quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

A Crise que poderia ter sido evitada



Mais uma vez um presidente à beira de ser levado a votação no Congresso uma matéria importante, como é o projeto de reforma da Previdência, ve-se metido em uma crise que poderia ter sido evitada. 
La atras, Temer cometeu ato falho ao recepcionar, na surdina da noite, Joesly para tratar de assuntos que não diziam respeito aos rumos da nação.
Não havia o porque de uma reunião dessa.
O resultado foi que alem de receber processos criminais, Temer desgastou-se politicamente a ponto de não avançar na reforma da previdência. 
Agora Bolsonaro envolveu-se numa crise desnecessária com o ex-ministro Bebianno, aliado na campanha à presidente, com a interveniência de seu filho Carlos.
Carlos teria identificado uma traição de Bebianno através de vazamentos de informações de governo.
Anteriormente seu filho Eduardo num rompante inapropriado afirmou que com um cabo e um soldado fecharia o Supremo.
Nem original foi, pois Jânio Quadros, em rompantes próprios dele, disse o mesmo no passado.
Some-se a isso o caso Flavio que teve seu assessor Queiroz envolvido em suposto desvio de recursos publico através de cobrança de parte do salario de funcionários nomeados pelo então deputado estadual Flavio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Que ate hoje esta em investigação e sem uma conclusão que sepulte o caso.
O fato é que os filhos do presidente causam problemas ao governo.
Que tem pela frente decisões importantes e que precisam de apoio irrestrito de aliados que tem e que ainda precisa conquista-los.
Não é hora para brigas.  
Os filhos deveriam conter-se para o bem do Brasil.
Ou serem contidos pelo presidente Bolsonaro, como líder da família que é.
Mas, ao invés disso, o próprio Bolsonaro resolveu bater boca em mídia social com Bebianno.
O áudio vazado pela revista Veja apresenta uma discussão tola e não condizente com o cargo de presidente.
Parece discussão de moleques.
Bolsonaro deveria ter  agido mais com a razão do que com a emoção.
Nunca deveria ter respondido as provocações de Bebianno, por mídia social, como o fez.
Entendo que se utilize as mídias sociais como meio de comunicação, por serem mais ágeis.
Entretanto na politica a agilidade não combina com pressa.
As negociações politicas dependem de tempo para conversa e tempo para maturação.
Por mais que razões que o tivesse, no maximo, deveria te-lo chamado para uma conversa tete a tete.
E não a sós.
Deveria ter junto a ele outros assessores experientes para buscar um consenso e encerrar uma crise que nunca deveria ter começado.
Na politica tem-se que engolir sapos para conquistar um bem maior.
No caso a reestruturação da alquebrada estrutura econômica brasileira.
Aguardo que Bolsonaro tome o pulso e mostre a que veio.


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