quarta-feira, 23 de março de 2016

O jogo de xadrez

Os ânimos estão exaltados.
Estamos todos sob um intenso estresse.
Isso não é bom.
Inclusive para nossa própria saúde.
Sei que é difícil, pois eu também às vezes perco a calma.
Mas, procuro me recompor.
Temos que ter muita calma nessa hora.
Se de um lado há uma resistência muito grande de Dilma e seu governo petista, que tudo faz para se manter no poder.
De outro temos uma resposta institucional composta pela Policia Federal, Ministério Publico e pelo juiz Sergio Moro, que nos da alento.
Mas, também temos o Supremo Tribunal Federal que uma hora nos alegra.
Em outras nos irrita.
Um fato é inequívoco.
Será com eles que teremos que navegar neste mar revolto.
O fato é que isso é um jogo de xadrez.
Em cada jogada numa hora perde-se peças importantes.
Em outras ganha-se peças importantes do adversário.
Sempre é bom lembrar que o jogo só acaba quando termina.
E o xeque mate ao Rei ainda não aconteceu.
Seja para um lado ou para outro.
Temos que fazer pressão, sim.
Temos que continuar lutando, sim.
Mas com inteligência.
Com calma!
Antes de tudo não podemos nos esquecer de que a tolerância aos que professam qualquer religião, política, ou preferência pessoal a qualquer coisa é uma grande conquista da sociedade democrática.
Democracia é a convivência com a multiplicidade de opiniões e escolhas!
Somente numa ditadura há unicidade imposta!
Essa odiosa intolerância contra quem não concordamos com idéias ou atos reforça a necessidade de reafirmarmos nosso compromisso com os princípios básicos dos direitos dos cidadãos.
Não nos nivelemos pela espúria permissividade daqueles que combatemos, para não agirmos igualmente quando eles anunciavam que seriam diferentes.
Porque não o foram e não o são.
Sejamos superiores, não soberbos.
Sejamos dignos, não submissos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.