Diante da crise econômica e política e de tantos escândalos envolvendo
o governo da presidente Dilma, que não preciso ficar aqui reescrevendo, mais
uma vez estou acreditando que será feita justiça no Brasil.
Tudo indica que Dilma devera de alguma forma ser tirada da presidência.
Mas, é isso mesmo?
Ou mais uma vez me engano?
Pois é.
Nossa cultura brasileira não segue essa lógica, essa
racionalidade.
Temos uma enorme dificuldade em enfrentar sem medo tudo que
é polemico.
Parece que temos aversão a conflitos.
Por mais certos que estejamos, evitamos uma disputa.
Queremos sempre estar de bem com todo mundo.
Nosso jeitinho brasileiro está sempre pronto para dar uma
solução que agrade a gregos e troianos.
No caso em pauta, tramita pelos corredores do Senado uma
formula para tirar Dilma do poder, sem tirá-la da presidência.
Um expressivo número de senadores esta tramando um parlamentarismo
presidencialista.
Um misto quente!
Com isso retira-se a governança de Dilma, mas a mantém
presidente.
Não será uma rainha da Inglaterra.
Terá mais poderes.
E isso me preocupa!
É uma fórmula boa?
Não sei.
Tudo vai depender de como ficara ao final.
O Congresso é especialista em montar Frankesnteins!
Aliás, usaram formula semelhante quando, após Jânio renunciar,
tiveram que dar posse a Jango, que era vice presidente.
Jango assumiu uma presidência parlamentarista.
A brasileira.
E deu no que deu.
Foi retirado do poder!
De maneira catastrófica!
Então, pergunto, pra que criar uma formula mágica quando o
caminho certo é tirar o quanto antes Dilma da presidência?
Temos que encerrar esse estado permanente de crise!
Parece que falo aos ventos.
Nosso jeitinho brasileiro é avassalador.
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