domingo, 10 de janeiro de 2016

Ruptura de material

Em engenharia sabemos que todo material tem um processo de ruptura que culmina com a fratura do material.
O processo começa com tensões aplicadas sobre o material.
A primeira fase, que é a região elástica, as tensões são suportadas sem maiores conseqüências.
É o comportamento elástico.
Todos os políticos estão submetidos a esta fase.
Na segunda fase, o escoamento, o material se deforma e não reverte mais ao estado original.
A partir da segunda fase, dizemos que o material tem um comportamento plástico, mas não quebra.
A maioria dos políticos em Brasília vive essa fase.
Na terceira fase, ha o endurecimento pela deformação e na seqüência, a estricção, que antecedem a ruptura.
Dilma vive esta fase.
Não adianta ela ter um coeficiente de resistência alto.
Há fadiga de material.
As tensões sobre ela foram tantas que o próximo passo é a ruptura do material.
Questão de tempo.
O problema é que Dilma insiste em brincar de ser presidente.
Assim, não da.
Da mesma forma que o material que se deforma, não recupera mais a forma original, Dilma mentiu tanto, que não tem mais credibilidade.
E uma vez perdida, nada há para se recuperá-la.
O melhor, tanto para ela, como para todos nós é que Dilma deixe o governo o quanto antes.
O cerco sobre ela e seus assessores cada vez mais será apertado.
São as tensões sobre o material.
Parecia que havia afrouxado com as festas natalinas.
Mas, a maldição da Casa Civil retornou.
Novas denuncias envolvendo Jacques Wagner botam os holofotes novamente no governo.
E mais denuncias chegaram envolvendo mais auxiliares próximos a Dilma.
Agora atinge recursos obtidos de forma ilícita no financiamento da campanha eleitoral de 2014.
Houve interferência do governo na obtenção de empréstimos do BNDES para Moçambique.
O objetivo era privilegiar uma construtora para que ganhasse a licitação naquele pais. 
Que com sua vitoria, contribuiu generosamente na campanha de Dilma.
Como governar tendo o tempo todo que ficar na defensiva?
Dilma esta acuada e sofre tensões muito fortes.
É sempre bom lembrar que a quebra de um material em uma estrutura de um prédio, por exemplo, pode levar a ruína de toda a construção.
Depois que cai e faz vitimas, não adianta chorar pelo leite derramado.
Cumpramos nossa obrigação.
Tiremos Dilma do governo.

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