sábado, 7 de dezembro de 2024

A ficção que virou magia.


 



Ter sonhos e fantasiar a vida faz parte do desenvolvimento do ser humano.
Graças a essa atribuição humana foi erguido todo o processo tecnológico, que hoje desfrutamos no mundo real.
Houve a necessidade de pessoas imaginarem coisas, que chamávamos de ficção porque não existiam, para que outras pessoas aproveitassem dessas ideias e acabassem dedicando-se a torna-las realidade.  
Os livros e mesmo os "gibis" contribuíram muito para que fossemos envolvidos no mundo da ficção.
Entretanto, a partir do advento do cinema, em especial os desenhos animados,  houve um escalonamento surpreendente na imersão na fantasia, distorcendo o discernimento de muita pessoas, que começaram a enxergar a fantasia como se fosse real.
Esse excesso de magia perturbou o dia a dia das pessoas a tal ponto que surgiram os cosplayers, que são jovens que se vestem e vivem como se fossem personagens de estorias de animes, mangás, animações, histórias em quadrinhos, séries de televisão e videogames.
Eles interpretam e agem como o personagem que se inspiram.
Essa atividade surgiu na década de 70, nos USA e ganhou força no Japão.
Mas, ha cosplayer por todo mundo.
Paralelamente a esse mundo da magia, o mundo da religiosidade acompanhou esse processo, a seu modo.
Muito daquilo, que era aceito como verdade absoluta por supostamente ser uma palavra divina escrita nos livros religiosos, e estava num processo de esmaecimento, graças ao conhecimento da ciência, também sofreu uma virada fenomenal.
É impressionante como as pessoas ou vivem como cosplayers ou como fanáticos religiosos.
Essa distorção de personalidade acaba infantilizando seus usuários, com consequências negativas na vida politica, profissional e nos relacionamentos em geral.
De outro lado, há os aproveitadores oportunistas, que capturam com ceta facilidade esses sonhadores. 
Parecem um bando de zumbis ávidos por mais fantasia e distantes da realidade. 
Fico estarrecido com a quantidade de material produzido para alimentar essas pessoas.
Aqueles livros de ficção, que inspiravam inventores, praticamente estão esquecidos e perderam seu papel primordial.
O que prevalece são as narrativas contadas por esses alienadores, que chegam em alguma forma de poder, para manipular esses zumbis em seus interesses pessoais.
A maioria desses alienadores obtêm sucesso, pois os zumbis demostram ter perdido totalmente o senso de realidade. 
Na politica, surgem como super heróis e provocam entre os zumbis brigas entre si em defesa de seu super herói preferido.
Na religião, conduzem essa massa para uma Neo Idade Media.
Alguns já chegaram la, mas em breve todos voltaremos a acreditar que a Terra é plana e o centro do Universo.

 
  



 


4 comentários:

  1. Texto muito interessante, nos faz refletir sobre essa geração...gostei muito.

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  2. Geração (meio) perdida. Não respeitam regras, pois não foram educados para isso. Sabem tudo sobre Direitos, mas desconhecem o que seja obrigação. É esperar para que acabem.

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  3. Algumas gerações perdidas!!!!!

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  4. É isso, sempre houve essa manobra de massas, me recordo de meu tempo de criança eu via na rua várias situações semelhantes, aquele que se achava um cavalo, outro um Pato, etccc... a fantasia já dominava. Depois da propaganda é a alma do negócio, levaram o povo ao consumo, e hoje me parece termos algo incontrolável, com um milhão de variedades de todo tipo. Desviam a atenção do animal homem para onde quiserem. Perdemos o sentido da família, do relacionamento e atualmente estão levando o humano entender até não deve trabalhar??? Me parece que estão buscando eliminar-nos e só formar gente com poder e a criação de um novo mundo a olharmos a distância da riqueza e da pobreza. Fica o alerta!

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