Diante do massacre cometido contra os moradores da Faixa de Gaza, numa tentativa bem sucedida de extermínio do povo palestino, fico estarrecido com os argumentos daqueles que defendem tal barbárie.
E as lideranças mundiais assistem a tudo isso com naturalidade.
Em geral, esses defensores argumentam sobre a historia bíblica dos judeus, que viviam no local antes dos árabes.
Como se junto com o direito da existência do estado de Israel houvesse a concessão dos israelenses matarem palestinos, quando lhes conviesse.
A questão não é justificar a existência do estado de Israel.
Todos conhecemos historia.
Mas, sempre falta dizer, quando se conta essa narrativa, que o estado de Israel atual só existe porque houve a II Guerra Mundial.
Ate então era o estado Palestino que existia no local, com judeus morando la.
O estado de Israel foi criado pelos vencedores da guerra para abrigar judeus sobreviventes do holocausto nazista, pois, diga-se a verdade, os países vencedores não quiseram abrigar os judeus em seus territórios.
Dito isto, não ha que se discutir historia.
A questão que interessa debater são as ações desproporcionais, violentas e desumanas que o governo Netanyahu, primeiro ministro de Israel, revidou ao infame e condenável ataque do Hamas que matou, sequestrou e mantém prisioneiros inocentes judeus.
A reação olho por olho, dente por dente foi além da lei de Talião.
O governo, ao invés de negociar o resgate dos prisioneiros, como se espera de quem quer de volta os seus, primeiro matou e continua matando milhares de palestinos, tão inocentes quanto os judeus submetidos ao cruel ataque do Hamas.
É crime de guerra, contra a humanidade, sim!
Tudo para que Netanyahu continue no cargo.
Sem guerra, ele teria que deixar o governo.
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