terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Privatização no governo Bolsonaro

 



Em 2019, o governo federal tinha 209 estatais.
Destas, 46 são estatais diretas;
As 163 estatais restantes são subsidiárias das estatais diretas.
Das 46 estatais diretas, 18 delas dependem exclusivamente do governo federal para pagar suas contas e funcionar.
Em 2019 essas 18 tinham 78.867 empregados diretos e o governo gastou com elas R$17,3 bilhões!
Sob a visão de lucro e perdas não deram lucro nenhum!
As 28 estatais diretas restantes tem autonomia própria.
Dessas estatais a Petrobras e Eletrobras em 2015, sob a gestão de Dilma, tiveram prejuízos, em decorrência de superfaturamentos de obras e gestão de preços dos produtos controlada pelo governo.
A partir de 2016, no governo Temer, com a política de preços sem controle do governo as estatais passaram a ter lucro crescente ate 2019.
Em 2020, em função da pandemia, as estatais tiveram o lucro reduzido em 45% a menos em relação a 2019.
Essa questão das estatais vai alem do lucro.
Há muitas empresas que não tem razão de ser uma estatal.
A iniciativa privada pode realizar os serviços com qualidade e preço.
Mas, ha outras, que por questão de estrategia do estado precisam ser estatais.
A NASA, por exemplo, é uma estatal do governo dos USA.
E foi importante se-lo para o desenvolvimento da industria aeroespacial em seus primeiros anos.
Somente nos últimos anos surgiram competidores que também querem explorar o espaço e o mercado esta aberto para eles. 
Não adianta privatizar se as empresas continuarem como monopólios ou cartéis.
É preciso que aja livre concorrência, pois caso contrário deixa de ser um monopólio do estado e passa a ser um monopólio privado, que também é péssimo para os consumidores.
O governo que mais privatizou nos últimos tempos foi o de FHC.
Apesar de ter vendido apenas uma estatal de controle direto da União, a CEITEC, em três anos de mandato, o governo Jair Bolsonaro diz que pretende acelerar as privatizações em 2022.
É verdade que foram privatizadas 14 empresas subsidiarias de um total de 163, listadas a seguir:
Da Petrobras;BR Distribuidora; Stratura Asfaltos; Liquigás; Logigás; e-Petro; Conecta; DGM e PUDSA
Do Banco do Brasil:BB Turismo
Da Eletrobras: Eletrosul e ETN
Do BNDES: BNDES PLC
Do Correios: Correios par
A meta de Bolsonaro é vender mais 11 estatais federais diretas, incluindo os Correios e a Eletrobras, e fechar duas até o último ano do mandato do presidente.
Se os planos derem certo, terá conseguido reduzir em 28% o número de estatais federais, passando de 46 para 33 companhias.
A conferir.

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