sábado, 5 de março de 2022

O direito da propriedade

 




Quando um governante elabora um projeto, que para sua realização há a necessidade de desapropriação de sua propriedade, é correto que se efetive a desapropriação, mesmo que determinado imóvel seja de sua estima?
Pois é, sua propriedade será desapropriada sem choro nem vela.
Por que, então, não é possível que se faça o mesmo em terras indígenas que contenham minerais cuja extração beneficie a nação?
É preciso acabar com esse protecionismo exacerbado à propriedade indígena.
O argumento de que é para não destruir sua cultura ou subsistência não encontra eco quando se trata de pessoas não indígenas.
Na desapropriação o desapropriado é indenizado para poder adquirir outra propriedade e  poder manter seu patrimônio em outro local.
No caso do índio, este pode ser removido para outra área, preservando sua vida selvagem.
Se houver um planejamento adequado não se descaracterizara seu jeito de ser. 
Ate porque maioria deles já vive integrada a nossa sociedade, ainda que mantendo seus costumes tradicionais.
Quantos indígenas são verdadeiramente selvagens e não tem rolex, celular, veículos e não voaram em aviões? 
A integração foi inevitável.
Isso faz parte do processo evolutivo.
Afinal, somos todos brasileiros, ou não?






 

2 comentários:

  1. É uma perspectiva controversa. Ela pode ser vista de vários ângulos. Passados mais de 500 anos, há inúmeros e diferentes interessados:
    1. Os cidadãos da sociedade organizada que colonizou de novo uma região já ocupada, com interesses econômicos de todos os tipos, legais ou não.
    2. Os aborígenes sobreviventes que aqui estavam há milênios e foram dominados. Eles se dividem entre os que aceitam e os que não aceitam a dominação (até hoje).
    3. Os antropólogos, historiadores e cientistas humanos, mais os defensores de causas sociais e humanitárias.
    4. Os políticos que defendem benefícios na continuidade do extrativismo.
    5. Os políticos que não veem benefícios em eliminar as áreas indígenas.
    6. Os religiosos, desde sempre, cujos interesses são cada vez mais difusos.
    7. Outros.
    Assim,como eu acho que o predador maior da espécie humana é o próprio humano, não vejo perspectiva de uma ordem nesse assunto.
    Um desfecho (pretensa solução) será mera obra do acaso.

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  2. Em tempo, para completar, é preciso lembrar que em 520 anos o Brasil não deixou de operar uma economia extrativista e produtora de commodities e que se acha progressista. No fundo, nossa sociedade vive de ufanismo herdado sabe-se lá de quem.
    O Brasil, politicamente, ainda é uma farsa na pós modernidade.

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