terça-feira, 29 de agosto de 2017

Presidencialismo de cooptação






Para nós, cidadãos comuns, que diferença fez tirar Dilma e botar Temer?
Sejamos honestos conosco mesmo.
Aparentemente nenhuma.
Claro que se formos mais densos e olharmos sob o ângulo da condução do pais para uma situação política, houve uma mudança profunda.
Com Dilma o Brasil caminhávamos para uma Venezuelização, a passos largos.
A irresponsabilidade fiscal de Dilma se assemelhava com a praticada por Maduro.
Como a corrupção dentro do governo!
Quando descobríssemos que tínhamos virado uma Venezuela seria tarde demais.
O processo de falta de percepção é semelhante ao sapo dentro de uma panela com água, em fogo brando.
Quando se der conta o sapo está cozido.
Entretanto, essa falta de percepção não faltou aos políticos ligados a Temer.
E partiram para o "Fora Dilma", com êxito.
Na verdade, a própria Dilma cavou sua própria cova.
Em sua campanha de 2014, Dilma mentiu tanto que o povo, apesar de ter votado em sua maioria a favor dela, no momento seguinte à eleição, sentindo-se traído por ela, acabou acatando a queda dela.
Por isso o êxito.
Sob o aspecto econômico, embora Temer tenha demonstrado esforços de um equilíbrio fiscal, estamos distantes de um equilíbrio.
Ou seja, continuamos na mesma.
Mas, porque isso ocorre se houve uma mudança radical nos conceitos políticos e econômicos?
Isso ocorre porque embora Dilma e o PT no comando fossem estatizantes, populistas e irresponsáveis, além de ladrões gananciosos, a turma que apoia Temer não foge muito desse perfil.
Embora o discurso seja outro.
O fato é que há fatos concretos que impedem o equilíbrio econômico.
E nesses fatos ninguém tem coragem de mexer.
Fato 1: Os altos salários de juízes, desembargadores, procuradores, promotores, enfim toda a turma jurídica que compõe o poder judiciário.
Eles vivem como se o Brasil fosse um país milionário!
Conforme pesquisa feita no site transparência, por uma jornalista da Globonews, há salários dessa turma que começa em R$100.000,00 e chega a R$600.000,00.....por mês!
Quando o máximo que deveriam ganhar é o teto constitucional de R$33.700,00!
Estonteante diferença!
Com isso milhões e milhões de reais escoam pelos ralos.
Com um detalhe importante.
Esse valor sera perpetuo ate morrerem os titulares e sucessores.
E mais, vale inclusive para o pensionista legal.
Quem vai colocar o guiso no gato e acabar com esse assalto aos cofres públicos?
Não há ninguém com coragem para isso.
Mas, imaginemos uma hipótese remota de uma ação presidencialista no sentido de acabar com esse assalto.
Não seria possível ser implementada.
Na qualidade de poder Judiciário, eles mesmo irão julgar a seu favor, por obvio, qualquer ação impetrada por eles próprios para suspender qualquer ato que macule seus interesses pessoais.
O Poder Judiciário esta acima das Leis!
É preciso uma reforma legal para que seja restabelecida a equidade entre os três poderes da Republica.
Hoje o Poder Judiciário tem o poder de proferir a ultima palavra a ser dita sobre qualquer assunto.
Fato 2: Os altos salários de diretores de Estatais.
Se operassem com resultados positivos à nação, ate que seria justo.
Mas, há dois grandes problemas:
1º problema: Grande parte desses diretores não é capaz de nada! Com eles ou sem eles a empresa continuaria fazendo o que faz.
2º problema: As próprias estatais deveriam ser fechadas, pois a maioria não serve para nada!
Então, porque não se acaba com esses ralo de recursos públicos?
Eu explico.
Porque há o interesse dos políticos que nomeiam para esses cargos seus apaniguados.
Nenhum deles quer acabar com Estatal nenhuma.
Ao contrario.
Se puderem, criam outra tantas mais.
As negociações entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo estão apoiadas em nomeações para cargos tantos públicos como em Estatais.
O tal fisiologismo de coalizão.
Ou como bem definiu FHC:
“Presidencialismo de cooptação”.
Diferentemente do Poder Judiciário no qual seus membros não foram eleitos, o poder Legislativo é formado por políticos eleitos pelo povo.
Naquele poder para fazer uma limpeza, com as atuais leis, é impossível.
Seria necessário criar Leis firmes que impusessem um equilíbrio entre os poderes.
Entretanto, no poder Legislativo, a limpeza depende de nós!
Enquanto ficamos preocupados quem será o próximo presidente da Republica, nos esquecemos do Congresso Nacional.
Não nos demos conta que a força desse poder é superior ao poder Executivo.
Um presidente da republica, por mais que consideremos o chefe máximo da nação, não é.
Para atrapalhar a vida do cidadão comum, ate tem esse poder.
Mas, para construir uma nação, sozinho, não faz nada!
Sim, porque para que um presidente aja tem que ser conforme determina a Lei.
E não como ele quer.
Quem age como quer é um ditador e não um presidente da republica.
Para tudo que se queira fazer, em termos de ação governamental, tem que existir uma Lei que a determine.
Sem um Congresso homogêneo, em termos do que queremos para o Brasil, nada se conseguira fazer.
Esse é o dilema que Temer enfrenta.
E que qualquer presidente da Republica enfrentara, seja ele quem for.
Sem o Congresso apoiando as Leis necessárias para um equilíbrio fiscal, continuaremos patinando.
Então pouco importa se o presidente é A, B ou C.
O que realmente importa é quem são os integrantes do Congresso Nacional.
Por isso, em 2018, temos que eleger os melhores deputados e senadores.
Sem um Congresso responsável nada se conseguira em termos de equilíbrio fiscal.
Nada se conseguira em termos de nos tornamos uma nação de primeiro mundo!
Há outros fatos relevantes, mas esses dois são cruciais.
Os dirigentes políticos sérios que quiserem buscar o equilíbrio financeiro devem atacar primeiro esses fatos.

sábado, 19 de agosto de 2017

Justiça julga a justiça!


Os políticos a gente elege.
Ainda que muitos estejam em cargos há anos, querendo ou não, periodicamente são avaliados em eleições a cada quatro anos.
Cabe aos eleitores mantê-los onde estão ou manda-los para casa.
Se os eleitores os mantêm, é porque, de uma forma ou de outra, agradam.
Ou, como prefiro acreditar, enganam bem.
Mas, os membros do poder judiciário bastaram prestar um concurso publico para ficar por lá para sempre!
Passado o obstáculo inicial, que sabemos não ser fácil, nada os mandara para casa.
Alguns, quando cometem crimes de oficio, no máximo são aposentados precocemente.
É difícil serem expulsos a bem do serviço publico!
Embora a grande maioria cumpra seu papel com retidão, há uma liderança, que em nome de todos, se movimenta para obter vantagens indevidas.
E mesmo aqueles bem intencionados nada podem ou tem vontade de fazer alguma coisa para acabar com privilégios.
Inventam mil e uma artimanhas para engordar seus vencimentos, apesar de haver um teto salarial.
E quando aqueles políticos que tanto desprezamos tentam coibir esses excessos a liderança desse poder judiciário, como qualquer cidadão tem por direito constitucional, recorre aos tribunais.
Ou seja, a eles próprios.
Eles julgam eles.
O resultado é que a sentença é sempre favorável para eles.
Assim, acabamos de assistir nos noticiários que magistrados do estado de Pernambuco receberão pagamento auxilio alimentação nas férias retroativamente!
Dirão estufando o peito:
- Foi decisão judicial. Decisão judicial não se discute. Cumpre-se.
Que safadeza hipócrita!
Ou outro caso como o de um juiz do estado do Mato Grosso. Mirko Vicenzo Gianotte, que recebeu R$500.000,00.
Cinicamente afirmou que :
- “Estou tranquilo em relação a isso, até porque é um direito meu...”
Direito seu?
Como assim?
Ele e os demais privilegiados extorquem dinheiro publico abusando de sua autoridade, isso sim!
Ele, sem nenhum pudor ético, continua a explicação safada:
- “Devo receber outros valores que estão sub judice. Acredito na Justiça.”
Ele acredita.
Eu não!
Que justiça é essa em que a raposa toma conta do galinheiro?
Essa aberração chegou a tal ponto que a presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lucia, determinou que os tribunais apresentem em dez dias a remuneração total e detalhada de juízes.
Aguardemos mais um escândalo com os cofres públicos!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Quando quebraremos nosso muro?


Da minha infância até a adolescência estudei em escola publica.
Tinha que usar uniforme no modelo adotado pela escola, custeado por meus pais.
Tinha que comprar livros escolares e material escolar, custeado por meus pais.
Tinha que ir de bonde, custeado por meus pais.
Tinha que levar lanche de casa.
A escola era apenas um ambiente de ensino.
O professor era a pessoa mais importante na escola.
Aprendíamos tudo.
Quando saiamos dos bancos escolares, estávamos preparados para ingressar nas melhores universidades.
Interessante que nunca houve greve de professores!
Hoje a escola publica é diferente.
Deixou de ser um ambiente de ensino para se transformar num ambiente de assistencialismo social.
Com verbas do governo, isto é, com dinheiro arrecadado por impostos, a escola fornece tudo.
O uniforme é dado pela escola.
O material escolar e livros é dado pela escola.
O café da manhã e almoço é dado pela escola.
A cozinheira é a pessoa mais importante!
E os professores fazem greve a todo o momento!
Também, aprender, que é bom, é o que menos importa!
O importante é encher as escolas de alunos assistidos.
O resultado é que o analfabetismo funcional é uma realidade.
As universidades continuam acessadas.
Mas, as menos qualificadas.
Que existem tão somente porque tem bolsas do governo para mantê-las.
O governo financia o estudante para que tenha um diploma na mão que não vale o conhecimento que diz ter.
Ou seja, agora inclusive o diploma universitário o governo dá.
Alguns dirão que à época que estudei na escola publica ela era elitizada e hoje ela é popular.
É verdade.
Hoje a grande massa da população tem acesso a uma escola publica.
Para eu ingressar no ginásio, tive que prestar exame de admissão.
Tipo um vestibular.
Mas, o primário fiz em escola publica.
Ou seja, tínhamos que estudar pra valer.
Entretanto essa situação não fica apenas no ensino.
Na saúde é a mesma coisa.
Até os remédios são custeados pelo governo.
O governo brasileiro seja municipal, estadual ou federal tornou-se socialista.
Tudo o governo controla.
Tudo o governo é responsável.
A ponto das pessoas das pessoas falarem:
- Eles não fazem isso...ou aquilo.
Eles quem?
O papai governo!
Criou-se o habito de tudo o que você precisar, peça para o governo.
Que evidentemente faz mal feito e de péssima qualidade.
Como em todos os países socializados por baixo.
As obras de infraestrutura para o desenvolvimento do pais, que deveria ser o objetivo dos governos, não tem verbas para serem executadas.
Se as tivéssemos, muitos custos de produção e de transporte seriam reduzidos, tornando país mais competitivo.
Como resultado haveria mais empregos.
Mais empregos, mais renda.
Com isso o estado não precisaria custear a vida privada de cada um.
O fato é que ao invés dos governos que sucederam a minha época juvenil terem feito uma opção por conduzir o Brasil para um pais em cada cidadão tivesse condição de se auto sustentar, foi feita a opção de tornar o estado provedor de tudo.
Criamos um mundo de isolacionismo.
Ate a era Collor nossos carros eram carroças.
Nosso desenvolvimento tecnológico era impedido por barreiras alfandegarias.
Tentou-se abrir o Brasil para o mundo, mas com a era PT voltamos a edificar um muro que nos separa do mundo la fora.
As pessoas ficaram cada vez mais pobres e cada vez mais dependentes do governo.
Nosso rumo era o socialismo comandado pelo PT.
Ate bolsa familia inventaram!
Voce não precisa trabalhar.
O governo da uma esmola.
Viramos, eles, zumbis.
E eleitores dos "papais sabe tudo".
Para sustentar toda essa parafernália social a maquina publica inchou cada vez mais.
E o estado voltou a era das estatais.
Arrisco a dizer que mais da metade dos trabalhadores ativos são funcionários públicos diretos, incluindo os terceirizados.
Ultrapassamos o ponto critico.
As despesas do governo estão insustentáveis.
Atingiram tal ponto de desequilíbrio que é insuficiente caber no orçamento que se arrecada.
Por outro lado, aqueles que trabalham e pagam impostos, não conseguem mais suportar a carga tributaria atual.
Esse modelo de sustentabilidade não funciona.
O estado socialista acaba se tornando sempre um elefante manco dentro de uma loja de louças.
E quebra tudo.
Exemplos não faltam.
Basta observar o que aconteceu com a vizinha Venezuela!
Quando quebraremos nosso muro e ingressaremos num pais capitalista?

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Janot agiu sob a égide do oficio?


Que fique bem claro minha perspectiva sobre a denuncia contra Temer.
Temer não é inocente.
Participou, sim, do butim junto com Lulla, Dilma e todos os membros de partidos que apoiavam o PT.
É preciso que ele e todos envolvidos sejam exemplarmente punidos.
Sou a favor da Lava Jato.
Dito isto, entendo que essa denuncia contra Temer, que foi rechaçada pela Câmara Federal, teve interesse politico, sim.
Não ha como negar que atendeu expectativa do PT, que foi quem colocou Janot no cargo de Procurador-Geral da República do Brasil.
O objetivo da denuncia foi sobretudo revidar o impeachment de Dilma, que foi capitaneado por Temer.
Traição paga-se com traição.
É o que diz o adagio popular.
Essa tese fica nítida na medida que Janot fez um acordo de delação super privilegiado com a diretoria da JBS.
A diretoria da JBS foi inocentada.
Sem um julgamento!
Foi inédito nos acordos de delação firmados ate agora um inocentamento de um réu antes de um julgamento!
Janot foi procurador, advogado e juiz da JBS.
Isso não existe, no meu entendimento.
A Procuradoria da Republica não pode se tornar soberana sobre tudo.
Cada parte deve cumprir seu papel.
Entendo que todo acordo de delação deve pressupor um julgamento do réu delator.
Afinal, a diretoria da JBS cometeu ou não um crime?
Ou era apenas uma testemunha ocular do fatos?
Se cometeu um crime, como aliás reconhecem os próprios delatores, deveriam ser julgados.
É o que diz a Lei.
Se a diretoria da JBS fosse levada a um Tribunal, certamente, no minimo, seria condenada a uma prisão domiciliar.
E teria em seu prontuario deixado de ser réu primário.
Por outro lado, Janot fez esse acordo açodado para ter elementos básicos para oferecer uma denuncia relâmpago.
Sabia que, se não fosse ligeiro, perderia não o tempo.
Mas, a oportunidade de oferecer a denuncia, pois tinha indícios de que não continuaria no cargo.
O foco nunca foi descobrir a corrupção praticada pela JBS e seus tentaculos.
O único foco foi atingir Temer.
A denuncia apresentada contra Temer faltou substancia jurídica, demonstrando mais uma vez um açodamento em apresenta-la.
Janot, no caso Temer, agiu sob interesses do ego, oportunísticos e políticos, como a maioria dos seres humanos faz.
Janot, definitivamente, não agiu estritamente sob a égide do oficio.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Populismo à brasileira


Fala-se muito que o populismo é a causa maior desgraça econômica do Brasil.
É e não é.
Quando é?
Quando é usado para uma parte da população com programas sociais que visam apenas fins eleitoreiros.
Ca entre nós.
Isso é peanuts.
Os programas assistencialistas não passaram de pequenas doações à população mais pobre.
Definitivamente, não foram os causadores da desgraça econômica.
Ao contrario.
Ajudaram a movimentar o consumo e alavancar a economia.
Quando não é?
Quando o populismo é usado para uma parte da população com concessão de privilégios!!
Nesse caso não podemos qualificar como populismo.
O termo mais adequado é elitismo.
E essa praga é pior do que o populismo.
A outra é usada no poder do voto.
Mas, essa é que a que efetivamente mantem quem esta no poder no poder.
Seus integrante são funcionários públicos espalhados no poder executivo, legislativo e judiciário.
São concursados, comissionados e políticos eleitos.
Recebem os mais altos salários, as mais gordas aposentadorias e pensões.
Recebem privilégios como auxilio moradia e outras tantos que nem imaginamos.
Também ha o populismo empresarial.
Que são aqueles agraciados com financiamentos baratos.
Veja o caso da JBS.
Quando uma empresa como essa poderia ter crescido exponencialmente num pais "normal"?
Ou mesmo as grandes construtoras que nadaram em uma piscina de dinheiro como fazia o tio Patinhas nos gibis da Disney.
É um absurdo mexer-se na previdência social sem antes acabar com os privilégios da elite do funcionalismo publico.
Sem acabar com o privilegio empresarial.
Esse é o populismo mais perverso!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

A grande Reforma!


Parafraseando o democrata americano, John F. Kennedy, repito:
Não pergunte o que o Brasil pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por ele.
Entretanto, os “democratas” daqui continuam com o discurso que só fala em direitos.
Aliás, esse discurso é aceito com orgulho por uma boa parcela da população.
Entretanto não se dão conta de que a continuar com essa pauta, não sairemos do buraco.
Antes de falarmos em direitos temos que falar de nossos deveres.
O direito é consequência.
E o primeiro dever que devemos exercer é o de votar em pessoas honestas e comprometidas com a realidade.
Basta de bandidos no poder!
Basta de promessas mentirosas e impossíveis.
Basta de privilégios indecorosos!
Precisamos apoiar verdadeiros políticos, que fazem a política em favor do povo.
E não bandidos travestidos de políticos que so pensam em roubar e prejudicar a população.
Quando digo prejudicar não me refiro ao corte de privilégios adquiridos nos momentos oportunistas que tiveram no passado.
Não me refiro a ter pragmatismo orçamentário.
Isso não é prejudicar.
Ao contrario.
So com responsabilidade é que se cresce e se enriquece.
Veja o exemplo da Venezuela.
Compare com Dubai, que é um pais apropriado para comparação.
Ambos os países vivem da exploração do petróleo e tem uma população numericamente semelhante.
Por que um é rico e o outro se tornou pobre?
É fácil entender.
Esses comunistoides querem que a diferença entre pobres e ricos diminua com os pobres continuando pobres e os ricos mais pobres.
Ai sim a diferença diminui.
Mas, isso não torna os pobres mais ricos!
Riqueza gera riqueza e não o contrario!
Isso para não falar que esses mesmo que se intitulam defensores do povo realmente tiraram milhões da pobreza.
Tiraram sim.
Não so dos pobres, como dos ricos também!
Em espécie!
Alguns levaram ate em cuecas.
E enriqueceram eles próprios!
Então, não caiam no canto de sereia.
Não adianta ficarmos contra as reformas necessárias ao Brasil.
Repito pela enésima vez que sim, temos que combater o roubo.
E para isso já dei a formula no inicio desse texto.
Mas, ainda assim, com o roubo estancado há necessidade das reformas.
Claro, devem começar pelo corte de privilégios.
É muita gente privilegiada.
Os privilegiados compõem a maquina publica e se encontram infiltrados em cargos chaves.
Sabemos, com isso, que é impossível cortar os privilégios de forma drástica.
Se cortarmos na carne de uma vez haverá uma revolução silenciosa refrataria.
Cai qualquer governo.
Esses infiltrados se incumbirão de criar cascas de banana para que qualquer governo caia.
Então esse corte terá que ser de forma sutil.
Já agora quando se fala em ajustes para frear o crescente aumento de privilégios há uma reação pujante!
Mas, isso terá que ser enfrentado.
Enquanto isso o orçamento publico não fecha.
Uma das outras causas disso é o custo com o excesso de funcionários públicos.
Tem que demitir!
Mas, novamente haverá uma revolução refrataria.
Desta vez não silenciosa.
Os sindicatos saem às ruas!
Os “esquerdistas” estatizantes saem às ruas.
Acreditam no progresso à la Venezuela!
Finalmente há o custo da Previdência Social.
Ainda que aja reação contraria, parece que é o único caminho possível a curto prazo.
Mais uma vez a classe trabalhadora terá que pagar a conta.
Não tem jeito.
Ou paga tendo que trabalhar mais anos.
Ou paga pagando mais impostos.
No frigir dos ovos vai, sim, pagar a conta.
Na verdade a reforma mais importante que deveria ser feita é em nossos pensamentos.
O ideal, que ate hoje foi difícil entender, é a população concluir que é preciso apoiar o corte de privilégios e o excesso de funcionalismo publico.
E entender a matemática da equação de que para cada direito concedido há um imposto a mais a pagar.
Depois o Brasil vai devolver o esforço promovido.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

E Temer ficou!


A Câmara dos Deputados federais, por 263 votos Sim contra 227 votos Não, decidiu impedir que Temer fosse julgado, neste instante, pelo Supremo Tribunal Federal.
Como consequência mantiveram Temer na presidência.
Mas, em momento algum, a maioria dos que votaram a favor de Temer manifestaram que querem sua impunidade. 
Vários manifestaram-se que tinham ciência de Temer não escapara de um julgamento apos sua saída da presidência. 
Todos queremos que Temer responda por seus atos.
Para ser condenado ou inocentado. 
Essa decisão caberá à Justiça!
A discussão que se apresentou não foi jurídica.
Foi politica! 
Tanto o é, que se não o fosse, não precisaria passar pelo Congresso. 
Afinal, o Congresso é a casa de decisões politicas!
Temer ou qualquer presidente tem que passar pelo crivo politico do Congresso para que seja autorizado ou não seu julgamento no exercício da presidência.
É o que diz a Constituição. 
O objetivo dessa medida é uma analise pelos deputados da conveniência politica de se afastar o presidente, neste momento, para que responda pela denuncia de que tenha praticado crime. 
A conclusão de ampla maioria foi a de que agora não era o momento. 
Alias, foi o que fizeram também com Lulla, por ocasião da denuncia do Mensalão!!!! 
Lembro bem quando, entre outros, FHC disse que deixassem Lulla na presidência e não promovessem impeachment dele naquele momento. 
Sabe por que? 
Porque a economia estava bombando!!!!
Agora, a economia não esta bombando.
As razões para a manutenção de Temer foram outras.
Não falo dos conchavos.
Eles de fato existiram.
Mostrou a capacidade de Temer de articulação.
Isso é bom, diante de um Congresso fisiológico.
Porque querendo ou não esse Congresso é fisiológico.
Não ha ideologia politica.
O que é ha por parte daqueles como o PT e satélites é uma luta politica para se manter no poder e dominar como acontece na Venezuela, Coreia do Norte, Cuba.
Não precisa explicar.
Todos sabem o estado que se encontram esses países. 
Ditadura e pobreza!
Por outro lado, não vi nenhum deputado, que votou contra, pleitear o fechamento do Congresso e pedir novas eleições legislativas.
Aliás, esse Congresso, sim, tem que ser mudado o quento antes. 
Mas, temos que esperar o momento certo que é em 2018.
Que então façamos as mudanças necessárias por essa ocasião.
O fato é que Temer, no momento, ainda inspira confiança.
Confiança de que é preciso fazer reformas estruturais para adequar o estado brasileiro a dimensão que merece.
Não é tarefa fácil. 
Mas, Temer mostrou que tem essa garra.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

OUVIDO MOUCO!


Tornou-se lugar comum nos países latinos fazer-se de ouvido mouco.
Atualmente é a vez do ditador da Venezuela que não escuta.
Quem falar contra a vontade dele eles simplesmente ignora.
E mais, manda matar potenciais suicidas!!
É assim que ele qualifica as vitimas de seu crime.
São suicidas.
Por resistirem e enfrentarem sua soberania.
O fato é que desde sempre as lideranças políticas não escutam o povo.
Melhor dizendo, escutam o que convém!
A praga dessa surdez parece que se alastrou pelo mundo.
Não se vê mais lideres políticos pegos nus com a mão no bolso renunciarem.
Algum ate o suicido cometeram!
O fato é que os políticos atuais fazem ouvido mouco.
O ditador da Síria não escuta.
O ditador da Russia não escuta.
O pretenso ditador dos USA não escuta.
Depois reclamamos que Temer não escuta.
Que o Congresso foi comprado e não escuta o Fora Temer.
Mas, afinal o que o povo tem a dizer é mesmo Fora Temer?
Não!
O povo quer dizer que quer trabalho, renda e dignidade.
Seja quem estiver no poder.
Foi assim com Lulla!
Enquanto o PT navegava em águas tranquilas, todo mundo era favorável a seu governo.
Bastou Dilma entrar na loja de cristais como um elefante desenfreado e caiu a aura do PT bom de governar!
Mas, a culpa não foi dela, propriamente dito.
A roubalheira, que começou no governo Lulla, tomou proporções inimagináveis a ponto de quebrar a economia do Brasil.
E Lulla fala como se nenhuma corrupção tivesse ocorrido em seu governo.
Diz que é perseguição política!
E acredita que o povo esquece...
Das coisas ruins.
É verdade.
Mas, das coisas boas, não!
E por acreditar nisso que Lulla acredita que pode voltar ao poder.
Ainda que sua rejeição seja grande, há também um forte contingente de eleitores.
E falta opções para combate-lo.
Daí que o Fora Temer esta difícil de ser posto em pratica.
Quem vai para o lugar dele?
Rodrigo Maia?
Ruim, né?
É trocar 6 por 3.
Alem de fazer parte da quadrilha...
É inexpressivo.
Quando do Fora Dilma, havia uma esperança em Temer.
Não que fosse a honestidade em pessoa.
Mas, sabia-se que nos livraríamos do caminho que nos levaria para uma Venezuela tupiniquim.
Agora não.
Temer, por mais bandido que seja, ainda mantém uma esperança de botar ordem na casa.
O fato é que a política nacional e internacional depois da invenção das mídias sociais tomou um rumo nunca antes navegado.
No passado a comunicação entre a população era por meio das mídias como jornal, radio e TV.
De certa forma ela nos conduzia para um lado ou para outro.
O próprio Collor foi eleito nesse paradigma.
Mas, hoje a voz do povo ganhou dimensão e conexão.
Sabemos o que queremos e nos falamos entre nós.
A própria primavera árabe foi consequência dessa nova sintonia.
A França elegeu uma cara nova como presidente.
A Grã Bretanha fez seu brexit.
E os USA elegeu um Trump!
Mas, mesmo assim, ainda os políticos fazem ouvido mouco.
Nossa voz ainda não ganhou a força que tem!
Mas 2018 esta ai em frente!