segunda-feira, 25 de março de 2019

Quanto melhor, melhor!



Uma expressiva parte da população que votou em Bolsonaro o fez não apenas para que o PT fosse alijado do poder.
Nutriam a expectativa de que a tão sonhada reforma da Previdência, que é uma das causas do desequilíbrio orçamentário, tramitasse com ligeireza. 
E pudesse soltar as amarras que impedem o desenvolvimento econômico do Brasil.
Que pudesse trazer os empregos de volta.
Mas não se trata de uma tarefa fácil.
Há uma oposição contraria à reforma da Previdência que esta articulada e prepara material para jogar na mídia para convencer os ainda indecisos de que a reforma não é necessária e só prejudicara os mais pobres.
O fato é que esses oportunistas fazem esse trabalho de convencimento há anos.
E tem obtido sucesso.
Na medida em que a reforma tem também como objetivo cortar privilégios de políticos e dos marajás do serviço públicos, estes com seu poder de impedir a reforma estão em ação para impedir a perda de seus privilégios.
Para terem representatividade engrossam suas fileiras arrebatando aqueles mais humildes com mentiras convincentes de que estes serão prejudicados com a reforma.
Não tem escrúpulos para continuar enganando o mais humilde trabalhador.
Querendo ou não a população esta dividida.
A tal ponto que ha uma expressiva oposição contra a reforma.
Entretanto, essa massa contraria parece desconhecer o que acontece no resto do mundo.
Não sabem que o brasileiro vive quase o mesmo que o alemão.
Mas se aposenta pelo menos 10 anos antes!!!!
Também não tomaram conhecimento de que os portugueses, assim como gregos, vivem hoje com aposentadorias e pensões reduzidas em relação ao que recebiam originalmente.
Por conta da falta de visão de seus governantes no passado que não promoveram as reformas necessárias.
Iremos para o mesmo buraco?
Se o governo continuar com essa conversa de que o Congresso que se vire com a proposta apresentada pelo governo Bolsonaro, pois ele já cumpriu a sua parte, a meu ver, essa reforma poderá sair menos qualificada que o necessário e não atingira os resultados esperados.
Bolsonaro está equivocado.
Todos tem que lutar pela aprovação.
De uma vez por todas, que se entenda que negociar não significa corromper.
Por obvio todos somos contra o ”dando que se recebe”.
Votamos em Bolsonaro também para acabar com essa política de compra de votos, que se mostrou nefasta.
Quando, por exemplo, vou negociar a compra ou venda de qualquer coisa a negociação envolve argumentos que favoreçam a concretização do negocio.
Então negociar com o Congresso significa apresentar bons argumentos para aqueles congressistas que ainda não se convenceram da necessidade da Reforma a mudar de opinião, de modo a aprovar a reforma.
Mas, não basta isso.
É preciso que se sintam confortáveis junto a seus eleitores.
Para isso o governo precisa também dialogar com o povo para que apoie a reforma.
Fazendo o trabalho de convencimento da necessidade, mostrando a verdade, em contraposição à mentira espalhada pela oposição junto as mídias.
E não brigar com o presidente da Câmara.
Aliás essa atitude é coisa de quem não conhece a historia do Brasil.
Tivemos dois impeachments, o de Collor e Dilma, não apenas porque houve manifestação popular.
Mas, exatamente porque ambos se indispuseram com o Congresso.
Palco onde essa ação se desenvolve.
Não é questão de medo.
Mas, questão de bom entendimento.
Por outro lado, esse bate boca dentro do governo continua e não me parece bom.
Há o guru Olavo de Carvalho, que embora seja é um "outsider" do poder, tem muita força dentro do governo. 
E tem provocado saias justas desnecessárias.
A ponto do General Cruz, ministro de estado, ter que rebater as ofensas feitas às Forças Armadas pelo tal Olavo de Carvalho.
Isso me preocupa muito, pois se o governo Bolsonaro for mal, não é mal só pra ele.
É para mim também!!!!!

2 comentários:

  1. tem razão
    eu tinha a impressão que os políticos renovados iriam impulsionar as reformas.....mas me enganei o cooperativismo está predominando......e isto é LEVAR O PAÍS PARA A BANCAROTA SEM SOMBRAS DE DÚVIDAS

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