quinta-feira, 22 de maio de 2025

O extermínio dos palestinos



Diante do massacre cometido contra os moradores da Faixa de Gaza, numa tentativa bem sucedida de extermínio do povo palestino, fico estarrecido com os argumentos daqueles que defendem tal barbárie.
E as lideranças mundiais assistem a tudo isso com naturalidade.
Em geral, esses defensores argumentam sobre a historia bíblica dos judeus, que viviam no local antes dos árabes.
Como se junto com o direito da existência do estado de Israel houvesse a concessão dos israelenses matarem palestinos, quando lhes conviesse. 
A questão não é justificar a existência do estado de Israel.
Todos conhecemos historia. 
Mas, sempre falta dizer, quando se conta essa narrativa, que o estado de Israel atual só existe porque houve a II Guerra Mundial. 
Ate então era o estado Palestino que existia no local, com judeus morando la.
O estado de Israel foi criado pelos vencedores da guerra para abrigar judeus sobreviventes do holocausto nazista, pois, diga-se a verdade, os países vencedores não quiseram abrigar os judeus em seus territórios. 
Dito isto, não ha que se discutir historia.
A questão que interessa debater são as ações desproporcionais, violentas e desumanas que o governo Netanyahu, primeiro ministro de Israel, revidou ao infame e condenável ataque do Hamas que matou, sequestrou e mantém prisioneiros inocentes judeus. 
A reação olho por olho, dente por dente foi além da lei de Talião. 
O governo, ao invés de negociar o resgate dos prisioneiros, como se espera de quem quer de volta os seus, primeiro matou e continua matando milhares de palestinos, tão inocentes quanto os judeus submetidos ao cruel ataque do Hamas. 
É crime de guerra, contra a humanidade, sim!
Tudo para que Netanyahu continue no cargo.
Sem guerra, ele teria que deixar o governo. 

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