prejuízo para indenização da desapropriação.
Mas, não fica por ai.
O petróleo produzido aqui no Brasil não é totalmente refinado aqui.
Uma grande parte é comprada de refinarias no exterior, pagos em dólar e pelo preço de mercado.
Se Lula não tivesse superfaturado a Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e tivesse com o dinheiro roubado construído mais refinarias até poderia pensar em nacionalizar o preço do petróleo refinado, desde que também toda a produção fosse estatal.
Mas, como houve a privatização de refinarias que também querem receber em dólar e pelo preço de mercado, estas também teriam que ser estatizadas novamente.
Ou seja, pela proposta de Lula, teríamos que retroceder a velha Petrobrás 100% estatal.
A Petrobrás não teria condições financeiras de suportar tanto investimento.
Não foi por acaso que no passado se decidiu pela sua privatização parcial.
Foi uma decisão inteligente e que deve prosseguir com a privatização total e quebra do monopólio da produção de ponta a ponta.
O resultado de uma estatização total?
Teríamos desabastecimento de combustíveis.
Voltaríamos ao tempo em que postos de combustível eram fechados nos fins de semana.
Além de estabelecimento de cotas de consumo para regular o mercado que teria mais procura que oferta.
Com isso seria criado o mercado negro de combustível com preços que no final seriam tão ou mais caros do que no livre mercado.
Em resumo, não existe mágica!
Qualquer manipulação no preço dos combustíveis deve ser adotada fora do âmbito da Petrobras.
Proposta não faltam.
Que sejam discutidas no Congresso.

domingo, 27 de março de 2022

Não a Fake news!



51% dos entrevistados são favoráveis a suspensão do app que desobedecer a Justiça.
Pode acrescentar +1.
Penso igual.
Não podemos tolerar que sejam utilizados apps para divulgar mentiras, calunias e demais ações que prejudiquem um adversário político para ganhar uma eleição.
O jogo político deve ser de debate de ideias e não de detratação.
Nos USA Trump foi eleito na esteira de divulgações falsas contra Hillary Clinton promovidas por hacker russos, sob ordens de Putin, que experimentou esse comportamento com sucesso para testar sua capacidade de manipular o mundo.
E parece que o experimento agradou políticos pelo mundo, que por falta de conteúdo intelectual adotaram tal pratica para ganhar eleição.

sexta-feira, 25 de março de 2022

Brasil: O país do improviso



Ideias progressistas a elite política brasileira sempre teve.
O governo do Imperador D. Pedro II era claramente a favor do fim da escravatura.
Ainda que o parlamento brasileiro estivesse à frente das decisões do estado, foi através de influencia da princesa Isabel que foi aprovado no parlamento a libertação dos escravos e por ela foi promulgada a Lei Áurea.
Houve comemoração popular estrondosa, afinal o Brasil ingressava no mundo civilizado.
Entretanto, nem ela nem os parlamentares planejaram como seria o “day after”.
Ninguém planejou como viveriam os ex-escravos!!!
Onde morariam?
Como se alimentariam?
Como seria a nova relação de trabalho?
Como seria feita a qualificação desses trabalhadores?
Mas, não eram mais escravos!
Bela frase de efeito.
Mas, mudou realmente?
Ou continuaram vivendo como se escravos fossem?
O resultado é que muitos continuaram trabalhando com seus antigos senhores em troca da moradia e da alimentação.
Por outro lado, olhando estritamente pela visão econômica como ficaram os donos dos escravos que os escrituravam como patrimônio?
Ninguém pensou numa compensação financeira pela “desapropriação” dos bens.
Novamente, sem pensar nas consequências, a elite prejudicada, em revanche, optou pelo golpe militar, que derrubou o Império e instalou a republica.
Bela republica!
Mudou tudo para continuar como estava.
É assim que o Brasil roda.
O fato é que, quando há um problema, os políticos acreditam que basta uma canetada para resolvê-lo.
Ninguém pensa nas consequências das decisões.
Ninguém pensa que para que as decisões aconteçam com excelência e responsabilidade é preciso ampla discussão inteligente e um planejamento adequado.
Acreditam que tudo se resolve como num passe de mágica.
Esquecem que para dar certo, antes da cena de mágica, há todo um planejamento e preparação que fará com que a mágica aconteça como desejada.
Os anos se passam e o Brasil continua agindo com irresponsabilidade, sem um projeto de estado, sem lideranças capazes.
A elite política que herdamos, em sua maioria, é desqualificada para a função.
Agem improvisando tudo e dentro de uma lógica que só beneficia a eles e seus apaniguados.
E os problemas só aumentando.

terça-feira, 22 de março de 2022

O futuro de Bolsonaro






Bolsonaro ao longo de sua trajetória política sempre se pautou pela mediocridade.
Seu despreparo intelectual é visível.
Sua arrogância desnecessária com "eu tenho a caneta" só contribuiu para mostrar uma face autoritarista, que repudiamos.
Com isso e por ciúmes do estrelismo que alguns conquistaram em seu governo, Bolsonaro alijou de seu staff diversos homens públicos que poderiam contribuir para que fizesse um governo minimante qualificado, que o conduziria naturalmente a reeleição.
Seu comportamento “papai sabe tudo”, mas que não sabe nada, so ajudou a desqualifica-lo.
Dá palpite em tudo, sem consultar quem entende, e acaba falando coisas que em seguida é obrigado a desdizer.
O resultado é que conseguiu estender o tapete vermelho para um possível e indesejado retorno de Lula ao poder.
Obvio que as circunstancias econômicas desfavoráveis como a pandemia e agora a invasão da Rússia na Ucrânia ajudaram a piorar o cenário econômico e contribuir para uma ressurreição de Lula.
Mas, se Bolsonaro tivesse tido mais moderação e, principalmente, a boca mais tempo calada estaria em melhor posição política.
Graças a uma serie de confusões que se meteu Bolsonaro foi obrigado a se aliar ao centrão, que tanto amaldiçoou no passado, para não ser deposto como fizeram com Dilma.
O mesmo centrão que apoiou Lula e roubou junto com ele.
Pior, virou refém do centrão.
Mais ainda, como não teve habilidade para criar um partido para chamar de seu, foi conduzido a se filiar ao PL, partido cujo “dono” foi preso pela Lava Jato!
Que moral e que papel lhe sobrou para um novo mandato?
O da rainha da Inglaterra!

terça-feira, 15 de março de 2022

Efeito memória

 



Ainda que, atualmente, com menor frequência vejo pessoas saudosistas da ditadura militar.
Muitos nem vivenciaram aquela época.
Mas, tem uma boa memoria da economia daquela época.
Muitos nem sabem que isso ocorreu preponderantemente no governo Médici.
Estão sob influencia da memória do milagre brasileiro.
Naquela época havia pleno emprego, a renda dos trabalhadores era maior e a inflação era baixa.
Da mesma forma há uma boa memória do governo Lula.
Graças à economia mundial pujante, fez parecer que o governo Lula teve seu milagre também.
Na verdade, tanto num governo como no outro os milagres aconteceram não porque os governantes tiveram um excelente desempenho.
Fosse quem fosse o presidente nas respectivas épocas, com dinheiro sobrando na economia, qualquer governo parece ser bom.
Agora no governo Bolsonaro ocorre o mesmo, só que no sentido contrario.
Há uma memória viva de desemprego, baixa renda, inflação alta.
Essencialmente isso não ocorre porque o governo Bolsonaro seja de fato ruim.
Os efeitos adversos da pandemia na economia que agora se somam a guerra na Ucrânia, certamente vai marcar negativamente o governo Bolsonaro.
Isso acontece porque poucos se aprofundam para entender como esses milagres ou a adversidade aconteceram.
Sem entrar no mérito da gestão do governo Bolsonaro é importante que se entenda que isso pouco importa para a maioria dos eleitores.
O que de fato vai influenciar na hora do voto é a boa memória de economia.

domingo, 13 de março de 2022

A nova Inquisição



Em mais um dos atos que se assemelha à Inquisição da Idade Media, que a cada dia torna-se mais comum entre nós, um obscuro e retrógrado deputado federal quer proibir através de Lei o uso da palavra Bíblia ou Bíblia sagrada fora do contexto tradicional cristão.
Pior, encontrou eco entre seus pares!
Trata-se de um ato inconstitucional, pois impõe censura a uma palavra e restringe a liberdade de expressão.
Além de avançar na tentativa de destruição do estado laico.
Preciosidade esta conquistada para que todos possam escolher, sem imposição do estado, qual religião é de sua preferencia ou mesmo àqueles que não tem nenhuma religião possam viver pacificamente.

quinta-feira, 10 de março de 2022

Sonhar é preciso



Nos meus pensamentos sobre a oferta do Banco Central de restituir dinheiro esquecido em contas bancarias acreditava que seria mais um engodo.
Obvio.
Ninguém deixaria para trás uma imensa fortuna.
O que de fato ocorreu, como se confirma, é que muitos esqueceram centavos.
Aqueles mais desprendidos não abandonaram nada superior a R$50,00.
Causou-me espanto uma noticia de que uma senhora acreditou que teria dinheiro suficiente para quitar os financiamentos dos apartamentos adquiridos por seus filhos!
Quando na realidade ela tinha apenas R$0,04 a receber.
De onde ela tirou a ideia de que teria uma fortuna acumulada, se nunca foi rica?
Constato mais uma vez que as pessoas são acometidas por sonhos que acreditam ser realidade.
É explorando essa condição humana que muitos se aproveitam para atingir seus objetivos inescrupulosos na religião, na politica, no estelionato.
O ser humano precisa de motivações para enfrentar os desafios da vida.
Sonhar é uma delas.
Ainda que sonhar é preciso não se pode torna-lo realidade apenas pela vontade.
Os sonhos só se concretizam quando se trabalha arduamente para torna-los realidade.
E muitas vezes, com todo trabalho, não se tem sucesso.

sábado, 5 de março de 2022

O direito da propriedade

 




Quando um governante elabora um projeto, que para sua realização há a necessidade de desapropriação de sua propriedade, é correto que se efetive a desapropriação, mesmo que determinado imóvel seja de sua estima?
Pois é, sua propriedade será desapropriada sem choro nem vela.
Por que, então, não é possível que se faça o mesmo em terras indígenas que contenham minerais cuja extração beneficie a nação?
É preciso acabar com esse protecionismo exacerbado à propriedade indígena.
O argumento de que é para não destruir sua cultura ou subsistência não encontra eco quando se trata de pessoas não indígenas.
Na desapropriação o desapropriado é indenizado para poder adquirir outra propriedade e  poder manter seu patrimônio em outro local.
No caso do índio, este pode ser removido para outra área, preservando sua vida selvagem.
Se houver um planejamento adequado não se descaracterizara seu jeito de ser. 
Ate porque maioria deles já vive integrada a nossa sociedade, ainda que mantendo seus costumes tradicionais.
Quantos indígenas são verdadeiramente selvagens e não tem rolex, celular, veículos e não voaram em aviões? 
A integração foi inevitável.
Isso faz parte do processo evolutivo.
Afinal, somos todos brasileiros, ou não?