domingo, 13 de novembro de 2022
O jogo democratico
O exercito de Brancaleone tupiniquim, que continua convocando as FFAAs para uma intervenção militar, mostra-se míope à realidade.
Não ha ambiente favorável a um golpe de estado.
As instituições teriam que ser fechadas para que o golpe se concretizasse.
E elas não acatarão.
Ao contrario, haverá ampla resistência delas e de parte significativa da população.
Usurpar o resultado das urnas, alem de ser anti democrático, trara instabilidade econômica terrível.
Dolar disparando de verdade, queda das ações na bolsa de valores e consequente suspensão de investimentos e aumento de desemprego.
Haverá um descontentamento geral.
Não concordar com a vitoria de Lula nas urnas é um direito de qualquer um.
Aliás a vitoria de Lula não foi por aclamação.
A margem de eleitores que o distanciou de Bolsonaro mostrou claramente que, embora eleito, Lula não teve amplo apoio popular.
Lula não terá uma lua de mel nos primeiros 100 dias de governo.
A mobilização dos contra a vitoria dele continuará atuante.
Isso sim faz parte do jogo democrático.
Quebrar as regras do jogo não.
Trata-se de subversão à ordem democrática.
Dentro dessa ordem, caso Lula, durante seu governo, tente levar o Brasil para uma guinada que não agrade parte da população, terá uma resposta democrática à altura.
É assim que deve ser o jogo democrático!
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O golpe que a direita quer hoje foi dado por Facchin pela esquerda antes das eleições. Esse era o momento. Hoje a direita amarga a pecha de antidemocrática. Lula não começa mau, apenas continua sendo o que sempre foi. A direita deveria guardar energias para os embates que virão. Defender hoje o indefensável capitão é perda de tempo. A esquerda está um metro adiante. Gritar a cada passo falso de Lula deverá ser a alternativa. Por exemplo, por que pegar carona em avião de milionário é mais anti ético do que aceitar convite para exercer o papel de chefe de estado que ainda não é?
ResponderExcluirWiliam, concordo com você.
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