Já durante a campanha de eleição de Bolsonaro surgiu uma
nova onda de tornar inimigo todo aquele que pensa diferente do que o novo
modelo de establishment protagonizado por ele.
Talvez como resposta ao modelo de establishment PTista, que suportávamos
ate nos entediar pela desgraça econômica praticada no governo Dilma.
Nos áureos tempos de Lula, ninguém era contra.
O fato é que esse posicionamento nos torna igual às reações
PTista do “nos contra eles”, construído durante a era Dilma.
Na verdade, tanto la como ca, esse posicionamento fede
autoritarismo.
Pelo fato da origem militar de Bolsonaro, associado a essa
onda, tenta-se impingi-lo como fascista.
E aos PTistas, de bolivarianos.
O fato concreto é que não devemos seguir por esse caminho
perigoso de intolerância.
Num primeiro momento de derrubada da era PTista, vejo como
natural.
Afinal é preciso usar da mesma intensidade de força para
derrotar a força contraria.
Mas, tem que ser passageiro.
Hoje, somos contra estes novos inimigos.
Os jornalistas, os atores que pensam diferentes.
Mas, eles não são nossos inimigos porque pensam diferentes.
Aliás, a evolução humana só existe quando há contestação.
Essa nova onda que incita o boicote contra “eles”, alem de
nos impor um retrocesso de ideias, é perigosa.
Amanhã, quando discordarmos de alguma coisa ou pensarmos um
pouco diferente do absolutismo pretendido, isso pode voltar-se contra nós também.
Podemos ser o novo inimigo do amanhã.
Isso já aconteceu em todo pais que adotou o absolutismo de
ideias.
Sou contra boicotes.
Sou a favor da liberdade de expressão.
Assiste aquilo de quem pensa diferente do que eu penso quem
quiser.
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