sábado, 6 de julho de 2019

Nossa encruzilhada




Queremos mudar o Brasil?
Não precisamos pensarmos exatamente igual.
Ha espaço para as diferenças.
Precisamos aceitar as diferenças.
Mas, estabelecendo uma sinergia com foco no bem do Brasil.
Ha valores básicos, independentemente das nossas opções, que precisam ser respeitados.
Entre eles, é preciso respeitar as Leis.
Estas, por sua vez, deveriam ser minimas.
Deveriam conter o essencial para uma boa convivência.
Como, por exemplo, o estabelecido nos 10 mandamentos.
Não adianta haver milhares de Leis...
Que não pegam!
Muitas nem sabemos de sua existência!
Precisamos repensar um enxugamento de Leis.
E não ficar criando nuances e mais nuances para qualificação de crimes.
Crime é crime.
Entendo que o máximo possível é caracterizar se foi culposo ou doloso.
Por outro lado, é preciso respeitar a dignidade humana.
Mesmo aqueles que optam em nada fazer na vida, que tenham alimentação, moradia e vestimenta minima.
O que dizer então daqueles que se esforçam diariamente e recebem salários que os tornam tão pobres quanto aqueles que não trabalham?
Não gosto de vitimizações.
Não falo em jogar migalhas populistas.
Acho que o salario minimo tem que ser o suficiente para que cada um possa ter uma vida digna e prazerosa.
É um absurdo haver tanta concentração de riqueza em mãos de poucos.
De que ainda ter tanta riqueza, sem que se tenha tempo e necessidade de gastar tudo que se conseguiu ganhar.
Pior é que apos a morte não se pode levar nada consigo!
Precisamos em vida preservarmos nosso patrimônio, nossas riquezas, sim.
Mas, termos a humildade de distribuir um pouco do excesso que recebemos.
De maneira voluntaria.
Essa atitude tornara a vida do próximo melhor.
Consequentemente a nossa vida também ficara melhor.
É insuportável ficar cego à desgraça alheia que nos rodeia e incomoda.
Vivemos em sociedade.
Por falar nisso, como vivemos em sociedade, precisamos respeitar as instituições, que são os guardiões da convivência pacifica.
Assim como os que dela fazem parte também devem respeitar o que prevê seu cargo ou função.
É preciso respeitar as responsabilidades que assumimos.
Quem se colocou a disposição da politica ou do serviço publico deve enxergar como um oportunidade para criar condições de termos uma nação prospera, pacifica, digna.
E não apenas melhorar sua própria vida e de seus amigos.
É preciso controlar seu ego para que o poder não o inebrie a ponto de lutar apenas pela manutenção do poder pelo poder.
Não podemos continuar com a divisão do nós contra eles.
Entendo que trata-se de um fenômeno mundial.
Resultado da intolerância à liberdade de pensamento.
A historia nos mostra que o radicalismo nos conduz ao totalitarismo.
Para alguns é empolgante quando se entra.
Mas, a destruição à vida que causa durante sua permanência não é apenas lastimável.
É um atraso em nossa jornada da evolução humana.
Quando se consegue sair, nos prometemos que nunca mais queremos aquilo.
Entretanto, sempre os sucessores se esquecem das promessas de seus antepassados.



6 comentários:

  1. Esse é o principal problema meu amigo.Leis Decretos Emendas portarias e etc... em excesso. Não resolve!

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  2. o nosso mundo e cheio de muitos mundos diferenças e indiferenças
    j

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  3. Meu caro Geraldo, tenho minha mente ciente e o coração tranquilo por fazer parte da nossa geração e, como você, dando o máximo em 45 anos de trabalho. Isso até agora, pois ainda há caminho adiante. Uns mais fizeram, outros menos. Tenho a percepção que não fiz mais por ter limitações. Estou na média humana, a dos comuns esforçados, talvez um tiquinho acima por causa das dificuldades de infância, que me fizeram cascudo. O gosto por ciência, tecnologia e trabalho me ajudaram a sair da classe C-,a de meus pais biológicos, para a classe media alta, A-. Criar e entregar três filhotes bem educados, graduados e com saúde, à sociedade é um trabalho árduo.
    A contribuição da nossa geração foi muito importante. No meu oficio, por exemplo, quando começamos só havia telefone (declarado como bem no IRPF), Telex, Radiodifusão de Áudio e TV a cores analógica, o transistor, os primeiros Chips e o famigerado CPD.
    Em menos de 50 anos, basta ver e usar o que deixamos de legado. Há uma nova Revolução Industrial com impactos econômicos e sociais imprevisíveis.
    O que os jovens vão fazer com tudo isso não é mais parte de nossa vida. Nada mais podemos fazer.
    O avanço, certo ou errado, mostra a realidade em que avançamos muito tecnologicamente, mas nada psicologicamente.
    Vejo só nos resta um trabalho nos anos, ou décadas, que percorreremos antes de morrer: não sofrer com as escolhas dos nossos filhos e netos. Investir cada dia em nosso bem estar, com dever cumprido e consciência em evolução. Em suma, investir na sanidade.
    Eu penso assim.

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