terça-feira, 25 de julho de 2017

PDV – Programa de Demissão Voluntaria



Risível esta iniciativa de Temer de promover um Programa de Demissão Voluntaria.
Em plena recessão econômica, com milhões de desempregados, sem perspectiva de recolação profissional, quem com estabilidade no emprego, com salário acima da media praticada no mercado privado vai se habilitar?
Isso pra não falar de outros tantos que continuam ansiosos se preparando para participar de concursos públicos, para buscarem o refugio do serviço publico.
Não que seja contra a iniciativa de enxugar a paquidérmica maquina publica.
Tem que ser feito, sim.
Mas, com iniciativas resultantes de um planejamento reestruturante da maquina publica.
E esse planejamento não houve.
A demissão é aleatória.
É um equivoco.
Provavelmente profissionais mais qualificados e mal remunerados se habilitem a ingressar no Programa, pois se sentem desmotivados.
Ou seja, será destruída a parte boa e mantida a parte podre.
Se houvesse um planejamento seriam identificados setores improdutivos que deveriam ser extintos há tempos.
Mas, não.
Esses serão mantidos.
Seus funcionários estão la com o único objetivo de se aposentar.
Nunca ingressariam num suicídio empregatício.
Talvez, melhor que implementar um PDV seria fazer um levantamento real de empresas, que apesar de ter como objeto contratual serviços, não passam maquiagem de empresas cujo serviço real é terceirizar a maquina publica.
Ate porque nessa maquina escondida há cabides de empregos de indicações políticas.
Mas, novamente, falta planejamento.
E as estatais que não servem para nada?
Quando serão encerradas?
Falamos do executivo.
E o Legislativo?
E o Judiciário?
O presidente Temer não tem autonomia constitucional para mexer nesse funcionalismo, é verdade.
Esses poderes, pelo jeito, não estão nem ai com a necessidade do estado brasileiro se adaptar a nova realidade econômica.
Ao contrario, aumentam seus salários e benefícios sem nenhum pudor!
Aliás, diga-se de passagem, esses poderes republicanos conseguem reunir os mais altos salários.
Alem, é obvio, de abrigar inúmeros cabides de empregos também bem remunerados.
Mas, ninguém se importa.
Imagine os privilegiados que estão no poder.
Quanto à reforma que deveria reestruturar todo o estado brasileiro....
Bem esse assunto não se discute.
Nós, eleitores, que estamos suportando essa crise, não nos interessamos por isso.
Ficamos salivando por mordiscar as poucas migalhas que caem no chão.
E nos damos por satisfeitos.
Ou como hienas alienadas comemos dejetos, rindo.
E apoiando demagogos populistas que iludem a todos com saídas mirabolantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.