Apesar das razões geográficas que tornaram o Brasil imune a catástrofes da natureza como terremotos, maremotos, furacões, vulcões, que afligem o resto do mundo, o Brasil não teve o desenvolvimento econômico esperado, diante do conforto geográfico que foi contemplado.
Some-se a esse conforto o potencial agrícola que, felizmente, nos últimos 40 anos encontrou seu caminho e hoje responde por grande parte do PIB brasileiro.
Com todo esse positivismo o Brasil, por razões politicas, nunca conseguiu se distinguir no mundo.
Some-se a esse conforto o potencial agrícola que, felizmente, nos últimos 40 anos encontrou seu caminho e hoje responde por grande parte do PIB brasileiro.
Com todo esse positivismo o Brasil, por razões politicas, nunca conseguiu se distinguir no mundo.
Desde a independência, grupos políticos que dominaram e dominam os rumos nacionais sempre se preocuparam, mesquinhamente, com seus interesse pessoais e jamais com os interesses da nação.
Desta forma, nosso desenvolvimento foi contido pela visão protecionista que criava obstáculos e até impedia que investidores estrangeiros trouxessem seus negócios para cá, utilizando-se da desculpa da defesa nacionalista, mas, cujo único objetivo era afastar a livre concorrência para que, os que detinham o poder econômico, mantivessem o predomínio de seus negócios.
Suponho que queriam replicar o encontrado conforto contra catástrofes naturais nos próprios negócios.
Entretanto esse conforto revelou-se como um fator negativo e foi preponderante para transformar o Brasil num pais subdesenvolvido, com baixa produtividade e avesso a inovações.
A politica, que ate então, era manipulada para atender os que detinham o poder econômico dominante, mudou de mão.
Isso se deu na medida que a arrecadação de impostos ficou vigorosa e atraiu os patrimonialistas no ingresso na vida publica.
No passado, o funcionalismo publico tinha salários que eram equivalentes, se não inferiores, aos praticados na iniciativa privada.
Tanto o era que havia pouco interesse em ingressar no serviço publico.
A atração era pelo fato de nunca serem demitidos e terem a aposentadoria integral.
Mas, com aumento da arrecadação de impostos, foi possível melhorar os salários e, aqueles que tiveram maior poder politico, como o poder judiciário, conquistaram altos salários e privilégios nunca vistos.
Isso fez com que os concursos de ingresso ao funcionalismo ficassem concorridos.
Já os políticos enxergaram a possibilidade de enriquecimento pessoal através de remuneração mais alta e privilégios impensáveis.
Para que essa maquina funcionasse bem, os políticos criaram benefícios sociais não pretendendo uma melhora social, mas para criar um curral eleitoral que os mantivessem no poder.
Aquela arrecadação, que era vigorosa, passou a ser insuficiente para atender tamanha gastança.
Com isso o orçamento publico ficou desequilibrado, sem perspectivas de melhora a não ser com mais arrecadação.
Como se não bastasse esse quadro econômico interno deficitário, a politica externa brasileira também mudou seu perfil.
A diplomacia brasileira, que vinha sendo conduzida de forma independente, foi tomada pelo viés ideológico do presidente Lula, desde seu primeiro mandato.
Ao invés de entender a nova geopolítica mundial comandada por Trump e promover bons entendimentos com nosso principal parceiro comercial, a diplomacia brasileira cometeu o erro de subestimar a capacidade de Eduardo Bolsonaro de se aproximar de Trump e leva-lo a impor sanções como a alta tributação de produtos brasileiros exportados para os EUA.
Assim, estamos fragilizados pelo butim orçamentário e pelas consequências do tarifaço.
Evidentemente que a questão não é apenas Lula.
Se fosse só ele, bastaria tira-lo do poder e colocar outro no lugar.
É toda a politica nacional que, por incompetência e ganancia pessoal, não consegue reagir à tragedia, que a natureza nos privou, mas que a politica realiza e que esta causando estragos terríveis.