domingo, 28 de agosto de 2016

Sobre o analfabetismo

Desde o governo militar havia a pretensão de erradicar o analfabetismo no Brasil.
Em 1968, foi instituído o Movimento Brasileiro de Alfabetização, conhecido por MOBRAL.
Mas, realmente começou a ser operado a partir de 1970.
Tinha uma meta ambiciosa!
Pretendiam varrer o analfabetismo do Brasil em 10 anos.
Naquela época, o Brasil tinha mais de 18 milhões de adultos analfabetos.
O que representava 33,6% da população com mais de 15 anos.
Em seu primeiro ano de funcionamento o MOBRAL teve sete milhões de alunos matriculados, ou seja, 38% dos analfabetos do país!
O Mobral durou 15 anos.
Foi extinto em 1985, pelo presidente José Sarney.
Nesse período diplomou apenas 15 milhões dos 40 milhões de brasileiros que passaram pelas suas salas, diminuindo em apenas 2,7% o índice de analfabetismo no País.
Ou seja, apesar de atingir uma expressiva quantidade de educandos, sua produtividade era baixa.
Apenas 37,5% do publico atendido foi alfabetizado!  
Para substituir o MOBRAL, Sarney criou a Fundação Educar, que durou ate 1990.
Somente em 1997 é que novamente teve-se a preocupação em combater o analfabetismo no Brasil e foi criado, no governo FHC, o Programa Alfabetização Solidária.
No ano 2000 o Brasil se comprometeu a chegar em 2015 com uma taxa de analfabetismo de 6,7%.
Em 2003, embora não acabando com o programa anterior, Lula criou outro programa e o denominou Programa Brasil Alfabetizado.
Entretanto, passados 13 anos, o Brasil ainda convive com 13 milhões de analfabetos.
O resultado é que aquela meta de 2000, no atual ritmo, espera-se atingir só em 2022!!!
Essa situação concentra-se no Nordeste onde estão 54% dos analfabetos.
Isso sem contar os analfabetos funcionais!
Que devem ser outro tanto.

E isso no pais que se dizia ser a Pátria Educadora!

sábado, 27 de agosto de 2016

O preço da arrogância

Dilma esta a um passo do cadafalso político.
Será afastada da presidência e impedida de voltar ao cenário político por alguns anos.
Isso poderia ter sido evitado?
Sim, poderia.
Se Dilma fosse menos arrogante.
Não que as questões que embasam seu impeachment não tenham apoio jurídico.
Tem, sim.
Dilma cometeu crime de responsabilidade, sim.
E os cometeu, justamente pela sua arrogância.
Fazia do seu jeito e não se importava como seus auxiliares pensassem.
A arrogância do poder subiu-lhe a cabeça.
Acreditava que tinha poderes absolutos!
Nem Lula, que a indicara, conseguia domá-la.
O rompimento entre os dois ficou muito próximo de acontecer.
Só não ocorreu graças ao episodio no qual Lula viu-se envolvido no Petrolão e foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Policia Federal.
Assustado, Lula teve que recorrer a Dilma para obter a condição de foro privilegiado e foi nomeado por ela para assumir a Casa Civil.
Foi o momento em que houve uma reconciliação fisiológica.  
Assim também ocorreu com o PT, o partido a que Dilma é filiada.
Dilma procurou se afastar do PT, que se via envolvido no Petrolão, para não ser atingida pela lama.
Dizia que não sabia de nada e não estava envolvida em nada.
Que era uma mulher honesta!
Recentemente, Dilma demonstrou, novamente, essa atitude ao responsabilizar o PT por eventual crime no episodio do caixa dois, que foi denunciado em delação premiada de colaboradores de sua campanha eleitoral.
O presidente do PT não gostou e em represália negou apoio a proposta de Dilma de fazer um plebiscito para nova eleição a presidente, caso fosse absolvida no impeachment. 
O fato é que com toda sua arrogância Dilma foi se enfraquecendo.
Ainda assim, poderia ser relevado.
Bastava Dilma ser menos arrogante.
Bastava reconhecer em publico seus erros.
Pedir desculpa para a nação.
Agir no sentido de busca de uma reconciliação nacional.
Mas, não.
Imperiosa como sempre, achou que chamar seu processo de impeachment de golpe era suficiente para que a população se condoesse dela e impedisse que fosse decapitada.
Ainda assim, Dilma poderia ser salva no Congresso.
Mas, novamente a arrogância a impediu de ter aliados.
Como é o caso emblemático de Garibaldi Alves, que foi ministro da Previdência do governo Dilma.
Agora senador, poderia ser um daqueles que mesmo não sendo de seu partido PT poderia ajudá-la.
Entretanto, sente-se, ate hoje, frustrado por nunca ter despachado diretamente com Dilma enquanto foi ministro.
Inclusive quando foi exonerado do cargo, não foi chamado pessoalmente.
Dilma apenas telefonou-lhe comunicando o fato.
Por isso, o senador Garibaldi diz:
“Eu ate poderia votar contra o afastamento se ela tivesse me conquistado, me sensibilizado”.

Dilma paga o preço da arrogância!

domingo, 21 de agosto de 2016

Refugiados sírios...


É lamentavel assistirmos as cenas marcantes de duas situações envolvendo crianças refugiadas.
Ano passado, a foto de uma criança encontrada morta em uma praia turca, apos naufrágio da embarcação na qual a família fugia da guerra civil síria, chocou o mundo.
Agora, em outra foto, envolvendo outra criança, cuja família preferiu não fugir, 
com o rosto coberto de sangue e pó apos ser resgatada dos escombros de um bombardeio na cidade de Aleppo, na Siria.
Nada mais podemos fazer, alem de nos sensibilizar e lamentar.
A coisa é mais complexa, do que gostaríamos que fosse.
Assad é um ditador, sim.
Mas antes da luta dos rebeldes contra o governo dele, era possível viver com certa tranquilidade e em condições normais em toda a Síria.
Depois que começou a luta armada interna para derruba-lo,  com a interferência externa ajudando os rebeldes a derrubar Assad, isso tirou o equilíbrio de forças que mantinha uma certa ordem no pais.
Aprofundou-se mais com outra ação externa.
O Estado Islâmico.
Assim a Síria entrou num estado de guerra civil interna sem fim.
Entretanto, cidades como Damasco e outras ainda conseguem manter um razoável estado de tranquilidade.
Nas cidades dominadas pelos rebeldes ou pelo EI a coisa é feia, como vemos.
Compare com o que aconteceu com o Iraque depois da queda de Sadan Hussein. 
Melhorou?
Ha controvérsias.
Acho que não.
Para mim desagregou ainda mais o pais.
Ainda que não seja igual a Síria, o Iraque também convive com guerras internas.
Minha opinião é que quem deve resolver seu problema interno é a própria população.
Se não tiverem capacidade, melhor deixar do jeito que esta.
Pelo menos haveria um equilíbrio com menos vitimas. 

sábado, 20 de agosto de 2016

Os Farsantes

Interessante a Dilma falar que sofreu um golpe...
Não foi morta.
Não virou presa politica.
Nem foi deportada.
Como usualmente acontece com aqueles que sofrem verdadeiros golpes de estado.
Esta ai livre, leve e solta.
Gastando cartão corporativo.
Instalada no Palácio do Alvorada com todas as mordomias.
Cheia de seguranças e carros blindados pra la e pra ca.
Foi assistida por uma equipe de juristas do governo.
E tudo pago com nosso dinheiro dos impostos!!!!
E vem dizer que tomou golpe?
Que papo é esse?
Ah!
E ainda vai discursar no Congresso em sua defesa!
Sem nenhum problema ou impedimento!
Golpe?
Manda ela pra Turquia pra ver o que é golpe!

Mas, não fica por ai, não.
El Capo, inquieto como sempre, mandou o PT  lançar uma cartilha internacional, em varias línguas, fazendo proselitismo mentiroso de que Lulla é perseguido politico!
Como se a opinião publica mundial adiantasse alguma coisa a favor dele.
Alias, se a opinião publica mundial valesse alguma coisa, o mundo não estaria nessa situação desesperadora que se encontra em países como Turquia, Síria, Venezuela, Coreia do Norte, Cuba, Bolívia entre tantos outros.
No fundo mais uma jogada de marketing interna para tentar constranger os brasileiros.
Fazer de Lulla um coitadinho.
Nem vou me dar o trabalho de ler esse lixo.
Que mandem para Venezuela usar como papel higiênico!

Por falar em Venezuela, o ditador Maduro prometeu reação pior que a turca contra  a oposição!!!
Que tenta tira-lo do poder dentro da Lei!
Realmente esse canalha é um sanguinário desmensurado. 
E a ONU, OEA, o que tem a dizer?
Nada!!!
Todos mudos e fingindo que esta tudo bem.
Então voce acha que vão dar ouvidos ao mimimi de Lulla?
Ao mimimi de Dilma?
Aqui estamos no livre exercício da democracia e do estado de direito!
Parem de fazer palhaçadas, Lulla e Dilma.
Isso so denota negativamente a imagem do Brasil no exterior.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Por que o serviço publico não tem qualidade?

Enquanto o Congresso fica discutindo detalhes do ajuste fiscal, como teto de gastos públicos, veto para aumento do funcionalismo publico, que são detalhes contábeis, embora importantes, sim, deixa de discutir o principal.
Quais ferramentas os estados terão disponíveis para o ajuste fiscal.
Essa é a parte mais importante, pois limitar, ainda que seja o ponto de partida, não é o suficiente.
E ninguém toca no assunto.
Ainda no âmbito do ajuste, o Estado precisa se desvencilhar dos gastos obrigatórios.
Despesas carimbadas são gastas sem o menor critério de eficiência.
Ninguém faz um balanço das ações tomadas.
Se foram eficazes e eficientes.
Não.
Foca-se exclusivamente no gasto,
Se foi gasto ou não dentro das determinações legais.
Não importa a qualidade do serviço.
Mas, não fica apenas nesse quesito.
Como cortar as despesas não vinculadas, mas obrigatórias como a folha de pagamento?
Que diga-se de passagem consome a maior parte do Orçamento Publico.
A questão do veto do aumento do funcionalismo publico é apenas um detalhe da equação.
Tem-se que demitir!
Não apenas aqueles que ocupam cargos de confiança.
Muitos deles são importantes para que a maquina publica saia da zona de conforto, ainda que a fórceps.
Mas, tem-se que demitir funcionários públicos efetivos que prestam um serviço de péssima qualidade.
Mas, esse assunto é tabu!      
Temos que quebrar esse tabu por duas razões fundamentais.
Primeiro, não é porque o sujeito é bom de concurso que é bom trabalhador.
Sua eficiência deveria ser medida e aqueles que não atenderem o mínimo deveriam ser demitidos.
Alias, isso esta previsto na Lei.
Mas, não há coragem política para implementar.
Segundo, ao ser empossado no cargo, ele se sente dono do cargo.
Ou de um feudo, como costumo classificar.
E nesse feudo ninguém pode interferir mais.
Por uma questão de confiabilidade empresarial não posso dar nomes aos bois.
Mas, o fato vou relatar.
Uma determinada secretaria de estado, respondeu a um pedido de um aditivo contratual de prazo, que se justificava pela essência do serviço, que não o poderia fazê-lo, pois não tinha tempo para analisá-lo.
Isso porque foi e voltou varias vezes para corrigir detalhes que bastariam uma boa vontade dos agentes públicos para retificar.
Essa resposta foi escrita no processo quando faltavam três dias para conclusão do prazo do contrato vigente.
Melhor seria se nada tivesse respondido.
Mas, não.
Escreveram isso textualmente.
Tempo para escrever asneiras, teve.
Para solucionar, não.
Acabou acontecendo o inevitável.
O contrato originário venceu e o aditivo não foi feito.
Resultado.
Paralisação dos serviços.
Isso é mais do que uma irresponsabilidade.
É ma fé!
O fato é que essa atitude acaba proporcionando prejuízo financeiro.
Tanto para o governo, que tem seu investimento não concluído.
Como para o contratado, que pela descontinuidade do contrato tem que promover com terceiros rescisões não desejadas, nem planejadas.
E o que acaba acontecendo com os funcionários públicos envolvidos?
Absolutamente nada!
Tinham que ser demitidos a bem do serviço publico.
Mas, diante das Leis que o protegem, alem do espírito corporativo que predomina, alguém tem coragem para fazer alguma coisa?
Isso tem que mudar.
O estado não pode ficar na mão dessas atitudes, que se replicam Brasil afora.
Esta entendendo porque o serviço publico não tem qualidade?   

domingo, 14 de agosto de 2016

O exemplo de Haifa.

Isso foi caso real, que serviu para citações em estudos de filósofos sobre o comportamento humano.
Muitos, pelo mundo, gostaram da ideia e adotaram pratica semelhante, sem que soubessem seu resultado.
O que se passou foi que a creche de Haifa, em Israel, impôs uma multa para os pais que atrasassem na busca de seus filhos.
Entenderam que isso estimularia os pais a não atrasarem.
Como você agiria?
a) Não atrasaria mais, para não pagar a multa.
b) Atrasaria sem preocupação, pois pagando a multa não se sentiria constrangido pelo fato dos professores terem que esperar você chegar.
Se você respondeu a alternativa b) deve ter pensado igualmente aos pais que pagavam a tal multa.
O raciocínio foi o de quando se paga a multa tem-se o direito a um serviço estendido.
E o resultado desse "estimulo", qual foi?
Redução do atraso?
Não!
O numero de atrasos aumentou!!!
Pensando nisso lembrei do Haddad, prefeito de São Paulo, e sua fabulosa fabrica, não de chocolate, mas de multa!.
Sera que o Haddad pensou, como os donos da creche israelita, que com sua industria de multas iria conseguir impedir as pessoas de cometer infrações de transito?
Ou ele ja sabia desse "case" e seus resultados?
Sim, porque depois que a maquina de multas cresceu, com mais radares e maior numero de fiscais de transito, 
o valor arrecadado aumentou exponencialmente!

domingo, 7 de agosto de 2016

A corrupção tem jeito?

A corrupção sempre foi um produto de consumo.
Quando na vida nos deparamos com situações que nos trarão prejuízos de qualquer ordem, seja financeiro, moral, ou mesmo quando não cumprimos a Lei, para sermos contemporizados em nossas punições, tentamos buscar uma forma de sairmos melhor da enrascada.
Isso porque o custo dessa solução compensa o prejuízo evitado.
Além disso, a corrupção faz parte de nossa cultura.
Esta enraizada.
Explico.
Ate onde não acreditamos ser possível haver corrupção, ela esta institucionalizada.
Por exemplo, na religião católica, quando você não cumpre a Lei cristã e comete um pecado, se você fizer uma penitencia não ira para o inferno.
No passado da Idade Media a remissão do pecado era vendida!
As tais indulgencias.
Ou mesmo hoje, quando uma dessas igrejas evangélicas neo pentecostais exige o dizimo para que deus o ajude a ter sucesso, isso é o que?
O fato é que a corrupção permeia nossa vida cotidiana.
Quem não se recorda do policial rodoviário que ficava nas estradas com um radar para atuar quem excedia a velocidade e se vendia por uns trocados?
Entre os agentes públicos, que supostamente estão la para zelar pela Lei, muitos passaram a explorar esse nicho de mercado extorquindo mesmo aqueles que costumam a obedecer as Leis.
O famoso criar dificuldades para vender facilidades.
Entretanto, a sofisticação da corrupção no serviço publico se aprimorou.
Muitos passaram a se sentir sócios nos negócios dos outros.
Cobravam e cobram comissões nas compras de produtos e serviços. 
Os políticos que se limitavam a subornos quando estavam em cargos majoritários, como prefeitos, governadores ou presidentes, passaram a estender seus subornos ao vender seus votos nas câmaras legislativas para aprovarem Leis de interesse do executivo, que no fundo são nossos próprios interesses.
E a nomear intermediários para cargos da alta direção no executivo que passaram a extorquir às grandes empreiteiras, como tomamos conhecimento na operação lava jato.  Não que entre essas empreiteiras não houvesse um conluio que permitissem que ganhassem fortunas em seus milionários contratos.
Isso sempre houve.
Mas, com a entrada do PT no poder federal, a corrupção se institucionalizou na política nacional.
O assalto aos cofres públicos foi de tal vulto que agora se fala em bilhões de reais!
Mas, como evitar que esses escândalos se repitam?
Sabemos que alguns desses sairão da cena publica, mas outros ingressarão.
Com novos métodos e ardis.
A roda da corrupção só muda de mão.
Mudar Leis, não basta.
Punir quem comete, também não basta.
Sempre quem comete crime acredita que nunca será pego.
E, quando pegos, muitos ainda acreditam que não serão punidos!
Outros, ate ja encontraram um jeito de reduzir suas penas. 
Fazer delações premiadas.
Fazer então o que?
Ficarmos mais atentos?
Mas, vigiar é o suficiente?
Não!
Muitas coisas acontecem de forma sorrateira, impedindo-nos de ver.
E são apenas descobertas quando alguns entre eles se sente prejudicado e resolve delatar.
Como fez Roberto Jefferson, nosso herói macunaima.
Acabar a corrupção, certamente, é impossível.
Talvez possamos restringir para níveis toleráveis.
Isso aconteceu nos países mais desenvolvidos.
Mas, la a cultura é outra.

O mito da meritrocracia

Diante dos fatos de vermos surgir no Brasil indivíduos com sucesso em sua área de atuação, mas de forma desleal, resignamo-nos a lamentar dizendo que houve a falta de meritocracia no processo.
Ou quando alguém através de processo de cotas consegue estudar em uma instituição de qualidade, ou ser alçado a empregos públicos cuja seleção difícil o impediria de competir em condição de igualdade, também lamentamos dizendo que houve a falta de meritocracia no processo.
Como se a meritocracia fosse uma condição para distinguir, entre os iguais, aqueles com melhor aptidão para atuar em determinada área.
O fato é que nos confundimos quando uma determinada pessoa se deu bem na vida, simplesmente dizendo que ela tem talento e trabalhou duro.
Como se muitos entre nos não fizéssemos o mesmo, embora não tenhamos logrado o mesmo êxito.
O fato é que inteligência e disposição para trabalhar duro são características genéticas das quais não escolhemos.
Nascemos com ela.
E mais, depende de onde nascemos.
Por exemplo, quem nasce na America tem maiores chances de ter uma renda media muito maior do que quem nasce em um pais miserável da África.
Não estou falando de sucesso grandioso.
Falo de ter um padrão de vida mais digno.
Qual o mérito nisso?
Assim como, aquela pessoa que estava na hora certa, no lugar certo, com a pessoa certa pode ser conduzida para uma oportunidade que nunca teria aquela pessoa que não estivesse na mesma situação.
E depois, essa pessoa tivesse um estrondoso sucesso.
Nos, que só assistimos o sucesso, diríamos simplesmente que foi graças à meritocracia.
Digo tudo isso não por pretender desqualificar a seleção por mérito.
Acredito que ela é um fator que deva existir, sim.
Mas, para que tenhamos cuidado quando qualificarmos um indivíduo de perdedor.