terça-feira, 17 de junho de 2025

A guerra de Israel e o Irã.



O inicio e continuidade da guerra de Israel contra o Irã, com a justificativa de impedir que o Irã conclua a fabricação de bombas atômicas, é uma questão complexa para se defender ou criticar a posição de Israel.
Vista sob o angulo de estrategia militar israelense, diante da ameaça do Irã querer destruir Israel, parece ser correta.
Como pudemos observar nos contra ataques do Irã à Israel, Israel está, eficientemente, preparado, com seu sistema de defesa contra armas convencionais, que praticamente anulou os efeitos destrutivos que o Irã pretendia cometer.
Olhando sob esse ponto de vista singelo, não há porque apoiar Israel.
O problema está com relação ao lançamento de bombas atômicas do Irã contra Israel.
Pelo que se saiba, não há como impedir os efeitos destrutivos de uma bomba atômica, depois de lançada.
Poderia Israel tentar impedir que essas bombas caíssem em solo israelense, mas os efeitos radioativos se espalhariam pela região, diante da proximidade de Israel ao Irã, e Israel acabaria sofrendo as consequências nefastas.
Se houver uma reação de Israel lançando bombas atômicas contra o Irã, o mundo sentiria os efeitos também.
Com esse olhar o melhor é impedir que o Irã tenha uma bomba atômica.
Entretanto, sob o ponto de vista de um pais poder utilizar bombas atômicas, esse problema existe e, diante da quantidade de bombas atômicas disponíveis
pelo mundo, há um potencial destrutivo suficiente para acabar com a humanidade, se os governantes dos países detentores da bomba ficarem ensandecidos.
O que no mundo de hoje, não parece ser algo muito distante.
A Russia, que invadiu a Ucrânia, já ameaçou lançar uma bomba atômica na Ucrânia.
Os EUA a utilizaram na II Guerra Mundial no Japão, quando só aquele país detinha esse poder.
Outros países pelo mundo conseguiram construir essas armas, que estão prontas para acabar com a humanidade. 
Excluir esse ou aquele do clube dos donos das armas poderosas não garante que não corramos o risco do fim do mundo. 
O desarmamento nuclear deveria ser total.
Anos atrás, quando ainda havia um pouco mais de sensatez dos políticos, tanto os EUA como a antiga URSS tentaram reduzir o potencial atômico.
Mas, não acabaram com esse armamento.
Nem poderiam faze-lo diante do numero de novos países que conseguiram conquistar essa tecnologia.
O fato é que o risco real do fim da humanidade esta ai e não será a destruição do Irã que acabará com esse risco.
Enquanto a disputa pelo poder a qualquer custo continuar ativa na cabeça das lideranças mundiais, nós, o povo, estaremos sujeitos a viver em constante apreensão.  

  

2 comentários:

  1. Acho uma lorota essa história de que o Irã é um perigo e deve ser destruído pq terá uma bomba atômica , que Israel já tem. Por que um pode e outro não? Os perigos? Só não sabe quem não se informa e toma partido com o fígado e não com o cérebro. Dalva

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  2. Pensando nos risco de uma guerra nuclear, lembrei do filme O DIA SEGUINTE, que mostra, com moderação, os efeitos de destruição. Porém, infelizmente, a realidade supera a imaginação e a ficção do filme.

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