quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Saco sem fundo!

Fundo de pensão é um beneficio que determinadas empresas concedem a seus funcionários objetivando melhorar a futura aposentadoria deles.
Para a formação do fundo, em geral, a empresa contribui com a maior parcela e o empregado com uma participação menor.
Não é uma obrigação legal, apenas uma liberalidade do empregador.
Mas, como somos um povo que não esta nem ai com nada, enquanto a coisa parece que vai bem, ninguém se preocupa em acompanhar onde todo aquele dinheiro arrecadado esta investido.
Como é uma aplicação financeira de longa duração, o beneficiário só vai saber do resultado quando ele mais precisar do recurso.
Se foi bem administrado, tudo bem.
Será usufruído com alegria.
Mas, se não....
Ai não tem mais jeito.
O fato é que não se deve delegar a ninguém algo que lhe pertence, sem que não se cobre uma prestação de contas mensal dos recursos.
O resultado desse erro é que há rombos nos fundos de pensão de varias empresas publicas.
Embora seja um fundo custeado em parte por uma empresa publica, trata-se de um fundo privado.
Embora indevidamente, o governo é quem administra esses fundos.
A seu favor.
E enfia os pés pelas mãos.
Pega os recursos e os utiliza para fazer investimentos de retorno duvidoso.
E, desta forma, depaupera um fundo privado.
Foi o que aconteceu no Petros.
Que é o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
Como em tudo que o atual governo administra, há um déficit fabuloso.
Diante disso, os funcionários da petroleira estão sendo chamados a custear o rombo que já dura três anos!
Ate ai, normal.
Eles são os beneficiários!
O problema é como há um envolvimento promiscuo entre a coisa publica e a coisa privada muitos, equivocadamente, acham que os recursos públicos do tesouro devem acudir esses fundos privados.
Não concordo.
Se houve ma gestão, quem deve ser responsabilizado são os dirigentes desses fundos.
Deveriam ser presos.
E ter todos seus bens pessoais interditados para custear o prejuízo.
Por outro lado, se os beneficiários foram negligentes no acompanhamento de seu patrimônio, problema deles.
Cabe a eles próprios e tão somente a eles honrar o prejuízo.

E não o tesouro publico.

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