Aconteceu no ultimo domingo.
Estava no carro de meu amigo.
Seguíamos com destino ao Hospital Santa Catarina, onde faríamos uma visita a outro amigo comum, que se encontra internado.
Subíamos a Rua Abílio Soares.
Paramos, no semáforo vermelho, na confluência com a Av. Bernardino de Campos.
Uma senhora magra, com aparência mal tratada, poucos dentes na boca, se aproximou do vidro do motorista.
Pediu esmola com a mão estendida.
Olhamos um para o outro como a perguntar:
- Você tem algum trocado?
Nem um de nós tinha.
Ficamos calados, aguardando a mudança do semáforo para seguirmos.
A mulher ficou enfurecida.
Começou a gesticular e a gritar:
- Vocês são ricos desgraçados. Não gostam de pobre.
E outros impropérios desclassificados.
Ela ameaçou pegar alguma coisa no chão e fazia gestos agressivos.
Ficamos assustados e temerosos de que ela jogasse uma pedra no vidro do carro.
Felizmente abriu o sinal e fomos embora, rapidamente.
A conclusão que chegamos é que:
Perdemos a decisão de darmos esmolas.
Somos obrigados a faze-lo, sob pena de levarmos uma descompostura e sofrermos atos agressivos.
Hoje foi comigo, mas tenho noticias de outras pessoas que sofreram a mesma resposta de guardadores de carros, de pedintes que vão a porta de sua casa.
Mas, no fundo, trata-se da eclosão de uma revolta social pontual, aqui e ali, mas que sinaliza tomar dimensões maiores, ate então inimaginável.
Consequência das manifestações de Lulla e de integrantes do PT, que fomentam uma guerra de classes sociais, que incentivam invasões de terras e propriedades.
Isso é um estopim perigoso.
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