sábado, 7 de maio de 2022

Bomba fiscal armada!

 


Já dizia meu avo:
 “Por onde passa um boi, passa a boiada”.
Depois do estouro do teto do orçamento o equilíbrio fiscal perdeu razão de ser e a gastança tem o céu como limite.
Não é só Bolsonaro que é contra o teto, não.
Lula também já afirmou que, se eleito, acabara com esse rigor fiscal para poder gastar a vontade.
O problema do gasto indiscriminado e além das possibilidades é que  tem como consequência o aumento da divida interna ate o limite da falência.
Como o estado não tem a prerrogativa de falir a única saída será no futuro aumentar os impostos, dar calote e cair em descrédito internacional, para finalmente se ajoelhar ao FMI, como já ocorreu no passado.
Como acessório haverá mais uma vez a postergação do desenvolvimento do país.
Impressionante como nossos governantes não aprenderam com seus próprios erros, nem com os da vizinha Argentina, que passou por algo semelhante.
Por outro lado, o Congresso, ao invés de conter os ímpetos irresponsáveis de gastança, também resolveu entrar na folia aprovando o fura teto.
Assanhados com o gasto sem limite, agora armaram uma bomba fiscal em recentes aprovações de leis.
Ignoram a razão e a responsabilidade, porque acreditam que com seus atos poderão se aproveitar das benesses concedidas para que obtenham vitorias em suas reeleições.
Vamos continuar votando nesse tipo de gente?

5 comentários:

  1. Com certeza gastar mais que arrecada e furar o teto do orçamento nos levará talvez a Nova Argentina embora o Brasil é muito maís forte que a Argentina tanto no Agro Negócio como também na extração e exportação de minérios de ferro aço etc. etc. Não sei se estou sendo correto no meu comentário, mas esse limite de gastos pode ser aplicado também nas empresas e pessoas físicas! Temos muitos exemplos de falências em todos os setores de quem abusou com os essessos de gastos e o Estado não é diferente.

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  2. E quanto mais bagunçada for a economia, mais fácil será corromper. Do jeito que o diabo gosta.

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    1. jose geraldo barbosa duarte junior7 de maio de 2022 às 10:10

      concordo com voce!!!

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  3. É dificil mudar isso. São ciclos que se repetem a cada 30 anos, aproximadamente. O último "quase colapso" foi em 1989, quando o povo elegeu o coronel playboy de 40 anos. Foi eleito por uma inflação de quase 80% ao mês e com o discurso de extermínio dos marajás.
    Recentemente o povo elegeu o demente fascista, vítima de uma facada, e por causa de mais um colapso iminente. Foi eleito pela rejeição a uma esquerda abusada e corrupta. No discurso do demente os marajás foram substituídos pelos corruptos.
    Deu no que está aí. Os corruptos trocaram de roupa e os religiosos de araque entraram no governo. O demente não se contenta com dinheiro para seus marajás e ainda quer se apossar das mentes das pessoas. Parece um aiatolá.
    Nada vai melhorar enquanto a política for dominada e controlada por políticos profissionais, que não têm profissão no mercado. Enriquecem na atividade política. É incrivel que a nação ainda aceite isso em 2022.
    Max Weber já escrevia nos anos 1920, no livro "Ciência e Politica, Duas Vocações ", sobre a diferença entre os que vivem para a Política e os que vivem da Política.
    Os últimos, empoderados pelo populismo, não produzem nada além de gastos e déficits. Não trabalham, mas acumulam fortuna milagrosamente. Agem associados como as quadrilhas. De forma dissimulada, devastam a sociedade. São como gafanhotos nas plantações.
    Eu sempre me pergunto: para que serve esse governo?

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    1. jose geraldo barbosa duarte junior8 de maio de 2022 às 04:49

      Agradeço sua analise lucida e perfeita, que contribuiu muito no enriquecimento da minha publicação inicial.

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