terça-feira, 3 de agosto de 2021

A Guerra Fria na politica nacional





Se há um ponto de convergência entre muitos de nós é que não queremos Lula ou o PT de volta ao cenário nacional.
Entretanto, quem decide é o eleitor, sempre.
Nossa vontade pode não representar a vontade da maioria, que é levada a votar não com racionalidade, mas com paixão e marketing bem feito.
Se hoje há uma narrativa contra Bolsonaro, não fui eu nem ninguém, que votamos nele em 18, quem a construímos.
Foi ele próprio, Bolsonaro, que com suas ações e omissões durante seu governo, foi destruindo toda a boa expectativa que ele nos apresentou durante sua campanha e que, agora, nos decepcionam.
Lógico, num balanço geral, se encontra coisas boas que seu governo fez.
Entretanto, acabam sendo anuladas pelas suas atitudes erráticas continuadas.
Estas poderiam se esvair ate a eleição, se estancadas.
Assim, as coisas boas poderiam compensar as ruins e reabilita-lo.
Mas, a cada dia ele dobra a aposta num confronto desnecessário.
Essa narrativa do voto impresso ultrapassou os limites da razoabilidade, quando argumenta que sem o voto impresso não haverá eleição.
Apesar de agradar seus seguidores, essa ameaça esta repelindo pessoas, como eu, de votar nele novamente.
Espero encontrar uma alternativa entre ele e Lula.
O fato é que as acusações de supostas fraudes existe em nosso imaginário, desde sempre.
No passado, com o voto não digital, houve fraudes.
Todos sabem que na contagem dos votos havia sumiço de papel, preenchimento de nomes em votos em branco e por ai vai.
Mas, sempre foram fraudes localizadas em determinados municípios pequenos, em geral dominados por grupos, que se revezavam na política local, principalmente em eleições municipais.
Também havia nos municípios maiores em determinadas zonas eleitorais.
Nenhum governador ou presidente foi eleito mediante fraude.
Nunca houve uma fraude nacional generalizada.
Não acredito em conspirações dessa natureza.
Nos votos digitais, que foram auditados desde a urna antes da eleição ate após a eleição, nunca houve comprovação que ela existisse, embora pequenos deslizes possam existir.
Mas, nunca com potencial para uma fraude nacional.
Para que houvesse uma fraude nacional seria preciso uma conspiração envolvendo um razoável numero de pessoas.
Ninguém consegue fraudar sozinho.
Se ha conspiração em andamento, basta o presidente determinar a Policia Federal, da qual ele tem o comando, que investigue e prenda os conspiradores.
Ate porque, quando da Inconfidência mineira foi possível descobrir seus participes, sem grandes esforços.
Agora, com a tecnologia que temos, não será difícil fazer o mesmo!
Então basta de bravatas!
Ações positivas!!
É assim que se ganha eleição!

Um comentário:

  1. Bolsonaro luta contra uma formação do poder supremo do judiciário, cujos membros foram escolhidos intencionalmente pelos seus adversários políticos, para se perpetuar no governo. Os fatos comprovam. O presidente tem ao seu lado serviços de informação que o levam acreditar ter havido fraudes em duas eleições presidenciais. Por isto quer, de todo modo, a implantação do voto impresso para que, na dúvida, sejam recontados e auditados. Para defender seu pleito, vai aos meios de comunicação disponíveis e de maneira destrambelhada, provoca reação dos que não querem a mudança. Daí surgem ameaças do titular do TSE de mandar investigá-lo e até puni-lo por suas declarações consideradas ofensivas e inconstitucionais. Quem tem mais força nesta luta? Bolsonaro tem à sua disposição o artigo 142 da CF que aplicado, tem poder de intervenção, deposição e troca de quem estiver ferindo preceitos constitucionais, intervindo noutros poderes ou pondo em risco a estabilidade das instituições. O chefe do TSE sabe disto e toma por antecedência medidas punitivas ao presidente. O que é , na prática, um furo n'água, pois presidente durante o exercício de seu mandato não pode sofrer essa ameaça. Bolsonaro não quer qualquer interferência das FFAA em assuntos de natureza política. Mas se os fatos se agravarem, não restará a ele outra alternativa. Vamos ficar na arquibancada observando esta luta inglória que nada acrescenta ao País.

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