quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Não devemos assistir ao circo pegar fogo

O governo Dilma acaba de reconhecer um déficit orçamentário de R$51,8 bilhões.
Numero expressivo!
Mais...
Nunca houve um déficit orçamentário na historia da republica brasileira, desde que se faz orçamentos públicos.
O fato é que no inicio do ano o governo anunciou alto e bom som que atingiria um superávit primário.
Que de fato nunca existiu.
Peça de ficção e péssima qualidade.
Sim, pois ao longo do ano foram reduzindo o superávit ate chegar a este acachapante numero.
Que também não é o numero final!
Não fica por ai, não.
Há ainda um déficit não contabilizado de R$40,2 bilhões fruto dos empréstimos irregulares feitos no passado.
Aquele que determinou que o TCU não aprovasse as contas de Dilma  do ano de 2014.
Que precisam ser resolvido.
Há mais ainda.
A previsão de receita de R$11,1 bilhões, que seriam obtidos com leilões, que nada mais é do que privatizações, e com venda de patrimônios da união, também não ocorreram.
Por total incompetência na condução do processo.
Tudo isso somado e misturado totaliza R$103,1 bilhões!!!
Entendo que houve uma queda na arrecadação, que os ajustes fiscais enviados ao Congresso não foram aprovados na integralidade.
Mas, cá entre nós, isso demonstra cabalmente que esse governo Dilma é totalmente incompetente!
Não adianta insistir.
Dilma perdeu a mão.
As desastrosas conseqüências sobrarão para todos nos.
Alias, já estamos sentindo os efeitos dessa irresponsabilidade.
Não podemos permitir que este estado de coisas continue.
Temos que assumir nossa responsabilidade de cidadãos consciente dos fatos.
Não podemos assistir passivamente como se estivéssemos dopados.
E nos prendermos a rituais legais.
Isso é como um incêndio.
Nessa hora, o que importa é apagar o incêndio.
Com todas as forças e recursos.
Evitar que se alastre.
Depois, vamos contabilizar o prejuízo e chorar pelos danos sofridos.

Temos que ter a coragem e firmeza para estancar essa sangria, já.

Justiça Cega

Poucos se dão conta do porque se dizer que a Justiça é cega.
Cada um imagina o que bem entender, é verdade.
Mas, certamente, muitos dirão que a Justiça que é cega porque é imparcial.
Ledo engano!
A Justiça não é um deus, que esta em todos os lugares, ao mesmo tempo, espiando a tudo e a todos.
E como um deus, quando solicitada, defendera os fracos e oprimidos e fará o que chamamos de justiça!
Não!
É cega porque não sabe o que de fato aconteceu.
Aliás, qual é o conceito de justiça?
Certamente, muitos dirão que a justiça acontece quando se cumpre a Lei.
Que é imune a dar preferências a alguma das partes de um litígio.
Também não!
O fato é que dizemos que houve justiça, quando uma decisão foi a nosso favor.
Quando é contra, não houve justiça.
É sempre assim.
Ou algum bandido quando condenado acredita que merecia sua punição?
Quando recorremos ao Poder Judiciário encontraremos um juiz com os olhos desvendados...
Para ver quem conta a melhor historia.
Quem o fizer, ganha.
O outro perde.
Ao contrario do que muitos imaginam, o juiz é um ser humano, como outro qualquer.
Quantas vezes não ouvi jurista dizerem:
O juiz não é um computador, no qual você insere todas as informações e objetivamente sai uma sentença.
O fato é que um juiz esta sujeito a interpretações, convicções pessoais, humores, paixões, pressões e ate a corrupção.
E diante disso tudo amparara sua decisão nos termos da Lei.
A mesma Lei que o condena, pode julgá-lo inocente.
Depende da decisão do juiz!
O julgamento é subjetivo, por mais que queiramos que seja impessoal.
Entretanto, quem legislou a estrutura do Poder Judiciário sabia disso.
Tanto é que previu na Lei a possibilidade de recursos contra a decisão e ate recursos a instancias superiores da Justiça.
Foi uma tentativa estrutural de se corrigir possíveis erros no julgamento.
Muitos se valem dessa prerrogativa, não para preservar seus direitos.
O que seria correto.
Mas, para procrastinar o julgamento.
E acabam vitoriosos, mesmo tendo um julgamento contra.
Por outro lado, quando recorremos à Justiça, vamos assistidos por um advogado.
Ou quando é criminal, é o estado o autor da ação contra o criminoso, representado por um Promotor de Justiça ou Procurador de Estado.
Quantas vezes não ouvi conhecidos dizerem:
Agora esta na mão do advogado.
Como se este fosse outro semi deus e que ira ajudá-lo a fazer justiça.
O fato é que o advogado é apenas um meio de se fazer justiça.
O autor ou o réu da demanda devem municiar o advogado com todas as informações possíveis e imagináveis para que este possa exercer com plenitude sua função.
Não adianta jogar o problema no colo de um advogado e acreditar que ele ira desvendar aquilo que você julga como verdade ou justo.
Eu, quando fui empresário, tive na empresa demandas tanto na área trabalhista como cível.
Minha postura era de acompanhar de perto os tramites das ações, com conversas constantes com advogado e ate participação no fechamento das peças que foram anexadas ao processo.
Muitas ações foram ganhas em razão disso.
Claro que o advogado fez seu trabalho com perfeição.
Mas, se eu não o tivesse municiado com informações precisas, com provas robustas, com argumentos firmes, e ate mesmo com atuação durante o julgamento, eu teria perdido muitas daquelas ações das quais fui vitorioso.
Na área criminal, quantos processos os supostos criminosos foram inocentados.
Seja por uma investigação mal feita pela Policia, que resultou em provas inconsistentes.
Seja por ações eivadas de erros primários elaboradas pelo Promotor ou Procurador.
Que não restou ao juiz outra alternativa a não ser  julgar pro réu.
Há, claro, em determinados casos um certo desinteresse por parte das autoridades incumbidas de representar o estado.  
Nunca esquecendo que também um Promotor ou um Procurador são seres humanos.
Portanto estão sujeitos a interpretações, convicções pessoais, humores, paixões, pressões e ate a corrupção.
Que explica a parcialidade na escolha de quem será levado ou não à Justiça.
Hoje mesmo assistimos uma serie de políticos comprovadamente corruptos poupados de julgamentos na justiça.
Enquanto outros, verdadeiros bois de piranha, submetem-se a provas incriminatórias de todo lado, que surgem do nada.
Mas, mesmo alguns desses acabam se safando da punição.
A justiça antes de tudo é um jogo.

Ganha quem souber jogar.

domingo, 25 de outubro de 2015

Qual é a origem da fé?

Tenho comentado ha tempos que ter ou não religiosidade não é apenas uma questão de escolha.
Convencionou-se imaginar que pessoas menos instruídas tendem a ter contato mais amistoso com a religião.
Falava-se que os mais letrados seriam majoritariamente céticos, avessos à fé.
Isso não é verdade.
Há muita gente culta e inteligente que é fervorosamente religiosa.
Sou ateu, não porque escolhi ser ateu.
Nem porque seja mais ou menos inteligente ou extremamente culto.
Nasci ateu.
O biólogo americano Dean Hamer, coordenador do setor de genética do National Cancer Institute, já afirmava que a fé em Deus estaria no gene, no "gene de Deus".
Ao avaliar o grau de espiritualidade de 1 000 adultos, Hamer descobriu uma coincidência: aqueles que tinham sentimentos religiosos compartilhavam o gene VMAT2, responsável pela regulação das chamadas monoaminas, grupo de compostos que incluem a adrenalina (substância excitante) e a serotonina (sensação de prazer).
As monoaminas têm papel importante na construção da realidade e na percepção das alterações da consciência, situações comuns em experiências místicas.
Hoje saiu hoje na VEJA uma interessante matéria abordando o assunto, que transcrevo.
Em recente estudo conduzido pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, chegou-se a conclusão de que as pessoas intuitivas são naturalmente mais religiosas do que as reflexivas.
Os intuitivos tomam decisões a partir de processos que ocorrem com pouco esforço e atenção. "Eles usam naturalmente a primeira idéia que vem à mente", diz o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e supervisor do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas. 
Os reflexivos concentram-se mais e usam um raciocínio mais elaborado para chegar a conclusões.
Não há como afirmar, portanto, que os reflexivos sejam mais inteligentes que os intuitivos, apesar de essa ser a impressão inicial
A premissa faz sentido segundo o psiquiatra Frederico Leão, coordenador do Programa Saúde, Espiritualidade e Religiosidade, do Instituto de Psiquiatria da USP:
"É mais simples para os menos racionais acreditar em algo impreciso".


sábado, 24 de outubro de 2015

O tempo passa...o tempo voa....

Nesses últimos meses acreditamos que, finalmente, nos veríamos livres de Dilma e do PT.
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, por ver-se metido em falcatruas na Operação Lava-Jato, e acreditando tratar-se de suposto ataque dos cavaleiros de Dilma, como resposta, protagonizou uma guerra com ela, que dava entender que haveria uma iminente queda de Dilma.     
Dilma sentiu o baque.
Apreciou sucessivas derrotas na politica.
O Tribunal de Contas -TCU, em rede nacional rejeitou por unanimidade suas contas.
No Congresso, as votações de interesse do governo eram rejeitadas.
O cenário era de derrota para Dilma!
Mas, mesmo agonizando, Dilma encontrou forças para se reerguer.
Socorreu-se com Lulla.
E Cunha trombou com um caminhão de denuncias comprovadas de que mentira no Congresso, quando disse que não tinha contas bancarias no exterior.
Foi o empate no jogo Cunha versus Dilma.
Cunha poderia ir para a Comissão de ética e perder a presidência da Camara, quiça o mandato.Similar a Dilma, não se deu por vencido.
Cunha continuou seu malabarismo politico, com uma desenvoltura, digna de campeões olímpicos! 
De um lado, agradando as oposições, que mesmo disposta e tira-lo do posto, não o fazia,  pois via nele a chance de derrotar Dilma.
E de outro, agradando Dilma, engavetando as petições de impeachment, alegando inconsistências!
Mas, recebia novos pedidos com euforia.
Com a intervenção de Lulla, parece que Cunha vai se sair bem.
E vai safar a canalha do impeachment!
E os trouxas aqui acreditando nele.
Cunha, matreiro como so ele, pilantra de velhos carnavais, ja começou a justificar que Dilma não cometeu irregularidades que determinassem seu afastamento.
E Lulla pegou leve dizendo que Cunha não deve ser afastado da presidencia da Câmara, para que o governo possa finalmente trabalhar.
O fato é que o tempo passa, o tempo voa e pra esses pilantras...

Tudo continua numa boa!

domingo, 18 de outubro de 2015

Quem dirige na esquerda são os ingleses, mas quem vai na contramão somo nós!

No meu tempo de escola, estudar em escola publica era privilegio de poucos.
Fiz parte daqueles que alguns chamavam de elite.
Fiz o antigo primário em um Grupo Escolar.
Depois, o ginásio e cientifico também em escola publica.
Para ingressar no ginásio, tive que fazer um exame de admissão.
Era quase um vestibular.
Já desde aquela época havia um movimento intelectual que exigia das autoridades que a escola publica deixasse de ser privilegio de poucos.
Queriam que se ampliasse a disponibilidade de vagas para aqueles mais carentes, que em grande parte, eram alijados das escolas publicas.
O Brasil de então tinha um elevado índice de analfabetismo, que era um problema crônico sem solução.
Quando estava para concluir o cientifico, foram criadas duas frentes na tentativa de melhorar a questão do ensino.
Uma delas tinha como meta erradicar o analfabetismo em todas as faixas etárias.
Foi criado o MOBRAL que era um programa social federal.
Que teve ao longo dos anos um sensível avanço, mas com o tempo perdeu força.
A outra coube aos governadores ampliar a rede escolar.
Mas, como ampliar a rede escolar sem novos professores, sem novas salas de aula?
Aqui em São Paulo, para atender essa demanda emergencial, foi acrescentado um período a mais na grade escolar, que anteriormente tinha três períodos: manhã, tarde e noite.
Entre a manhã e a tarde, foi incluído o período do meio dia, com redução da carga horário dos outros três.
Os governos também investiram na ampliação das escolas existentes, com as famosas escolas de lata.
Se por um lado ampliou o numero de vagas, do outro começou o processo de redução da qualidade do ensino.
No aspecto físico as escolas aos poucos foram tendo uma melhor qualidade, com a construção de novas unidades.
Mas, o aumento do numero de professores não teve a mesma preocupação.
Para suprir a carência de professores, simultaneamente surgiram diversas faculdades.
Que foi um fenômeno que abrangeu também diversas categorias profissionais.
Enquanto os melhores professores, formados pelas melhores faculdades eram absorvidos pela rede particular, os novos professores, em sua maioria formada em faculdades de qualidade duvidosa, restavam-lhe atuar na rede publica.
Como de resto aconteceu em diversas profissões.
Muitos formados em direito, por exemplo, eram de tal forma desqualificados, que a OAB criou uma prova para obtenção da inscrição na Ordem.
Com esse quadro a qualidade do ensino publico, ao invés de ser nivelada por cima, foi nivelada por baixo.
Os intelectuais que participaram dessas decisões governamentais tinham uma teoria.
Pensavam que é melhor que todos tenham acesso a educação, mesmo sacrificando a qualidade, do que poucos tendo acesso com qualidade.
Sabemos da imensa dificuldade que é oferecer quantidade e qualidade ao mesmo tempo.
Então, a opção de universalização do ensino pode parecer justa.
Oferece condição mínima para que todos tenham acesso ao ensino.
O resultado é que hoje surgiram os analfabetos funcionais!
Muitos com diploma universitário!
O fato é que com essa opção, a qualidade do ensino vem caindo ano a ano.
Por uma razão obvia.
Formam-se universitários de baixa qualidade que por sua vez irão ensinar alunos que serão formados com baixa qualidade.
Essa situação se retroalimenta, impedindo quebrar o circulo vicioso para que se avance em direção a uma melhor qualidade no ensino.  
Mas, a estupidez desses intelectuais não parou por ai.
Como sobreviveram universidades de boa qualidade, em razão dos professores e os alunos serem oriundos de boas escolas, agora essa turma resolveu também deteriorar o que restava de bom ensino publico.
Inventaram as cotas!
Pode-se alegar o que quiser.
Isso é esdrúxulo!
Não é porque as escolas de ensino infantil, fundamental e médio são ruins que se corrige a origem desqualificando o ensino universitário.
Tem-se que melhorar a qualidade do ensino na tenra idade.
Há inúmeros exemplos de pessoas, de origem humilde, que estudaram em escolas publicas de baixa qualidade, mas que se qualificaram ate conseguirem ingressar em uma universidade de boa qualidade.
Não ingressaram por cotas.
Ingressaram por mérito!
Hoje ocupam cargos importantes tanto na iniciativa privada como publica.
Isso prova que não é reduzindo a qualidade que se ira construir um pais qualificado.
Mas, as cotas avançam ate reduzirem a pó o que restou de patrimônio qualificado.
Enquanto isso, as empresas perdem eficiência, competitividade, pois com mão de obra de baixa qualificação nunca conseguirão se nivelar ao mercado internacional.
Mas, é assim que o Brasil quer crescer!


sábado, 17 de outubro de 2015

Telhado de vidro

São tantas as falcatruas que a gente vai esquecendo das que ficaram para trás.
Dilma encheu a boca desafiando quem tinha algo contra ela.
Parece que ela se esqueceu de sua atuação como Presidente do Conselho de Administração da Petrobras!!!
Na hora de receber os jetons, como conselheira, que diga-se de passagem é da ordem de R$50mil/mês, Dilma recebeu. 
Mas, na hora de defender os interesses da Petrobras, Dilma não o fez. 
Ao contrario, Dilma apoiou a roubalheira na compra de Pasadena.
Seja por incomPTencia, 
Seja por inocência, Nesse caso, quem não se sente capaz não assuma responsabilidades.
Por que independente da condição ela tem que responder por isso, sim!!!!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Democracia de vento

Eu posso afirmar, com tranquilidade, que ha Leis que não concordo.
Sou um contestador nato.
Vejo o mundo de uma forma não muito convencional.
Minha ótica é mais liberal.
Não tolero o domínio do estado sobre minhas vontades.
Não gosto de muitas Leis.
Inúmeras vezes me deparei com uma serie de Leis, que entendo abusivas ao meu direito individual, outras do cidadão em geral e, outras mais, inoportunas.
Mas, elas existem.
Agora, dai a deixar de cumprir a lei, ha uma distancia muito grande.
Procuro cumpri-las, mesmo não concordando com elas. 
Sou um contestador, sim.
Mas, para que haja mudanças.
Não sou um desrespeitador de Leis.
Tento sim, com argumentos, propor mudanças e melhorias nas Leis.
Evidentemente que no meu mundinho restrito.
Quando encontro eco fico feliz.
Vejo que não estou só.
Ainda que não esteja em nenhum cargo do alto escalão, tenho certeza que se ocupasse não mudaria minha forma de pensar e agir.
Mas, não é o caso do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Como sabemos ha uma Lei que determina que a avenida Paulista só deve ser fechada em 3 eventos anuais.
Pois, Haddad, ao arrepio da Lei promete fechar a Avenida Paulista em todos os próximos domingos, a partir deste.
Sem discutir o mérito, pois não é esse o proposito deste comentário.
É impressionante a capacidade da PTizada em se achar acima da Lei e menosprezar a inteligencia do outro.
Eles decidem o que querem fazer e agem como se fossem os únicos donos da cidade, donos do pais.
E se dizem democráticos!
Alem de não cumprir o que determina a Lei, Haddad apresenta argumentos não sólidos, para não dizer mentiras.
O que é característica deles.
Lastreado em pesquisas tendenciosas, que não representam o que pensa a população, querem convencer que sua decisão atende aos apelos da população.
Se apoia ainda em ditas discussões, que se existiram, não teve a participação efetiva da população, mas de sua compadria petista, que tudo apoia cegamente. 
O que causa indignação, alem da atitude monocrática de Haddad, é que quem deveria tomar uma atitude contra esses abusos, não os toma com firmeza.
Parece que tem medo.
Ou falta-lhes vontade politica.
Sei la.
Como disse, se ha Lei deve ser cumprida.
Queria eu ter um pouco de poder para enfrentar frente a frente quem desrespeita a Lei.
Sem autoritarismo, mas com autoridade.
Democracia não é usar o direito de em nome do povo fazer o que o povo não quer.
Não é usar o nome do povo em vão.
Se Haddad não concorda com a Lei, o que é um direito que ele tem, que submeta a uma discussão na Câmara de Vereadores.
Que ouça com amplitude o que pensa a população.
Dai, sim, tome uma decisão que possa ser chamada de democrática.
Devo estar navegando no mundo da utopia!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A nau dos insensatos

Dilma entre outros imobilismos, segura a demissão de 3.000 funcionários comissionados para não melindrar apoio no Congresso.
Seus discursos são inflamados não pela defesa de uma proposta de governo.
Mas de seu governo que se encontra em frangalhos.
Ao sabor da severa tempestade política que esta submetida, tenta não naufragar.
Mas, com o barco avariado pela sua baixa aprovação, que nem dois dígitos têm, isso parece uma luta perdida.
E o timoneiro, ela própria, tem feito barbeiragens.
O fato é que Dilma não governa mais.
Empresas e empregos são fechados.
E quem perde somos todos nós, que ficamos sem emprego, sem renda, sem perspectivas.
Do outro lado o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha aposta tanto na oposição quanto em Dilma para tentar salvar sua pele.
E não coloca em pauta votações importantes para a estabilidade econômica.
Também não governa a pauta legislativa.
Quando Dilma diz que não há quem tenha moral e ética ilibada dirigi-se a Eduardo Cunha.
Não pense ele que poderá contar com Dilma para suportá-lo.
Nessa queda de braço quem vencera?
Ninguém!
Ate agora só tem perdedores.
O brasileiro.
Que está perturbado e perdido nessa convulsão toda.
Que demonstra não saber nem se importar para onde esta indo.
Deixa-se levar.
Ao sabor do vento.
Ou não sabe como reagir.
Fica acreditando que surgira das cinzas uma salvador da pátria!
Que tudo resolvera.
Enquanto isso la nave va....


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Rasgando os códigos de etica

Confesso.
Fiquei indignado ontem ao ver Lulla na TV defendendo as pedaladas de Dilma.
Pela sua desfaçatez com um assunto importante.

Falou a sua plateia como se o que Dilma fez tivesse sido uma bobagem, algo sem importância.
O povo que pouco entende das coisas ate gosta do nome...
Pedaladas.
E deve achar engraçado tanta gente se preocupando com pedaladas.

Lulla alegou que o que Dilma fez foi para defender os interesses dos pobres e miseráveis.
Mentira!
Mentiu, como de habito entre os petistas.
O fato é que Dilma tem que respeitar a Lei.
Não interessa a razão, ela deve se ater ao que determina a Lei.
O correto é dizer que houve um crime de responsabilidade fiscal.
Porque de fato foi isso que aconteceu.
Não foi para ajudar os pobres e miseráveis.
Foi para se reeleger.
Gastou o que o governo tinha e o que não tinha.
Tudo para se reeleger.
Lulla com essa atitude deveria ser preso por apologia ao crime.

Esse canalha é perverso.

Para ele e sua corja tudo pode. 
Agindo assim Lulla contribuí apenas para rasgar os códigos de ética e a moral do BRASIL!

Alem de quebrarem financeiramente a nação!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A Minoanta

Na mitologia da Grécia antiga havia a figura do Minotauro, que era um ser humano com cabeça e cauda de um touro.
No Brasil, sem mitos, apareceu a figura da Minoanta, que é um ser humano com cabeça de anta.
Quanto ao rabo, esta preso na mão de outra figura mitológica.
Lulla!
Nossa Minoanta é a presidente Dilma.
Na Grécia, o Minotauro habitava um labirinto na ilha de Creta.
No Brasil, a criatura habita o Palácio do Planalto.
E meteu-nos em um labirinto.
Vivemos uma situação política sem aparente saída.
Que nos levou a um caos econômico sem precedentes.
A saída imediata para resolver o problema na economia é a criação da CPMF.
Que é repudiada pela população que não aceita pagar mais impostos.
E com razão.
Diante de tantos escândalos de roubalheira generalizada a população quer dar um basta na maquina publica que mais parece uma piranha ensandecida.
O fato é que com a criação da CPMF o governo arrecadaria o suficiente para equilibrar suas contas no curto prazo.
O que acalmaria o mercado e traria uma tranqüilidade necessária para estancar a crise que vivenciamos.
Mas, não soluciona o problema no médio e longo prazo.
Do jeito que a situação política se encontra, a criação da CPMF, agora, seria apenas um empurrão do problema com a barriga.
Por que de fato não sairemos do labirinto que nos encontramos.
Esse labirinto é a estrutura de gastos do governo.
Que não foi criada por Dilma, temos que reconhecer.
Mas, que foi ampliada por ela e por Lulla com sua ânsia em se manter no poder.
Alem é claro, de erros de gestão, roubalheira, inchaço da maquina publica.
Tudo aquilo que estamos cansados de saber e comentar.
Sem uma ampla e geral reforma nessa estrutura de gastos nunca conseguiremos um equilíbrio das contas.
Temos que acabar com privilégios adquiridos!
Cortar isso dói!
Temos que enxugar a maquina publica ineficiente.
Cortar isso dói!
Mas, se não fizermos as reformas estruturais necessárias, cada vez mais serão necessários mais e mais aumentos de impostos.
Isso também dói.
Temos que escolher.
Manutenção de privilégios para uma minoria e a maioria pagar mais impostos ou termos uma carga tributaria justa e com serviços de qualidade?
Ah! Não podemos nos esquecer.
Feito tudo isso ainda teremos que ter uma boa gestão do orçamento publico.
E para isso precisamos de políticos honestos e capazes.
O fato é que precisamos encontrar um Teseu moderno que abata nossa Minoanta, destituindo-a do poder.
Porém, embora a situação dramática que vivemos esteja personificada na presidente Dilma, o problema é bem maior.
Temos outros tantos Minotauros em nosso labirinto e que precisam também serem abatidos.
O Congresso Nacional com os 300 picaretas, que Lulla identificava e denunciava no passado, continua em numero e grau em sua jornada de se preocupar mais com seu próprio umbigo do que com os destinos da nação.
O fato é que não ha nenhum plano de governo.
Mas, há uma fartura de planos de poder.
Precisamos encontrar lideranças, que com seu novelo de lã, nos conduza para a saída do labirinto.
E compete a nós brasileiros fazermos a escolha certa.

Assim como na Grécia antiga Ariadne entregou o novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto, temos que, através de nosso voto consciente, escolher os políticos que farão parte da missão de nos tirar do labirinto. 

sábado, 10 de outubro de 2015

Non Ducor Duco!

Agora a pouco via na TV uma reportagem sobre duas comemorações religiosas.
Uma que acontece em Belém do Para, que homenagear a santa padroeira da cidade.
O círio de Nazaré.
E outra em São Paulo, precisamente em Aparecida do Norte, para homenagear a padroeira do Brasil.
A festa de nossa senhora Aparecida.  
Em ambas, o depoimento emocionado dos fieis que peregrinam é o mesmo:
- Foi a santa que me concedeu a graça.
Cada um com sua gratidão, seja por questões de saúde, de emprego, de paixão.
Interessante que o esforço individual pela conquista é relegado a um plano inferior.
Como se não existisse.
A conquista obtida foi exclusivamente por intermédio da santa.
Mais do que isso, a atitude paternalista que se impõe a santa demonstra exatamente como pensa o crédulo.
Há sempre alguém cuidando de sua vida.
Zelando por ela.
Uma submissão infantil, quem sabe porque a maturidade nunca lhe chegou.
O fato é que tudo aconteceu como deveria acontecer.
Independente da suposta vontade de alguém superior que lhe ajudou.
Não pretendo discutir a fe de cada um.
Cada um que tenha a sua.
Mas, não podemos continuar a agir como crianças mimadas.
Essa atitude vale para tudo na vida.
Na política acontece a mesma coisa.
Ainda que no caso da política esse alguém tome uma forma física real, encarnada no político que o cidadão elege.
Mas, a mesma credulidade permanece.
Quantas vezes não ouvi:
- Eles têm que ajudar o povo.
No emprego, o patrão paizinho tem que estar presente.
O empregado quer vale refeição, vale transporte, plano de saúde.
O tal dos benefícios.
Travestido com o nome de benefícios, mas é salário.
O fato é que não há necessidade nenhuma do patrão paizinho ter que separar em caixinhas o que você ira fazer com seu salário.
Mas, se o patrão paizinho não fizer, o empregado é capaz de gastar todo o dinheiro do transporte e de sua alimentação antes do tempo e ficar sem essa verba ate o final do mês!
Nossa infantilidade fica mais feliz quando se tem os benefícios do que quando se tem um bom salário sem benefício nenhum.
Sem ele, fica aquele vazio paternalista.
Precisamos, nos mesmos, tomar a direção de nossas vidas.
Nós temos que conduzir, não ser conduzidos.

Non Ducor Duco!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Afinal o que é TCU?

Sabe-se la por qual razão, quando foi criado o Tribunal de Contas da União, conhecido pela sigla TCU, deu-se esse nome: Tribunal.
Para começar o TCU não julga nada.
Seus Ministros não são magistrados.
Nem tem formação jurídica para essa atividade.
Em geral, são ex-políticos, que de alguma forma estavam mais afetos a questão orçamentaria, que acabam sendo nomeados para este cargo. 
No Brasil, pelo principio da unicidade de jurisdição, quem julga é o poder Judiciário!
TCU é um apêndice do poder Legislativo. 
É uma auditoria.
O artigo 71, inciso I, da Constituição Federal preceitua que compete ao TCU apreciar, mediante parecer prévio, as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. 
O parecer prévio deve ser conclusivo, indicando se os aludidos balanços representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial da União em 31 de dezembro do exercício em exame e se as operações realizadas seguiram os princípios de contabilidade aplicados à administração pública federal.
Ao TCU cabe, essencialmente, a análise técnico-jurídica das contas e a apresentação do resultado ao Poder Legislativo.
Dessa forma, após a apreciação e emissão do parecer prévio, as contas são encaminhadas ao Congresso Nacional, ao qual compete o julgamento, conforme disposto no artigo 49, inciso IX, da Constituição da República.

Portanto compete ao Poder Legislativo aprovar ou não as contas de Dilam referentes ao ano de 2014.
Mas, a ma fé petista é tanta que tentam confundir as pessoas.
Tentam de todos os jeitos desconstruir o parecer prévio a ser emitido pelo TCU afim de que, uma vez desqualificado, fique fácil para a base aliada justificar a aprovação de contas de Dilma.
Temos que ficar atentos.

Eles são muito mais espertos do que possamos imaginar.

A velha tática de se vitimar

A inteligencia petista...
Aquela que age nos bastidores e a gente pouco sabe quem integra.
Com exceção de Lulla que é seu expoente máximo.
Pois então, a inteligencia petista recrudesceu sua velha tática de se vitimar.
Sabemos que o povo sempre sente pena da vitima.
O que é natural.
Mas, vamos esclarecer uma coisa.
Vitima, aqui, não é aquela que verdadeiramente sofreu uma maldade de um algoz.
Ao contrario, muitas vezes é o próprio algoz que se vitimiza e a verdadeira vitima vira o algoz.
O novo lance é Dilma se apresentar ao distinto publico como a vitima do terrível ministro do TCU, Augusto Nardes.
Que nada mais fez do que, no desempenho de suas atribuições, denunciar as pedaladas fiscais de Dilma em 2014.
Esta previsto na Constituição Federal que um ente publico, no caso o presidente, deve fazer estritamente o que determina a Lei.
Dilma abusou de suas atribuições.
Cometeu crime de responsabilidade administrativa, sim.
Que pode abrir caminho para um pedido de impeachment e custar-lhe o cargo de presidente.
Que ca entre nós foi obtido pela mentira.
Mas, isso é outra historia.
O TCU, antes de se pronunciar de foma definitiva, concedeu a Dilma o amplo direito de defesa.
Foi-lhe concedido tempo para isso.
Não houve cerceamento de sua defesa.
Dilma tentou de todas as formas justificar o injustificável.
Foram paginas e paginas de recursos, uma verdadeira encheção de linguiça, apresentas ao TCU para defender-se.
Seja para ganhar tempo.
Seja porque menosprezou a capacidade de independência do TCU, o fato é que sua pífia defesa não teve exito.
Dilma não é inocente.
Vendo que só lhe restaria aplicar o "Juris Esperniandi" que todo canalha adota, resolveu reunindo uma tríade de conselheiros do mal, desqualificar quem a julgava.
De maneira sórdida, acusa Nardes de não agir dentro da Lei.
Quem não agiu dentro da Lei foi Dilma.
A inteligencia petista inverte tudo e de algoz quer se passar por vitima.
E assim difundir para o povo que o PT é novamente vitima "das zelites".
Que elite é essa?
Eles é que estão no poder, fazem o que bem entendem como se a coisa publica lhes pertencesse.
Basta de mentiras!
Conclamo a nos, que temos o minimo de ética e moral, a repudiar mais esse ato golpista do PT.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A difícil escolha.

No caldeirão do Planalto as coisas tem que ter timing. 
Se for antes, pode não dar certo. 
Se for depois, perdeu-se a oportunidade. 
Tem que ser na hora e no momento certo. 
O ponto critico!
Não sei definir qual é a hora e o momento certo para a queda de Dilma. 
Mas, sinto cheiro de que esta no ponto.
Arrisco ate a dizer que passou um pouquinho. 
Dilma não esta mais tão acuada como já esteve.
A reação de Dilma ganha musculatura.
São manifestações sindicais nas ruas...
Rearranjo nos ministérios e cargos... 
Ameaça contra o ministro Nardes do TCU.
Daqui pra frente a tendencia é a pressão aliviar. 
Eles não estão dormindo no ponto.
Ou Cunha decapita Dilma já....

Ou, na sequencia, ele vai para o ostracismo ....
Perdendo a presidência da Câmara e talvez tenha ate que renunciar.
Ca entre nós, Cunha é um fanfarrão bandido e merece ser defenestrado, sim.
Não defendo bandido de que partido for.
Ética e moralidade não tem partido.
Todos devem respeita-la.

Mas, se Cunha conseguisse tirar Dilma viraria nosso herói.
Como foi Roberto Jefferson no mensalão..
Um canalha também, mas que nos livrou de Jose Dirceu.
Que era bem pior! 

domingo, 4 de outubro de 2015

A estatização da vida privada

Poucos se deram conta, inclusive eu, que tomei conhecimento agora, do avanço do estado na vida privada.
Sob a forma de esbulho.
Explico.
A proposta do IPTU progressivo previsto no Estatuto das Cidades, através da Lei 10.257 de 2001, tem como objetivo combater a especulação imobiliária.
Atingem imóveis abandonados, terrenos vazios sem edificação, ou glebas sem utilização e parcelamento.
A ideia inicial era induzir o proprietário a dar uma destinação a seu imóvel localizado em áreas da cidade já dotadas de infra-estrutura urbana.
Em principio a ideia parece interessante.
Afinal, ha todo um investimento publico aplicado sem que haja uma demanda da população.
Mas, na pratica, virou coerção.
Na cidade de São Paulo, o proprietário desse imóvel, após ser notificado, tem um ano para ocupar o imóvel, sob pena de seu IPTU ter sua alíquota majorada de 2% para 4%.
Se persistir a desocupação, no próximo ano será novamente majorada de 4% para 8%.
Ate atingir 15%.
Que é um valor absurdamente alto.
Mas, não fica por ai.
O pior ainda esta por vir.
Se em 5 anos o proprietário, que já foi espoliado com um IPTU caro, não der uma destinação para o imóvel, ele terá seu imóvel desapropriado.
E ai é que vem o esbulho.
A desapropriação não será pago em dinheiro vivo.
Mas, em títulos da divida publica.
Ou seja, nunca o desapropriado ira ver a cor do dinheiro!!
Isso é uma espoliação típica de países comunistas.
Que expropriam empresas privadas e não indenizam seus proprietários.
Isso não é indução, como papagaiam adeptos da estatização da sociedade como um todo.
Trata-se do indevido avanço do estado na vida privada.   
A prefeitura de São Paulo, com a sede de arrecadação do prefeito, já colocou em pratica a majoração do IPTU em alguns desses imóveis.
A questão que se coloca é que muitas vezes os proprietários desses imóveis não são especuladores.
Simplesmente, de alguma forma, receberam esses imóveis.
Alguns não têm sequer recursos financeiros para investir.
Ou não encontram interessados em adquirir seus imóveis por um preço que consideram justo.
O fato é que essa disposição legal vem de encontro a investidores abutres, oportunisticamente adeptos da lei, que se aproveitem da coerção publica para adquirir imóveis na bacia das almas.
O papel do estado, que acredito ser legitimo, não é punir.
Mas, orientar.
O estado não pode ser o inimigo do povo.
Tem que ser seu facilitador.
Se a sociedade acredita que a melhor maneira de uso de imóveis sem utilização seja pela desapropriação, que ao menos o estado indenize a tempo e a hora o expropriado pelo preço de mercado.
Por outro lado, não faz sentido a progressividade do IPTU simultânea.
Porque a cobrança extorsiva do IPTU já é uma medida forte no sentido de mover o proprietário para dar um destino a seu imóvel.
Ou uma coisa ou outra.
As duas somadas é um roubo a mão desarmada.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Beneficios adquiridos

Na administração publica os agentes devem observar o Artigo 37 da Constituição que diz:
A administração publica deve obedecer aos princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
O principio da Legalidade para o particular esta inscrito na Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso II, que diz:
Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.
Já o administrador publico só pode fazer o que a lei permite.
Nada além disso.
É ai que difere um administrador particular de um administrador publico.
Enquanto o particular pode fazer o que bem entende, respeitando a lei, o publico não pode fazer alem do que determina a lei.
Quando em meus comentários afirmo que, ao invés de direitos adquiridos, muitos que atuam no serviço publico alcançaram benefícios adquiridos, vejo sob a ótica da Constituição.
Alguns desses benefícios, ainda que tenham sido legalmente obtidos, feriram o principio da supremacia do interesse publico.
Foram leis elaboradas visando o interesse de uma minoria e não o interesse publico.
Essa situação, por exemplo, iremos encontrar em muitos benefícios concedidos a agentes públicos que a população como um todo não recebe.
É o exemplo da aposentadoria integral do funcionalismo publico.
Sei que muitos alegarão que isso sempre existiu.
Que é coisa antiga.
É verdade.
Mas, quando esse beneficio foi tornado lei, a Constituição Federal não era regida pelos atuais princípios.
Deveria ter sido corrigido.
E convertido para que todo funcionário publico tivesse os mesmos direitos dos funcionários privados.
Que se aposentam pelo INSS com um teto que não ultrapassa algo como 7 salários mínimos. 
Quando se alcança!
Isso para não falar dos sistemas de previdência privado das estatais, que se fossem investigados, encontrar-se-ia muitas irregularidades.
Mas, o que mais me impressiona são aqueles benefícios obtidos de forma ilegal.
Sem investigar nada, mas pelos contatos que tinha à epoca, tomei conhecimento de uma ilegalidade cometida há pelos menos 20 anos atrás.
Sob a vigência desta Constituição.
A COHAB Santista, que constrói moradias para a população de baixa renda na baixada santista, através de sua diretoria decidiu conceder a seus funcionários e, claro, a ela diretoria também, férias não com o acréscimo de 1/3, como todos os demais mortais.
Mas, com o pagamento dobrado do salário.
Isso mesmo.
O funcionário não recebia nas férias o salário e mais 1/3.
Recebia 2 salários!
Não sei se continua ate hoje, pois não tenho mais contatos.
Se a diretoria de uma empresa privada decide pagar dessa forma, a lei não impede.
Mas, a diretoria de uma empresa publica não pode decidir a seu bel prazer sem que tenha um amparo legal.
E ca entre nós, mesmo que houvesse uma lei municipal permitindo isso, trata-se de um beneficio imoral.
A empresa, com parcos recursos para investir em seu objetivo principal, que é atender a camada mais pobre da população, não pode desviar recursos para atender interesses pessoais de uma minoria.
E ninguém viu e ninguém contestou!

Imagine o que se faz Brasil afora!