quinta-feira, 21 de abril de 2022

Operação desmonte

 



Durante os governos PTistas o BNDES financiou diversas obras superfaturadas no exterior com 3 objetivos:
1) Política externa amigável.
Os ex-presidentes Lula e Dilma tinham um projeto de estabelecer uma coalizão de dirigentes de países com os mesmos interesses políticos ideológicos do PT, para formar um bloco no qual um apoiava o outro em questões internacionais.
Para isso colaboravam com governos alinhados com esse projeto, financiando obras nesses países, para que esses dirigentes tivessem sucesso em suas gestões.
Entretanto, esse projeto tinha um erro básico.
Preteria obras de infraestrutura nacionais para executar em países estrangeiros.
Não porque Lula e Dilma não soubessem da necessidade de realizar obra internamente.
Sabiam, mas a questão é que obras realizadas no Brasil deveriam seguir os ritos licitatórios previstos em Lei, que não existiam nos países beneficiados.
Assim ficava mais fácil contratara a construtora amiga.
Por outro lado, também por aqui as obras superfaturadas poderiam ensejar investigações, como aconteceu na construção da refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, que ensejou a operação “Lava Jato”.
2) Incentivar construtoras amigas.
O financiamento previa que as obras deveriam ser executadas por empresas brasileiras, não somente para prestigiar a indústria nacional, mas porque as comissões pagas seriam certas, pois as empresas selecionadas tinham seus diretores em perfeita harmonia na corrupção praticada pelos integrantes do PT.
3) Formar caixa dois no PT.
Como as obras eram superfaturadas criou-se espaço para que o PT pudesse arrecadar recursos para uso de seus dirigentes e em campanhas políticas do PT.
Como o BNDES pode financiar essas obras?
Naquele momento a
 economia mundial vivenciava um alta taxa de crescimento, que permitiu que o Brasil exportasse commodities valorizadas e tivesse uma arrecadação de impostos nunca vista antes.
O governo do Brasil estava numa condição econômica financeira de abundancia de recursos públicos.
Parte dessa abundancia foi utilizada para serem feitos aportes do Tesouro Nacional ao BNDES, possibilitando que o BNDES tivesse recursos sobrando para financiar os países de interesse do PT.
Ressalte-se que os critérios aprovação dos financiamentos pelo BNDES foram abrandados para que ocorresse com a celeridade necessária para atender o maior numero de países amigos.
Seguindo a velha máxima de que para os amigos tudo, para os inimigos a Lei.
Entretanto o Tesouro Nacional não disponibilizou apenas “sobras de caixa”.
Teve que captar recursos através do endividamento publico.
Entre 2008 e 2014 foram injetados pelo Tesouro no BNDES R$400 bilhões!!!
Ou seja, o contribuinte brasileiro pagava e paga impostos altíssimos para haver “sobras de caixa” e também para pagar os juros cobrados pela divida publica.
O atual governo Bolsonaro, através do Ministério da Economia, decidiu que os recursos represados no BNDES e ainda não utilizados fossem devolvidos ao Tesouro Nacional, para que este reduzisse a divida publica.
Com isso o Tesouro espera ter uma restituição este ano de R$37,4 bilhões!
Diante de todo esse descalabro, você ainda quer o PT de volta?

2 comentários:

  1. Compartilho dessa preocupação. Imagino que, desta vez, o PT não apostará na democracia como modelo de permanência no poder. Infelizmente, a alternativa atual ao PT sequer abriu a caixa preta do BNDES como prometeu na campanha. Infelizmente, o futuro brasileiro é de mais um período de excessao.

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    1. jose geraldo barbosa duarte junior8 de maio de 2022 às 10:46

      é o que parece...

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