No seculo passado, o nazismo prosperou na Alemanha e culminou com a tomada de poder pelo autocrático Hitler, que, na sequencia, cometeu atrocidades contra aqueles que o psicopata ditador entendia como inimigos do povo alemão, como judeus, comunistas, entre outros.
Mas, não parou por ai.
A saga conquistadora de Hitler levou a Alemanha a invadir países vizinhos, ate a dominação de quase toda a Europa, resultando na mais sangrenta guerra mundial.
E o povo alemão,assistiu a tudo isso no silencio.
Quem se habilitasse a contradizer Hitler era considerado traidor da pátria e era levado a campos de concentração, onde a morte o aguardava.
Na Alemanha, que estava submetida a depressão econômica, graças a habilidosa técnica de propaganda nazista, que enaltecia a superioridade do povo alemão, Hitler motivava o nacionalismo radical com frases que engrandeciam a nação, como Alemanha acima de tudo e a Alemanha voltará a ser um grande pais.
Na Alemanha, que estava submetida a depressão econômica, graças a habilidosa técnica de propaganda nazista, que enaltecia a superioridade do povo alemão, Hitler motivava o nacionalismo radical com frases que engrandeciam a nação, como Alemanha acima de tudo e a Alemanha voltará a ser um grande pais.
A historia parece repetir o mesmo método, agora, num outro pais, os EUA, cuja democracia floresceu por mais de um seculo.
Através do ressurgimento do movimento MAGA, traduzido por Torne a America grande novamente, que foi utilizado por Ronald Reagan, Donald Trump o restabeleceu, mas com um viés diferente, e conseguiu ser legitimamente eleito.Na época de Reagan o objetivo era superar a recessão, que passava os EUA.
Agora, os EUA enfrentam o desafio do crescimento da China, como potencia mundial, e o crescente desemprego do americano, em razão da migração de varias industrias americanas para países asiáticos por razões estratégicas de competição.
Acreditando ser capaz de enfrentar esse desafio, Trump criou inimigos imaginários, como os imigrantes, em especial os latinos, que vivem nos EUA em maior numero, que prejudicam os empregos dos americanos, como se eles quisessem fazer os serviços que os latinos fazem, no valor que recebem.
Mas, não se limitou apenas nos latinos.
Todo imigrante que pensasse diferente do que pensa Trump passou a ser seu inimigo.
Não satisfeito, Trump também definiu como inimigos a esquerda, tendo como alvo o partido Democrata, assim como a mídia jornalistica, que não lhe bajulasse.
Desta forma, começou a perseguição a estudantes, professores, jornalistas e ate humoristas, exigindo o afastamento deles dos locais onde atuavam.
Embora tenha, momentaneamente, deixado de falar em anexação do Canada e da Groenlândia para integrarem os estados americanos, a mesma fascinação de Hitler de dominar o mundo continua vivo na cabeça de Trump.
Desde sua posse, Trump proclamou-se o Imperador do mundo com sua significativa frase:
- Faço porque eu posso.
Ate o Brasil, que sempre manteve relações cordiais com os EUA, sofreu as garras de Trump, através da aplicação de sanções econômicas, com o objetivo de derrubar o governo Lula, além de intimidar o Judiciário com sanções aos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Embora o governo brasileiro não tenha se submetido aos excessos de Trump não se rebelou, pois os EUA detêm poderio econômico e militar superior.
Mas, reagiu a seu modo, buscando novos parceiros comerciais para absorver a queda da exportação aos EUA, e o Supremo continuou com o processo contra Jair Bolsonaro, condenando-o.
O fato é que toda essas ações de Trump não encontram obstáculos nas demais instituições americanas, que se submetem a ele, restando a poucas vozes oficiais contradize-lo, sem que com isso, impeça que ele exerça seu perigoso e crescente autoritarismo.
O povo americano vai assistir a tudo isso em silencio?
Geraldo, analogias são traiçoeiras quando não são bem elaboradas. Essa é impecável. Infelizmente, tenho a mesma visão. Excelente artigo!
ResponderExcluirToninho, fico feliz que tenha gostado do artigo, mas, somando a sua visão com a minha, fico preocupado.
ExcluirParabens pelo post, Geraldo!
ResponderExcluirCarlucho Affonseca
ResponderExcluirParabéns. Um artigo que alerta para o que não pode terminar bem.
ResponderExcluirUm déspota à frente da então “maior Democracia do mundo”.
Mundo que está inseguro e o silêncio só aumenta. Dalva Lima