quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Meu inimigo sou eu!


É fato que um aumento salarial em todas as categorias do funcionalismo federal cairia como uma luva na campanha eleitoral para presidente.
Grande parte do funcionalismo acabaria votando em Bolsonaro em reconhecimento pelo aumento recebido.
Isso já aconteceu no passado e o resultado foi um sucesso.
Entretanto, não há espaço no orçamento para essa investida.
Precisaria que outras verbas, por exemplo, as destinadas ao fundo eleitoral e ao orçamento secreto tivessem o desprendimento dos congressistas que, abrindo mão dessas verbas, possibilitasse um aumento aos servidores.
Se Bolsonaro fosse um articulista gabaritado, faria, como o fez, o anuncio de aumento de parte do funcionalismo para deflagrar uma pressão dos demais servidores como aconteceu.
Com essa estratégia obrigaria os congressistas a repensar aquelas verbas e aceitar um aumento aos servidores, em nome da governabilidade.
Mas, o anuncio do aumento a seus preferidos não tinha essa grandeza.
O resultado é que foi gerada uma insatisfação generalizada sem um plano.
Evidentemente que o PT viu uma ótima oportunidade para deflagrar paralisações e greves, com o objetivo de desgastar e desestabilizar o governo, visando as eleições vindouras.
Ou seja, Bolsonaro conseguiu a proeza de ser seu próprio inimigo.

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