segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Vassalos de uma nova era


Se observarmos o índice de pobreza no mundo encontraremos muitos países nos quais haveria condições dela ser reduzida, mas não é isso que acontece.
Assisti a um programa que retratava a situação de Porto Rico de poucos anos atrás.
Apesar de ser “colônia” dos USA a situação da população daquele país não apresentava prosperidade.
Ao contrario, o pais encontrava-se em declínio econômico e absurdamente endividado pelos chamados “fundos abutres”.
As indústrias, que por lá foram instaladas no passado e propiciaram muitos empregos, depois que foi encerrado o subsidio que os USA concediam para funcionamento, praticamente todas fecharam, causando um fenomenal desemprego.
Apesar de haver extensa área com condições de serem aproveitadas pela agricultura e pecuária, não há produção suficiente para sustenta-los.
Alegando preços mais baratos, 90% do consumo para alimentação é importado!
O que acontece que a população não reage?
Faltam empreendedores?
É possível.
Talvez a maioria da população prefira ser empregado e ter alguém que invista para que tenham empregos.
Como não há empreendedores locais dispostos a isso, só resta a população lamentar a pobreza que se encontram, sem reagir com ações positivas.
Falta ação do governo americano?
É possível também.
Mas, protecionismo não funciona.
A experiência feita com as indústrias demonstrou isso.
Por outro lado, quando houve a tentativa de um grupo empresarial de construir um complexo de resort numa determinada praia de surfista, foi rechaçada por ativista, que não tem tempo para empreender, mas para se instalar na praia para protestar tem todo o tempo do mundo.
Ainda que possa ter havido contestação por eventuais danos ambientais, estes poderiam ser negociados e possivelmente haver adaptações para mitigar o dano.
Mas, é preciso lideranças locais habilitadas para negociar, sem polarização ideológica.
Que ao que parece, não havia.
Com isso, muitos empregos que poderiam ser gerados, foram perdidos.
Como essa situação se assemelha em diversos países me leva a concluir que isso seja uma das explicações do porque muitos desejarem mais estado na economia.
Assim, terão seus empregos públicos garantidos.
Sem preocupação com o risco de negocio estar indo bem ou não.
E terão sua renda assegurada ate o fim da vida, ainda que seja baixa.
O fato é que não perdemos a condição de ser vassalos da política populista.

Um comentário:

  1. Esse espírito de submissão colonialista/paternalista ainda é predominante nos países sulamericanos de origem ibérica. Talvez a única exceção seja o Chile. Porém, recentemente o país pode ter cometido um grande erro ao eleger um Presidente cuja única experiência política e administrativa foi o Grêmio Edtudantil. Vai saber ... vai que dá certo, diante de tudo isso que está aí na politicagem mundial.

    ResponderExcluir

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.