São vários os fatores que levam um pais a crescer.
Mas, tudo se resume em investimentos.
Sejam públicos ou privados.
Num pais capitalista os investimentos privados devem ser a prioridade.
Para isso é preciso um ambiente que de segurança ao investidor de que obterá lucro.
Esse ambiente é o resultado de vários fatores, entre eles, haver demanda para o produto do investidor, haver segurança jurídica de que o sistema judicial é imparcial, haver segurança de que não haverá mudanças abruptas na legislação que possam prejudicar seu investimento, haver um sistema de cobranças de impostos com facilidade para pagamento e com valores adequados para que haja um maior consumo e juros baixos, tanto para a produção como para o consumidor.
Não encontramos no Brasil muitas dessas condições.
O que resta são investimentos públicos.
Entretanto, ha anos os investimentos públicos tem qualidade duvidosa.
Seja pela corrupção envolvida, seja pela falta de capacidade de avaliação em que investir para garantir qualidade tanto para a população que sera atendida, como para ser um indutor de novos investimentos privados.
Durante o governo militar, o Brasil cresceu vertiginosamente graças ao investimento publico de qualidade.
Os recursos para aqueles investimentos tinham origem nos petrodólares a um juros super baixos.
Mas, houve uma mudança no cenário econômico mundial que fez com que os juros subissem, resultando um final melancólico dos governos militares com uma hiper inflação e uma divida externa impagável, que levou o governo Sarney a recorrer ao FMI.
No primeiro governo Lula, em 2003, houve um surpreendente crescimento nas exportações brasileiras, que resultou em caixa para aquele governo Lula pudesse investir sem precisar aumentar a divida externa.
Ao final de seu governo Lula acabou com a divida externa e internalizou a divida existente do governo, pagando não mais em dólar, mas em real e com taxas de juros da SELIC.
Entretanto, os investimentos não tiveram a mesma qualidade daqueles investimentos dos governos militares.
Houve muita corrupção que culminou com processos judiciais do Mensalão e da Lava Jato.
Lula volta o poder em 2023 para seu terceiro mandato.
Só que desta vez, embora as exportações brasileiras continuem num ritmo que nos traz aumento das reservas, não são suficientes para embasar investimentos públicos, como outrora.
Por outro lado, os juros da SELIC, embora necessariamente altos para evitar o retorno de uma inflação alta, acabam prejudicando o orçamento publico..
O orçamento publico, que esta engessado em despesa obrigatórias, tem uma margem pequena para investimentos.
Com juros altos para pagar a divida existente, praticamente não sobra nada para investimentos.
Investimentos que são necessários no dia a dia e ate para atender casos imprevisíveis como foi durante a pandemia da Covid e agora com as enchentes no Rio Grande do Sul.
Com isso a cada investimento feito aumenta-se ainda mais a divida publica ate que um dia ficara impagável como ocorreu no final dos governos militares.
Necessário se faz uma revisão dos gastos públicos, para reduzi-los com o critério de qualidade nos gastos.
Mas, este governo tem arrepios em pensar nisso.
Resta, então, criar mais impostos para tentar um equilíbrio fiscal.
Assim pensa Haddad.
Mas, Lula, o PT e o próprio Congresso, ao contrario, com suas sagas de gastar mais, faz com que acabe não acontecendo o equilíbrio orçamentário já prejudicado e que justificou aumento de arrecadação.
Ate quando continuara essa insanidade?
Vamos agir passivamente pagando mais impostos escorchantes?
Passou da hora de darmos um BASTA!
Está difícil dar um basta no Brasil.....a população não acompanha a política....nem nunca reclama...então...................
ResponderExcluirO brasileiro comum está preocupado com o que terá para dar de comer aos filhos. Não tem tempo para analisar política econômica. Os que tem, dividiram-se em campos opostos e a proposta pode até ser boa, mas se é do partido X não apoia. São os fanáticos. E os políticos? Nunca foram tão desavergonhados. Cuidam dos seus interesses pessoais e o país que se dane. Nem falo das decisões estapafúrdias do Judiciário. Quem vai investir em um país que está à mercê de interesses espúrios? Dalva.
ResponderExcluirIsso ai Dalva
ExcluirSomente o Congresso está contra o executivo. Quando o dinheiro minguar, Lula instala a ditadura da República Democrática do Brasil, com o aval do STF.
ResponderExcluirWillian, embora o atual Congresso se posicione contra Lula, por divergências filosóficas e consiga brecar intenções retrogradas de Lula, ele não é de qualidade. A grande maioria nunca poderia estra la. Só pensam em obter benefícios para si, seus familiares e amigos. Por outro lado, o poder judiciário, embora não eleito, no caso o Supremo, eles tem a prerrogativa de interpretar as Leis a seu critério. Com isso desrespeitam o texto literal e podem mudar a Lei, a seu critério, em suas decisões. O problema do Brasil é mais complexo do que apenas Lula. É estrutural!
ExcluirEnquanto existir bolsa família e o pobre adorar e se acomodar porque ele não precisa trabalhar já que te tem o mínimo para sobreviver e até usar de artimanhas para não ser registrado em nenhum serviço para não deixar de ganhar a Bolsa Família o Brasil não terá conserto. Primeiro porque a maioria do povo é indolente e acomodado e segundo porque esses elegem os presidentes. E eles não pagam imposto.Maria Alice Rezende de Campos Prado
ResponderExcluirMaria Alice, concordo com voce que parte do povo brasileiro é acomodado e se contenta com assistencialismo. Mas, isso faz parte da cultura deles, não na sua, nem na minha nem de muita gente trabalhadora, mesmo que sejam pobres. A vida toda lutamos para termos o que temos. Não tenho estatística sobre o assunto, mas essa turma que você se refere corresponde a no máximo, estourando, a 20% da população ativa. Realmente eles votam. Votam não só para presidente, mas para deputados e senadores, no âmbito federal, para governadores e deputados estaduais, prefeito e vereadores. Mesmo que votassem bem para presidente, uma andorinha não faz verão. É preciso eleger um legislativo de qualidade. Para isso teríamos que ter políticos diferentes daqueles que hoje estão no cena rio politico. Esses são de péssima qualidade. Mas, o problema não fica so na questão politica. O poder judiciário, embora não eleito, tem a prerrogativa de interpretar as Leis a seu critério. Com isso desrespeitam o texto literal e podem mudar a Lei, a seu critério, em suas decisões. Embora instancias superiores possam rever a decisão. Mas, também eles podem rever e melhorar ou piorar a decisão.O problema do Brasil é mais complexo do que um simples achismo de que parte povo, sozinho, é responsável por todas as mazelas que sofremos.
ExcluirPerfeito o seu diagnóstico!
ResponderExcluirO grande problema é que o povo está com medo de agir e ainda existe uma coisa chamada $TF e um senhor calvo que tem raiva do mundo!!!!!
obrigado Ricardo. Abraço
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