terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Vitoria da esquerda?

 



Sobre a eleição do Chile, que teve vitorioso Gabriel Boric, considerado de "esquerda", trouxe varias lamentações dos ditos “direitistas”.
Essa questão de rotular de esquerdista todo aquele que tem um discurso mais voltado às classes trabalhadoras, é uma antiga tática, para desprestigiar todo aquele que pensa em melhorar as condições de seu povo.
Hoje, para mim, virou ridículo.
O presidente Roosevelt, na década de 30 criou o New Deal, um programa que gerou inúmeros empregos, com obras publicas necessárias.
Esse programa trouxe desenvolvimento para os USA, que tinha acabado de sair da recessão provocada pela quebra da bolsa de valores.
Era para ser elogiado.
Foi, pela classe trabalhadora, que o reelegeu.
Mas, para os grandes empresários foi taxado de "esquerdista", de "socialista", de “comunista”, pois aumentou os impostos dos mais ricos e impôs avanços na sociedade americana, como a criação de sindicatos.
O objetivo, com a criação dos sindicatos, era encontrar um equilíbrio na relação de trabalho, que ate então, era uma relação escorchante a favor dos empresários.
Roosevelt também impôs regulamentação no comportamento das empresas.
Não para estatizar, como mal diziam os empresários.
Mas para evitar abusos, tão comuns na época, e que enriqueceram muitos, que agiam com deslealdade e falta de ética.
Em momento algum agiu fora das regras do capitalismo.
Só quis torna-lo menos selvagem.
Penso que Roosevelt estava certo.
Um pais só é bom para se viver quando seu povo vive bem e com dignidade.
Aqui no Brasil temos que impedir o capitalismo selvagem existente e não impor um comunismo, como muitos dizem dos políticos que, ainda que timidamente, tentam melhorar as condições do povo e são chamados de esquerdistas ou comunistas.
Alias que pais é comunista hoje?
A China, apesar de ser dominada pelo partido comunista, hoje é mais capitalista que muitos países ditos de “direita”.
O resto, como Coreia do Norte, Venezuela e Cuba são impérios de canalhas.
Alardeiam-se como defensores do povo, mas nunca buscaram melhorar as condições do seu povo, preocupando-se apenas em manter um alto padrão de vida da elite dominante.
Aqui no Brasil vivemos algo semelhante.
A “elite dominante", seja política ou judiciária, tem todos os privilégios.
Enquanto o povo passa necessidade.
E alguns ainda querem eleger “direitistas”.
Talvez façam parte dessa "elite" ou sonham algum dia pertencer a ela.

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