quinta-feira, 31 de maio de 2018

O abraço do afogado



Como é de conhecimento geral, quando uma pessoa esta se afogando e outra tenta ajuda-la, o iminente afogado, pelo seu desespero, abraça-se no salvador de tal forma que se o salvador não tiver experiência em salvamento, acaba se afogando junto.
Vivemos esse momento com a crise dos caminhoneiros.
Essa expectativa de que com a continuidade da paralisação dos caminhoneiros haverá uma revolução política é um engodo.
É muita ingenuidade acreditar que era essa a preocupação dos caminhoneiros!
Nunca foi!
Eu não vi na pauta de revindicações que queiram fazer o governo cair.
Nem em reformar o estado brasileiro.
Eles queriam benefícios e privilégios que acabaram conseguindo para eles!
Temos sim que lutar contra essa situação política que chegamos.
Temos que repensar num novo modelo de estado.
Esse que ai esta apodreceu, é verdade.
Mas não podemos perder a racionalidade e acreditar que surgirá um enviado divino com uma tábua de mandamentos com uma nova ordem legal.
Para que estabeleçamos um novo ordenamento jurídico é preciso entendimento entre as diferentes, por vezes antagônicas, expectativas de cada um de nós para o Brasil que queremos.
Para que isso aconteça é preciso ser pela via democrática e dentro da Lei e da ordem.
As eleições de outubro estão ai.
Devemos nos focar na busca de políticos honrados para os elegermos.
Em especial aqueles que comporão o futuro Congresso Nacional.
Lá é o local adequado para que seja feita as reformas que desejamos.
Qualquer coisa fora disso é impositiva e não é democrática.
Temos que voltar a normalidade de nossas vidas para com calma e serenidade discutirmos o que queremos para o futuro do Brasil.
Que acabe definitivamente essa paralisação!
Por outro lado, o frete é tabelado?
Que eu saiba preço tabelado foi só na época do maldito plano Cruzado no governo Sarney.
Houve, também, congelamento de preço de combustível na era PTista de governo, objetivando uma falsa inflação.
O resultado foi que além da roubalheira, essa gestão temerária quase quebrou a Petrobras.
Aliás, a questão da empresa submissa ao governo, como foi pratica de Dilma, merece mais atenção.
Veja o caso da PDVSA, a Petrobras dos Venezuelanos.
Esta quebrada.
Através do errático pensamento de que pelo fato de ser empresa publica não deve focar no lucro, mas em proporcionar preços abaixo do custo para a população, foi a razão que levou a PDVA a um estado falimentar.
So não quebra porque o estado a subsidia com os impostos dos contribuintes.
Qualquer empresa deve focar no lucro.
Focar no prejuízo quebra!
Simples assim.
Voltando a questão dos fretistas caminhoneiros, que diferença faz se o preço do combustível estiver o preço que for.
Basta recalcular o novo valor de frete, cobrar e pronto.
Não me venha com:
- Ah! Mas tem gente que cobra menos.
Tem sim.
Assim como tem gente que cobra mais.
É a livre concorrência.
Em todas as atividades é assim que funciona.
Por outro lado, para atender a revindicação dos caminhoneiros, sem discutir o mérito, acabou por carregar o contribuinte com mais oneração tributaria.
Acho que estou com surdez seletiva!
Não ouvi de nenhuma autoridade, seja do Poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário falar em cortar benefícios em excesso, privilégios imorais deles próprios e da estrutura da maquina publica, assim como acabar com os patrimonialistas do estado.

Só ouço aumentar impostos!

sábado, 26 de maio de 2018

A greve dos caminhoneiros deve continuar?


Muita gente continua se solidarizando com a greve dos caminhoneiros.
A fato é que com a continuidade da paralisação dos caminhoneiros o processo de desabastecimento afeta a vida de cada um ainda mais.
Já ha muita gente com problemas.
Aqueles que se abasteceram estão mais tranquilos.
Ate que acabem seus estoques!
Ai quero ver se continuam apoiando a paralisação.
Porque ai o caos sera generalizado.
E numa situação dessas a violência explode.
Mas, espero que a racionalidade volte rapidamente e se acabe com tudo isso logo.
Interessante que a revindicação desse movimento tinha como objetivo resolver um problema da categoria.
Não havia uma agenda politica contra o governo.
Por não suportar mais o estado de coisas que o Brasil chegou, a população acabou apoiando e ampliando essa agenda.
Mas, congelar preços ou subsidia-los não é a saída.
O orçamento publico não aguenta mais qualquer nova despesa.
Não podemos agir como os políticos fizeram ao longo dos ultimo anos.
Por diversas razões não racionais, impuserem ao estado uma carga de despesas impagáveis, como agora vemos.
Arrecada-se muito imposto e continua faltando dinheiro no caixa do estado. 
Ninguém quer pagar mais impostos.
Desmontar essa carga, então, é o desafio.
É um desafio enorme, quase impossível.
O ideal seria começar cortando privilégios.
Mas, os "privilegiados" não cederão com facilidade. 
Ao contrario lutarão muito para que nada mude.
E no final fica como esta.
Não sera com uma paralisação irracional que fara com que tudo isso mude.
Não ha vontade politica dos políticos que ai estão para buscar uma solução de equilíbrio das contas publicas.
Quanto mais acabar com os "privilégios".
Também acho que não temos que contemporizar. 
Temos que exigir mudanças.
So que não concordo com a tática usada. 
Sou realista.
Não um iludido. 
Essa não é maneira democrática de resolver a questão. 
Temos que exigir sim, mas com dialogo. 
Votando certo. 
Essa é a nossa força!
Muitos acreditam que possam, com a paralisação, emparedar o governo.
Derrubar o governo Temer.
O inimigo publico numero um.
É verdade que o episodio Joeley fez com que Temer perdesse a oportunidade politica para seguir com as reformas que fariam com que a economia deslanchasse.
Usou seu capital politico para se manter no governo.
E não ser eventualmente preso.
Mas, o sera quando acabar seu mandato.
Já os Congressistas aceitaram mante-lo.
Sem se preocupar com os destino da nação.
Enxergaram uma oportunidade para continuar obtendo vantagens pessoais.
Dentro dessa ideia o Congresso também tem que cair! 
Se Temer tivesse renunciado ou o Congresso tivesse acatado seu afastamento, talvez muitas dessas nossas revindicações seriam atendidas e não estaríamos nesta situação.
Acreditar que uma revolução possa ser feita é uma ilusão.
Como todo movimento de massa ha uma armadilha bem engendrada que engana nossa racionalidade.
Criada essa ilusão, passamos a acreditar nela. 
Se Temer cair agora, quem entra no lugar?
Rodrigo Maia que esta na lista de sucessão?
Também não queremos, não é?
Talvez nem ele queira.
Antecipar as eleições?
Terá pouco efeito pois ja estamos dentro de um processo eleitoral.
No máximo poderá antecipar para um ou dois meses antes do prazo atual.
Acho que não é a solução.
Então quem colocar no lugar?
Alguns se arvoram que querem os militares!
Outra tolice.
Nem vou neste instante discutir as razões.
O fato é que não basta tirar Temer.
Temos que renovar o Congresso Nacional também!
Com esses políticos que ai estão trocar Temer não adiantara nada.
Talvez agrade aos PTistas, que saborearão o gosto de uma revanche.
O fato é que revoluções não resolvem nada.
Os lideres de uma revolução querem nos convencer de que esta é a melhor saída. 
Mas não é. 
So para ilustrar Fidel Castro quando fez seu movimento revolucionário para destronar um ditador corrupto, segundo ele, foi para restabelecer a democracia.
Logo que se instalou no poder Fidel não dizia que era uma revolução comunista. 
Depois vimos no que deu. 
Tire suas conclusões.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Gostamos do populismo, sim!



Interessante que toda vez que falamos de populismo associamos a governos de esquerda.
Observando a Argentina, que é representativa do modelo populista, vemos que expressiva parcela da população acredita na ideia de que um governo populista é bom para o pais.
Essa ideia, iniciada com Peron na década de 1940, sobrevive ate hoje entre os argentinos.
Coincidentemente que ao analisarmos a relação PIB da Argentina comparada com a dos Estados Unidos no período antes de Peron ate hoje, constatamos que ela vem decaindo ano apos ano.
Ou seja, apos o populismo dominar o cenário politico na Argentina, aquela potencia que ela foi na primeira metade do seculo passado, vem perdendo posição.
A ponto de no passado quando os americanos confundirem a capital do Brasil como sendo Buenos Aires.
Hoje essa confusão não existe mais.
O Brasil, aos trancos e barrancos, assumiu a posição de liderança na America do Sul, que antes era ocupada pela Argentina.
Hoje a Argentina vive momentos dramáticos causada pelos governos populistas.
Aqui no Brasil que se dizia que um povo era apolítico, diferentemente dos argentinos, cuja imagem sempre esteve associada a um ativismo politico, de uns anos para cá acordou para a politica.
E estranhamente demonstra uma queda pelo populismo!
Em geral associamos o populismo como uma vontade da população mais pobre, que esta em busca das migalhas.
Essa associação foi construída pela dominação através de currais eleitorais que os políticos brasileiros adotavam no passado.
Sem, contudo, serem populistas. 
Como os populistas também acabam mantendo um curral eleitoral pelas "benesses" que oferecem, dai fica criada a confusão.
Entretanto essa vontade não é exclusiva dos mais pobres, como acreditamos.
Nem é exclusividade do PT, como gostamos de afirmar.
A meu ver, o PT ao adotar a proposta populista nada mais esta fazendo do que
abraçar uma vontade da população para esse tipo de governo.
Dai que o PT tem uma alta aderência junto a população.
Apesar de muita gente, com condição social mais elevada, se manifestar contra o populismo, no fundo gostam de um populismo, também.
Assim outros partidos também miram no populismo.
Hoje o populismo é de amplo espectro politico.
Vai da esquerda à direita.
Essa vontade de um governo populista ficou nitidamente comprovada na crise que hoje passamos com a paralisação dos caminhoneiros.
Qual foi a manifestação mais aplaudida?
Que o governo controlasse o preço do combustível.
Manter o preço do combustível controlado pelo governo é uma ação populista!
Calma!
Não sou governista nem discordo de que o preço do combustível esta alto.
Como ja expliquei em uma publicação anterior, eu entendo as razões da alta do preço.
Repito.
São decorrentes da ação não populista do atual governo que deu liberdade para que a Petrobras praticasse o livre preço.
Sem controles como existiam no governos PTista.
Assim, na formação de seu preço a Petrobras esta sujeita ao preço do barril de petróleo e ao dólar.  
Que oscilam por causas externas que não estão no alcance do governo federal.
O que realmente esta fora de proposito, e ninguém reclamava antes, é que a carga de impostos que incide sobre os combustíveis é absurdamente alta.
Então, para os não populistas o que desejamos não é o controle de preços.
Mas a redução dos impostos.
So que ha outro componente no jogo.
A balança de pagamentos do estado.
Reduzir impostos significa cortar despesas publicas.
Ai novamente os populistas são contra que se corte "benesses" e "privilégios".
Nem querem que se ajuste o tamanho do estado a seu caixa.
Esse é o pensamento populista.
Acreditam que o estado é um deus e tudo pode.
Não é verdade!
Olhando a historia da Argentina dos últimos 70 anos de populismo fica nítido que esse caminho é perverso.
Sera que queremos mesmo adotar o mesmo caminho?

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve dos caminhoneiros



Acho importante a manifestação dos caminhoneiros com a paralisação nacional do transporte rodoviário.
É um excelente recado às autoridades sobre o nosso descontentamento com os rumos que o Brasil esta desgraçadamente indo.
Mas, tem que ser uma manifestação não continuada.
Não pode durar eternamente.
Nenhuma greve pode passar de um tempo máximo tolerável.
A continuidade dessa greve prejudica o funcionamento do Brasil.
Na medida em que houver desabastecimento generalizado estara criado o ambiente para uma convulsão social.
Ninguem aguentara ficar sem comida.
Se mantida a intransigência indefinidamente com a paralisação ou o governo impõe a ordem à força ou o Brasil vira um caós.
A solução democratica é a busca de um entendimento.
E o entendimento passa com a paralisação imediata da greve.
Assim como as autoridades sendo propositivas e coerentes.
Que diga-se de passagem não é seu forte.
A Petrobras fez sua parte se comprometendo a reduzir o preço do diesel por 15 dias, dando um folego para que o governo encontre uma solução para encerrar essa crise sem uso de força.
Evidentemente que não foi um ato de benevolência.
Caso continue a paralisação, a Petrobras sera atingida.
Como acontecera com as demais empresas produtoras que serão impedidas de fazer sua distribuição.
Entre um prejuizo e outro ficou com a opção conciliatória.
Aplaudo a decisão da diretoria.
Mas é preciso entender racionalmente que a questão do preço do combustível não pode ser uma imposição governamental, como alguns querem.
E como foi no tempo do governo PTista de Dilma.
O resultado foi desastroso.
A Petrobras sofreu um prejuizo impressionante!
Sem contar o assalto a que foi submetida.
Isso aconteceu porque a Petrobras era obrigada a vender o combustível abaixo do custo.
A justificativa de Dilma era conter a inflação artificialmente.
Precisamos entender que o preço do combustível é formado pelo custo de produção e distribuição mais os impostos.
Acontece que a carga de impostos é exagerada, como o é em todos os produtos em geral.
Dai muitos comparem os preços do combustível no exterior com os praticados aqui.
O que não se fala é que no exterior a carga de impostos que incide sobre o preço dos combustíveis é minima.
A atual alta do preço dos combustíveis é consequência do estrondoso aumento do preço do barril de petróleo.
O mundo todo sofreu aumento no preço dos combustíveis.
Aqui no Brasil tivemos associado a isso a explosiva alta do dólar.
Somando-se esses fatores externos a alta carga de impostos.
Ressalte-se que nesse momento, a alíquota de impostos não aumentou.
O resultado dessa associação de fatores fez com que o preço do combustível nos assustasse.
A solução paliativa é reduzir a carga de impostos.
Porque enquanto a questão da volatilidade do dolar não estabilizar esse fator provocara aumento no preço do combustível.
Assim como se o preço do barril continuar aumentando, o preço do combustível continuara aumentando.
No momento não ha perspectiva de redução do preço do barril do petróleo.
Então teremos que nos acostumar com o preço caro do combustível.
O governo federal, que é parte do problema, parece sensibilizado a reduzir sua cota de impostos, com a redução dos impostos de sua competência.
Entretanto há o ICMS que é um imposto estadual que participa com uma parcela expressiva sobre os combustíveis.
E em cada estado do Brasil tem uma aliquota diferente.
Dai a grande variação do preço entre os estados.
Cadê os governadores fazendo sua parte na redução do ICMS?
Se o governo federal interferir no preço do combustível sem reduzir os impostos, quem sofrera sera a Petrobras que trabalhara no prejuizo.
Ja vimos esse filme desastroso.
Queremos repetir?

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Remake de filme de bandidos?



O PT ja passou pela seguinte duvida:
Aliar-se ou não com partidos que considerava não palatáveis a seu vies politico.
Enquanto persistia nessa duvida, apesar de eleger ate prefeitos, não conseguia eleger seu candidato a presidente.
Bastou se aliar aos partidos que condenava e conseguiu eleger Lulla.
Mas, o preço dessa aliança teve um preço.
Sua alardeada honestidade sucumbiu com o assalto aos cofres públicos.
Nunca se roubou tanto no governo como no governo Lulla e Dilma.
Mas, sera mesmo que eram honestos como preconizavam?
O prefeito Celso Daniel, do PT, ja realizava uma extorsão junto aos empresários de ônibus na cidade de São Caetano do Sul, antes de Lulla ser eleito.
Outros tantos prefeitos devem ter feito o mesmo.
Mas, nesse momento, não estou fazendo uma reflexão para repetir o tão conhecido butim PTista.
Todo mundo ja conhece e esta cansado disso.
O que de fato me fez vir fazer essa reflexão é o candidato Jair Bolsonaro.
Ate o momento, o discurso dele é contra os políticos que ai estão.
Ele procura se apresentar como o novo na politica, apesar de ter varias legislaturas nas costas.
Com discurso idêntico ao que o PT tinha no passado, ele se auto intitula imune a corrupção.
Reforçando sua crença nesse discurso reconheceu em entrevista na Jovem Pan que votou em Lulla em 2002.
Ele, segundo disse, também acreditava nas promessas de honestidade de Lulla e do PT!
Disse mais.
Embora sofismando, disse que a bancada PTista acompanhava seu voto.
E não o contrario.  
Pouco importa.
Surpreendeu-me, entretanto, o fato dele, agora, pretender uma aliança com o PR.
Partido do condenado mensaleiro Valdemar da Costa Neto.
A desculpa, como sempre, não é uma aliança ideológica.
É pragmática!
Deseja apenas conquistar milagrosos minutos de TV durante a campanha eleitoral.
Evidentemente que assim como Lulla teve que dar reciprocidade no apoio que recebeu, como se comportara Bolsonaro, caso seja eleito?
Não sera apenas aos que lhe concederem apoio em minutos de TV que Bolsonaro tera que "negociar" .
Haverá um Congresso que estará em seu gabinete avido para trocar cargos e benesses pelo seu apoio no Congresso.
Aguentara a tentação de ter a seu lado corruptos conhecidos assediando-lhe para formar uma quadrilha?
Ou sucumbira, como seu candidato do passado fez?
O primeiro passo sera dado com a aliança ao PR.
Não pretendo ver remake de filme de bandidos!
 

terça-feira, 15 de maio de 2018

Israel versus Palestina. Esta certo?



Tenho uma admiração muito grande pelos judeus.
Entretanto, não concordo com os atuais dirigentes de Israel pela forma como tratam os palestinos.
Ontem foram assassinados 58 palestinos.
A maioria inocentes.
Muitos inocentes uteis, é verdade!
Não que os israelenses devam tolerar passivamente enfrentamentos militares.
Que reajam sim.
Mas sem cometer tantas mortes.
Que neutralizem as ações com métodos não letais.
Mostrem disposição para um dialogo, como ja o fizeram no passado.
Por outro lado, os palestinos tem uma muita culpa pela falta de paz na região.
Na medida que parte da população é radical.
Agem como idiotas.
Como se fosse possível vencer um enfrentamento com o exercito israelense muito mais armado e preparado.
Falta-lhes discernimento para entender que a paz so sera alcançada com dialogo.
Falta-lhes entendimento que se unissem aos israelenses poderiam usufruir de todo bem estar que os israelenses construíram naquelas terras desérticas.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Mataram o delegado em um assalto! Ta certo isso?



Mais uma vez presidiários saem para eventos como o dia das mães e praticam um assalto com vitima.
Desta vez, que veio a publico, foi o assalto a casa de um delegado da Policia Federal, no Morumbi, resultando em sua morte.
Outros tantos crimes aconteceram, mas não foram pra mídia.
A sociedade esta demente ou que?
Como é possível assistirmos passivamente assaltos e mortes e acharmos isso natural?
Tem que haver uma Lei que exija uma seleção bem apurada para permitir a saida de um preso.
Entre outras coisas, assassinos não deveriam sair antes do cumprimento integral da pena!
Mas a quem interessa isso?
Pode parecer um assunto simples, mas é complexo. 
Interessa comercialmente a investidores que montam empresas de segurança patrimonial.
Para eles venderem seus serviços tem que ter demanda. 
Se não ha crimes ninguém compra seus serviços.
Interessa ao sistema penal.
Advogados porta de cadeia e a parte corrupta da Policia e do Judiciário ganham para soltar bandidos. 
Outros tantos são sócios do produto do crime.
Interessa a determinados políticos.
Para se elegerem se infiltram em comunidades comandadas por bandidos.
Além de serem financiados pelo crime organizado.
Interessa a determinados ativistas dos Direitos Humanos envolvidos em politica.
Para se elegerem hasteiam a bandeira de socialização de criminosos e em reciprocidade são apoiados em suas campanhas eleitorais. 
O assunto é vasto e eu não sou especialista.
Mas enxergo essa parcela do mundo do crime que conseguiu convencer a sociedade a afrouxar as punições legais.

domingo, 13 de maio de 2018

Desencanto na politica




Evidentemente que há um desencanto com a política no Brasil.
Isso ocorre por conta das denuncias de corrupção associada à perda do poder aquisitivo da população de menor renda e da classe média.
Essa insatisfação leva a uma série de erros de avaliação, como ocorreu, por exemplo, na eleição de Trump, nos Estados Unidos, e na opção pelo Brexit, no Reino Unido.
Esse sentimento “anti establishment” pode gerar um erro similar no Brasil.
Os “inimigos” da população, embora identificada nos políticos que ai estão, não serão derrotados por um único salvador da pátria, como presidente, ou um golpe militar.
No caso brasileiro há uma forte tendência em acreditar que se as Forças Armadas forem para o poder, tudo será resolvido milagrosamente.
Não é verdade.
Os militares já estiveram no poder e ao final entregaram o pais com uma hiperinflação, endividado e com uma classe política que se habituou ao “é dando que se recebe”, berço da atual corrupção.
Assim como é um equivoco acreditar que Bolsonaro, que é o candidato que tem mais chance de surfar na onda de revolta da população, é este salvador da pátria.
Não é.
Por uma simples razão.
Mesmo que fosse o melhor candidato, e não é, o futuro presidente continuara na mão dos atuais congressistas.
Terá que se submeter a eles se quiser governar.
Sem um Congresso renovado, de pouco adianta o melhor presidente.
Lembro que Collor também representou o papel de salvador da pátria e em razão de enfrentar o Congresso, foi cassado.
Dilma seguiu semelhante papel em sua segunda eleição.
A realidade é que a taxa de renovação do Congresso será baixa.
Aos novos candidatos faltarão recursos para a campanha.
Sem recursos dificilmente um candidato se tornará conhecido o suficiente para se eleger.
Isso é incontestável!
A dificuldade ocorre porque os atuais legisladores promoveram uma reforma política.
Saudada pelos incautos e pelos que dela se beneficiarão.
A reforma teve como objetivo favorecer os atuais congressistas, pois serão os únicos com acesso aos fundos partidários.
Isso sem contar com as reservas financeiras de alguns, que fizeram quando se locupletaram.
Uma coisa é certa.
Não podemos acreditar em utopias nem nos entregarmos ao conformismo de que tudo continuara como esta.
Nem uma nem outra posição mudara o estado de coisas.
Não devemos nunca nos esquecermos de que sem política não há democracia.
E sem democracia não há desenvolvimento.
Que o digam Venezuela, Coreia do Norte, Cuba, entre outros.
Não podemos demonizar a política.
Mas, sim aqueles que fazem politica com interesses escusos e sem interesse no bem comum.
Estes devem ser afastados.
Mas, a politica, nunca!
Ao contrario, temos que prestigia-la, selecionando e elegendo bons candidatos.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Geisel autorizou execução de presos políticos?



Saiu na Folha documento revelador sobre a participação de Geisel em mortes de presos politicos em seu governo.
Trata-se de uma noticia sensacionalista.
Primeiro porque esta fora de um contexto próprio da época.
Não que o defenda.
Apesar de ter duvidas sobre a legitimidade da pena de morte, em determinados casos de crimes hediondos ou cruéis, sou favorável.
Entretanto, entendo que não compete ao executivo decidir sobre a pena de morte de ninguém, sem um julgamento justo, com ampla defesa.
Evidentemente que num confronto com criminosos, seja da policia ou das Forças Armadas, se houver reação armada, é direito aos agentes revidarem e ate matarem o oponente.
Assim nunca poderia concordar com o que aconteceu de mortes praticadas em quarteis pelas Forças Armadas no período da ditadura militar.
Mas, vendo sob outro angulo, que acredito estar mais proximo do real, a posição de Geisel foi de cautela.
Tanto o é que quando houve o assassinato de Herzog Geisel demitiu o comandante do II exercito, em SP.
Sinal de que não concordava com isso.
Mas, como disse as circunstancias eram outras.
Geisel sucedeu Garrastazu, este sim, sanguinário.
Havia ainda dentro das Forças Armadas aquela vontade de continuar em luta permanente.
Mas, também Garrastazu agiu como um bom militar.
É sabido que qualquer militar no mundo tem como objetivo matar seu inimigo.
E matar inimigo é sem limites!
Assim Garrastazu agiu dentro da disciplina militar.
Por isso que não gosto de militar exercendo cargo politico.
Sua vocação é para guerra e não para paz!

quinta-feira, 10 de maio de 2018

O comunismo brasileiro






Depois dizem que não estamos caminhando para um comunismo, mas os fatos mostram exatamente o contrario.

Todo dia a burocracia pensa em mais uma alternativa para conceder benefícios sociais com recursos públicos ou promovendo cortesias com o chapéu alheio, impondo à iniciativa privada que arque com os custos da benesse concebida.
Talvez o intuito seja no sentido de compensar a falta de liberalismo econômico, que a própria burocracia asfixia.
Quando, na verdade, a burocracia deveria se preocupar na criação de condições mais favoráveis para que as empresas pudessem se desenvolver e empregar mais gente com um salario minimamente digno. 
Desta forma, não haveria necessidade de mais e mais benefícios sociais, que acabam virando permanentes.
O correto seria que determinados benefícios sociais fossem transitórios ou exceções para situações emergenciais. 
Mas, não.
A lista de benefícios sociais é imensa. 
E abrangente.
A novidade agora é na área de transporte.
Como se não bastasse a gratuidade no transporte terrestre para determinado contingente de pessoas, já concedido anteriormente, agora querem estender para passagens aéreas!
No final, alem dos impostos altíssimos, quem vai pagar mais essa conta é voce na compra da sua passagem.
Por outro lado, o direito à propriedade esta cada dia se mostrando mais insólido. 
Depois que foi instituído o principio da função social da propriedade em nossa legislação, alguns acreditam que isso supera o direito a propriedade.
Não é verdade.
Isso so acontece numa sociedade comunista.
A ideia que esta atras desse conceito é no sentido de disciplinar o uso da propriedade para o bem comum e ai sim suplantando o direito da escolha do uso individual.
Mas sem nunca usurpar do direito da propriedade.
No geral, cabe ao governo disciplinar o uso e ocupação do solo, direcionando os interesses da sociedade dentro de um planejamento urbano.
Ou utilizar a taxação maior do IPTU em razão de determinada propriedade usufruir dos serviços públicos disponibilizados apenas para especulação imobiliária.
O maximo que pode acontecer é a desapropriação indenizada, quando justificadamente for entendido da necessidade da tomada pelo estado de uma propriedade privada para alguma finalidade de uso coletivo.
Assim, cabe ao governo agir em nome do sociedade e não escancarar a porta para invasões de grupos.
Basta descuidar-se que surgem invasores.
E não pense voce que podem ser desalojados imediatamente.
A policia não pode retira-los sem mandato judicial.
Ai entra a Justiça.
Que, por sua vez, é lenta nas reintegrações de posse.
Muitas vezes alonga a discussão com sucessivos recursos protelatórios, por anos e anos.
O resultado é que provoca em alguns casos a desistência do proprietário, que acaba exaurido com o custo da demanda ou faz uma cordo espurio.
E mais uma vez a burocracia acaba por fazer cortesia com o chapéu alheio.
Ou, se o proprietário for determinado e tiver recursos para manter a ação, acaba tendo seu imóvel reintegrado, mas com graves consequências.
Como ha resistência dos invasores em se manter onde estão, muitas vezes essas reintegrações de posse causam destruição no patrimônio do invasor.
É verdade que graças ao conhecimento da demora no despejo, esses invasores acabam investindo seus parcos recursos na construção de moradias, por mais precárias que sejam.
E o miserável toma prejuízo, sim! 
Além de ter toda sua família jogada ao relento.
Essa situação é bem explorada pela mídia, causando comoção à população.
Assim, mais uma vez a burocracia vai buscar uma solução para os novos desabrigados.
E planos assistenciais, que nunca tornam-se soluções definitivas, são postos em pratica, aumentando a lista de benefícios sociais.
Nesse meio há, também, os oportunistas, que invadem propriedade publica para usa-las como se sua fossem.
Ao mesmo tempo, a burocracia que deveria cuidar do bem publico assiste passivamente, sem nada fazer para a retomada da posse.
Interessante é que nos discursos dos auto intitulados "esquerdistas" estes denunciam a  exploração da miséria pela burguesia, mas na realidade esta se mostrando do avesso.
Todas as invasões de propriedade seja publica ou privada estas tem um único proposito, que é  colocar miseráveis em suas ocupações para que as lideranças do "movimento" quadrilheiro possam enriquecer-se cobrando aluguel!
Por essas e outras, o Brasil não é o pais das oportunidades.
Mas o pais dos benefícios sociais!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Basta o presidente?


Teremos em breve eleições no Brasil.
Entretanto, nossa discussão fica restrita ao candidato a presidente.
Esquecemos dos deputados e senadores, para falar apenas no ambito do governo federal.
A escolha deles é tão ou mais importante
Porque um governo não é apenas um presidente.
Um Congresso comprometido com os destinos da nação é a peça fundamental para o avanço. 
Veja a questão do presidente Macri, na Argentina.
Ele se apresentou como a antítese ao populismo dos governos peronistas.
A esperança de uma renovação politica surgiu entre os argentinos que estavam cansados do governo corrupto e incompetente da familia Kirchner e do ranço de peronismo que la existia.
Passado os anos, ele agora sente na pele a dificuldade que é mudar as raízes arcaicas de um povo que acredita em milagres protecionistas e de outro de uma casta que suga insaciadamente os recursos de uma nação.
Não conseguiu viabilizar todas as necessárias reformas estruturais na Argentina.
O resultado é que o pais esta quebrado.
Vai ter que recorrer ao FMI para reequilíbrio das contas.
Sera criticado por todos.
E a porta de esperança dos demagogos populistas, que conduziram a essa situação, se abre pra que voltem como os "salvadores da pátria".
Assim a America Latina patina em seu erros e nunca sai do ostracismo que se meteu.

Os militares vão para o poder?

Conheço muitos amigos que insistem que a solução para o Brasil é uma intervenção das Forças Armadas.

Mas, vamos pensar.  
Voce esta imaginando que o militares vieram de Marte?
Não!! 
São daqui mesmo.
Eles são feitos pela mesma massa humana do nosso povo.
Como voce pode acreditar que são diferentes?
So porque tem um pouco mais de disciplina. 
No estabulo, os cavalos tambem são disciplinados.
E nem por isso servem para tomar conta do estabulo. 
Ha gente boa entre os militares?
Certamente que sim. 
Mas, não se chama Bolsonaro.
Ate porque Bolsonaro que esta no Congresso ha varias legislaturas nunca apresentou uma ideia renovadora.
Nem teve liderança para conduzir o Congresso.
Não adianta ele dizer que vai colocar A ou B, figuras expressivas,  como ministro. 
Nunca é tarde para lembrar que Dilma, no seu fatidico segundo mandato, nomeou nada menos do que Joaquim Levy, tido como o salvador da crise econômica que eclodia, mas que nada conseguiu fazer graças a incompetência e intromissão de Dilma.
Bolsonaro não fica nada distante de Dilma nesse quesito.  
O fato concreto é que Bolsonaro so conseguiu de destacar graças a outra figura insólida, a deputada Maria do Rosário, que colocou holofote sobre ele em discussões polemicas.
Independente de ser via eleição ou através de golpe de estado, nada de militar no poder.
A população civil é mais numerosa e pode perfeitamente oferecer alguem mais adequado para assumir o poder, via politica. 
Armas não mudam nada. 
So intimidam. 
E mais, o poder armado pode ser corrompido. 
Ou voce acha que na policia não tem corruptos? 
Procure enxergar sobre um prisma mais real. 
Leia a historia do Brasil dos ultimos 50 anos. 
Voce vai ver que os militares, leia-se Castelo Branco, fez o melhor governo.
Ele implantou diversas medidas institucionais que tornaram o Brasil mais moderno. 
Mas, ninguem se lembra dele.
Castelo queria fazer eleição livre apos seu mandato. 
Mas, não conseguiu.
Haviam outros militares retrogados, que tomaram o poder e a partir de 1968  tornaram o Brasil uma ditadura. 
Sim, porque a ditadura so se efetivou a partir de 1968.
Em 1965 houve eleição livre para governadores.
So não houve para presidente como deveria ocorrer.
Acontece que os militares governantes tiveram a sorte de haver petro dolares sobrando no mundo.
A preço baixo.
O que fizeram? 
Tomaram emprestado.
Foi graças a isso que se deu o famoso milagre do crescimento brasileiro. 
Essa é a imagem que voce guarda. 
Mas, repito, so existiu porque havia dinheiro facil. 
Identica situação que vivenciou Lulla em seu mandato. 
O Brasil tambem vivenciou um certo milagre economico.
No caso de Lulla este teve mais sorte. 
Foi através de exportação valorizada que trouxe dinheiro para o Brasil.
Não virou divida!
Dai que tambem que tem gente que lembra de Lulla, ate hoje, com boa recordação. 
Mas isso é outra historia.
O importante é lembrar que ao final, quando os militares devolveram o Brasil para eleições livres, entregaram um pais quebrado, com hiper inflação e com uma divida fenomenal! 
Mas, disso voce não lembra...

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Tragedia no Paissandu




Sobre o prédio invadido no centro de São Paulo, no largo do Paissandu, que desabou após um incêndio tenho o seguinte comentário a fazer.
Agora os lideres canalhas desses movimentos políticos, travestidos de movimentos sociais, somem.
Não apareceu um para se solidarizar aos desabrigados.
Mas, como surgiu essa questão de invasões?
Primeiro porque há imóveis abandonados ou sem uma destinação imobiliária adequada.
Isso ocorre por varias razões.
Há imóveis sujeitos a partilhas de herdeiros que não se entendem ou mesmo por desleixo do proprietário.
Ou mesmo aquele que aguarda uma especulação imobiliaria.
Mas há uma linha mestra que explica esse fenômeno.  
Tanto sob o ponto de vista legal como econômico financeiro.
Para que um proprietário realize de forma regular um empreendimento há um emaranhado de legislação que torna o investimento custoso.
Ao realizar uma analise de viabilidade ele se depara com uma relação custo beneficio que resulta não ser o investimento compensador.
Entretanto, mesmo sendo um investimento compensador, há casos de proprietário que não dispõe de volume de recursos próprios nem de terceiros para tal empreitada e acaba desistindo da operação.
O resultado é que o imóvel, seja uma área nua ou uma edificação, fica abandonado, sujeita a invasões.
Percebendo essa oportunidade certas lideranças enxergaram um negocio.
A invasão não tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para que busquem uma solução, como dizem essas lideranças.
Se essas lideranças quisessem de fato resolver o problema de moradia agiriam com outras ações e não com invasões.
Na verdade há uma indústria de invasão que interessa a muitos.
Realmente a culpa pelas invasões é de Boulos e outras lideranças políticas partidárias que lucram tanto politicamente com ações desse tipo, amealhando votos nas eleições para si ou para membros do partido, como lucram financeiramente, pois cobram "alugueis" dos inquilinos invasores.
Por incrível que possa parecer, em alguns casos, há a conivência ate do proprietário de imóvel.
Porque dentro do manual da industria da invasão há um capitulo que trata da negociação com o proprietário do imóvel para indeniza-lo pela invasão e obter o titulo de propriedade, com anuência da Justiça.
A liderança ai atua como se fosse um incorporador imobiliário e tem seu lucro assegurado.
As razões que alguns proprietários são levados a participar desse conluio já foram enunciadas acima, na busca de uma solução para uma destinação imobiliária para sua propriedade.
Mas, ha outros culpados.
Os donos dos imóveis que os deixam desocupados e não tomam providencias imediatas no sentido de tirar os invasores de sua propriedade.
Quando é uma propriedade privada ate tentam.
Mas, quando é uma propriedade publica, ai não há quem o faça.
Da trabalho!
E afinal, justifica a burocracia, trata-se de um problema social.
E fica por isso mesmo.
So depois que acontece uma tragédia as autoridades hipócritas aparecem.
Cheias de preocupação, querem arrumar lugar para os invasores morarem, mandam comida, prometem mundos e fundos.
Mas onde estavam para não dar uma solução antes da tragédia? 
O fato é que daqui a alguns dias, quando o assunto se esvair da mídia,  ninguém mais lembrara.
Caiara no esquecimento.
Só os vizinhos prejudicados que vão arcar sozinhos com seu prejuízo é que irão se lembrar por muito tempo. 
Daqui outros tantos dias novas invasões serão feitas. 
Outros tantos prédios invadidos aguardam a vez de uma nova tragédia. 
Que fatalmente acontecera devido as questões de inabitabilidade do imóvel.
E esse ciclo se renovará.
Na linha de outros culpados a coisa segue.
Mesmo quando o proprietário de um imóvel invadido pede reintegração de posse ai é o Poder Judiciário que se omite de sua obrigação de defender o direito constitucional de propriedade.
Com suas decisões abusivas permitem que invasores se mantenham indefinidamente ocupando uma propriedade que não lhes pertence. Justificam suas decisões como sendo uma ação social.
Não!
Não senhores juízes, permitir uma invasão não é ação social, mas esbulho!
Não compete ao Poder Judiciário resolver problema social com chapéu alheio.
Evidentemente que ha um problema social a ser resolvido.
As autoridades não podem ficar omissas.
A solução escolhida pelo Poder Executivo é construir moradias populares e financia-las.
Mas, também não ó é.
Parte dessas moradias não são custeadas pelo morador.
São dadas.
A maioria não tem condições financeiras de pagar.
Ai a conta não fecha.
O estado não tem recursos suficientes para dar um imóvel para todos que se apresentem como incapacitados de custear sua moradia.
Que na verdade não é dinheiro do estado.
Mas de nos contribuintes.
Ou seja estamos pagando imposto para que políticos deem moradia popular e depois recebam votos por isso.
Como, por enquanto, não somos um país comunista, o adequado seria o estado proporcionar condições para que essas pessoas trabalhassem e pagassem sua moradia, como todos os demais fazem.
Entretanto não interessa ao político que hoje esta no poder acabar com a miséria através do trabalho e da educação.
Perderiam votos de cabresto.
O resumo é que a exploração da miséria dá voto.
Voto que acaba elegendo gente desonesta, populista e irresponsável.
A nós resta pagar a conta.
Ou tomarmos uma atitude!