terça-feira, 29 de outubro de 2019

A lição de Macri

                                                  credito da imagem: O Globo

A vitoria de Cristina Kirchner na Argentina provou mais uma vez que a politica esta associada a economia.
Macri foi eleito com o discurso de acabar com a corrupção do governo de Cristina, de acabar com o controle maléfico do estado na economia, de melhorar as condições sociais do povo.
Para o povo, pouco importa as razões estruturais da politica e da Justiça que impediram Macri de realizar suas propostas.  
O fato concreto é que a pobreza aumentou, o dólar disparou e a economia argentina espanta investidores.
Aqui no Brasil temos Bolsonaro navegando pelas mesmas águas.
Ainda que Bolsonaro tenha sido mais "ousado" do que Macri no trato politico, com suas irreverencias, bravatas são apenas para alegrar seus seguidores.
Para o povo ser feliz, o que importa é o resultado.
O povo mantem no poder quem ou o grupo que permite que o povo viva bem e com uma boa renda.
Fazer marketing politico, a equipe do PT soube faze-lo muito bem, conduzindo Dilma para a presidência por 2 vezes.
Isso foi possível porque a economia parecia para o povo que estava saudável.
A queda de Dilma, só ecoou e ganhou força em razão da péssima gestão dela na área econômica, percebida pela opinião publica, que fez com que o povo desse um voto de desconfiança nela.
Não houve marketing que segurasse a onda que a derrubou.
Bolsonaro, no começo do governo, alardeou que se a  reforma da previdência fosse aprovada, o Brasil nadaria de braçada, com investimento sobrando e com o desemprego desaparecendo.
Foi aprovada.
Mas,a economia continua patinando, com um crescimento pífio para este ano.
Agora surgem novas necessidades para que a economia possa deslanchar.
A reforma tributaria e a reforma administrativa do estado.
Que, a meu ver, são tão importantes e necessárias como foi a reforma da previdência. 
Mas, para que aconteçam, levara mais tempo.
Sera que esse tempo sera suficiente para impedir o desgaste natural do governo?
O povo, como ja disse, pouco se importa em entender que razões estruturais da politica e da Justiça possam impedir Bolsonaro de realizar suas novas propostas de reforma que poderão levar ao desenvolvimento do pais.
O povo quer ver o resultado final agora.
Se ate o fim do ano que vem, sendo otimista, não houver redução drástica no desemprego, 2022 é PT na cabeça, infelizmente.
Podemos vir a ser a Argentina amanhã. 

2 comentários:

  1. claro que é possível
    as forças contrárias são muitas
    az raízes da corrupção são profundas e vai ser assim até o fim do seu mandato
    mais reformas devem acontecer logo pois o ano que vem tem eleições e aí tudo para

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    Respostas
    1. como ja disse, para o povo, o que realmente conta é se tem um emprego, uma boa renda. O resto, é futebol e cerveja.

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