quinta-feira, 31 de julho de 2025

A plateia que se diverte com a aplicação da Lei Magnitsky


Ha uma diversificada plateia de governantes no mundo que se diverte com a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes.
Kim Jong-un, ditador hereditário da Coreia do Norte, está rolando de rir. 
Afinal, ele subjuga cruelmente seu povo, tortura e manda matar qualquer norte coreano que demonstre uma pequena discordância de suas determinações, ha anos e nada lhe acontece!
Ate corte de cabelo para os homens é ele que decide quais os cortes permitidos.
Chegou a mandar matar Kim Jong-nam, seu meio-irmão, na Malásia.
No primeiro mandato de Trump, reuniu-se com ele, quando armou a farsa de um acordo sobre o programa nuclear de seu pais, nunca finalizado, que Trump se gabava de sua habilidade de negociador, mas que, de fato, serviu para Kim demonstrar ao povo norte coreano que ele teve o presidente dos EUA em suas mãos.
 


Já Maduro, também mergulha em gargalhadas, diante de seu domínio das Forças Armadas, do Legislativo e do Judiciário da Venezuela, que lhe conferem poderes para torturar e mandar matar qualquer um que se apresente como opositor a seu governo.
Mesmo tendo fraudado flagrantemente sua reeleição, Maduro deu de ombros a todos governantes do mundo que contestaram o resultado, mostrando cinicamente atas eleitorais mentirosas.
E não deu bola para os governantes mundiais, que exigiam que ele deixasse o governo.
 


Quanto a Netanyahu, este, mesmo com sua cara amarrada, deu um largo sorriso só de lembrar que não conseguiu explicar como o Hamas conseguiu invadir Israel, que tem o maior aparato de segurança, e promover uma lastimável tragedia com assassinatos e sequestro de dezenas de inocentes judeus, mantendo, ate hoje,  uma grande parte sob seu domínio.
Ao invés de negociar o resgate dos sequestrados, como deseja o povo israelense, que quer de volta os seus, Netanyahu utilizou o ato terrorista praticado pelo Hamas para justificar o cometimento do genocídio de palestinos, através de uma cruel destruição da Faixa de Gaza, além de privar de comida os sobreviventes. 
Tudo isso para se manter no poder.


Putin, que foi penalizado pelo Tribunal Penal Internacional de Haia, por crimes praticados contra a humanidade, também se diverte, pois invadiu a Ucrânia e mantem uma cruel guerra ha mais de uma ano, mesmo com Trump tendo noticiado, em sua posse, que obteria uma acordo de paz em curtíssimo tempo, mas que só foi capaz de mostrar sua macheza contra Moraes.
Ja havia se divertido com a vexaminosa emboscada que Trump armou contra Zelensky, presidente da Ucrânia, quando este visitou Trump no salão oval da Casa Branca e foi humilhado.


Enquanto isso, no Brasil, ha pessoas que assistem caladas a impunidade contra aqueles que, verdadeiramente, deveriam ser contemplados com a Lei Magnitsky.
Mas comemoram a aplicação contra Moares, a quem não se pode comparar o índice de maldade dos impunes, mesmo ele tendo cometido excessos em seus julgamentos.
O fato é que a família Bolsonaro criou um falso atentador contra os direitos humanos, para tentar livrar da condenação o ex-presidente Jair Bolsonaro, que comandou um frustado golpe de estado.

 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Decisões erradas geram consequências...



Diante das declarações pueris dos militares em seus depoimentos no julgamento pelo Supremo, nos quais são réus, de que eram apenas inocentes divagações, os documentos que elaboraram nos bastidores do governo do então presidente Bolsonaro, bastam para qualquer um aceitar que, realmente, houve uma tentativa frustada de golpe, sob a coordenação de Jair Bolsonaro.
Evidentemente, que sempre haverá aqueles que assumiram o dogma de que não houve golpe, da mesma forma enfática  que outros o fizeram contestando  a condenação de Lula, quando foi julgado pelo Petrolão. 
Diziam que era uma armação fantasiosa, por mais que Lula tenha sido condenado em três instancias de Justiça.
Quando o fanatismo supera a razão, nada fará mudar a necessidade de acreditar na crença que a pessoa adotou como verdade.
O fato é que a tentativa de golpe aconteceu como consequência de uma decisão errada tomada por Bolsonaro, quando o Supremo anulou a condenação de Lula.
Da mesma maneira que FHC defendeu a não cassação de Lula, quando do escândalo do Mensalão, afirmando que Lula não seria reeleito, porque acreditava que apenas com a denuncia contra Lula era o suficiente para que ele perdesse na disputa pela sue reeleição, Bolsonaro nada fez quando Lula teve sua condenação anulada pelo Supremo, porque acreditava  que pelo fato de Lula ter sido preso nunca seria eleito.
FHC, ao invés de cortar o mal pela raiz, lutando pela cassação do mandato de Lula, acreditou que seu prestigio era maior e que, se ele se candidatasse, ganharia a eleição.
Bolsonaro, ao invés de contestar veementemente a decisão do Supremo, podendo chegar ao limite de dissolver o mesmo, se mantida a absurda decisão, também acreditou  que seu prestigio era maior e que, se ele se candidatasse a reeleição, ganharia com tranquilidade.
Ambos enganaram-se. 
Lula foi eleito nas duas situações.
No meu ponto de vista, ambos se enganaram porque nunca quiseram o melhor para o país, mas, apenas, eles mesmos se manterem no poder.
O ego falou mais alto.
Se realmente defendessem os interesses do povo brasileiro, teriam evitado que um corrupto se mantivesse no poder, no caso FHC, ou que um corrupto ganhasse a impunidade para voltar ao poder, no caso de Bolsonaro.
Ainda que Bolsonaro, durante seu mandato, tenha demonstrado sua insatisfação com a decisão do Supremo, atiçado seus seguidores a apoia-lo num eventual golpe, caso não ganhasse a eleição, sua articulação, como podemos constatar agora, foi mal elaborada.
Mesmo depois da sua derrota eleitoral, sua trama golpista continuou, ate ter um fim desastroso, com a invasão e depredação do patrimônio publico.
Nunca apoiei as ideias golpistas de Bolsonaro, primeiro porque ele nunca demonstrou ser um hábil revolucionário, pela sua historia pregressa, e porque, acompanhando seu governo, como espectador, percebi que ele nunca demonstrou ter o perfil de um estadista.
 


terça-feira, 29 de julho de 2025

O primeiro passo é reconhecer



Reconhecer um problema, um erro, uma necessidade, uma deficiência ou uma oportunidade é o ponto de partida para qualquer ação. 
Sem o reconhecimento, não há como avançar ou buscar soluções.
Diante da maneira prepotente com que Trump inciou seu atual mandato, estabelecendo absurdas taxas de importação aos países com os quais os EUA mantem relações comerciais ha anos, não tem jeito.
Ou se negocia com ele ou o pais será prejudicado.
A maneira como Trump anunciou, apresentando uma tabela listando as taxas para cada pais, já mostrou o caráter impositivo do que ele chama de negociação, mas que disso não tem nada.
Os acordos firmados são mais uma submissão à vontade dele, já que não foi estabelecida uma relação ganha -ganha.
O único que ganhou nesses acordos espúrios foi o ego de Trump, que apresenta-se ao publico americano como um hábil negociador.
Até os americanos, que, supostamente, seriam beneficiado com essa taxação, ao  consumirem os produtos importados acabarão pagando essa taxa embutida no preço final do produto. 
Por mais que Trump afirme que as taxas praticadas anteriormente traziam deficit financeiro aos EUA, o equilíbrio deveria ser buscado através de verdadeiras negociações com argumentos e não com o uso do potencial americano de força econômica e militar.
Os países que se acertaram com Trump o fizeram, primeiro, para evitar um colapso em suas economias, ainda que sentirão mitigado os efeitos da nova taxação.
Seus dirigentes reconheceram o problema Trump e entenderam que o enfrentamento seria mais prejudicial.
Depois, entenderam que, com o tempo, os próprios americanos perceberão os efeitos das taxações e poderão revindicar um afrouxamento dessas taxas.
Mesmo que Trump mostre-se insensível com as pressões, que acontecerão, haverá eleições ano que vem, nas quais o povo americano poderá mudar o atual quadro de domínio dos Republicanos, elegendo Democratas, e com isso haver uma maior resistência contra as taxações negociadas por Trump, reduzindo-as a um patamar mais palatável.
Enquanto isso, no Brasil, Lula ainda não reconheceu que Trump é o  valentão da rua.
E que ou abaixa a cabeça ou será  responsabilizado, nas próximas eleições brasileiras, com o agravamento da situação  econômica, que já não é confortável, diante da gastança desmensurada praticada pela gestão Lula.
No primeiro momento, com a assunção da responsabilidade pela taxação por Eduardo Bolsonaro e ter ajudado a reverter a queda da popularidade de Lula, essa condição é passageira.
O povo esquece rápido.
O que vai prevalecer é a situação econômica no momento das próximas eleições. 
Ou seja, o que importará não é quem causou o mal, mas quem conseguiu resolve-lo.
Diante disso, Lula, pessoalmente,  tem por obrigação tentar ligar a Trump, se curvar a ele, de maneira que Trump sinta-se o vencedor dessa encrenca.
Se Trump vai ou não receber seu telefonema, isso é como jogo de xadrez. 
Cada um é responsável pelo seu lance e não pelo do outro.
Lula tentando ligar, pelo menos poderá afirmar que tentou.
Se não o fizer, ficará patente que não tentou conversar com Trump e recairá sobre ele a responsabilidade pelos prejuízos que poderão vir.

domingo, 27 de julho de 2025

Haverá abuso da Lei Magnitsky?



A Lei Magnitsky, inicialmente, foi criada nos EUA  com o objetivo de punir os responsáveis pela morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção envolvendo autoridades de seu país e morreu em uma prisão de Moscou, em 2009.
Ela só teve efeito pratico, pois os EUA são uma potencia mundial.
Qualquer outro pais que criasse lei semelhante seria apenas "para inglês ver".
Depois, em 2016, uma emenda à lei incluiu o enquadramento de qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos.
Novamente os EUA se posta como o dono do mundo.
Como punição a lei estabeleceu sanções, como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada nos EUA.
Para enquadrar o infrator, o presidente dos EUA deve apresentar provas confiáveis de crimes, incluindo execuções extrajudiciais, tortura e outras violações graves dos direitos humanos.
A Lei Magnitsky não é biruta de aeroporto que se direciona ao sabor do humor do presidente dos EUA, sem que atenda os requisitos previstos na própria Lei.
No momento atual, se esta lei fosse levado a sério, deveria ser imediatamente aplicada contra figuras proeminentes da politica internacional, como Netanyahu e Putin, que aos olhos do mundo cometem crimes previstos na Lei.
Mas, o canalha do Trump, visando seus interesses pessoais não enxerga assim.
Sua lente ideológica de extrema direita, o faz  enxergar como alvo Alexandre de Moares, que nunca cometeu crimes contra os direitos humanos.
Moares esta sendo alvo de aplicação dessa lei, em razão de Trump enfatizar que Moares promoveu um processo judicial contra Bolsonaro, por atos golpistas, que ele, também cometeu no passado, e Trump considera injusto.
Entretanto, Bolsonaro, apesar de demonstrar alinhamento à ideologia trumpista, não é uma pessoa que Trump reverencie.
Bolsonaro, este sim é um baba ovo de Trump.
Bolsonaro presta-se apenas para atender aos interesses políticos de Trump, que quer estender seu braço ideológico no Brasil.
E, com isso, ter acessa facilitado a exploração de riquezas minerais de interesse de investidores americanos, próximos a Trump.
Dinheiro é o que fala mais alto.
Fora disso, Bolsonaro é descartável.
Na realidade Bolsonaro foi usado apenas para desviar o foco imediato e principal, que é o interesse econômico particular de Trump, que teve sua empresa, TMTG, Trump Mídia e Tecnologia Group, e a Rumble, censurados por Moares, que o fez dentro da legislação brasileira, que Trump não concorda.
Aliás, a Rumble e a Trump midia, ingressaram na Justiça americana contra Moares por censurar, segundo elas, de forma ilegal, sob as leis americanas. 
Trump já demonstrou anteriormente que descartou a ética no relacionamento internacional com suas taxações abusivas.
Abusara na interpretação da Lei Magnitsky contra Moraes? 


sábado, 26 de julho de 2025

A crise da pandemia Trump


Cada um do seu jeito sofre as consequências de atos irresponsáveis e inconsequentes de autoridades governamentais.
Em 1990, logo após a posse do presidente Collor, este implementou um plano de combate à hiper inflação que assolava o pais, que congelou a poupança dos brasileiros.
Na mesma época, minha pequena construtora e incorporadora havia concluído as obras de um prédio de apartamentos financiado pela CEF.
Como tratado com a CEF, assim que obtivéssemos o "habite-se" deveríamos quitar o valor do financiamento em especie ou fazendo a transferência de parte da divida, de cada unidade, para um mutuário final.
Entretanto, durante o prazo de construção vendemos poucas unidades.
Esses adquirentes haviam se comprometido a transferir para si a parte do financiamento que lhe coubesse, assim que fosse possível realizar a operação financeira.
A CEF nos cobrava, insistentemente, que dessemos uma solução.
Apesar de um esforço de vendas, ninguém se interessava em comprar os apartamentos.
Assim como alguns dos compradores, a quem havíamos anteriormente vendido, ficaram sem saber o que fazer, pois como pagar as parcelas do financiamento, apos assumir a transferência de responsabilidade do financiamento, se todo seu dinheiro ficou congelado. 
Nesse momento pensei que, como minha construtora iria ficar inadimplente com a CEF, seria executada por ela, que tinha como garantia do financiamento o prédio todo, e no final poderia quebrar a empresa.
Mas, como para tudo na vida há uma solução a CEF depois de um mês fazendo pressão disse que aceitaria como pagamento o dinheiro preso. 
Com essa viabilidade, aqueles que haviam comprado apartamentos e tinham o dinheiro congelado, resolveram utiliza-lo para pagar o que nos deviam.
Somado a alguns apartamentos, que conseguimos vender, pois os compradores,  usaram da mesma pratica de usar o dinheiro congelado para comprar o apartamento e ficarem livres do dinheiro congelado, obtivemos o valor total da divida com a CEF, quitamos o financiamento e seguimos a vida em frente.
Mas outras ações climáticas, que devastam regiões com inundações, ou da própria natureza como fogo, terremotos, erupções vulcânicas, pandemias, etc., que não temos controle, também podem nos causar problemas que num primeiro momento se mostram insolúveis.
Como aconteceu com a pandemia da COVID.
Muitos negócios ficaram prejudicados, pelo necessário afastamento social, que objetivava a contenção da proliferação da doença, que foi fatal para muita gente.   
Naquele momento, os políticos acabaram por encontrar soluções para salvar empregos e evitar uma quebradeira geral de empresas, com sucesso.
A crise passou e o Brasil conseguiu se sair sem maiores danos.
O mesmo poderá acontecer se Trump mantiver sua indefensável, imoral e irresponsável punição, com fins ideológicos, contra o Brasil, taxando nossas exportações para os EUA em 50%.  
Nosso políticos deverão encontrar soluções que mitiguem a crise criada por Trump, através de ações econômicas semelhantes àquelas adotadas durante a pandemia.
Assim como a peste da COVID começou forte e ao longo do tempo teve seus efeitos amainados, o mesmo acontecerá com a impulsividade de Trump.
A vacina contra ele será obtida ano que vem, quando, acredito, seu partido Republicano perderá a hegemonia no Congresso e será colocado um freio nas alucinações de Trump pelos Democratas.    


sexta-feira, 25 de julho de 2025

As ideias sinistras da família Bolsonaro



A historia de Jair Bolsonaro sempre foi de rebeldia e de ideias sinistras!
A rebeldia é saudável, quando feita de forma construtiva e dentro da Lei.
Mas, Bolsonaro nunca seguiu essa cartilha.
No exercito, ficou 15 dias preso por se rebelar contra os baixos salários do oficiais de baixa patente, pela maneira como se manifestou, quebrando a disciplina militar.
Depois, virou capitão aposentado, para não ser expulso do exercito, por suposta tentativa de explodir bombas em instalações militares.
Embora não implementadas, lhe trouxe um processo judicial.
Ainda que absolvido pelo Tribunal Militar, negando tal intenção, seu ego o traiu numa entrevista, quando em tom de brincadeira disse à uma repórter ao ser questionado sobre o plano de explodir bombas:
- “Só a explosão de algumas espoletas”.
Abandonada a carreira militar decidiu seguir a carreira politica, elegendo-se deputado federal.
No Congresso, situou-se no baixo clero pela sua falta de expressividade.
Quando se expressava era para demonstrar sua falta de compostura, com desrespeito a colegas ou para enaltecer figuras perversas da ditadura militar.
Nunca apresentou qualquer proposta para o bem do Brasil.
Em maio de 1999, na Band Rio, mais uma vez, Bolsonaro teve ideias sinistras.
O então deputado pregou o fechamento do Congresso Nacional, uma guerra civil no país e o fuzilamento de políticos, inclusive do então presidente FHC.
Embora ACM defendesse a cassação dele, mais uma vez Bolsonaro teve a complacência dos que o julgaram.
Se naquele momento tivessem encerrado a carreira politica dele, nos privaria de ter visto ele assumir a presidência da Republica!
Com a inlegibilidade de Jair Bolsonaro,  somada a eminente prisão, apos julgamento da tentativa de atos golpistas, Eduardo, seu filho, se apresentou para  assumir o legado bolsonarista de rebeldia e ideias sinistras.
Sua primeira missão foi viajar aos EUA para fazer lobby contra o Supremo, que julga seu pai, para tentar anular seu julgamento na marra. 
Através de intermediários, como Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente Figueiredo, conseguiu se aproximar do presidente Trump.
Este aderiu à causa e reagiu impulsivamente, dentro da sua desastrosa politica de taxar produtos de todos países que exportam para os EUA, ameaçando impor excessiva tarifa de importação contra produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto.
O herdeiro de ideias sinistras gostou da pressão.
Acreditou que "papai" seria inocentado, pois se não o fosse o Brasil seria punido com a crise criada pela barreira alfandegaria, gerando desempregos, e o culpado seria Alexandre de Moraes e Lula.
Uma vez que a intimidação surtisse efeito, "papai" poderia voltar a vida publica e poder ser eleito presidente! 
Só que não!
Mais uma vez a família teve ideias mirabolantes, que, como dizia o jogador de futebol Garrincha, sem combinar com os adversários. 
O maquiavélico plano de ajudar "papai" deu com os burros n'água.
E como, "papai", Eduardo vai ter que se haver com a Justiça!



quinta-feira, 24 de julho de 2025

Nosso dia D , 1º de agosto, esta chegando!




Quando Trump iniciou sua escalada de taxações sobre produtos importados pelos EUA,  ele dizia que agia assim com o objetivo de eliminar o déficit comercial dos EUA com os países envolvidos em relações comerciais com eles.
Diferentemente das taxações malucas que Trump impôs aos países pelo mundo, a absurda taxação de 50%, que anunciou para o Brasil, deixou de ser econômica para ser política.
Qualquer versão de que Lula, com suas falas e ações melindrou o ego de Trump, tenha sido a razão da punição a ser imposta aos brasileiros, não  é o que está escrito na justificativa que Trump publicou sobre a taxação. 
Por mais que os bolsonaristas tentem lacrar a versão de que Lula foi o responsável.
Poderia ate ser, se Trump não exigisse, como faz um sequestrador em seu pedido de resgate, que seja feita a anulação de todo e qualquer ato Jurídico contra o ex-presidente Bolsonaro, pela tentativa frustada de um golpe de estado.
Talvez, porque Trump identifique-se com Bolsonaro, quando tentou o mesmo, após perder sua reeleição, 
Trump sente-se solidário na busca da impunidade a Bolsonaro, como ele obteve em razão dos tramites jurídicos nos EUA seguirem outro ritual.   
Na verdade os tramites contra Trump foram suspensos por ele ter sido eleito presidente.
A motivação de impunidade de Trump, assim que tomou posse, estendeu-se a todos os condenados na invasão ao Capitólio, inclusive os que assassinaram cinco pessoas naquela invasão, através de um perdão presidencial.
Então a razão real da punição é a favor da impunidade de Bolsonaro.
E quem esta apor trás dessa solidariedade a decisão de Trump?
Eduardo, filho de Jair Bolsonaro, e Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente Figueiredo!
Figueiredo disse que, embora tenha advogado contra as tarifas no primeiro momento, atualmente ele considera que Trump acertou na medida e que está "100% convencido"  de que as tarifas foram o movimento correto pro Brasil.
"Eu concordo", disse Eduardo ao ser questionado sobre a resposta do influenciador. "Tanto que chamo de Tarifa-Moraes. Foram tarifas de 50%, a maior dessa última leva, devido à crise institucional que o Moraes está fazendo", continuou.
Ambos continuam causando divisão entre a direita brasileira, que tem expressivos atores políticos contra o tarifaço, enquanto a ala bolsonarista mais radical, aposta no caos e numa apocalipse da  economia brasileira, como forma de atingir o objetivo de tornar impune Jair Bolsonaro.
Flavio Bolsonaro, que voltou a ser mais comedido contra a punição aos brasileiros, decidiu voltar à velha estrategia de lutar pelo pai usando as armas legais que dispõe.
Ele ingressou no Senado com um novo pedido de impeachment contra Alexandre de Moares.
A data de 1º de agosto, estabelecida por Trump, para punir os brasileiros esta chegando sem que aja qualquer negociação em andamento.
Por mais que autoridades brasileiras estejam tentando abrir um canal de comunicação para negociar o tarifaço, estão encontrando as portas fechadas.
Trump puxou para si a incumbência e não abriu portas para uma conversa.
Trump, inclusive, não nomeou um embaixador americano no Brasil sem maiores explicações. 
Ou seja, Trump não demonstra que quer um diálogo com o Brasil.
Para Trump, ou o Brasil paga o resgate ou ele vai "assassinar o Brasil".
Só que não!
Por mais turbulência que possamos vivenciar por um tempo, será passageiro.
O Brasil não vai acabar, como imaginam os traidores da pátria.
Esta é apenas mais uma crise que o Brasil vai enfrentar de cabeça erguida, como tantas outras que vieram e se foram.
  

domingo, 20 de julho de 2025

A estrategia errática da família Bolsonaro


Ha um instrumento constitucional, para ser usado jurídica e politicamente, para destituir  autoridades, quando forem acusadas, mesmo sem provas concretas, de cometer crimes de responsabilidade ou condutas que atentam contra a Constituição e as leis.
Nos últimos pouco mais de trinta anos, dois presidentes eleitos sofreram processos de impeachment: Fernando Collor e Dilma Rousseff.
Collor, mesmo tentando fugir da cassação do mandato, renunciando, teve seu processo concluído e ele foi condenado à inabilitação para cargos públicos por oito anos. 
Dilma, embora tenha perdido o mandato, não foi condenada à perda de direitos políticos, por hábil manobra do ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, que teve, no passado, ligações com o PT, partido dela.
Dito isto, se hoje ha uma insatisfação pela conduta de ministros do Supremo, como houve com os presidentes Collor e Dilma, o Senado Federal é o meio pelo qual eles podem ser afastados de sua função.
No caso de afastamento de ministros do Supremo, não se chama impeachment, mas processo e julgamento por crime de responsabilidade.
A família Bolsonaro se sentia insatisfeita com a conduta dos ministros do Supremo, pelo processo de julgamento do chefe do clã, Jair Bolsonaro.
A família tem um senador, Flavio, e um deputado, Eduardo, dentro do Congresso.
Se eles conseguissem convencer os demais senadores de que os ministros do Supremo agem além das atribuições constitucionais, tudo estaria resolvido. 
Os ministros seriam afastados e, quem sabe, novos ministros poderiam dar um outro rumo ao processo contra Jair Bolsonaro, se assim entendessem como necessário.
A família tentou esse caminho.
Flavio Bolsonaro, junto com os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE), Jorge Seif (PL-SC), Magno Malta (PL-ES), Jaime Bagatolli (PL-RO), entre outros parlamentares, em 09/09/24, apresentaram ao Senado um pedido de afastamento de Alexandre de Moraes.
Entretanto, o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não acatou o pedido, supostamente, por não encontrar argumentos suficientes para dar prosseguimento ao processo de afastamento.
A pressão politica dos políticos bolsonaristas para afastar, em especial, Alexandre de Moraes continua até hoje, mas sem que tenham conseguido exito. 
Diante desse insucesso, a família Bolsonaro teve a brilhante ideia de enviar Eduardo para fazer lobby nos EUA para tentar impedir a prisão do pai, esquecendo-se de que o correto seria lutar em defesa dos direitos do pai por aqui.
O resultado desse projeto foi que Eduardo acabou por provocar uma crise politica entre os EUA e o Brasil, quando o alvo, que imaginava atacar era o Supremo.
Agora, não apenas os ministros do Supremo foram prejudicados, mas todos os empresários que atuam no Brasil e exportam para os EUA!
Inclusive os do agro negocio, que era o xodó dos Bolsonaros. 
Não só os empresários serão prejudicados, mas todos aqueles que trabalham nas empresas atingidas poderão perder seus empregos.
O estrago será terrível, se outro lobby, dos empresários americanos que importam os produtos brasileiros para seus negócios, não obtiver sucesso no convencimento a Trump de que a sanção imposta ao Brasil prejudica a economia americana.
Enquanto isso, a família Bolsonaro e seus seguidores apostam que, se mantida a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, daqui a alguns meses, haverá uma revolta interna que poderá derrubar o governo Lula.  
Esquecem-se de que o Congresso, embora não aliado de Lula, não tem interesse em aumentar a crise.
Entendo que no final, toda essa movimentação errática da família Bolsonaro acabará por prejudicar eles próprios, alem de alimentar forças politicas que podem resultar na reeleição de Lula, que estava em declínio politico.
Ou seja, mais uma vez, como foi em 22, Jair Bolsonaro poderá ajudar Lula a se reeleger.
E ele, continuara preso, se assim for julgado.




sábado, 19 de julho de 2025

O delirio bolsonarista!




Tenho recebido, pelo whatsapp, de amigos, que os chamo de "patriotas bolsonaristas", pois seguem cegamente a cartilha "A família Bolsonaro acima de tudo", uma serie de possíveis ameaças, que Trump poderá aplicar sobre o Brasil.
Como, por exemplo, uma canetada de Trump que pode banir o uso de serviços como, GPS, Microsoft, Apple, Google, Meta, etc.
É possível?
Sim, da cabeça desse alucinado tudo é possível....na teoria.
Na pratica, qualquer medida drástica tem consequências.
Se tais serviços fossem suspensos afetariam não apenas as instituições brasileiras, mas todo o povo brasileiro, incluindo as empresas americanas aqui instaladas e aquelas, em território americano, que seriam também prejudicadas em seus negócios.
As empresas americanas precisam tanto do Brasil como nós precisamos dela.
Evidentemente que, se isso acontecesse, Trump poderia ter problemas internamente nos EUA, pois haveria reação dos americanos.
Poderia resultar, no minimo, numa anulação dessa pratica por forças politicas e jurídicas, como ate numa eventual queda de Trump, que já tem considerável descontentes com sua atuação de taxas de importação pelo mundo, que começa a prejudicar seus negócios.
Quanto a sanções comerciais, a Russia sofreu, por Biden, quando da invasão russa na Ucrânia.
Os EUA impuseram sanções à Russia, fazendo com que empresas americanas deixassem aquele país.
O que aconteceu?
A rede Mac Donald's, por exemplo, que deixou a Russia, teve sua operação continuada, nos prédios da rede, mas sob nome e gestão russa.
Tudo continuou como se nada tivesse acontecido.
Ou seja, sempre haverá alternativas empresariais contra medidas punitivas.
Fico aborrecido ao ver brasileiros concordando com as ações de Trump, como se isso fosse resultar numa mudança drástica da condenável situação institucional que vivemos.
Não será uma interferência externa que mudara tudo, como acreditam essas pessoas, que parecem crianças sentadas no colo de Papai Noel, pedindo um presente inatingível, no Natal.
Somos nós brasileiros, que, democraticamente, temos que efetuar tais mudanças.
Sinceramente, não vejo estar no radar de grande parte dos brasileiros a vontade de mudar.
Essa maioria segue o famoso ditado romano de que o povo gosta de "Pão e Circo".
Se preocupam mais com futebol e outros entretenimentos.
Mas, a luta para melhorar o pais é de quem pensa e temos que continuar lutando, nós mesmos, mesmo levando o tempo que for.
Meu aborrecimento aumenta quando vejo que esses "patriotas bolsonaristas" acreditam que vencerão a causa perdida de Bolsonaro de ter suas futuras condenações anuladas pelo Supremo, por pressão de Trump.
Muitos chegam a acreditar que, mantida a sanção da taxa de 50% sobre os produtos exportados brasileiros aos EUA, haverá, como supostamente é possível, uma queda na produção de produtos exportados, afetando milhares de empresas e empregos e isso resultara, em poucos meses, numa revolta popular para derrubar as instituições brasileiras.
O nome certo disso é golpe.
Mais uma vez Bolsonaro e adeptos apostam num golpe.
Já se deram mal no passado e, certamente, se darão mal novamente.
Repito, não sera com golpes, pressões e outros artifícios, que se muda radicalmente uma situação.
Esse caminho perigoso só traz caos e incertezas, que prejudicarão a todos.
Mas, essa turma bolsonarista quer mais.
Deliraram sonhando que haverá uma intervenção militar americana no Brasil.
Como na tentativa de golpe anterior.
Naquela vez, previam a participação militar brasileira, que não deu certo.
Agora, imaginam que conseguirão seu objetivo com a participação militar dos americanos!!!
Os EUA já agiram no passado interferindo em países. 
Mas, teve que se envolver em uma guerra.
Sei que não temos força militar para fazer cócegas à força militar americana.
Mas vale a pena, economicamente, para os EUA se envolverem numa guerra por causa de Bolsonaro?
O que, no final, ganharão com isso?
Para derrubar Maduro, que é um ditador desprezado pelas democracias pelo mundo, mesmo ameaçado pelos EUA, por que estes não invadiram a Venezuela?
Razão é que não falta.
A Venezuela exporta imigrantes em fuga e em busca de asilo nos EUA.
Afinal, imigrantes incomodam Trump, que os tem na mira de expulsão.
A vida segue e os "patriotas bolsonaristas" se frustarão mais uma vez.
Seu ídolo, Bolsonaro, não tem a pujança de um estadista, quanto mais de um pretenso ditador amalucado.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

A Corrupção dominante



Enquanto ficamos personalizando o problema brasileiro, seja na figura de Lula,
de Bolsonaro, de Moraes, de Hugo Motta, de Davi Alcolumbre deixamos de focar na principal causa que nos aflige.
A CORRUPÇÃO!!!!
A corrupção atingiu nível nunca visto antes e 
tornou-se um mal cultural na sociedade.
Atinge o Executivo, abrangendo desde os mais baixos níveis da maquina publica, que detêm os pequenos poderes, ate os níveis políticos mais elevados.
Atinge o Legislativo, desinteressado em cumprir sua função fiscalizadora e legisladora, para se ater a interesses pessoais, como acontece no Congresso, que usa verbas onde o interesse publico é o menor objetivo.
Atinge o Judiciário, que vende sentenças e abocanham poderes além dos constitucionais, que interpretam a aplicação da Lei com visão distorcida do real  objetivo a que foi criada, desfigurando o principio jurídico de que em cada cabeça uma sentença, dentro de um espectro esperado. A Lei não pode ter sido tão mal elaborada, que possibilite ser interpretada com decisões antagônicas.
A corrupção não é apenas na relação governo e cidadão, onde os interesses pessoais dos envolvidos são vendidos e comprados.
Está nos altos salários e privilégios indevidos, em especial da nata do funcionalismo publico.
Está na quantidade excessiva de políticos, onde se situa o "baixo clero", cujo papel é apenas figurativo e útil como manada na votação de interesses de lideranças. 
Está na quantidade excessiva de funcionários, que compões o famoso "cabide de emprego".
Está na deficiente qualificação dos funcionários públicos, seja pelo abandono das autoridades em exigir e disponibilizar meios para sua melhoria, seja pelo próprio desinteresse do funcionário em se qualificar. 
Está no abuso de autoridade no desempenho de suas funções.
O diagnostico é fácil de fazer.
Difícil é remediar!!!!
É preciso que a honestidade volte a ser um valor desejado.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Faço porque posso!!!

 



Trump, em estilo de Imperador Romano, afirmou categoricamente que impôs a absurda taxação de 50% "porque posso".
É verdade, pode mesmo.
As Instituições americanas assistem a toda sua prepotência e autoritarismo caladas.
Ninguém ousa contestar sua supremacia fascista!
Os que reagiram contra foram afastados, como exemplo Elon Musk, que habitava o salão oval da Casa Branca com acolhida entusiasmada de Trump e que, de uma hora pra outra, virou seu inimigo.
Ou universidades, como Harvard que foram punidas por ele com perseguição "caça as bruxas", para usar as mesmas palavras que ele se referiu ao que acredita fazerem contra Bolsonaro.
Trump é mais falastrão do que realizador.
Ele pode ate pensar que é um Julio Cezar americano, mas, com suas ações sem nexo, age como um Nero colocando fogo no mundo!
Esquece-se que ambos, com toda sua autoridade, foram assassinados por integrantes do poder, por estes terem se cansado de seu exagerado poder.  

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Os ganhadores e perdedores da crise da taxação de Trump


Abstraindo-se de ideologismos políticos e focando no pragmatismo de resultado a conclusão que se chega é que, nessa crise provocada pela voluntariedade de Trump em taxar as importações brasileiras em 50% nos EUA, quem melhor esta se saindo é o presidente Lula.
Lula esta reagindo com a sensatez e prudencia que se espera de um presidente.
Decidiu criar um comitê interministerial para dialogar com os setores produtivos exportadores que serão mais atingidos se Trump mantiver a absurda taxação.
Diz que se reunirá pessoalmente com empresários, demonstrando sensibilidade politica num momento critico.
Enquanto isso, a família Bolsonaro, que no primeiro momento  se intitularam como autores intelectuais da taxação por Trump, não entendeu que essa atitude prejudica o Brasil, porque o foco de seu objetivo era exclusivamente a anulação de futura condenação do ex-presidente Bolsonaro, pelo Supremo,.
O fato demonstra claramente que o lema "Brasil acima de tudo" era da boca para fora.
Os interesses pessoais da família Bolsonaro é que esta acima de tudo.
O Brasil, que se dane.
Mostra, mais uma vez, que ex-presidente Bolsonaro prefere resolver suas vontades não pelo lado democrático ou utilizando-se de meios jurídicos, mas prefere caminhar pela trilha do enfrentamento à Lei e às instituições, razão pela qual ele sofre processo na Justiça.
Evidentemente que a pretensão de livrar o ex-presidente Bolsonaro da futura condenação pelo Supremo, com uma taxação, nunca teria exito.
O Estado brasileiro nunca se submeteria á tal interferência em sua soberania. 
Para que isso pudesse ter sucesso, seria preciso que os EUA invadissem militarmente o Brasil,  derrubassem as instituições constitucionais brasileiras, para ao final ter o ex-presidente Bolsonaro livre. 
É mais fácil e menos custoso aos EUA concederem asilo politico a Bolsonaro, apos sua condenação.
Tudo isso mostra, mais uma vez, que o ex-presidente Bolsonaro é um incapaz.
Mas pretensioso o suficiente para planejar e gerar atos que, ao final, acabam tendo insucesso e o prejudicam tanto politicamente como juridicamente.
Outro que também começou mal, quando do anuncio da taxação, foi o governador Tarcísio, que apoiou uma eventual anulação da futura condenação do ex-presidente, dentro da ideia da família Bolsonaro, de que com isso Trump recuaria com a taxação.
Depois procurou ministros do Supremo para tentar liberar o ex-presidente Bolsonaro para que pudesse viajar aos EUA e negociar com Trump o recuo na taxação.
Como se o ex-presidente tivesse essa efetiva condição.
Trump pode ate ter citado que a perseguição ao ex-presidente Bolsonaro era uma das razões  da taxação.
Mas, ha outras interesses, não revelados, que realmente fizeram Trump tomar essa decisão.
Com essa atitude tola, para dizer o minimo, do governador Tarcísio, este teve arranhada suas pretensões a candidato a presidente em 2026.
Mas, felizmente para ele, Tarcísio percebeu que entrou pela porta errada e teve a humildade de recuar e mudar o tom de sua reação contra a taxação de Trump, reconhecendo que cabe ao presidente Lula a incumbência de resolver a crise. 
O jogo de xadrez continua.
Minha aposta é que a taxação de 50% não vingará.
Trump já foi e voltou nesse tema varias vezes.
Tudo dependera da avaliação de Trump dos estragos que tal decisão provocara aos americanos.


sábado, 12 de julho de 2025

Os bolsonaristas continuam enfiando os pés pelas mãos!


Ridícula a proposta de Tarcisio.
Se ele não tomar cuidado vai acabar se queimando nas próximas eleições.
Não tem o menor cabimento mandar Bolsonaro, que não tem nenhum cargo no sistema institucional brasileiro ir conversar com Trump.
Corre o risco de nem ser recebido.
O fato é que todos que detêm algum cargo publico so pensam em si.
Na cabeça atordoada de Tarcisio deve ter passado que Bolsonaro conseguiria acabar com a taxação esdruxula e com isso ganhar os louros eleitorais.
Sabendo disso, só tolo para acreditar que o Supremo iria dar essa colher de chá para Bolsonaro!
Ninguém está nem ai para o povo.
Todos querem apenas tirar proveito da situação!

O jogo de xadrez, no tabuleiro politico nacional, segue.





Trump mimetiza Lula em ações repulsivas ao cidadão comum.
Lula solidarizou-se à Cristina Kirchner, por identificar-se com sua própria prisão, pelo mesmo motivo de corrupção, e, como todo criminoso, consideram-se injustiçados.
Trump solidarizou-se a Bolsonaro, também por identificar-se pela tentativa frustada de golpe de estado e porque ambos afirmam serem perseguidos politicamente pela Justiça, por terem cometido os abomináveis atos contra a democracia.
Ainda que Trump tenha escapado de uma condenação, primeiro porque o tramite judicial ocorreu em instancia inferior e teve o curso do processo mais lento, e, com isso, por ter conseguido ser eleito presidente dos EUA, obteve a suspensão do processo, como determina a legislação americana.
Diferente de Bolsonaro, que por ter seu processo sendo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal teve seu processo tramitado com mais celeridade e poderá ser preso antes da próxima eleição.
Em outra ação, Lula acolheu a ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, esposa do ex-presidente Ollanta Humala, que solicitou e recebeu asilo politico no Brasil.
Como Trump entende que Bolsonaro é alvo de "caça às bruxas", certamente, esta construindo razões que justifiquem que, num futuro próximo, venha acolher Bolsonaro nos EUA através de um asilo politico.
E fará igual a Lula, que enviou avião da FAB para trazer Nadine ao Brasil, enviando avião da Força Aérea americana para levar Bolsonaro a seu exílio.
E mais uma vez Bolsonaro fugirá para os EUA, como fez no final de 22.
Com toda essa confusão internacional, pelo fato de Trump ter penalizado o estado brasileiro com a absurda taxação de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA e o suposto acolhimento de Bolsonaro em seu pais, aqui no Brasil ha consequenciais politicas.
A taxação, ao invés de provocar uma reação contra as autoridades brasileiras, como os golpistas esperavam, acabou por unir os brasileiros na defesa da soberania nacional.
Com isso, ganhou Lula, que conseguiu se recuperar da queda de popularidade que enfrentava.
Por outro lado, o esperado asilo de Bolsonaro nos EUA também agradará a classe politica de oposição à Lula.
Com a saída de cena de Bolsonaro do tabuleiro politico nacional ficará mais fácil para os candidatos de direita se movimentarem livremente para suas candidaturas a presidente em 26.
As amarras, que Bolsonaro vem mantendo, impedindo que as candidaturas de direita possam crescer, serão, finalmente, rompidas.






sexta-feira, 11 de julho de 2025

A traição da familia Bolsonaro ao povo brasileiro




Após a derrota eleitoral de Bolsonaro, nos dias seguintes, ate a efetiva posse de Lula, fiquei numa angustiante expectativa, diante de tantas especulações, que recebia pela internet, de que haveria um golpe militar, a qualquer momento.
Essa mesma angustia senti no dia 8 de janeiro, quando vi pela televisão, que uma imensa manifestação ocorria em Brasilia, fazendo-me crer que o tal golpe de estado, estava, finalmente, acontecendo, diante da inerte reação das forças de segurança que, num primeiro momento, não combateu as invasões e depredações dos prédios das instituições brasileiras.
Felizmente, tudo não passou de uma tentativa frustada e a democracia foi preservada.
Agora, com a sanção de Trump, impondo exorbitantes taxas de exportação que, se mantida, prejudicará todos os brasileiros, sejam empresários, que poderão ter reduzidas suas exportações; seja empregados, que pela queda na produção, poderão perder seus empregos; seja o cidadão comum que sofrera as agruras do aumento da inflação, fiquei, novamente, apreensivo.
Num primeiro momento acreditei que tal medida de Trump era uma resposta às falas de Lula nos BRICS, que demonstravam, aos olhos de Trump, uma ameaça aos EUA.
Evidentemente, Trump aproveitou a ocasião, para dar essa resposta à Lula, e, indiretamente, a todos integrantes dos BRICS, mas travestida em apoio a Bolsonaro, como se depreende do texto emitido por Trump.
A ponto dos filhos de Bolsonaro exaltarem as medidas de Trump.
Primeiro Eduardo, que deu a entender que tinha obtido sucesso, junto ao governo de Trump, com suas ações lobistas naquele país.
Depois, Flavio,mais audacioso, manifestou-se como um sequestrador, estabelecendo o valor do resgate, com sua afirmação de que Trump irá aumentar ainda mais as taxas, se o Congresso não aprovar uma anistia irrestrita para beneficiar os que tentaram dar um golpe de Estado.
Trump tem suas razões para apoiar Bolsonaro.
Afinal foi o mentor de Bolsonaro na tentativa de golpe contra o Congresso americano, na qual incentivou a invasão do Capitólio, para impedir a confirmação da eleição de Biden.
Infelizmente, a legislação e a Justiça americana não foram capaz de dar uma reposta à ação golpista de Trump, como acontece no Brasil com Bolsonaro.
Com isso, foi possível que Trump voltasse ao poder, desta vez mais arrogante, dono de si, a ponto de sentir um Imperador tendo o mundo a seus pés. 
Neste momento de tensão, acabou por haver uma união do povo brasileiro em torno da defesa da autonomia das instituições brasileiras e contra a tentativa de Trump tornar o Brasil uma colonia americana e ficar sujeito às suas vontades.
Com toda essa ação urdida por Trump, junto com a família Bolsonaro, quem acabara levando os louros será Lula.
O Brasil não ira se submeter a Trump.
Lula, que estava em declive politico, recebeu de presente de seu inimigo politico uma força positiva, que não aguardava ter. 
A bandeira nacionalista, a camisa verde amarela, que Bolsonaro portava, foi entregue por ele à Lula.
Neste momento quem defende o povo brasileiro é Lula, enquanto a família Bolsonaro virou o carrasco.
Certamente, não haverá nenhuma anistia capaz de livrar Bolsonaro da cadeia, que o aguarda, e as negociações a nível diplomático acabarão por reduzir a taxação imposta por Trump, como ele já fez em outras ocasiões.
Quem acabara mal nessa historia será a família Bolsonaro, que poderá se reunir, todos juntos, numa prisão.
Além da rejeição natural que o povo brasileiro terá por eles, por terem agido como traidores da pátria.





  

quinta-feira, 10 de julho de 2025

A irresponsabilidade dos governantes nos prejudica!

Paladino Chocolates | Se você ama chocolate, precisa experimentar nossas  trufas! 😍 São 7 sabores para agradar a todos os paladares. Deixe aqui nos  comentários... | Instagram

Quando, ha 17 anos atrás, acolhi a decisão do Dr. Paulo Renato de me submeter a uma cirurgia, combinei como minha esposa que, enquanto estivesse internado, diariamente, ela deveria manter uma caixa com chocolates para serem oferecidos à enfermagem.
Embora a maioria dos enfermeiros trate bem os pacientes, dar um chocolate simboliza afeto, cuidado e desejo de proporcionar alegria e com isso espera-se ter a mesma reciprocidade.
Quando você está internado num hospital, sua vida está nas mãos dos enfermeiros.
Assim consegui sobreviver bem os 45 dias de UTI.
Mas, essa não está sendo a política adotada por Lula em seu relacionamento com o psicopata Trump.
Não que precisemos adula-lo como um cachorro faz com seu dono.
Mas, temos que ter muito tato ao lidar com uma pessoa destemperada, arrogante, prepotente, e com muitas outras desqualificações, que o desabonam.
Lula pensa que é o Davi na luta contra o Golias.
Mas, nessa luta quem sempre vai ganhar sera o Golias!
Não tem como contestar, Trump é o presidente da maior potencia econômica e militar do mundo!
A decisão de Trump de taxar em 50% todos os produtos brasileiros exportados para os EUA, se mantida, quebrará a economia brasileira.
A verdade é que a ação de Trump não foi propriamente uma ação, mas uma reação.
Na ultima reunião dos BRICS Lula, numa demonstração de desafio à Trump, voltou a defender a desdolarização do comercio global.
Trump reagiu imediatamente impondo a taxação de 50%.
O fato é que tanto Lula como Trump têm agido com muita irresponsabilidade.
Como o povo brasileiro não tem como atuar diretamente contra Trump, temos que fazer nosso dever de casa.
Ou tiramos Lula da presidência já, para tentarmos acalmar Trump e conseguirmos que essa absurda decisão seja anulada.
Ou exigir que Lula abaixe a crista, peça perdão aos brasileiros por expor o Brasil a uma situação perigosa e peça perdão a Trump por ter agido de maneira que pareceu agressiva a ele e esperar que isso seja suficiente para que Trump reveja sua posição.
Tudo isso poderia ter sido evitado se Lula não tivesse, anteriormente, abandonado seu slogan de campanha eleitoral que dizia "União e Reconstrução".
Em crise governamental, por incompetência dele e de seus ministros, Lula voltou a velha politica do "Nós contra Eles", que prega a desunião e só agrada a militância petista e não o povo brasileiro.
Lula acredita que agindo com agressividade vai conseguir reverter sua posição desfavorável politicamente.
Não vai.
Como disse no inicio, sem chocolate não se consegue ter um dia a dia tranquilo.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Assistindo uma nova queda da democracia

 



Ao longo da minha vida assisti duas grandes rupturas institucionais.
A primeira, com 12 anos, quando, em 1964, os militares assumiram abruptamente o poder no Brasil.
A elite da sociedade brasileira, apavorada com o fantasma do comunismo, considerou normal medidas de restrição de direitos e aceitou, passivamente, a ditadura com poderes excepcionais, que utilizava-se de prisões arbitrarias, torturas e mortes.
Entretanto, essa ditadura não era personalista.
Havia um simulacro de democracia, na medida que os ditadores se revezavam em mandatos presidenciais "eleitos" pelo Congresso, que estava sob seu domínio.
Foi a nossa sorte, pois aos poucos ela foi perdendo força ate que em 1985 fizeram a devolução dos poderes aos civis.
Sessenta anos depois, assisto nos EUA, que para mim e para o mundo, era a expressão máxima da democracia, passar por algo semelhante, após a eleição de Trump.
Mas, a ruptura nos EUA esta com vestimenta nova.
Não aconteceu abruptamente, mas acontece homeopaticamente.
Primeiro, Trump assumiu um discurso deslegitimando as eleições.
Apesar de ter ganho com vantagem a eleição!
Depois, nomeou aliados em postos estratégicos do governo e da alta cúpula do Judiciário e conta com o apoio do Congresso, de maioria republicana.
Com a narrativa de combate ao desperdício do dinheiro publico, demitiu funcionários públicos essenciais para o funcionamento da democracia e esvaziou diversas entidades de apoio social.
Trump também precisava de um inimigo, para ele demonstrar seu patriotismo, dentro do lema "Tornar a América Grande Novamente".
Estabeleceu os imigrantes como o inimigo dos EUA.
Coisa que já havia feito em seu mandato anterior, mas desta vez com um combate com mais enfase.
Mas, não ficou só no âmbito interno.
Também identificou o mundo como inimigo dos EUA!
Impôs, abusivamente, altas taxações de produtos importados de países com quem os EUA mantem ha décadas relações comerciais, provocando instabilidade no mercado de livre comercio. 
A justificativa é que o mundo se locupletava com a facilidade em exportar aos EUA, esquecendo-se que, graças a essa liberdade, o povo americano tirava proveito ao ter acesso do bom e do melhor produzido no mundo, a um preço relativamente baixo. 
E que impondo taxas altas de importação, quem perderá será o povo americano, que poderá ter reduzida a diversidade de produtos e ter seus preços elevados.  
Trump caminha a passos largos para a autocracia, não de esquerda, como aconteceu em diversos países latino americanos, mas de uma direita autoritária, que mesmo empunhando bandeiras liberais de mercado, consegue enganar as pessoas, como se faz com um sapo na água quente, que não se da conta do perigo e morre com a fervura lenta.
Age como se fosse um Imperador Romano, que dominava o mundo Ocidental.
Ao invés de ser um Julio Cezar, parece mais um Nero querendo incendiar o mundo.
A sorte dos americanos é que Trump esta com idade avançada, mas deixara herdeiros que podem sucede-lo e piorar a situação.
Mas, como sempre, tudo é eterno enquanto dura.