terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Contando um pouco das minhas experiencias profissionais

Por que contratar um engenheiro?

Certa vez meu sobrinho me ligou para saber se poderia prestar uma assessoria técnica de engenharia civil para um amigo dele.
Ele me disse que seu amigo queria fazer uma reforma num vestiário junto a piscina da casa dele.
Como nessa reforma haveria demolições de paredes, o pedreiro contratado pretendia construir algumas vigas para reforço da construção.
Minha assessoria seria para assegurar que essas vigas seriam suficientes.
Ao chegar a casa, a primeira coisa que fiz foi solicitar e estudar o projeto estrutural da construção existente.
A conclusão foi de que não haveria necessidade de construção de nenhum reforço estrutural.
Bastava que as demolições das paredes seguissem as orientações técnicas que forneci.
Resultado, a obra ficou limpa de quinquilharias que quem não entende do assunto inventa fazer.

Gerenciamento de Obra bem sucedido

Certo dia, um amigo meu, diretor de uma escola, me convocou para uma reunião com os demais diretores.
Disse que pretendiam construir uma nova unidade escolar e tinham uma condição a impor.
Não queriam saber de aditivos contratuais.
Na ultima construção de outra unidade, gerenciada por outra empresa, eles se aborreceram com a infinidade de pleitos por aditivos contratuais da construtora.
Não queriam que se repetisse o mesmo problema, desta vez.
Por isso me chamaram, pois sabiam que fora incorporador e uma incorporadora vende apartamentos com preço fechado.
Sem aditivos.
Perguntaram-me se aceitava esse desafio.
Respondi que sim.
Mas para isso eu precisava que eles aceitassem meu Processo.
Expliquei a eles que para uma obra ter um preço fechado é necessário que antes do início da obra todos os projetos executivos estejam prontos e detalhados, que o planejamento da obra contemple todos os riscos e soluções, alem de um orçamento bem estruturado e abrangente.
Alguns diretores reclamaram que dessa forma o prazo para executar a obra poderia demorar demais.
Expliquei que num primeiro momento esta idéia pode parecer verdade.
Afinal se gasta tempo com projetos, planejamento e orçamento.
Mas, uma vez concluída essa fase a obra se desenvolve com mais rapidez.
E o preço orçado será o preço final.
Sem aditivos.
Não se gasta tempo com pleitos e aditivos que causam alongamento do tempo de obra e aumentos no preço, causados por correções conseqüentes da falta de conciliação nas diversas modalidades de projetos ou ajustes que foram identificados posteriormente.
Fazendo uma obra dentro desse Processo, no final acaba sendo mais rápida e mais barata.
A diretoria então me contratou.
Dito e feito.
A obra foi entregue no prazo e no preço combinado.
Na inauguração do prédio, como de costume houve discursos.
O diretor presidente me surpreendeu com elogiosas palavras sobre a qualidade da obra e ressaltou que pela primeira vez participou de uma construção realizada pelo preço orçado.

Regularização de edifício existente

Um amigo estava com problemas na locação de um edifício que construiu anos atrás.
Resolveu me consultar para assessorá-lo na solução de um problema que estava tendo com a Prefeitura.
Como houve uma alteração no uso e ocupação no bairro, o local deixou de ser residencial e ter predominância comercial.
Assim ele decidiu transformar o edifício residencial em uma edifício comercial para escritórios e consultórios.
Teria uma renda maior.
Mas, não fez o registro da incorporação.
Como ele era o único dono do prédio, acreditou não ser necessária essa despesa.
De fato, enquanto era locação residencial, não havia maiores problemas.
Mas, a partir do momento que virou comercio, cada condômino locatário precisava obter sua licença de funcionamento.
Para isso, a Prefeitura exige que cada unidade tenha uma numeração individualizada.
Não pode haver duas empresas no mesmo endereço.
Isso só é possível após a obtenção da matricula individualizada por conjunto no Registro de Imóveis.
Com esse documento ele obteria um IPTU individualizado por conjunto e uma numeração.
Minha assessoria foi então providenciar toda a documentação para constituição do Condomínio, os Registros no Cartório de Registro de Imóveis e finalmente obter IPTU individualizado na Prefeitura.


Ajudando a vender um imóvel, mesmo não sendo corretor

Outro dia, um amigo me telefonou desesperado.
Havia conseguido uma proposta na venda de seu galpão industrial, mas faltava a documentação do imóvel registrada.
Disse que não podia perder a venda, pois o preço atendia sua expectativa.
Disse ainda que precisava obter a documentação faltante do imóvel no máximo dentro de um mês, para não perder o negocio.
O fato é que esse meu amigo havia construído o prédio, obtido o habite-se da construção, providencia esta que, em geral, muitos também deixam de fazer.
No caso dele faltava averbar esses documentos.
Mas não o fazia, pois não havia ainda obtido a certidão do INSS.
A tal de CND-INSS.
Imediatamente prontifiquei-me a resolver seu problema.
Recolhi todos os documentos necessários para essa regularização.
Foi quando, a situação tornou-se mais confortável para meu amigo.
A obra estava dentro do prazo decadencial.
Isso significava que para a obtenção do CND-INSS não envolveria mais custos a pagar, alem dos meus honorários.
O valor do INSS devido havia prescrevido de cobrança.
Assim, rapidamente, obtivemos tal documento.
Levamos a registro e meu amigo ficou feliz e agradecido por ter tido êxito na venda de sua propriedade.


Se você se identificou em alguma das situações e precisar de uma Assessoria Técnica, coloco-me a sua disposição pelo e-mail jotagibi@gmail.com ou pelo fone (11) 99686-9105
Geraldo Barbosa

Engenheiro Civil Sênior

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