quarta-feira, 1 de junho de 2022

A frustração iminente de Bolsonaro





Essa estratégia de desacreditar o PT usando o Zé Dirceu como um fantasma que assombra um futuro governo de Lula, se for eleito, ou mesmo repisar de que houve o maior assalto do mundo aos cofres públicos brasileiro, como ficou demonstrado na operação lava jato, não funciona mais!!!
Ou melhor, só regozija aqueles que têm Bolsonaro como ídolo.
O povão, que ganha um salário insuficiente, diante da inflação que assola o país e o mundo, além daqueles milhões de desempregados e desalentados, são uma maioria que, querendo ou não, está resgatando a boa memória da economia no governo Lula e vão votar em Lula.
É verdade que Bolsonaro tem pouco espaço de manobra na economia para dar um alento a essa gente.
Parte por culpa dele próprio, que em seu governo teve outras prioridades, e só se deu conta que a economia estava indo para o vinagre quando já era tarde demais.
Também desacreditar o voto eletrônico é mais um desgaste desnecessário, que da mesma forma só regozija aqueles que tem Bolsonaro como ídolo.
Acreditar que isso levará o povo às ruas, caso perca a eleição, para recolocá-lo na cadeira presidencial assemelha-se a Jânio Quadros que, ao renunciar à presidência e tinha essa mesma expectativa, acabou se frustrando.

6 comentários:

  1. José Carlos Orosco1 de junho de 2022 às 06:43

    Bolsonaro aposta na apatia do povo para dar um golpe apoiado por milícias que hoje comandam as policiais militares no Brasil e que vem se organizando desde que as polícias civís foram desmanteladas pela "força pública" do período da ditadura militar.
    Está dando curso à proposta de Magalhães Pinto que, ajudado pela CIA criou uma força paramilitar para dar sustentação ao golpe.
    À época, como agora, a parte menos esclarecida da população, doutrinada pela igreja, acreditava que comunistas comiam criancinhas e que eles iriam tirar tudo de todos.
    Só não explicaram que quem comia as criancinhas eram os padres e que ninguém tinha nada que poderia ser tomado, já que a pobreza era enorme e representada pelos milhões de retirantes que por decadas a fio migravam em busca do "el dorado" e formavam as favelas do Rio, de São Paulo etc.
    Como hoje não temos políticos capazes de pensar além do próprio umbigo ele poderá alcançar sucesso nessa empreitada.
    A história mostra isso.
    É falacioso o pensamento de que o mundo viria em nosso auxílio.
    O mundo quer nossas matérias primas, nossa água, nossa madeira e, se não tivermos brasiliANOS pra nos defender, só contando com extrativistas brasilEIROS, eles vão adorar.
    Não vejo solução no curto, médio e longo prazo.
    Veremos a barbárie se instalar e vamos sofrer mais algumas (muitas) décadas para nos recuperarmos (se é que isso será possível) já que o mundo está mudando e mudando pra pior, com as nações se fechando e adotando posições xenofóbicas por toda parte (leia-se o discurso da extema direita que assola o mundo)

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    1. jose geraldo barbosa duarte junior1 de junho de 2022 às 07:13

      Orosco primeiro agradeço seu comentário, que traz uma visão realista do Brasil e do mundo e engrandece minha postagem. Suas considerações fazem sentido. Entendo que por trás da estrategia de denegrir a boa imagem das urnas eletrônicas, busca-se com isso determinar uma justificativa plausível, na opinião deles, para uma intervenção militar em defesa da pátria. Entretanto, resta-me uma duvida. Militares aceitarão um ditador que não seja um general????

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  2. Bom dia, acreditar que Lgum político possa resolver ou satisfazer a vontade do povo é uma ilusão. Depois de praticar o direito a voto obrigatório onde vc jamais vê sua escolha prosperar pois acreditava que estava certo, hoje vc pode abster-se dessa obrigação e nada farão por nós.
    Precisamos entender a mente dos menos favorecidos, onde se criou no poder uma força dominante sobre a máquina de uso do dinheiro público, que nada se faz se não for para atender os 20% da dos servidores, e para não dizerem que nada fazem pela extrema pobreza criam bolsas para se auto promoverem esquecendo-se dos 70% que carrega os canalhas.
    O dia que esses 70% entenderem que podem mudar o país pode ser que se possa pensar em prosperidade, contudo o momento atual não sinaliza nem em 2022 e muito menos em 2026.
    Não vou mais estressar e nem acompanhar esses caras, mesmo porque só posso me irritar com tantos mal feitos.
    Quando um país gera R$ 3,50 reais para o cidadão sobreviver quando a média mundial indica R$ 6,80, sei que nada posso fazer para ajudar.
    Algo esta muito errado, quando se vê que 20% recebe 80% da riqueza e 80% tem que viver com 20%.
    Se não houver o equilíbrio somos fadados a sermos miseráveis, exemplos não nos faltam, basta olharmos para nossos vizinhos.

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    1. jose geraldo barbosa duarte junior1 de junho de 2022 às 07:49

      Bom dia Marco, primeiro agradeço seu excelente comentário, que traz uma visão realista do Brasil. Realmente, na nossa idade é desanimadora as perspectivas para nossos filhos e netos!

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  3. Muito boa a analogia simples com a jogada de Janio.
    Certamente Bolsonaro vai dar com os burros n'água se espera uma mobilização popular para reverter um resultado eleitoral que o tire do poder. Só os burros irão zurrar a favor do Capitão.
    Pode até ser que consiga aumentar a entropia social reinventando uma fracassada revolução tenentista, talvez com algum derramamento de sangue. Porém, se ele conseguir mais balbúrdia, certamente abrirá a própria cova ou o caminho do cárcere. O mercado real não apoiará a continuidade dessa aventura irresponsável. O capitalismo que o sustenta, série C, cinza, marginal e sonegador, ainda nao é majoritário em Terrae Brasilis.
    Acho melhor ele tomar um bom ansiolítico e se contentar com sua pomposa aposentadoria.

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    1. jose geraldo barbosa duarte junior2 de junho de 2022 às 06:24

      Obrigado Toninho. Como sempre seus comentários valorizam a postagem com sua perspectiva racional.

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